Snuff

Snuff Chuck Palahniuk




Resenhas - Snuff


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Sonambulismo Li 22/09/2014

No meu último surto de compradora compulsiva, eu só tive realmente a coragem para realizar a comprar por causa de Snuff do Chuck Palahniuk. Eu procurei esse bendito livro em todos os sites que eu conhecia e nada. Nas minhas buscas, descobri que esse é um título do Chuck quase impossível de achar. Às vezes, pode ser que você encontre em sebos ou algo do tipo. Mas um livro novo, é questão de sorte. E eu tive essa sorte! Só tinha um exemplar no site do Amazon e ele tinha que ser meu! Por isso acabei comprando logo 7 livros.

Sei que parece até maldade minha fazer resenha de um livro quase impossível de encontrar, mas eu tinha que compartilhar essa experiência com vocês - sim, porque ler Chuck Palahniuk é sempre uma experiência nova.

A história, como todas as histórias que o autor escreve, é bem louca. Mas com aquele realismo gritante misturado com humor ácido e bizarrices que você só encontra na escrita do Chuck. É uma genialidade que até hoje eu só encontrei nesse escritor.

Reparem no enredo que o cara bolou: Uma atriz pornô em decadência resolve concluir sua lendária carreira protagonizando um filme onde ela pretende bater o recorde de 600 coitos consecutivos. A história é narrada por quatro personagens. O número 72, o 137, o 600 (que estão na espera para serem chamados e fazerem suas participações) e Sheila (que coordena ou assessora, não sei bem qual a palavra usar, o negócio todo). E o que eles não sabem é o filme acabará se tornando um snuff movie. Você passa o livro inteiro na expectativa pra saber quem vai morrer, quem vai matar quem e o final surpreende.

Snuff movie: filme que mostra cenas reais de morte. Subgênero da indústria pornográfica onde atores são torturados até a morte após o ato sexual.

Deu pra sentir o naipe do livro?

A falta linearidade da história é bem típica do autor. Mas ainda assim, foi o mais linear dele que li até agora. Quando um capítulo termina, o outro começa do ponto de vista de outro personagem e às vezes até retrocede um pouco. Ao final do livro é que o Palahniuk deixa o leitor bem confuso, sem entender direito o que aconteceu ou se de fato aconteceu o que está escrito. Particularmente, eu amo essa característica nas histórias do Chuck. Por mais que confunda um pouco.

Os personagens são bizarros, mas muito reais. As bizarrices e diálogos chegam a ser engraçados. O típico humor de Chuck Palahniuk. Todo o livro se passa em um dia, enquanto os participantes esperam numa recepção terem seus números chamados pela Sheila para entrarem na sala onde a magia acontece, digamos assim. E nessa sala, os três participantes que narram a história acabam se conhecendo e dialogando. Nós somos apresentados as histórias de vida de cada um, o que humaniza bastante todos eles. Ao mesmo tempo, é aí que percebemos as loucuras de cada um. Há tragédias na vida deles contada de uma forma tão única que você nem sente o peso com que aquilo te atingiu.
"- Basta um erro, e nada mais que você fizer terá importância - diz o Sujeito 137, o tal Dan Banyan, segurando minha mão nas suas, que estão vazias. Seus dedos parecem quentes, até febris, e pulsam com as batidas do seu coração. Ele vira minha palma para cima. - Por mais duro que você trabalhe e por mais inteligente que se torne, sempre será conhecido por aquela decisão errada.
Depois ele coloca a pílula azul na minha palma.
- Se você fizer essa única coisa errada, passará o resto da vida morto."
A linguagem utilizada não me incomodou, mas pode incomodar algumas pessoas e até chocar. Mas é de se esperar, né? Não há censura nas palavras. Tudo é descrito de forma bem explícita. Mas não tem nada a ver com livro erótico. Nada a ver mesmo! Para quem curte o gênero, nem se iludam. Há muitas coisas descritas de formas bem grotescas, bem cruas.

