Watchmen

Watchmen Alan Moore...




Resenhas - Watchmen


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Caique 20/01/2020

Obra Desconstrutora e Existencialista
Watchmen despertou meu interesse primeiramente com o seu filme homônimo. Pouco tempo após assisti-lo pude ler essa obra prima de Alan Moore e Dave Gibbons. O cenário político e o acontecimento que conduz toda a trama tem como foco o ser humano e sua complexidade. A figura do super herói construída por grandes franquias é desconstruída nesta obra ao mostrar que o indivíduo mesmo vestindo trajes e combatendo as maldades inerentes da sociedade carrega desejos, falhas de caráter e ética puramente humanas, mostrando ao leitor que não existe e nunca existirá uma sociedade perfeita. Destaque para os personagens Adrian Veidt (Ozzymandias) e sua personificação do corporativismo mesmo diante de tragédias, visando seu próprio interesse e lucros; Edward Blake (Comediante) com sua jornada existencialista e sarcástica ao extremo, tornando-se a figura caricata do que a sociedade realmente é; Rorschach com seu senso distorcido de justiça e moral, tornando- se uma versão de tudo o que mais combateu e Dr Manhattan com seu niilismo mais do que justificado. A Daniel Dreiberg (Coruja II) e Laurie Jupiter (Espectral II) menciono como uma esperança em meio ao caos, agindo como verdadeiros heróis mesmo diante de suas imperfeições e falhas humanas, mostrando que podemos fazer o que está ao nosso alcance para uma possível melhoria no status quo.

Watchmen é uma obra bastante complexa que deve ser apreciada inúmeras vezes e sem dúvida que a cada leitura encontra-se algo novo a se surpreender. Alan Moore tornou-se meu artista favorito nas HQs, ele merece o título de gênio que tanto o atribuem. Favorito!
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Jonathas25 18/01/2020

WATCHMEN
Primeira graphic novel a figurar na lista dos 100 melhores romances do século XX da revista Time, Watchmen é leitura obrigatória para os fãs de HQs. Escrito por Alan Moore e ilustrado por David Gibbons, em 1986, Watchmen simplesmente revolucionou a maneira de contar histórias nos quadrinhos.

A história se desenvolve no ano de 1985, em plena Guerra Fria, a partir do assassinato do vigilante mascarado conhecido pelo nome de Comediante. A partir daí, o caso passa a ser investigado por outro vigilante, o Rorschach, que descobre que a morte do Comediante está ligada a uma conspiração muito maior, que pode representar até a extinção da espécie humana em uma guerra nuclear entre EUA e URSS.

Watchmen é muito mais do que uma história em quadrinhos. Além de retratar as questões políticas e o medo durante a Guerra Fria, a obra de Alan Moore e David Gibbons é um estudo filosófico sobre questões fundamentais da humanidade. Com uma grande carga de niilismo, Watchmen desconstrói a visão idealizada dos super heróis, expondo suas falhas morais, suas contradições e paranóias.

Em Watchmen, o mundo não é preto e branco, ele é cinza. O bem e o mal não existem de maneira absoluta. Os heróis são tão vis quanto os vilões que combatem (afinal, quem vigia os vigilantes?). A existência é retratada de maneira crua, sem ilusões. A vida não tem sentido, é tudo uma grande piada.
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prof.vinic 16/01/2020

Uma verdade: a assinatura do Nixon está mesmo na Lua ...
Vi o filme de 2009 e achei bem ruim, com o tempo fui gostando mai, embora nunca tenha se tornado um excelente filme para mim. Sempre me falaram que muitas coisas dos gibis tiveram que ser cortadas e ficou confuso mesmo... mas teoricamente o filme deveria se sustentar sozinho, como não conseguiu nunca fiquei muito empolgado com a ideia de ler as HQs.

