Factótum

Factótum Charles Bukowski




Resenhas - Factótum


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Caetano Fischinger 13/01/2023

?Como, diabos, pode um homem gostar de ser acordado às 6h30 da manhã por um despertador, sair da cama, vestir-se, alimentar-se à força, cagar, mijar, escovar os dentes e os cabelos, enfrentar o tráfego para chegar a um lugar onde essencialmente o que fará é encher de dinheiro os bolsos de outro sujeito e ainda por cima ser obrigado a mostrar gratidão por receber essa oportunidade??
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Alice 04/01/2023

Factótum
No segundo romance de Bukowski, lemos novamente sobre seu alter ego Henry Chinaski.

Após ser dispensado do serviço militar, e por isso não ser enviado para a Segunda Guerra vemos Chinaski cruzar o país e arranjar subempregos, sendo sempre demitido em pouco tempo quase todas as vezes por sua bebedeira descomunal. O livro se dá entre demissões, tragos, buscas por bares e tentativas de ser publicado.

Assim como qualquer obra de Bukowski, Factótum é um livro cru, muita bebedeira, muito desrespeito com mulheres e uma linguagem extremamente suja. Não são todos que gostam.
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Giovane 01/12/2022

Factótum...

Charles Bukowski, é Henry Chinaski, o mesmo vem de uma família toda desestruturada, tendo uma mãe subserviente, enquanto o pai um homem violento, estúpido, um casal totalmente disfuncional. O que faz de Chinaski não ter uma boa relação tanto patriarcal quanto matriarcal.
Ao ser dispensando de serviço militar e não conseguir entrar para o exército se vê em um cenário muito complicado, desta forma
vira um jovem errante, sempre arranjando subempregos e os perdendo com muita facilidade, na maioria das vezes ou quase sempre,por decorrência do alcolismo, pois Chinaski era um beberrão contumaz, sempre metido em alguma aventura, ou por mulheres, ou por apostas em corrida de cavalos e bebidas claro. Mantinha relações efêmeras com as mulheres, não as respeitavam, cometia muitos abusos e desrespeito pelas relações .
Factótum é um livro sujo, por vezes pesado, ou muito pesado quase sempre, de abuso,desrespeito às mulheres, com uma linguagem sem travas no que se refere a impropérios, imoralidades, tem quem goste e quem não goste evidentemente.
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srlucast 13/11/2022

Retrato do artista quando miserável
Em Factótum, segundo romance de Charles Bukowski, publicado em 1975, encontramos mais uma vez Henry Chinaski, alter ego do autor, protagonista de vários dos seus livros e um dos mais célebres anti-heróis da literatura americana. Durante a Segunda Guerra Mundial, o loser Henry (que reaparece mais tarde em Misto-quente) é considerado "inapto para o serviço militar" e não consegue entrar para o exército. Assim, enquanto os Estados Unidos se unem em torno da guerra e os homens alistados são vistos como heróis, Chinaski, sem emprego, sem profissão nem perspectiva, cruza o país, arranjando bicos e trampos, fazendo de tudo um pouco - daí o nome do livro-, na tentativa de com empregos que não se interponham entre ele e seu grande amor: escrever Em meio a tragos, perambulações por ruas marginais, ten- tativas de ser publicado, vivendo da mão para a boca, o autor iniciante Henry Chinaski come o pão que o diabo amassou. Tais trechos, que tratam do escritor em formação, estão entre os mais pungentes e interessantes do livro. Na sua versão do artista quando jovem, Bukowski vê tudo através da lente da desmis- tificação-desmistifica a imagem do artista romântico e o mila- gre americano e faz desse olhar cínico a sua profissão de fé
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João Castilhos 04/11/2022

Primeiro livro de Bukowski que li. É uma leitura fácil, rápida (acabei em 1 dia) e que de fato te prende ao livro. Gostei muito, mas acho que a escrita pode não agradar muita gente pelo fato de ser um livro meio ?pesado?.
Giovanna 20/12/2022minha estante
Simm o Bukowski é muito cru em tudo que faz o que pode afastar algumas pessoas de terminarem o livro




IsacSL 03/11/2022

Mulher, bebida e (des)emprego
Uma narrativa crua e sem propósito, mas envolvente ao mesmo tempo. Em geral o livro fala sobre a troca incansável de trabalho pelo Chinaski durante a segunda guerra, as mulheres em sua vida e a bebedeira. Ele chega a ser cruel por várias vezes, e não se importa em dar detalhes e descrições aprofundadas. As coisas apenas são e o personagem parece aceitar isso.
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Mariana.Orlando 02/11/2022