Confesso que o que mais me chocou foram os fatos reais, que em sua maioria são narrados por Sheila. Fatos sobre atores e atrizes desde a época do cinema mudo até a atualidade, pode-se dizer. Alguns desses fatos eram tão bizarros, que eu achei que não eram reais. Mas são. Aconteceram. Fato real. Perto de algumas coisas que li, Snuff nem me pareceu tão louco, nem seus personagens.
"Cassie conta que Lon Chaney costumava ferver ovos. Quando interpretou o Fantasma da Ópera, Chaney trazia ovos cozidos para a filmagem. Antes de rodar, ele descascava um ovo e retirava cuidadosamente a elástica membrana branca que envolve a clara. Para parecer cego, estendia essa membrana de ovo sobre sua íris, forjando uma catarata. As bactérias foram se acumulando sob a membrana, e Chaney acabou perdendo a visão naquele olho."
"Naquele filme de 1952, Cantando na chuva, o ator Gene Kelly passou dias dançando a cancão-tema, tomada após tomada, com uma febre de quase quarenta graus. Para melhorar a aparência da chuva no filme, a produção usou uma mistura de água e leite. E lá está Gene Kelly, doente à beça, ensopado de leite azedo, mas sorrindo como se fosse o dia mais feliz da sua vida"
Uma coisa que eu AMO sobre o autor, é que ele não escreve somente para entreter o leitor. Ele choca. Ele critica. Ele te faz refletir. E com Snuff não podia ser diferente. Há uma crítica muito forte com relação a industria cinematográfica, a industria pornográfica, ao sexo de certa forma, banalizado, da industria da beleza e a decadência de algumas pessoas que estão inseridas nessas industrias. E há também, um fator que parece que existe em todos os livros do Chuck: a morte. Parece que ele sempre dá um jeitinho de falar da morte.

No mais, é um livro cheio de coisas a perceber. São tantos detalhes, que se eu fosse dizer tudo aqui, não terminava a resenha tão cedo.

O livro é curtinho, as folhas são brancas, a letra é num tamanho bom e a escrita é ágil. Dá para ler num instante. Não lembro de ter visto erros de digitação. A diagramação está ok.

Mas atenção! Se você nunca leu nada do Chuck, não comece por Snuff. Faça esse favor a você mesmo. É um livro ótimo, mas para começar é melhor que seja Clube da Luta ou Sobrevivente.

PS: Como uma boa curiosa, fui pesquisar alguns dos fatos reais descritos no livro. Não sei até que ponto todos aconteceram tal e qual, mas pelo que pude averiguar, todos têm fundo de verdade. Por exemplo, ao que parece, essa mistura de água e leite citada para fazer a chuva em Cantando na chuva foi desmentida um tempo desses. Mas a febre do ator e tudo mais, é verdade.

Para ler mais resenhas, acesse o blog:

site: http://sonambulismoliterario.blogspot.com.br/2014/09/snuff-resenha.html
Jupiterianite 08/12/2014minha estante
Nossa, adorei sua resenha :D
fiquei muito curiosa para ler esse livro, mas seria meu primeiro do Chuck... então vou ter que adiar um pouco e procurar clube da luta.




gleicepcouto 29/08/2012

Vídeo resenha: http://www.youtube.com/watch?v=RtX5P2Nwo4Y
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Tito 03/09/2013

Cinco histórias entrelaçadas num roteiro pornô.
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IsacSL 16/04/2022

Visceral
O livro se passa a partir da visão de 4 personagens que participam da gravação do filme pornô que quer quebrar o recorde da maior suruba já gravada, uma mulher e 600 caras. Não é uma leitura pra qualquer um. Para aqueles que gostam já estão familiarizados com os livros do autor eu recomendo fortemente.
Chuck escreve de forma crua. Ele descreve o sexo e as cenas do livro são, por vezes, nojentas. O livro em si é desconfortável várias vezes, mas também informa. Várias curiosidades inusitadas sobre sexo, pornografia e coisas relacionadas (que até onde eu pesquisei, são verídicas) são apresentadas durante a narrativa. O final é bem criativo e simbólico.
Gostei de reler :)
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Tamy 11/04/2021

É um livro diferente do que eu normalmente leio e foi legal de ler, toda a sujeira e podridão dos personagens, todo o lance da indústria pornô. Foi uma leitura interessante
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Ricardo 24/12/2012

Li pouco depois de concluir a leitura de Sobrevivente, ao qual achei melhor, mas são livros distintos, cada um com seus méritos próprios. O segundo livro que li do Chuck Palahniuk,mas já dá pra sacar o estilo de escrita dele, mesclando melancolia e um humor negro de rachar.De mais interessante, tirando a história em si, claro,estão as histórias de sofrimento relatadas que muitos astros do cinema tiveram que passar para chegar onde chegaram.Como evocando um velho ''ensinamento'' de Clube da Luta(pelo menos do filme):Sem sofrimento não teríamos chegado há lugar algum.Gamei pela escrita desse cara,o único autor atual que me despertou real interesse.
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Lelê 18/02/2014

Resenha:
Creio que este seja o livro mais autêntico e louco que eu já li. Muito doido! AMEI!