Um dia calhou de ter um bom desconto em uma edição luxo, e com a série chegando (2019) resolvi experimentar! Mas demorei uns meses para depois de comprar para iniciar a leitura.
Nas férias, resolvi ler ... e PUTZ!

Uma história inacreditável, super realista (em se tratando de heróis mascarados, é claro). As formas que o enredo se encaixa, cada detalhe das tirinhas são importantes observe bem, como tudo é nitidamente parte de um plano e como o humor é ácido me conquistaram.
As explicações no final desta edição são um bônus que não se merecia hehehehehehehe
Mesmo conhecendo a história do filme você se surpreende com a leitura, realmente haviam coisas que ajudariam o enredo mas foram tiradas ... sei que isso é chover no molhado, mídias diferentes e etc, mas no filme tentaram seguir uma estética dos gibis e ficou estranha. Aqui, por outro lado, o pessoal está em casa ...

O auge, para mim, são as histórias paralelas, em especial ao do naufrago. Simplesmente perfeita, não atrapalha a leitura (vi gente comentando isso), na verdade engradece. O final é o esperado, sem grandes novidades, mas ainda assim interessante. Os traços são uma arte a parte. Vale cada segundo do seu dia "gasto" lendo.
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Natalia.Goncalves 02/01/2020

Me condenem, mas ainda prefiro a adaptação da HBO
Para mim, o grande problema do quadrinho foi sua narrativa lenta e toda a parte do gibi que o menino lia na banca de jornal. De fato é um excelente quadrinho, embora a suposta continuação proposta pela HBO tenha me cativado mais.
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Diego Rodrigues 31/12/2019

Obra-prima
Quais seriam as consequências da existência de super-heróis no nosso mundo? Quais efeitos psicológicos, políticos e religiosos eles causariam na sociedade? O que seria diferente do mundo como conhecemos hoje? Essa é a premissa da qual Alan Moore parte para a criação de Watchmen. Se você ainda tem certo preconceito em relação a HQ's, essa obra é uma ótima pedida para consertar isso. Watchmen vai te proporcionar uma leitura profunda e reflexiva, repleta de teor e ensaio políticos, no melhor estilo George Orwell.

No mundo Watchmen existiam vigilantes (super-heróis não-mutantes), por anos eles combateram a criminalidade e tiveram total liberdade para isso. Após algum tempo, essa situação começou a gerar certa instabilidade na sociedade: a população começou a questionar a liberdade que esses vigilantes tinham para fazer justiça com as próprias mãos, houve uma grande greve policial como protesto, a situação ficou crítica, próxima a uma guerra civil, e o governo se viu obrigado a criar uma lei proibindo a existência desses vigilantes. Esse é o primeiro desdobramento que Alan Moore imagina como causa da existência de super-heróis no nosso mundo.

Grande parte desses vigilantes se aposentam mas alguns passam a agir na ilegalidade e são procurados pela polícia. O próximo desdobramento, que vai afetar todo o desenvolvimento da história, é o surgimento do Dr. Manhattan: um físico que sofre um acidente nuclear se tornando o primeiro super-herói com poderes excepcionais. O governo entende que os poderes adquiridos pelo Dr. Manhattan podem ser úteis aos EUA, principalmente nos campos tecnológico e militar, e assim decide alterar a lei criada anteriormente, legalizando a existência de super-heróis desde que esses trabalhem para o governo.

O surgimento do Dr. Manhattan tem uma séria de consequências que irão alterar fatos históricos: os EUA vencem a Guerra do Vietnã, com isso o presidente Nixon se reelege e não existe o escândalo de Watergate. Os americanos alcançam a hegemonia mundial, mas a corrida armamentista com os russos ainda ocorre por debaixo dos panos, no estilo Guerra Fria, uma vez que eles entendem que a presença de um mutante de tamanho poder do lado do governo americano é uma ameaça nuclear potencial. E para o povo americano o Dr. Manhattan é uma proteção ou uma ameaça suicida? Essas questões começam a surgir, outros países como a Alemanha começam a se preparar e o clima de guerra é iminente. Começa assim a se desenhar o início da Terceira Guerra Mundial.

