A filha da herege

A filha da herege Kathleen Kent




Resenhas - A Filha da Herege


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camila2911 18/01/2024

É um livro bem triste e bem denso de ler. Muito descritivo. Mas é uma boa história e traz muitas reflexões sobre o julgamento das bruxas de Salém
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Flávio 10/10/2023

Um livro com história muito triste.
Um livro com uma história muito triste, baseado em mais um dos episódios vergonhosos na história da humanidade. Uma história que desperta sentimentos, muito inquietante.
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Gisele 01/12/2021

Chorei alto
Pela primeira vez eu chorei lendo tanta injustiça, tanta crueldade e falta de sentimento.
Tanta gente burra com o poder nas mãos para julgar. Que tristeza.
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Jackcoriolano 08/10/2021

A filha da Herege (Kathlee Kent)
A filha da Herege, de Kathleen Kent, publicado pela Editora Nova Fronteira é um romance histórico que se passa nas aldeias de Andover e Salém, na Nova Inglaterra, no período marcado pela caça às ?bruxas".

O livro é uma carta que Sarah Carrier Chapman escreveu à sua neta, descrevendo os acontecimentos a cerca de sua família e tudo o que viu e viveu aos 9 anos.

Martha e Thomas Carrier, durante a epidemia de varíola, mudaram-se com os filhos, entre eles a Sarah, para a aldeia de Andover, levando, sem saber, a contaminação. Acabaram malvistos pelo povoado e foram obrigados a entrarem em quarentena. Sarah e sua irmã foram enviadas para ficarem com uma tia nesse período.

O relacionamento de Sarah e sua mãe, que não era bom no início do livro, piorou com o fim da quarenta e o retorno da menina para casa. Enquanto os conflitos se desenrolam entre os Carrier, na aldeia de Salém iniciava um episódio que marcou a história americana com julgamentos, torturas e sentenças de morte por bruxaria.

A história é muito forte e envolvente, me comoveu muito pensar na ignorância e maldade das pessoas, pois para ser julgado por bruxaria, bastava que alguém fosse acusado. Não havia idade, gênero, posição social ou reputação que impedisse a prisão. Qualquer desentendimento era motivo para acusar alguém. Não se podia confiar em ninguém: traições, falsas acusações, vinganças, medo e insegurança se instalam nas aldeias.

Uma curiosidade é que a autora Kathleen Kent é descendente direta de Sarah Carrier Chapman.

A filha da Herege tem vários aspectos marcantes: a personalidade firme de Martha, mesmo nas situações mais difíceis, a resiliência de Thomas, a união da família desenvolvida a medida em que são atingidos pelos acontecimentos, a narrativa instigante, os relatos históricos ricos em detalhes e o desfecho delicado.
 
Recomendo muito!

Avaliação: ?????
 
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Karol Garnier 05/12/2020

O que você sabe sobre a caça às bruxas de Salem?
Em 1690, na aldeia de Andover, próxima a Salem, vivia a família Carrier e essa história é contada por Sarah Carrier de 9 anos.
Nessa narrativa cativante vamos conhecer os costumes da época e o dia a dia da família. Até que acusaçoes de bruxaria são feitas à mãe de Sarah e muita injustiça e maldade é cometida... Porém, apesar de todo o sofrimento a mensagem final do livro deixa-nos com o coração em paz.
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Donilde 05/05/2020

Que livro é esse?
Sempre li sobre elas, me fascinam desde a infância. Gosto de ler a verdade sobre elas. Não fantasias, mas sobre as mulheres fortes que eram e que ainda hoje são!
Mas ler teorias é totalmente diferente de ler algo vivo. A escritora conseguiu dar vida ao que eu só li como números. Deu voz, família e sentimento, onde só lemos sobre números de mortes.
Aos descendentes de Thomas e Martha Carrier, que vocês tenham uma vida longa e próspera!
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felipe watanabe 25/11/2019

11.2019

Premissa - 4
Personagens - 4
Andamento - 5
Escrita - 4
Final - 4
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josiane.ferreir 07/03/2019

Bem bruxesco.
Muito bom, fiquei bem triste, fiquei feliz, puta, com muita raiva e nojo. Me despertou todas as emoções mesmo.
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Simone de Cássia 11/09/2018

Inesquecível!!
"Fantástico! Apaixonante!!! A história me prendeu de uma maneira que eu não queria fazer mais nada! Tudo é relatado como se nos levasse a fazer parte da cena e a gente se vê sentindo junto com os personagens. Na parte triste fica a lembrança de mais uma passagem negra da humanidade onde a maldade, a mentira e a ignorância deixaram suas marcas eternas. Pelo lado bom, as cenas são de uma sensibilidade incrível e a simples descrição das nuvens do céu ou da brisa que soprava vem permeada de encantamento... Depois que terminei de ler e que fiquei mesmo em estado de graça com o livro pesquisei sobre a autora, e fiquei cho-ca-da quando descobri que ela é a 10ª geração de Marta, a herege da história! Claro que os diálogos e as cenas são criações e suposições, mas o contexto é totalmente real! Livro maravilhoso! Vai direto para os prediletos!!!"
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Ricardo 26/01/2017

Fatos reais que revelam o quanto o ser humano pode ser louco.
Se todos ao seu redor vissem demônios, será que você não os veria também? Talvez você pense que não mas, será?

