Julio.Henrique 07/11/2021
Feminismo evangélico e a autoridade da Bíblia
Texto corajoso da pena do pastor Wayne Grudem. Ele aborda, em tempos do politicamente correto, a questão dos diferentes papéis de homens e mulheres, no casamento e na igreja, à luz da Bíblia Sagrada.
Grudem expõe e crítica os principais argumentos do feminismo evangélico sobre a rejeição da liderança masculina no lar e sobre a ordenação pastoral feminina. O feminismo evangélico, alinhado com a perspectiva "igualitarista", defende que mulheres podem ensinar e liderar na igreja de Cristo no mesmo nível de autoridade dos homens.
O autor, por outro lado, defende a posição conservadora "complementarista", segundo a qual homens e mulheres são iguais em valor e importância, mas têm papéis diferentes e complementares, definidos por Deus em Sua Palavra, tanto na família quanto na igreja.
Assim, ao homem cabe a liderança ou governo no lar e na igreja. E no tocante ao ensino na igreja, o papel é exclusivo de homens. Isso não significa que a mulher não tenha funções importantes no lar e na igreja, incluindo o ensino para outras mulheres e crianças (exceto para homens).
A conclusão de Wayne Grudem é no sentido de que o feminismo evangélico é um caminho para o liberalismo e que ele compromete a autoridade da Bíblia. Para ele, embora nem todo "igualitarista" seja liberal, a tendência é que as gerações posteriores, influenciadas pelo feminismo evangélico, sejam mais tolerantes com o liberalismo.
Isso pode levar à aceitação da legitimidade moral do relacionamento homossexual comprometido, além da ordenação de pastores e bispos que assumiram a homossexualidade, como já acontece em algumas denominações liberais.
Leitura necessária para que a igreja de Cristo esteja preparada para defender com ousadia e coragem a imutável verdade da Palavra de Deus revelada na Bíblia Sagrada.