Chamada Perdida

Chamada Perdida Michael Connelly




Resenhas - Chamada Perdida


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Clio0 19/01/2012

Uma das coisas com as quais me acostumei é a de encontrar livros thriller tendo como cenário empresas de alta tecnologia - não que essa seja uma prática relativamente nova, não é, mas ultimamente parece ter havido uma explosão de livros assim.

Chamada Perdida segue essa linha, mas com algo que chama a atenção na hora... tudo começa quando o protagonista recebe uma ligação endereçada a outra pessoa.

Sem deixar o clima cair, o autor consegue nos conduzir com uma história que embora não inteiramente plausível ainda é o suficiente para nos fazer acreditar que um pesquisador de nanotecnologia tentaria encontrar uma prostituta desaparecida mesmo quando sua própria vida está em jogo.

Duvidou? Eu também, mas o fato é que funcionou.

O estilo ainda não estava inteiramente desenvolvido, e ficou claro em alguns momentos que o autor forçou a situação para que coubesse na trama – por exemplo, a ex-namorada do pesquisador que não só não tem função na história como suas poucas aparições são forçadas e facilmente dispensáveis.

É uma trama razoavelmente organizada e bem feita, que se não é o melhor exemplo da literatura do gênero, pode muito bem servir para espantar o tédio pois é fácil de acompanhar e não exige muita atenção.
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Nick 28/07/2021

Pra quem não sabe, sou muito fã do Michael Connelly, e até hoje não tinha lido nada dele que não fosse excelente, mas é aquela coisa né, sempre existe a primeira vez rs.. Bom, com Chamada Perdida tive uma experiência diferente dos outros livros, a leitura foi sim fluida, fiquei preocupada com o personagem principal e intriga com o mistério que cercava ele, mas achei que algumas pontas ficaram soltas e que o final foi um pouco corrido. É um romance policial muito bom, e pra quem não está acostumado com o gênero não vai achar esses pequenos defeitos.
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Denise195 17/03/2021

Número errado
Receber o número de um telefone que foi de uma garota de programa não deve ser nada bom. Ainda mais sendo ela requisitada. Mas um caso de número errado se transforma em uma obsessão. Quem foi aquela mulher? Por que sumiu?
Uma história instigante, com uma boa reviravolta.
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otxjunior 31/07/2021

Chamada Perdida, Michael Connelly
"Luzes."
Eu sei que Michael Connelly tem muitos fãs, e eles que me perdoem, mas esse é de longe o melhor livro dele que eu já li. Conhecido por séries protagonizadas pelo detetive soturno Harry Bosch e seu meio-irmão antipático Mickey Haller, esta mais voltada para os thrillers de tribunais, foi neste solo e despretensioso romance, colocado entre os piores do autor por seus leitores, que a escrita de Connelly, que até então não tinha entendido o apelo, mais me divertiu. Chamada Perdida (eu teria chamado de Número Errado, e faria mudanças em outras traduções questionáveis do texto também), ou no original Chasing the Dime - sendo o título justificado quase em todas as oportunidades, tem uma premissa absurda, cinematográfica à la Hitchcock em suas adaptações de ficção barata e entrega tudo o que se espera de um livro desses, que eu contava encontrar em um Dean Koontz, por exemplo: boa história e ritmo. Não dá tempo nem para uma descrição física do protagonista, sabemos apenas que ele costumava usar um rabo-de-cavalo no passado recente e é mais alto que a média. Até a homenagem a O Silêncio dos Inocentes, de Thomas Harris, que já encontrei em outros livros genéricos, mais sérios e bem avaliados dele, aqui é mais bem realizada, dando um final verdadeiramente eletrizante à obra.
Não deve ser difícil, aos mais atentos, adivinhar o culpado antes do final, mas sempre achei a reviravolta um artifício supervalorizado. Beirando o cafona em partes e trazendo momentos de humor involuntário, principalmente no anacronismo que o tema não consegue evitar (o personagem chega a usar uma lupa para ver detalhes em um monitor), a narrativa não perdeu meu interesse ao longo de seus quarenta capítulos curtos e frenéticos. Achei inclusive que estava lendo rápido demais quando eventualmente não lembrava a motivação da última ação impensada do protagonista ao retomar a leitura. Mas se você entende que pessoas fazem coisas por razões estranhas às vezes e não as julga, principalmente se acabaram de sair de um relacionamento amoroso há pouco tempo e tem uma deadline (outro título melhor) apertada no trabalho que pode gerar graves consequências não só para a empresa mas para o mundo todo; e sobretudo se você já leu alguma coisa mas não é um admirador do autor, este livro certamente é para você. "Luzes."
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Flavio Assunção 20/05/2012