O livro “A Filha da Herege” de Kathllen Kent, narra a história de uma família, os Carrier, que tiveram o imenso azar de viver numa época errada, e num lugar errado.

A narrativa se passa no final do século xvii. O livro é uma carta que Sarah Carrier escreve para sua neta relatando o perrengue, o infortúnio e a desgraça que sua família passou no episódio que marcou a história americana: o inquérito das bruxas de Salem. O livro foca, principalmente na relação de Sarah com seus familiares, principalmente com sua mãe, Martha, e no episódio de caça às bruxas ocorrido no local.

O livro começa com Martha Carrier, seu esposo, Thomas Carrier e seus filhos, se mudando para Andover, um pequeno povoado puritano, na nova Inglaterra pra recomeçar a vida. Junto com eles, trazem um mal que já de início perturba a vida daquela família e do povoado: a varíola.

Isso, por si só, já seria o suficiente pra abalar qualquer família. Naquele tempo não existia vacina contra a varíola, e tanto o doente quanto a família do enfermo, ficavam numa espécie de quarentena, sem poder sair de seu domicílio.

Mas isso, nada se comparou ao que veio tempos depois.

Os pais de Sarah souberam um dia antes que sua família seria posta de quarentena e aproveitaram pra manda-la, juntamente com sua irmã, para casa da tia de Sarah.

O relacionamento de Sarah e Martha que já não era dos melhores, piorou. Ambas eram obstinadas e voluntariosas e quando Sarah ficou na casa da tia, se alegrou de mais com a convivência lá, torcendo pra nunca mais voltar pra própria casa.

Mas o tempo passou, Sarah retornou pra casa e de tão triste que estava de retornar pro seio materno, chegou até a desejar a morte da mãe.
Mas a forma de Sarah enxergar sua mãe mudaria dali um tempo quando uma praga, tão nefasta quanto a varíola batesse a porta da sua casa: histeria em volta de casos de bruxaria.

A mãe de Sarah, por ser de temperamento difícil, já havia arrumado querelas com vários moradores do local. Pra piorar, quase todos no povoado condenavam a família por ter trago a varíola para lá.

Quando os moradores do local ficaram sabendo dos episódios de bruxaria em Salem, não tardou para que muitas pessoas vissem nisso uma forma de se vingar ou se beneficiar disso. Muitos dos desafetos dos Carrier começaram a acusar Martha de Bruxaria.

Martha sabendo que logo seria levada a julgamento, e sem disposição pra confessar algo que não fez, chama a filha e pede a ela que faça algo que, provavelmente salvaria Sarah, mas que a condenaria à morte. O que realmente aconteceu. Martha foi morta na forca, acusada de bruxaria e heresia. Além dela, outras 19 pessoas morreram acusadas pelo mesmo motivo.

Só tempos depois Sarah realmente entendeu o porque da atitude da mãe e do pai. E se culpou profundamente por ter, em momentos anteriores, ter desejado a morte da mãe pois notou que, apesar de trato difícil, ninguém fez mais por ela e pelos irmãos que a mãe.

Livro muito bom. Bem detalhista que nos transporta pra uma época onde a superstição, e o fanatismo eram comuns e em decorrência disso, fatos abomináveis foram possíveis.

A autora, foca muito da narrativa na relação entre mãe e filha (Martha e Sarah Carrier, respectivamente). Desde as brigas, discussões e por fim, o amor que sempre esteve acima de tudo.

Seu detalhismo sobre a vida naquela época, é impressionante o que mostra que a autora fez uma pesquisa intensa sobre aquele período.


O COMEÇO DE TUDO





Depois que li o livro, fiz uma pesquisa pela net e descobri que o relato é sobre uma família que realmente existiu. Martha Carrier realmente foi presa, torturada, enforcada e acusada de bruxaria.

Toda essa loucura começou quando quatro crianças, no povoado de Salem, começaram a apresentar sintomas estranhos: desmaio, catalepsia, convulsões, diziam ouvir vozes, sentiam que algo às beliscava ... .

O único médico no povoado analisou-as e foi taxativo: a causa de tudo aquilo era possessão demoníaca.
Aquelas quatro crianças foram levadas diante do pastor, num tribunal eclesiástico, pra dizerem quando elas tiveram contato com o tinhoso. Elas revelaram que foi uma escrava das Índias Ocidentais que as iniciou num ritual de vodu. Mas não parou por aí. No tribunal, as meninas começaram a apontar para várias pessoas na plateia, afirmando que elas estavam possuídas e que as enfermidades que elas sentiam eram por conta do pacto que essas pessoas fizeram com o capeta.