Esse é apenas o cenário em que a história de Watchmen é contada, dentro desse mundo teremos inúmeras tramas e reviravoltas, com personagens complexos e muito humanos. É uma história totalmente diferente de tudo que já li de super-heróis, por isso cabe aqui a indicação se você ainda tem certo preconceito com quadrinhos. Temos aqui um ensaio político, psicológico e filosófico atemporal, o tema debatido aqui é recorrente e permanente, e sempre vai gerar grandes reflexões e discussões. Um quadrinho que não perde em nada para obras como "1984" de George Orwell, "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley e "O Homem do Castelo Alto" de Philip K. Dick. Se você gosta desse tipo de leitura e desses autores, com certeza a leitura de Watchmen será muito proveitosa para você.

site: https://discolivro.blogspot.com/2019/12/watchmen-alan-moore.html
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Zé Wellington 22/12/2019

Obrigatório
Pra entrar no clima da nova série da HBO, resolvi encarar mais uma releitura de Watchmen. Já perdi as contas de quantas vezes li este quadrinho. Ele foi o responsável por uma mudança brusca na minha leitura de HQs, isso já há uns 20 anos. É uma parada incrível e sem igual, onde cada detalhe tem um significado. Por conta disso, sempre descubro algo novo nas novas leituras. Dessa vez fiquei meio obcecado com as questões políticas, especialmente as divisões entre direita e esquerda no quadrinho. É algo que sempre tinha deixado passar batido e provavelmente só comecei a prestar atenção por conta do período em que vivemos no Brasil atualmente. Uma outra coisa que ficou clara para mim nessa leitura é que o Rorschach é um dos personagens mais repugnantes que já conheci. Engraçado que, na minha primeira leitura, o Zé de uns 15 anos chegou a achá-los um dos melhores mais "legais". Felizmente isso mudou. Ah, vale a pena demais reler antes de ver a série.
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Gabriel 08/12/2019

Super heróis?
Uma obra sobre nós.
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Adriana Scarpin 26/11/2019

Continua uma das melhores HQs que já li, possivelmente só páreo mesmo para outros Alan Moore.
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xSandman 23/09/2019

Obra prima.
Como admirador da obra de Alan Moore achei fantástica a imersão proporcionada pela HQ. A profundidade dos personagem causa uma aproximação muito boa com a realidade de New York durante a obra. Também é possível verificar o quanto foi bem adaptado o filme dirigido por Zack Snyder, com algumas objeções é claro, faz uma adaptação a altura da obra original de Alan Moore. Para quem é fã de HQ e quer ter uma boa experiência, mergulhe de cabeça em Watchmen e não se esqueça, "tudo é uma grande piada".
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Sandro 04/08/2019

Quem vigia os vigilantes?
Acabei de ler pra começar a segunda leitura antes da terceira pra depois reler. Obra Perfeita.
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Emanuel 01/08/2019

Watchmen
Não espere aquele grupo de super pessoas todo pomposo, cheio de senso de bondade e justiça. Aqui o pessoal é sujo.
Ironia, violência e insanidade fazem parte do âmago dos principais personagens.

A época de ouro dos vigilantes mascarados já passou, os atos heróicos são coisas do passado. Quem sobrou já não é mais herói ou tá na sarjeta sendo vigilante ilegal.

Num mundo violento, que de uma maneira até sutil beira ao caos, você acompanha uma série de acontecimentos desencadeados por um suposto matador de mascarados que podem significar algo muito maior. Alguns vigilantes adormecidos vão ter que sair de seus esconderijos e tomar uma atitude antes que o ponteiro do relógio atinja o horário final.