"Os bíceps de todos os participantes

foram numerados de um a seiscentos

com caneta hidrográfica pela

coordenadora de elenco."

Pag. 10

É narrado em primeira pessoa por quatro personagens diferentes.

O primeiro é o Sr. 600, o segundo é o Sr. 72,e o terceiro é o Sr. 137 e a quarta personagem é Sheila.

" - Só é preciso um instante para estragar

o resto da sua vida."

Pag. 116

Cassie Wright é uma estrela do filme pornô, e está encerrando sua carreira. Para encerrar com chave de ouro. ela resolve fazer um filme e quebrar o record mundial de coitos.

Para isso são selecionados seiscentos homens que estão lá por motivos variados. Alguns estão só pelo prazer, outros para ter a chance de fazer sexo com Cassie, e muitos para aparecerem neste filme bizarro e ter seus momentos de fama.

Porém, três desses homens tem motivos mais pessoais, e os três estão ligados a Cassie, cada um a sua maneira.

" ... para que uma gata aceite fazer um

filme erótico, você oferece a ela um

milhão de dólares. Para que um cara

aceite, você só faz o convite... Isso não

é uma piada, na realidade."

Pag. 11

Sheila é a coordenadora de elenco, ela é responsável por cuidar desses seiscentos homens, alimentá-los e acalmá-los. Imagine esse tanto de homens excitados esperando por horas dentro de uma sala fechada.


"Que a expectativa geral no ramo de

entretenimento é que Cassie Wright

morra hoje, e todo candidato a ator

na cidade deseja usar a polêmica

como trampolim."

Pag. 117

Todos esperam a morte de Cassie diante das câmeras. Um fim trágico e que faria a fama de muitos. A estrela morrendo diante das câmeras depois de praticar centenas de atos sexuais.

Mais uma coisa, pessoas ligadas a Cassie, assim como nossos três personagens tem motivos claros para querer Cassie morta. Ou seja, ela morta vale mais que viva.

O que eu achei muito interessante é que em nenhum momento o autor descreve a Cassie como uma prostituta, ou desmerece sua personalidade, pelo contrário, todos os personagens mostram como é a mulher Cassie, como ela foi parar no mercado da pornografia, mas sem nunca diminuí-la.

Ao contrário dos seiscentos homens, esse s sim são diminuídos. São tratados como objetos, pessoas sem valor.

Outra coisa que amei foram as curiosidades descritas sobre vários atores de cinema. Curiosidades desde o cinema mudo. Essas descrições são ousadas para comparar a vida de Cassie que é a ficção com o fato real.

"Naquele filme de 1952, Cantando na Chuva,

o ator Gene Kelly passou dias dançando

a canção-tema, tomada após tomada,

com uma febre de quase quarenta graus."

Pag. 81





"Quando o fã de figo Bela Lugosi morreu,

em 1956, foi enterrado com seu

figurino de vampiro."

Pag. 159





Essas pesquisas e curiosidades deram um up maior na história, misturar tudo isso ficou muito interessante.



"Snuff" foi o primeiro livro que li do autor, e agora quero ler todos! Realmente adorei a escrita dele.



A capa é perfeita! A diagramação é simples e as páginas são brancas. Como o livro é curto e a história é envolvente, eu li em um dia, então essa brancura das páginas nem cansou, não deu tempo.

Se você não tem pudor para leituras, recomendo que leia. Digo isso porque tem pessoas que não gostam de ler livros que tem palavrão por exemplo. É claro que neste tem, e muitos! Mas vamos combinar que seiscentos homens esperando pra transar com uma atriz de filme pornô, não é o cenário mais puro do mundo, não é mesmo? Sem palavrões ficaria um tanto falso.

Se joga!!
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Poesia na Alma 06/02/2017

Escrita vigorosa e empolgante
Snuff é uma obra publicada pela Editora Rocco, do aclamado escritor de Clube da Luta, Chuck Palahniuk. A narrativa fala sobre uma atriz pornô que pretende bater um recorde de ter relações sexuais com 600 homens. Dezenas deles, de todos os tipos, se inscrevem para a pontinha' que pode alavancar suas vidas/carreiras - ou não!