Opinião conturbada
Esse livro me passou muitas sensações e opiniões distintas durante a leitura. Em determinados momentos o desgosto que eu sentia em relação ao Henry era tanto que cheguei a ter vontade de parar de ler. No entanto, não gosto de não terminar uma leitura, e conforme continuei a ler, percebi certas coisas que não tinham passado pela minha cabeça antes. Coisas como a verossimilidade das personagens.
Desse ponto de percepção, minha opinião sobre o livro mudou. É repetitivo, é asqueroso e genuinamente incômodo, mas eu passei a achar que esse é o ponto do livro. Não é um romance de personagens perfeitas e irreais, mas sim um pseudo-romance de personagens podres e extremamente reais. Reais até demais.
A beleza do enredo, na minha visão, é não ter beleza alguma. Não acredito ser uma leitura agradável e relaxante, mas acredito que é uma leitura que vale a pena, principalmente para termos uma visão de mundo mais concreta.
Talvez minha opinião sobre essa obra mude no futuro, mas enquanto a leitura está fresca, é isso que eu penso.
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Marlonbsan 27/09/2022

Factótum
Após ser considerado inapto para o serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial, Henry Chinaski, sem emprego fixo, viaja o país fazendo bicos enquanto tenta começar escrever seus contos.

O livro é narrado em primeira pessoa e acompanhamos o que acontece com Chinaski, a linguagem é simples e fluída.

Os livros de Bukowski tem características próprias, acontecimentos que beiram ao absurdo e situações que mesclam a tragédia com humor. A situação do personagem em sua busca por emprego é angustiante, principalmente por suas atitudes quando consegue um e tudo o que ele faz para perdê-lo em seguida.

Há outras fases em que o foco acaba sendo no relacionamento do personagem com outras pessoas que são iguais a ele, e tem um festival de atitudes questionáveis e situações cômicas que os envolvem.

Mas ao mesmo tempo, a busca constante por emprego, quebra um pouco a interligação entre os acontecimentos, assim como não há uma conexão tão bem definida e nem sempre há desfechos bem explicados sobre o que aconteceu ou como aconteceu, apenas mostrando que ele era inapto aos outros serviços que não fossem a escrita.

Por fim, como sempre digo sobre os livros do Bukowski, não é uma leitura para todas as pessoas, a forma como ele aborda vários temas, pode ofender.

@marlonbsan
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ElesonQ 14/09/2022

Muito bom
Muito bom. Gostei desse acho que até mais do que Misto-Quente, que fala quando ele era criança. Amei mesmo.
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ssssara 31/08/2022

gostei
É o segundo livro do bukowski que eu leio, e não achei melhor que o primeiro (misto quente)

o livro é bem curto e os capítulos são minúsculos, isso é bom e ruim.
bom pq capítulo longo é mt chato
e ruim pq nos capítulos pequenos não da pra detalhar mt a história.

mas de qualquer forma eu gostei!! o fato de eu ja conhecer o henry chinaski ajudou nisso, ent não recomendo (se você nunca leu algum outro do bukowski) começar a ler factótum sem ler misto quente, por exemplo.
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isnarbru 11/08/2022

Velho bêbado
Este é meu 3 livro de Bukowski, factotum e uma "continuaçao" de misto quente, realmente conseguiu prender minha atenção por sua visão péssima de mundo, mas no fundo sinto um pouco de carinho por ele
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Anthoni.Brunetto 04/08/2022

Indivíduo capaz de tudo fazer ou resolver
Nesse romance acompanhamos as agruras de Henry Chinaski, alter ego do autor, que após ser considerado inapto para o serviço militar em plena segunda guerra mundial, vive uma vida sem profissão, sem emprego, atravessando o país arranjando bicos e trampos para poder comer, dormir sob um teto e beber.

Em meio a tragos, ressacas, sexo e trabalhos braçais, sendo demitido de todos os empregos que consegue, o autor tenta conciliar essa vida com seu grande amor: escrever. Por vezes consegue uns dólares por seus trabalhos publicados, mas quase sempre seus textos são recusados.

