Una Dulce Llama

Una Dulce Llama Laura Kinsale




Resenhas - Una Dulce Llama


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Lizzy 14/01/2013

Magnífico!
Una Dulce LLama, com o título original Seize The Fire, é um livro que vou demorar a esquecer. É um dos primeiros romances de Laura Kinsale e, sem dúvida, ela colocou na narrativa todo o seu imenso potencial de uma brilhante contadora de histórias. Existe a segurança do final feliz? Sim. Mas, como se chega a ele, é o que faz toda a diferença e torna esse livro original, impecavelmente pesquisado, denso e extremamente humano. Eu particularmente adoro um enredo com uma ambientação histórica capaz de nos transportar aos lugares mencionados. Isso ocorre nesse livro, sem dúvida. Sheridan Drake, o herói ou anti-herói? Lamento informar que a decisão se posterga até os últimos capítulos, simplesmente porque esse protagonista ambíguo, complexo e fascinante incita os mais íntimos sentimentos de admiração e aversão, de acordo com o ponto de vista que nos colocamos. Sua personalidade em determinados momentos é plácida, em outros entra em estado de ebulição. Sheridan, um herói de guerra, amante, ex-escravo, um cínico, um vulcão a ponto de explodir, uma fera acossada, ou simplesmente um homem...até que entra em sua vida a otimista e sonhadora Olympia de Oriens, uma princesa exilada, que ama Sheridan de uma forma altamente idealizada. Eles embarcam em uma viagem sem precedentes, em terras longínquas, do ocidente ao oriente, em cenários parasidíacos e inóspitos; ele inicialmente motivado por razões egoísticas; ela pela liberdade de seu povo. Sheridan é o personagem que domina o livro, embora Olympia seja extremamente cativante. O romance entre eles é arrebatador e sensual. De forma dolorosa, Olympia compreende que ‘onde há belos unicórnios também há ferozes tigres’, mas ao lado de Sheridan ela aprende o verdadeiro significado da coragem e da lealdade.Amei.
Semiramis 15/01/2013minha estante
Ai Lizzy, mais uma resenha arrasadora!rs
Vontade de conhecer o Sheridan,rsrs, adoro anti-heróis,kkkk


Lizzy 19/07/2013minha estante
Oi Bia, obrigada, adoro essa autora, ela é original e tem uma escrita fabulosa, espero que vc aprecie. Bjs
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Carla @camantovanni 07/04/2015minha estante
Lizzy vc tem esse livro em ebook ou pdf?


Lizzy 25/05/2015minha estante
Carla, agora que vi seu recado, me desculpe. Tenho sim. Qual o seu email?


Nadja 25/01/2016minha estante
Morrida nesse livro!




Lane 01/10/2013

Una Dulce Llama
Mais um livro da Laura Kinsale... E mais uma vez, eu fico fascinada com as suas histórias.

*Agradeço a querida Lizzy pela leitura do livro.

Este romance é dramático, inquieto, triste, angustiante... No entanto, é maravilhoso!

Por algumas vezes fiquei irritada com a leitura por causa dos acontecimentos da história, outros foram porque eu o achei bem extenso, todavia, tudo que aconteceu todos os episódios no final me fizeram entender que tudo o que tinha acontecido era necessário e tinha um significado.

A história é de uma complexidade metódica, os sentimentos e as relações são descritas como se fossem reais e é nisto que consiste todo o encanto.

Os personagens são intensos e cada qual luta para superar seus demônios internos, ambos mexeram com a minha mente devido a suas personalidades e caráter vulneráveis.
O mocinho ou o anti-herói é o Capitão Sheridan Drake, um herói naval condecorado, que vive atormentado pelo seu passado, porém como ele é esperto (e ele é muito esperto na trama, dos tipos que são bem canalhas), adaptou-se em si mesmo um mecanismo de defesa que mantem um acordo com o seu passado.

A mocinha tem sangue da realeza, ela é Olympia St. Leger, princesa de Oriens (um local entre a França e a Itália no livro), exilada na Inglaterra para a sua proteção. Olympia é uma idealista que quer salvar seu país.

Os dois personagens são duas pessoas sobreviventes em todos os sentidos, cada um com a sua “consciência”- e não pense que eles são conscientes, porque não são – pois como diria Caetano “cada um sabe a dor e a delicia de ser quem é”, e eles em algum momento do livro fará com que você sinta raiva de um deles ou conjuntamente.

