A Mata Submersa

A Mata Submersa Peregrino Júnior...




Resenhas - A MATA SUBMERSA


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><'',º> 13/01/2020

João Peregrino da Rocha Fagundes Junior, nascido em Natal, RN em 1898, passou a juventude em Belém do Pará, onde conheceu de perto a vida amazônica, tema de seus contos, e onde iniciou o curso de medicina que concluiu no Rio. Jornalista desde a adolescência, fazendo pequenos jornais manuscritos na escola, logo passou a trabalhar na imprensa do Pará e, depois, no Rio de Janeiro, foi redator de diversos jornais e colaborou em revistas literárias e, já médico, em publicações científicas, inclusive estrangeiras. Formado, dedicou-se à clínica e ao magistério. Embora já vivesse no Rio quando do movimento modernista, não participou dele efetivamente, mas o acompanhou com simpatia desde sua coluna em "O Jornal". Procurou dar um sentido de modernidade ao gênero a que se filia sua obra, servindo-se dos preceitos do modernismo para renovar o regionalismo. O comedimento da linguagem e o enfoque realista dos seus contos amazônicos são uma reação contra o "gigantismo" costumeiro em autores do gênero, até aquele tempo, como Euclides da Cunha e outros. A partir do seu segundo livro, o regional em Peregrino Júnior atinge o universal através da harmonia entre o documental e o ficcional, alguns contos sendo pequenas obras-primas de criação literária sobre os dramas amazônicos. Ingressou na Academia Brasileira de Letras, que presidiu várias vezes. Além de contos, sua bibliografia inclui crônicas, ensaios e obras médicas.

(Fontes: Raimundo de Menezes, Dicionário Literário Brasileiro, LTC, 2 ED, 1978; e José Paulo Paes in Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira, Biográfico, Crítico e Bibliográfico, Org.e dir. José Paulo Paes e Massaud Moisés, Cultrix, 1969).
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Ronelson 15/04/2022

Um "mergulho" nos rios e matas da Amazônia. Os contos apresentam personagens imersos em um ambiente, ora paraíso verde, ora inferno verde. Seringueiros, Coronéis, Indígenas e migrantes nordestinos são aqui, os protagonistas dos causos relatados, causos esses que realizam uma representação da realidade da época retratada, mas que não deixam de estar envoltos pelos mitos amazônicos.
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