Resenhas - O Marinheiro

JULIANA_PFRANCO 04/02/2024

F.Pessoa! ??
?Falar do passado ? isso deve ser belo, porque é inútil e faz tanta pena??
É tão triste falar! É um modo tão falso de nos esquecermos!
? O meu passado torna-se outro e eu choro uma vida morta que trago comigo e que não vivi nunca. É sempre tarde demais para cantar, assim como é sempre tarde demais para não cantar? ??

Leitora 07/01/2024

Magnífico
A escrita do pessoa sempre me faz entrar em crise existencial, e com esse não foi diferente.

Em "o marinheiro" vamos ouvir 3 mulheres velando uma morta enquanto questionam sua própria existência, e enquanto elas dialogavam eu tinha uma crise existencial.

"O passado não é senão um sonho...De resto, nem sei o que não é um sonho...Se olho para o presente com muita atenção, parece-me que ele já passou"

"A morte do príncipe" mais uma vez vemos um homem em seu leito de morte por meio de delírios questionar a própria existência, acho que ele sofria de ansiedade inclusive, de todos os personagens desse livro o príncipe foi o que eu mais me identifiquei.

"Todo este universo é um livro em cada um de nós é uma frase"

"Parece que não sou eu que estou cansado de existir, mas as coisas que se cansam de eu as ver"

"Diálogo no jardim do Palácio" vai questionar acima de tudo o amor, o teor do sentimento por meio de diálogos de um casal que acabou.

"Realizar o amor é desiludir-se, Quanto não desiludir-se é acostumar-se. Acostumar-se é morrer, Por mim só amei na minha vida, e amo, a um estrangeiro de quem não vi mais do que o perfil a um cair de tarde, quando estávamos numa multidão."

"O meu amor é o meu e está em mim e não nele, Que tem ele comigo senão o amo? Se eu o conhecesse a nossa primeira palavraseria a nossa primeira desilusão.."


@uma_leitoraestudante

lililu 16/08/2023

Que maluquice
O livro se trata de uma peça teatral, mas que confusão.
Apesar do livro ser curto ele é muito confuso.
Enfim tinha que ser o Fernando Pessoa

Annie 24/07/2023

Do amor a morte
A primeira história são três irmãs discutindo sobre o passado e os sonhos, pois quando se sonha se deixa de viver.

Na segunda, um príncipe em seus últimos delírioa antes da morte fala sobre a vida, e de como tudo o que estava passando não passava de alucinações de um sonho, além de dizer que cada um de nós é uma frase do universo, com alguns tendo maior destaque do que outros.

Já na última, um casal fala sobre o amor, e o quanto ele era perigoso e ao mesmo tempo as vezes impossível, até para almas gêmeas.

Larissa.Chiste 15/06/2023

Me identifiquei em algumas reflexões...
O desejo pelo que se foi e a infelicidade no que se tem. Um livro de pensamentos da madrugada. Curto e leve.

. 25/05/2023

Krl que bagulho chato vocês que me perdoem fernando pessoa me perdoe mas nao tankei isso aqui nao viu

Victoria384 17/04/2023

Suspense
A introdução é muito importante, talvez mais até que o próprio livro, que aparenta um aspecto surreal

HULK AGIOTAAA 21/03/2023

As identidades do poeta
O marinheiro certamente é um livro não muito falado que corresponderia a uma certa periferia na obra de Fernando Pessoa. Eu mesmo desconhecia o livro até o presente momento. A peça, no entanto, publicado na revista Orpheu, é muito mais do que uma simples inovação moderna, mas corresponde a toda uma revolução no que tange aos aspectos relativos a ortônimos e heterônimos. Nela, vê-se um sorriso que a água reflete, mas que não é o seu sorriso, mas outro sorriso, o marinheiro de um sonho, ou seria o sonho de um marinheiro, uma entidade que se apresenta acima de todos. Mais do que isso, um enxame de vozes únicas e singulares, mais do que criações, personalidades completas, que, sobrepondo-se ao aspecto de criatura, emergem para o aspecto de criador. A irmã veladora que cria o marinheiro, que cria sua pátria ideal e imaginária, não seria isso uma demonstração de heteronomia? O marinheiro certamente faz ecoar vozes como Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis, antes porém, de sua criação, mas remetem reiteradamente a esse caráter singular, multifacetado, como diria Drummond: "presentifuturo no céu de Lisboa" que corresponderia a esse enigma chamado Fernando Pessoa.

Maria 27/01/2023

Bom
Livro clássico da literatura brasileira e cobrado em uma das melhores faculdades do Brasil. A leitura demanda atenção por conta da escrita antiga, aborda muitas questões mas subjetivamente

Kai 04/01/2023

a mente de Fernando é uma loucura que me lembra a minha
eu me deliciei com a confusão, as frases que me sentia tão representada e os sentimentos passados. foi uma experiência terapêutica.

Beatriz.Heinzle 10/12/2022

Melhor do que eu esperava KKKKKK
Sim, Fernando Pessoa é um gênio. Inegavelmente um gênio.
Iniciei a leitura com certo preconceito por ser um livro de leitura obrigatória da UNICAMP, porem esse livro foi me seduzindo e eu comecei a me apaixonar e me sentir pertencente ao mundo das veladoras.
Muito bom e da para fazer muitos paralelos com a vida real.
É uma releitura pois havia lido esse livro com 14 anos na escola mas era muito nova e nao entendi nada kkk

Teté 05/12/2022

Foi um livro que consegui ler bem rapidamente, mas confesso que ele me deixou um tanto confusa kkkkkk

Gu Vaz 05/11/2022

Uma prisão que contém a realidade ou a fantasia, construído pela incerteza do eu e pelas possibilidades que nunca alcançamos. Ao questionar de onde viemos e para onde vamos, o que resta é um sentimento de luto e aflição.

junenate 05/11/2022

lindo de ler, aproveitei as reflexões que Fernando Pessoa propôs no livro. Recomendo muitoo. Filosófico

julinvhs 27/10/2022

"Quereis que vos conte o que eu sonhava à beira-mar?"
Eu confesso que li ele só porque tenho prova amanhã, mas no geral eu gostei bastante, foi extremamente rápido de ler, até por ser bem curtinho, e apesar de meio complicado se você não é acostumado com vocabulário um pouco mais formal, é uma leitura bem legal.