É um romance direto, seco, cru, que desmistifica o herói americano e sua vida no país da liberdade, convivendo entre prostitutas, mendigos, imigrantes, o autor ao narrar sua vida nos mostra que todos esses marginalizados apenas buscam uma forma de viver num mundo em que não são vistos, num mundo em que são invisíveis.
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Kalliny 01/07/2022

Factótum
Factótum não é um livro para qualquer pessoa, fala sobre vagabundagem, bebedeira, sexo e tudo mais  Os personagens não tem nenhuma ambição na vida. É um livro cheio de cenas pesadas e não seria elogiado por muita gente.
O livro apresenta cruamente a realidade dos Estados Unidos no final da 2ª Guerra Mundial do ponto de vista dos desafortunados e excluídos da sociedade, ruindo todo tipo de sonho americano mostrando que todo lugar pobre e miserável vai ser sempre assim do mesmo jeito, pessoas sujas, feias e ímpias sobressaem nas páginas deixando para trás aquela visão que temos de que toda literatura tem que ter pelo menos um personagem bonito e coreto moralmente. Apesar de tudo isso, o livro conta com um ponto forte, que é o humanismo presente no nosso protagonista Henry , que mesmo ante a bebedeira e o sexo selvagem possui um toque de bom senso e filantropia, é até engraçado observar o ar romântico que surge em alguns momentos.
Vemos como o amor de Henry pela escrita é pouco a pouco esmagado pelas recusas de suas publicações pelas grandes revistas do país. Isso retrata muito bem como é a vida de um pequeno escritor tentando conseguir seu espaço enquanto não consegue se dedicar completamente à escrita. No fim do dia, amor não compra comida, e sem dúvidas, precisamos nos alimentar.
Para Henry é incrível e inaceitável que alguém se levante de manhã, vá trabalhar, encha o bolso de outra pessoa de dinheiro e ainda tenha que se sentir grata por essa oportunidade. Isso fica evidente no seu comportamento em cada um de seus muitos empregos conforme ele faz corpo mole até ser demitido ou simplesmente larga seus afazeres ao avistar um bar.
Se não fosse pela necessidade de sobreviver, provavelmente  não iria ao trabalho uma única vez. mas sejamos sinceros, eu e você também não iriamos.Factótum é um livro muito bem humorado, o que faz com que sua história indecente se torne engraçada ao invés de repulsiva, Algumas passagens são tão absurdas que nos fazem rir: O que mais me surpreendeu em Factótum foi a sinceridade com que Bukowski escreveu o livro. Seus diálogos são memoráveis, a obra tem um brilho, algo que chama a atenção e creio que seja essa sinceridade das palavras a responsável por isso. Muitos críticos consideram o livro como lixo literário, no entanto, na minha opinião é um trabalho incrível, engraçado e inteligente, que não merece tal definição. Convém mencionar que o livro se tornou um filme e chegou até a ser premiado. Ler as obras de Bukowski é sempre um ato prazeroso, e muito disso se deve ao fato do nosso querido personagem ser gente como a gente. Eu consigo me conectar completamente com alguém que está subsistindo com empregos que não lhe dão sentido algum na vida apenas para sobreviver enquanto secreta e timidamente tenta viver sua paixão no tempo livre. A cena final do livro é algo que me marcou e nem que eu quisesse eu poderia esquecer. Chinaski está sentado na plateia apreciando um show de strippers O show vai evoluindo e a stripper mostra tudo que ela tem a disposição, porém nosso amado anti-herói não consegue ficar excitado. Seu pênis está morto.
Essa metáfora final mostrando alguém completamente incapaz de se estimular depois de tudo que já aconteceu em sua vida, chega a ser assustadora, e eu demorei para entender. Na verdade, a compreensão só veio quando uma amiga me perguntou ?Esse é o final do livro??. Um final que não faz sentido algum, a não ser que você saiba toda a merda que se passou por toda a vida de Henry Chinaski enquanto tentava simplesmente sobreviver.
Ler Charles Bukowski está longe de ser uma leitura educativa tradicional. É um convite à liberdade, à vida. Se eu pudesse recomendaria a cada ser vivo neste planeta que lesse ao menos uma de suas obras para entender que às vezes, simplesmente não dá. As coisas não saem como esperado, você se da mal, e que está tudo bem. Esteja preparado para isso tudo? ou nem tente.
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Gi Santos 28/06/2022

Ler Bukowski é sempre um prazer. Leitura fluida, gostosa, nua e crua. Gosto de como nada é floreado e romantizado. Às vezes, merdas acontecem. E temos que lidar com isso.
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