"Chamada Perdida" é um dos poucos livros de Michael Connelly que foge do cenário polícia/tribunal que o autor sempre costuma fazer. O foco da trama, na verdade, é um certo Henry Pierce, cientista dono da Amadeo Technologies, que está prestes a lançar algo inovador e que mudará a história da computação mundial. Abandonado pela esposa por se dedicar mais ao trabalho do que a ela, Henry se aloja em um novo apartamento e recebe um novo número de telefone. O problema é que o telefone não para de tocar e sempre quem está do outro lado é um homem perguntando por Lilly. E quem é Lilly? Henry resolve descobrir para que pudesse avisá-la que o antigo número dela agora era seu. O cientista então descobre que ela é uma garota de programa e que faz um mês que ninguém tem notícias dela. Utilizando de seu instinto de bom samaritano, ele começa a se aprofundar mais e mais em busca do paradeiro da mulher, sem saber que a cada vez que avança na história sua vida fica em risco.

O livro tem uma boa narrativa, sem exageros na descrição e tentando manter um ritmo constante. De fato, o autor consegue. O meio por qual a trama passa (sites de acompanhantes e tecnologia) é interessante e é o que permeia a obra. Seu personagem também cativa de certa forma. Embora em alguns momentos o leitor o xingue por se meter nessa situação, lá pelo meio é possível perceber o porque dele ter ido atrás de Lilly quando qualquer pessoa ficaria indiferente.

O que mais me incomodou foram alguns furos na história e a falta de finalização adequada para algumas situações:

****SPOILER - POR FAVOR NÃO PROSSEGUIR NESSA PARTE CASO NÃO TENHA LIDO O LIVRO ****

1) Ficou um furo grosseiro no final, quando Henry utiliza um gravador escondido para gravar a conversa com Zeller e o policial Renner escuta tudo em outro compartimento do laboratório. Quando foi que eles se aliaram? O mínimo que deveria ter acontecido era explicar depois.
2) E a mãe de Lilly? Mesmo que tenha aparecido só uma vez, porque ninguém se deu ao trabalho de dizer que a filha estava morta? Ou ao menos citar que vão fazer isso. Parece algo sem importância, mas era necessário para "fechar" a história.
3) O autor deveria prestar mais atenção em alguns trechos. A conversa se passa numa sala de estar e do nada ambos estão no quarto. Aconteceu duas ou três vezes.
4) Se o Proteus já estava pronto, porque dar entrada no pedido de patente em cima da hora, quando o investidor (que faz parte da conspiração) recebe a apresentação?

****FIM DO SPOILER - PODE PROSSEGUIR A LER ****

"Chamada Perdida" é um bom livro de Michael Connelly. Embora existam muitas coisas confusas em sua narrativa, possui uma trama que prende e que faz o leitor se apegar ao seu universo. Sem dúvida deve ser lido e apreciado, mas que fique claro que os mais exigentes podem pensar algo totalmente diferente.
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Liz 14/07/2016

Depois de levar um pé na bunda da namorada, a vida de Henry muda radicalmente...
Henry Pierce, após ser abandonado pela namorada, sai de casa e vai morar em um apartamento, desde então passa a receber em sua residência telefonemas misteriosos, destinados à Lilly, uma mulher que ele nunca viu na vida. Henry é um jovem cientista de 34 anos que fundou a empresa "Amadeo Technologies" e está à frente de uma corrida tecnológica que poderá render a sua empresa milhões de dólares.

Quem será essa mulher desconhecida que parece atrair tantos homens? Ela precisa de ajuda? E Henry, irá conseguir ajudá-la? Essas foram algumas perguntas que eu fiz durante a leitura do livro, antes do desfecho, obviamente. O romance é bom, a linguagem é de fácil compreensão, com exceção de alguns termos das grandes ciências. A história é envolvente, pois ao longo do livro eu fiquei supondo qual dos personagens da narrativa deu um ''sumiço'' em Lilly? E qual o verdadeiro motivo?

Henry Pierce é personagem muito interessante, para mim, justamente por não ter nada de extremamente extraordinário, por exemplo, ele tinha uma empresa, mas não está entre as pessoas mais bem sucedidas do país; ele não era feio, mas também não tinha uma beleza absurda, enfim, um personagem com dramas amorosos, tentando reconquistar sua ex-namorada e se envolvendo num mundo perigoso.

Resenha completa em
http://loucurasedevaneiosbyliza.blogspot.com.br/2012/09/resenha-do-livro-chamada-perdida.html

Lizandra Souza.

site: http://loucurasedevaneiosbyliza.blogspot.com.br/
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