PCC: A Facção

PCC: A Facção Fátima Souza




Resenhas - PCC: A Facção


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Romeu Felix 18/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
Fichamento do livro "PCC: A Facção" de Fátima Souza

Referência bibliográfica:
SOUZA, Fátima. PCC: A Facção. Editora Record, 2007.

Resumo:
O livro "PCC: A Facção" da jornalista Fátima Souza aborda a formação, a organização e a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do Brasil. A autora investigou o PCC por cinco anos, entrevistando membros da facção, autoridades policiais e judiciárias, além de ter acesso a documentos sigilosos. O livro apresenta um panorama histórico e social do surgimento da organização, desde a formação da população carcerária, a superlotação dos presídios e as rebeliões até a organização do PCC, a aliança com outras facções e a expansão para outras regiões do país. Fátima Souza também explica as regras internas da organização, o funcionamento do sistema de justiça do PCC e a sua relação com a política e o tráfico de drogas.

Ficha técnica:
O livro é dividido em dez capítulos e possui um total de 308 páginas. A edição é da Editora Record, publicada em 2007. A autora, Fátima Souza, é jornalista e especialista em segurança pública.

Principais ideias:

A formação do PCC se deu a partir das rebeliões nos presídios de São Paulo na década de 1990, como forma de autodefesa dos presos contra a violência policial e de outras facções criminosas.
A organização do PCC é baseada em uma estrutura hierárquica, com um comando central que toma as principais decisões. O sistema de justiça do PCC, conhecido como "tribunal do crime", é responsável por julgar os membros da organização e é considerado implacável.
O PCC é responsável por diversos crimes, como tráfico de drogas, roubo a bancos e sequestros. A organização também tem ligação com a política, através da corrupção de agentes públicos e de partidos políticos.
O livro também aborda a expansão do PCC para outros estados do Brasil, a aliança com outras facções criminosas, como o Comando Vermelho (CV) do Rio de Janeiro, e a rivalidade com o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) do Sul do país.
Contribuição para a área:
"PCC: A Facção" contribui para a área de segurança pública ao trazer uma análise detalhada da organização criminosa que mais cresceu no Brasil nos últimos anos. O livro apresenta uma visão ampla do PCC, desde a sua formação até a sua expansão e atuação em outras regiões do país, além de trazer informações importantes sobre o sistema de justiça do PCC e a sua relação com a política e o tráfico de drogas. A obra é uma referência para estudiosos e pesquisadores da área de segurança pública e política criminal.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Lu Reis 24/08/2020

| Neste livro, a repórter Fátima Souza fala sobre a facção criminosa conhecida como PCC, uma instituição do crime com estrutura organizada, hierarquia, código de ética, tribunal próprio e com uma ideologia fortemente consolidada. Fátima traz as origens da facção, sua trajetória e suas consequências para a segurança pública.
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Durante os 13 anos em que trabalhou na Band, Fátima foi a primeira pessoa a falar sobre o PCC. Ela não foi ouvida, o governo a desmentiu publicamente e sobre isso ela faz duras críticas.
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Nas palavras da própria autora, ela decidiu escrever esse livro pois foi a primeira repórter a denunciar a existência do PCC em 1997, ela acredita que a história do crime organizado deveria ser registrada, escrita, contada e divulgada, pois o que aconteceu em São Paulo naquela época foi uma coisa totalmente atípica, que não existia antes. Existia uma certa organização no crime, mas não o crime organizado, o que é bem diferente.
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Na época, escalada pela TV Bandeirantes para fazer reportagens nos presídios paulista, ela não imaginava que estava diante do maior furo de sua carreira. Durante anos ela manteve contato direto com os principais líderes do PCC que lhe forneciam detalhes e informações sobre suas ações. São relatos impressionantes sobre como os criminosos arquitetavam sequestros, roubos, assassinatos, fugas e como comandavam o funcionamento do tráfico de drogas.
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Em muitos trechos, os relatos lembram mais um filme de ação do que a realidade tão próxima a nós. Mas é importante destacar que se alguém espera encontrar nesse livro alguma opinião ou um algum parecer sobre o PCC ou seus integrantes, vai se decepcionar. Fátima Souza não emite opiniões aqui. Ela apenas conta as histórias (sem afetação ou julgamento precipitado) como uma boa repórter que teve uma visão privilegiada dos fatos.
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O que encontrei nesse livro foi realmente uma grande reportagem e não uma reportagem grande como ultimamente estamos acostumados a encontrar por aí.
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