A história nos é apresentada pelo ponto de vista de 3 dos candidatos, identificados apenas com os números 72, 137 e 600, além de Sheila, que seria uma espécie de agente da atriz... O que não sabemos é que um crime está para acontecer perante as câmeras, como um verdadeiro filme snuff...

http://www.poesianaalma.com.br/
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Sandro 22/02/2017

Por essas e outras chuck palahniuk é meu autor preferido. Achei o livro super engraçado com situações absurdas, como sempre uma crítica social por trás. Recomendo.
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Raul_rzd 25/01/2021

O resumo perfeito de literatura transgressiva
Snuff é mais um romance avassalador de Chuck Palahniuk. Com um enredo peculiar que envolve 600 caras, uma superstar da indústria pornográfica e um novo recorde a ser batido, a trama se desenvolve com quatro protagonistas que narram suas desventuras enquanto o suspense de um possível assassinato ou suicídio vai crescendo a cada parágrafo e capítulo.
Chuck não é pra qualquer um, seu estilo é ácido e minimalista; ele tira seu leitor da zona de conforto e expõe um mundo perverso que está embaixo de nossos olhos, e esse romance prova muito bem isso. É uma pena que hoje em dia seja tão difícil encontrar um exemplar dele dando sopa em alguma vitrine por aí.
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Tiago 23/04/2012

Grande potencial. Realização mediana.
Chuck Palahniuk é um escrito que traz quase sempre grandes sacadas para seus livros. Geralmente são grandes ideias que poderiam render grandes livros, mas que por algum motivo não rendem aquilo que se espera.

Em "Snuff", acredito que a narrativa apresenta uma fluência bastante superior a outras obras dele como "No Sufoco" e "Cantiga da Ninar". Porém o livro é repleto de altos e baixos.

Certos trechos são incríveis, a leitura flui super bem e Palahniuk tem grandes sacadas expondo fatos "reais" de celebridades e seus esforços para melhorar sua imagem.

Em outros trechos, contudo, a narrativa beira a chatisse, é repetitiva e por vezes preconceituosa.

No geral vale a leitura, mas acredito que o autor ainda não tenha encontrado o ponto ideal entre uma grande ideia com uma execução a contento.
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Psychobooks 17/09/2013

Classificado com 3,5 estrelas no Psychobooks

Esse é o primeiro livro do autor que li, escolhi justamente por não ser o mais famoso ou bem cotado, já que minhas expectativas estavam bem altas. Gostei da narrativa crua e sem papas na língua e com certeza irei ler outras obras de Chuck Palahniuk.

Snuff movie: filme que mostra cenas reais de morte. Subgênero da indústria pornográfica onde os atores são torturados até a morte após o ato sexual.

- Enredo

Cassie Wright é uma famosa atriz pornô que já teve dias melhores. Para tentar voltar para o topo, ela quer bater o record mundial em ser a mulher que fez sexo com o maior número de homens em um filme pornográfico. Uma seleção é feita e 600 homens são escolhidos. No dia da gravação, todos devem aguardar em uma antessala antes de entrar no cenário, cada pessoa é chamada de forma aleatória e deve estar pronta para entrar em ação.

- Narrativa e desenvolvimento

A narrativa é feita sob o ponto de vista dos personagens 72, 137, 600 e Sheila. O autor criou sua história sem medir palavras de forma crua, realista e por vezes chocante. O enredo é desenvolvido de forma crescente, com os personagens contanto um pouco de suas histórias até o momento em que elas se entrelaçam.

Quem espera muita descrição das cenas de sexo, pode acabar ficando um pouco frustrado, é claro que existem tais cenas, afinal o enredo do livro exige, mas o autor escolheu cenas que tendem mais para a decadência, o oposto da glamour que vemos em vários livros atuais. Os personagens falam muitos palavrões e podem incomodar alguns leitores, particularmente não me incomodou e achei que eles condiziam com a narrativa.

Desde o princípio, somos avisados de que haverá uma morte e a desconfiança de quem irá matar e ser morto, passa de um personagem para outro a cada novo capítulo ou revelação. O final é inusitado - e confesso que ri com o que aconteceu -, e pega o leitor completamente de surpresa pois esperava um outro desfecho.

A construção dos capítulos, permite que eles se complementem por 'ganchos' deixados que irão mostrar a mesma cena, mas contada por um outro personagem, oferecendo ao leitor uma visão diferente da anterior.

- Personagens

A princípio, os personagens masculinos não têm nome, são tratados apenas pelo seu número, mas conforme a história avança, o leitor descobre suas identidades e um pouco sobre como foi sua vida até o momento.