A história te envolve do início ao fim, os personagens são tão complexos e detalhados que tu se sente na cabeça deles. Roteiro é limpo, todo amarradinho. Cê fica na dúvida quando tem que ficar na duvida e cê entende quando tem que entender. a história te leva do jeito que ela pretende. As reviravoltas no plot no mínimo vão de arrancar um sorriso daqueles de alguém que fica pasmo.

Um ponto interessante de Watchmen é o fato dos heróis não possuírem superpoderes, com excessão do Dr Manhattan. Esse último serve mais como um ponto de equilíbrio dentro daquele cenário caótico, algo como uma alegoria para algo incompreensível.

Os diálogos são sensacionais, o roteiro é impecável e arte é perfeita. Talvez essa seja a melhor HQ de herói que eu já li.
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Jenny 26/07/2019

“São as ironias mais antigas que ainda são as mais satisfatórias: o homem, quando se prepara para uma guerra sangrenta, vai orar em voz alta e de forma mais eloquente em nome da paz.”

Simplesmente uma obra-prima do Alan Moore. ♥

site: https://www.goodreads.com/chamazamiga
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Catraca 20/07/2019

Depois de cavaleiro das trevas, é o melhor, senão, a mais perfeita obra prima sobre super heróis já escrita.
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Luigi.Schinzari 29/06/2019

A Percepção da Genialidade (em uma simples releitura)
Li Watchmen pela primeira vez lá com meus 12 anos, logo quando migrei de um leitor casual de gibis de super-heróis para um leitor assíduo e interessado de verdade nos universos e pela arte em si. A época, já sabia de sua importância ímpar para os quadrinhos e apreciei de meu jeito juvenil a obra, de forma superficial; pensei: tem um desenho legal, heróis estilosos e fala palavrão e tem sexo; era muito catártico para uma criança, certo?
O tempo passou e continuei nutrindo essa carinho pela obra, mas sem compreender sua genialidade alardeada em uníssono por críticos e fãs até então. Apenas agora, com meus 20 anos, voltei a pegar a obra na mão e, bem, os seus contornos explodem em minha cara.
As nuances em seus personagens - o maior clichê, aliás, para mostrar o entendimento pleno sobre Watchmen, é falar sobre Rorschach, personagem com inspirações no Objetivismo de Ayn Rand e em personagens de Steve Ditko (Mr.A e Questão), com claro tom de zombaria em sua figura reacionária e conspiracionista -, muito cativantes, possuem tons que, descendo de qualquer soberba, admito que para a plena compreensão, talvez seja atingida em uma 5ª releitura.
As questões filosóficas se mostram não pedantes, mas como algo que, sem ser jogado na car do leitor, aparecem ao surtir o insetinho da curiosidade e da reflexão. Desde o já citado Objetivismo, passando por questões quânticas/físicas, reflexões sobre moral (de Arte da Guerra a Existencialismo), até as máximas "Quem nos controla?" e, a mais atrelada a obra, "Quem vigia os vigilantes?". São questões que Moore não quer responder - aliás, nem mesmo seu deus imaginário Dr.Manhattan possui todas as respostas. O roteirista, junto ao desenhista brilhante Dave Gibbons, são apenas uma coisa: provocadores. E isso já não é o suficiente? Acredito que a resposta - a verdadeira resposta e não suposições transformadas em verdades por pura soberba -, significa o fim; bem, "Nada chega ao fim, Adrian".
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Wagner 26/05/2019

Sempre estará no panteão do melhores!
É o tipo de quadrinho que transcende épocas. Já li Watchmen 5 vezes, e em todas as leituras eu me pego preso aos pequeninos detalhes que o mestre Alan Moore coloca nos personagens, cenários e TUDO MAIS. Ler essa obra é uma da melhores experiências que todo leitor de quadrinhos deveria ter um dia... O ruim é que depois de ler, todos esperamos que as próximas obras que leremos, sejam ao meio nível, coisa bem difícil a ser feita mesmo para os grandes roteiristas e quadrinistas. Deve ser lido, sem dúvidas!
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