Marijane.Silva 13/01/2021
Eu sempre fui uma ávida leitora dos livros de Paulo Coelho. Livros como O Alquimista, Diários de um Mago, Brida, as Valkírias e tantos outros que li, sempre me encantaram e sempre que os releio o encantamento é o mesmo. Amo esses livros e recomendo todos!
Suas histórias envolventes nos leva para um mundo de magia e beleza que chegam até o nosso coração, talvez por que ele nos faz acreditar que nós “pessoas comuns” somos merecedores e podemos alcançar esse mundo de fantasia.
Por isso fiquei tão decepcionada ao ler o Zahir (que é algo ou alguém que acaba por dominar completamente o pensamento, sem que se possa esquecê-lo em momento algum). O livro é muito chato, até a metade do livro temos uma história enfadonha, sem brilhos e diria até mesmo sem uma trama que te prenda e te convide a continuar a leitura, mas, caso você seja resistente e conseguia ultrapassar essa marca, você chega finalmente ao enredo propriamente dito do livro, que conta a história de um escritor famoso, rico e narcisista que é abandonado pela esposa.
No primeiro momento ele pensa que a esposa pode ter sido sequestrada, já que ela é uma jornalista de guerra, só pode ser isso, afinal, que motivos sua mulher teria para abandoná-lo? (já que ele é o Rei da cocada preta). Depois ele começa a considerar que talvez, só talvez, ela tenha ido embora por que quis, a partir daí, ele vai em busca de respostas, nem tanto por que a ama, mas, muito mais para saber o motivo pelo qual ela o deixou (orgulho ferido), já que ela tinha tudo ao seu lado: uma vida confortável, bom emprego, grana e um marido famoso, ela simplesmente ir embora espontaneamente não faz nenhum sentido, ele precisa descobrir o porquê.
A história também aborda temas como misticismo, rituais, tradições e coisas do gênero tão presentes em suas obras, mas para mim, ele não achou o tom certo. Chato demais!!!