O livro tem o inicio em ritmo lento, que às vezes me fizeram pensar que nada demais iria acontecer, os eventos vão se arrastando, porém eles são cercados de mistério, o que me manteve interessada, entretanto, de uma hora pra outra tudo muda e o ritmo se acelera.

E daí você percebe a intencionalidade do autor. Você identifica que na lentidão dos acontecimentos, está a ligação entre os personagens.

Cada livro que leio de Laura Kinsale é uma experiência única pra mim.

O enredo é cheio de reviravoltas, ele vai desde a Inglaterra, passando por ilhas até o Oriente Médio e tem de tudo um pouco: cenas de ação e coragem, com descrições de batalhas, sequestro, piratas e prisioneiros, cenas da realeza da época de 1827, com descrições bem feitas dos modelos/comportamentos que são de praxe sobre o tempo e também, cenas sensuais de tirar o nosso folego!

Sim, tem muita paixão e romantismo, daqueles que nos fazem suspirar!

A história embora seja um drama é permeada com bastante aventura e também nos traz várias discussões.

A começar pela mocinha que fisicamente foge dos padrões de beleza – mas o mocinho enxerga nela beleza, então a gente também acredita que ela seja bonita, ainda que, mais ninguém além dele a ache bonita na história -; também é possível observar uma critica politica na ideologia da mocinha, seu perfil revolucionário, a sua ingenuidade, os seus sonhos de liberdade nos fazem refletir sobre o cuidado que temos que ter com as relações humanas.

Se for pra resumir o máximo possível, eu defino a história como complicada, densa, intensa, entretanto eu acredito que ela valha a leitura porque, mesmo com tantos acontecimentos e emoções é possível identificar delicadeza e muita sensibilidade nos aspectos que a compõem.

Os personagens das histórias da Laura Kinsale são sempre fora dos padrões e possuem alma que dão vida em suas histórias, neste livro eles não nos atraem de imediato, mas à medida que vamos lendo eles vão nos conquistando.

Olympia e Sheridan não são os meus personagens favoritos da autora, mas eu gostei deles e apreciei muito todo o desenvolvimento da relação entre os dois.

Como em todas as histórias da autora sempre tem um mascotezinho, essa também não poderia ficar de fora, e eu achei muito fofo o filhote de pinguim desta história.

Eu recomendo Una Dulce Llama, porque ela surpreende pela originalidade e pelos conflitos que ela apresenta, o seu final é bem poderoso daqueles que nos deixam marcas, então o meu conselho é ter uma caixa de lenços por perto e não esperar algo muito agridoce.

Avaliei com 4 estrelas.
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Zana 30/03/2019

Tão somente alguns comentários:
O mocinho: Um sobrevivente atormentado, quase sempre covarde e vil em que o destino ironicamente insistia em colocar o rótulo de herói.

A mocinha: Uma ingênua princesa idiota e idealista de uma realidade imaginada, que por mais que a vida e as atitudes mocinho mostrasse a verdadeira face, insistia em acreditar na máscara de herói que o destino pintava no protagonista.

O próprio anti -herói, muitas e muitas vezes, retirava o véu de idolatria da mocinha através de suas atitudes, contudo a mocinha caia numa ladainha de te odeio, recaída, te amo. Te odeio, recaída, te amo. Odeio. Odeio, mas amo. Amo, mas odeio. Amo.

Quando o homem estava literalmente sendo torturado. Quando copiosamente chorando todo rio Eufrates colocou sua alma a nu, houve indiferença por parte da mocinha. Laura não soube sobrepesar a empatia entre seus personagens. Mesmo quando se sente puto e traído com o outro, por ter amor envolvido espera-se alguma emoção. Entorpecimento é uma coisa, indiferença outra.

A mediocridade do mocinho era compreensível, visto a miserável vida que o destino lhe preparava, mas a forja de alheamento e loucura que a autora concebeu como consequência de seus tormentos ficou um tanto quanto desagradável para o protagonista de uma ficção romântica.

Além disso, a trama embarcou numa mirabolância de navegações pelo mundo, batalhas, ilha deserta, sultão, escravos, turco, perseguições, política, revolução...Ufa cansei! Literalmente cansei no meio da leitura, mas enfim segui até o final.

Expectativa alta por ter gostado tanto de um livro lido anteriorormente de Laura Kinsale, digo Flores na Tempestade -Flowers From The Storm, porém esse ficou muito inferior. Frente a um parecer estritamente particular é um livro que não recomendo, entretanto querendo encarar 496 páginas de conceito 4,8 angariado em resenhas da vida, vai em frente!
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