O Desertor

O Desertor Daniel Silva




Resenhas - O Desertor


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Raffafust 27/02/2015

Sempre ouvi falar muito - bem!- de Daniel Silva, mas somente agora li um livro do autor. Geralmente quando sabem que curto Harlan Coben as pessoas me indicam Daniel. Mas sorry aos fãs dele, Coben é muito melhor.
Primeiro porque o livro lido " O desertor" não é bem um policial como muitos falaram que era, é um livro de espionagem e como tudo que precisa ser desvendado tem sua dose de suspense. O protagonista me parece que assim como o Bolitar de Coben está muitos outros livros do autor, Gabriel Allon é um ex espião de Israel que está - digamos assim- de férias de seu serviço. Quando o livro começa sabemos que ele trabalha com obras, restauração delas na cidade de Úmbria, na Itália. Nesse mesmo início de livros sabemos que na Russia algumas pessoas estão quase matando um homem porque querem algo que só vamos descobrir somente mais a frente.
O livro pode confundir porque se passa em vários países, entre um capítulo e outro entram histórias que claro que são vinculadas mas que até a metade da leitura nos deixam um pouco perdidos.
Gabriel está lá vivendo sua vida com a esposa quando é chamado pelo que nomeiam Escritório dizendo que precisam dele para mais uma missão. O que sabemos é que como em livros do gênero é comum o serviço secreto tenta desvendar crimes dos mafiosos, como a capa já entrega russos.
O tal desertor do título não é Gabriel mas sim Grigori Bulganov , que está sumido quando lhe contactam. No entanto o que a tal organização acredita é que ele sumiu porque quis voltando para seu país - Russia - porque queria, o que Gabriel não acredita de jeito algum e quer provar que na verdade ele foi raptado.
A tal organização atua em todos os países envolvidos na história - Israel , EUA , Russia e Inglaterra - e são tantos amigos ou inmigos que ele encontra pelo caminho que fica complicado entender da onde veio tanta gente se não lermos com muita atenção.
A investigação de Gabriel começa pela Russia e ele sofre com o frio típico do país. Como em inúmeros filmes de James Bond a Russia é colocada como o grande vilão da história, ou melhor, os russos , afinal falou-se em política - coisa que o autor jornalista entende bem - quando o lado mal da força é fã de Stálin e dos ideias do antigo ditador. Entender um pouco do cenário da política mundial pode ajudar a gostar mais do livro, são tantos fatos reais e inventados pelo autor que no final ele até coloca uma nota ao leitor informando o que veio da sua mente e o que de fato existe.
Não se faz necessário ser PHD de Stálin a Putin, mas o cenário de um país como a Russia e o estado de Israel são fundamentais saber um pouco de seus povos e cultura para se sentir ambientado no mundo apresentado através de Gabriel nessa deliciosa espinonagem .
Fiquei sabendo que era uma série, mas assim como eu o fiz informo que dá sim para entender sem ter lido os anteriores, Daniel nos dá informações que não deixam o livro cair em dúvidas.
Envolvendo muitos países , fatos históricos e culturais, Gabriel é na verdade uma espião na medida de que quem curte um livro do gênero quer, e o final é bem bacana. Recomendo.
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