O número 72 é muito jovem e aparece com um buquê de rosas na mão, que vai murchando, um reflexo de seu otimismo que desvanece ao passar das páginas. Já o número 137 é um homem experiente que está com a carreira em decadência e espera voltar ao mercado. O número 600 é um ator pornô experiente e conhece Cassie como ninguém, ele ainda não se enxerga como realmente é.

Sheila, é a assistente de Cassie e responsável pela 'chamada' e organização dos rapazes. Com o recurso de flashback, o autor nos presenteia com informações reais de fatos um tanto bizarros sobre os atores e atrizes mais famosas de Hollywood, truques de beleza usado para criar uma 'ilusão' de jovialidade e aprimorar atributos exigidos pela evolução da indústria cinematográfica.

- Concluindo

Confesso que o início do livro me causou certa estranheza, uma sensação ruim de estar presenciando os momentos íntimos mais decadentes dos personagens. Passado essa primeira impressão, me deliciei com a narrativa do autor, que é crua e enxuta. Algumas pessoas já haviam me avisado que ele tende ao bizarro e não se importa em chocar seus leitores. A forma como ele critica abertamente a indústria da beleza, a influência do sexo na sociedade e na vida das pessoas é fantástica e muito bem-colocada, fez com que eu quisesse ler outras obras do autor.

Snuff não é para qualquer um, não é fácil de digerir, mas se você se permitir sair da sua zona de conforto e se aventurar pelo mundo de Chuck Palahniuk, não irá se arrepender.

Tanto no caso de os astros machões que se revelaram bichas, como no de atores de filmes mudos cujas vozes parecem horríveis quando gravadas, o público só quer uma quantidade limitada de honestidade.
Fato Real.
Página 57


site: www.psychobooks.com.br
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Matheus Monteiro 28/09/2017

O sexo sujo de Palahniuk
Perturbador e depravado. Uma crítica pesada a indústria pornográfica, a busca da fama a todo custo. Um retrato podre do ser humano e a completa destruição de qualquer prazer ou beleza no sexo. Simplesmente uma obra insana, desconfortante e violenta psicologicamente.
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Jef 04/07/2018

Vamos fazer um filme pornô?
Seiscentos caras. Uma rainha do cinema pornô. Um recorde mundial. Um assassinato diante das câmeras.
"Snuff" é um livro sobre 4 personagens em 4 pontos de vista que se completam na narrativa deste livro do Palahniuk. Os 4 personagens são números: 137, 172 e 600 chamados de Sr. 137, Sr. 137 e Sr. 600 e a Sheila, a realizadora do projeto para a atriz Cassie Wright.
O livro tem muito do que já se está acostumado a ler nas obras do Palahniuk, então é chover no molhado dizer que é sarcástico, humor negro e muita vezes indigesto. A trama desenvolve bem o conceito de querer obter fama e realização, da decadência humana, admiração idolatra, da industria pornográfica, machismo e curiosidades do meio da industria pornográfica e de Hollywood. O livro apesar de abordar sexo não é só sobre isso. Contém passagens explícitas de sexo, mas que não são feitas pra excitar o(a) leitor(a) e sim pra demonstrar a realidade do meio pornográfico.
O livro consegue ser interessante sem ser entendiante em suas duzentas e poucas páginas (207, para ser exato). Bons diálogos e frases marcantes e te permite refletir sobre como o sexo nos torna mais humanos do que gostaríamos de ser.
Fato real.
É um livro curto, possibilitando ser lido em 2 ou 3 dias (ou antes) com facilidade pela escrita ágil, crua e direta.
Recomendado para quem conhece e gosta dos livros do Chuck, histórias bizarras e diferenciadas do convencional best-seller. Não recomendo começar por esta obra especificamente. Melhor que seja por "Clube da luta" ou " Sobrevivente". Mas se você deseja arriscar por este livro, embarque na trama de degradação humana sexual Palahniukiana.
Concluindo, leia se gosta de trama mais seca, não espere personagens corretos, todos são cinzentos, contraditórios, humanos que dão nojo. Mas se você ler, esteja preparado para mais uma experiência literária que vale suas horas lendo.
"Aquela piada antiga: para que uma gata aceite fazer um filme erótico, você oferece um milhão de dólares. Para que o cara aceite, você só faz o convite... Isso não é uma piada na realidade. Não do tipo que provoca riso."
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mar 13/01/2023

Escrita crua e bizarra
É incrível como Chuck consegue fazer uma perfeita junção de humor mórbido, crítica social e desconforto em um único livro. Certamente foi o livro mais nojento que já li na minha vida. Em vários momentos me senti extremamente desconfortável e também incrédula com diversas informações bizarras.
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