Pronto. Isso bastou pra histeria tomar conta do local. Qualquer coisa era motivo pra alguém ser acusado de bruxaria. E o ser humano, com sua sapiência modo ultimate, sempre dá um jeito de aproveitar-se da situação. Sendo ela ruim ou não.

Pessoas que por algum motivo tinham desavenças com um vizinho; um credor; uma paixão não correspondida; por medo; ou simplesmente pela maldade em seu estado puro, acusavam-nos de terem assinado o livro vermelho de Lúcifer. E era só isso que era necessário pra alguém ser acusado de bruxaria: alguém acusar. E nada além de uma confissão era suficiente pra que alguém se livrasse da morte. E para aqueles que resistiam sem confessar, tortura neles. Nessa “brincadeira”, mais de duzentas pessoas foram presas e torturadas e vinte morreram, incluindo Martha Carrier, uma das personagens centrais do livro “Filha da Herege”.

Por mais que algumas pessoas tentassem parar com aquela histeria, este episódio só findou quando, pasmem, pessoas importantes na sociedade (dentre elas, um governador, se não me engano), passaram a serem acusadas de bruxaria.

VOLTANDO AO LIVRO
A narrativa mexeu bastante com minhas emoções. Pra alguém como eu, de mente aberta, nascido no final do séc XX, que vive na chamada era da informação, é algo surreal aquilo que se passou em Salem. É difícil olhar o que passou naquela época sem uma dose cavalar de tristeza, raiva e incredulidade.

Pessoas que por não seguirem o “padrão normal” da sociedade, serem taxadas de satânicas e terem suas vidas destruídas. O irônico de tudo foi que algumas pessoas que começaram acusando outras de bruxaria, acabaram sendo vitimas do próprio veneno: acabaram por serem, também, acusadas de bruxaria.

Lembram-se da minha pergunta no inicio do texto? Pois é. Sinceramente, creio que quando algo ruim toma grandes proporções, espere tanto pelo lado bom quanto o lado ruim do ser humano. E isso não é exclusividade das religiões. Talvez o exemplo máximo de que seguimos um fluxo de massa, mesmo que seja ilógico, foi o que ocorreu na Alemanha nazista. E é bem provável que a grande maioria de nós, se tivéssemos vivido naquela Alemanha, fossemos adeptos incondicionais daquela política racial totalmente sem lógica simplesmente pelo fato de a maioria ser adepto dela. É difícil ficar imune ao Zeitgeist vigente.

Não dá pra subestimar o poder que o medo pode provocar nas pessoas. Mesmo pessoas que não acreditavam naquela histeria, acabavam por fingir acreditar naquilo e até acusavam outras pessoas de bruxaria na tentativa de se mostrarem atentos aos planos de satã.

Outro fator é que estamos sempre procurando um culpado pra nossos fracassos. No livro, se a colheita não era boa, foi porque a vizinha ao lado pediu ao tinhoso que estragasse a colheita. Assim também se passa na vida real. Se não conseguimos alcançar nossos objetivos, logo tratamos de achar um agente externo pra levar a culpa.

Livro mais que recomendado.

site: http://ricardobernardo.blogspot.com.br/
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Ana - Entre Livros e Trânsitos 16/01/2015

Ótima história!
A Filha da Herege é um romance forte e delicado ao mesmo tempo. Forte por tudo o que a família Carrier passou durante a suposta "caça as bruxas" em Salém e delicado ao ver o relacionamento de confiança entre mãe e filha.

O livro é uma carta que Sarah Carrier escreve para sua neta, contando a história de sua família. Na carta, Sarah conta que a caça as bruxas foi uma mentira criada pela igreja católica e como algumas pessoas foram guiadas pelo medo, superstição e a capacidade nata de fazer o mal e como sua infância foi marcada por perdas.

Muitas mulheres que conheciam a cura de algumas doenças/dores por ervas medicinais foram acusadas de bruxaria e a mãe de Sarah, a Sra. Martha Carrier, foi uma delas.

Martha era uma mulher de personalidade forte, que cuidava da família com o pulso firme e não se submeteu a tirania religiosa da época.

A parte mais chocante para mim foi quando a mãe de Sarah, estava no tribunal sendo julgada, pois a ex-empregada confirmou que viu Martha fazendo bruxaria (e ela é ex-empregada porque dormiu com um dos irmão de Sarah, a mãe não aceitou a situação e demitiu a moça, ela por sua vez ficou enfurecida e inventou essa história), e três mulheres fingem estar possuídas por demônios, fazem uma encenação ridícula e acusam-na de ter pacto com o satã. No fim quando ninguém mais está vendo, elas recebem dinheiro pela encenação. Qualquer desentendimento era motivo de acusar um e o outro de bruxaria, sendo criança, homem, mulher, todos estavam sujeitos a serem condenados a forca.

Eu fiquei com a impressão de que essa história realmente aconteceu, se alguém já leu e puder tirar essa dúvida, eu agradeço.

Eu gostei da narrativa e indico para todos.

site: https://entrelivrosetransitos.wordpress.com/
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