Nós, os Marcianos

Nós, os Marcianos Isaac Asimov




Resenhas - Nós, os Marcianos


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Vitor Dilly 24/03/2024

A via marciana e outras histórias
É possível transformar criaturas de outro mundo com olhos nos tentáculos em bichinhos de estimação? Como é colocar o futuro de um planeta novo nas mãos de um computador-humano mnêmonico adolescente?

É possível a mineração espacial em busca de água para as nossas necessidades vitais? Como seria o debate entre os "bárbaros" da superfície e da refinada civilização que se desenvolveu nos subterrâneos de um estranho planeta?

Bem-vindo aos dilemas dos membros da geração espacial, imaginados antes de todo mundo pelo mestre do sci-fi.
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Eder.Machado 22/03/2024

Boa leitura para os fãs...
Neste bom livro, temos um conjunto de contos de ficção científica que apresenta várias situações e perspectivas. Leitura agradável, rápida e divertida.
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Victor.mcrv 30/12/2021

Contos do mestre
Pra mim casa conto poderia gerar um livro, me apaixonei por cada um deles mesmo eles sendo tão diferentes uns dois outros, por exemplo como seríamos vistos por outra espécie inteligente que é biologicamente diferente de nós. Outro livro que merece uma reedição.
Clari.Monise 30/12/2021minha estante
Espero que saia uma nova edição desse livro em 2022. Sei que a Aleph vai lançar o quarto volume das histórias dos robôs e isso já me deixa feliz!!! Quanto mais Asimov, melhor ??




Gatiquera 21/07/2020

Bom
4 contos do Isaac asimov legais dentre eles o conto juventude que é top
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Igor.Sousa 31/08/2018

Os rascunhos de toda a ficção espacial que vemos hoje.
Contextualizar é fundamental para entender completamente uma obra, mas não deixa de ser interessante perceber como muitos aspectos imaginados por Isaac Asimov em "Nós, os Marcianos" como um futuro distante na era da exploração espacial, lidos hoje, soam ultrapassados e ingenuos. Os quatro contos do livro foram escritos muito antes da Humanidade sequer entrar em órbita terrestre, logo, é de se esperar conceitos e situações que não se aplicam mais ao nosso mundo, quanto mais a um tempo futuro. Se trata do chamado "futuro do passado" dos filmes antigos. Um futuro imaginado em uma época, mas que nós já sabemos que não se realizará daquela forma. Um exemplo: no primeiro conto, um astronauta reclama que não pode levar livros ao espaço, pois ocupam muito espaço e são muito pesados para o módulo espacial. Estamos muito distantes ainda do futuro do conto, mas já podemos carregar alguns milhares de livros num dispositivo que pesa algumas gramas. O desdém com que aparentemente escolhem os tripulantes de uma nave espacial, com gente mesquinha, instável, histérica, incomoda um pouco também, lembrando quase uma tripulação de navio pirata. Esses pequenos detalhes estão por toda a parte, quebram a suspensão de descrença, mas o melhor é encarar como um charme, assim como quando vemos um episódio da clássica Jornada nas Estrelas. O melhor é desnudar da ingenuidade do futuro do passado, e ficar com as camadas sociais, filosóficas e políticas do livro, e aí o brilho é atemporal. A influência que Asimov deixaria de legado a ficção espacial é evidente e abundante. Desde o já citado Jornada nas Estrela, passando por Spielberg (quem não lembrou de Elliot e seus irmãos escondendo o E.T. dos adultos, no segundo conto) e até Stephen King (o terceiro conto me lembrou um dos primeiros volumes de A Torre Negra, que se passa em um avião). De qualquer forma vale a pena conhecer a vanguarda das histórias espaciais modernas através desse livro.
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Clio0 25/02/2013

Em Nós, os Marcianos, Isaac Asimov brinca com a noção de exploração espacial e contatos com inteligências extraterrenas. É claro, os quatro contos que compõe o livro vão da mais absurda piada sobre estereótipos a uma série avaliação do que poderia acontecer em alguns anos.

Primeiramente, vemos a exploração humana através do sistema solar, seguido rapidamente do contato entre duas sociedades alienígenas - após, quase sem pausa, temos a sobrevivência de uma espécie extremamente avançada que usa os humanos como um instrumento necessário.

Na verdade, essa rápida sucessão, talvez por determinação do autor ou exigência da editora, pode ser um tanto estraga-prazer para alguns leitores. O motivo é simples: em uma leitura mais descuidada, pode-se achar que se trata de uma única história e perder-se tempo e concentração tentando achar conexão entre os contos.

A última história trata de uma aterradora noção do que seria a desajeitada relação entre a colonização do espaço e a formação física-psíquica do homem, primordialmente atrelado a Terra.

É assim, um bom volume de ficção científica, com suficiente variedade para quem gosta do gênero, porém exige em sua leitura um pouco de cautela, pois nem todo mundo está acostumado com loquazes argumentações da possibilidade real ou não de se singrar o espaço.
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Shirlei 22/04/2011

http://umlivropordiaouquaseisso.blogspot.com/
Como sempre nos livros de Asimov neste estamos em uma realidade alternativa, no espaço, a séculos a frente de nosso tempo real, com muitas naves espaciais e um misto de população - os Térreos e os Marcianos. Comecei a ler sem saber que era uma coletânea de quatro contos sobre o tema Terra - Marte, mas uma história meio que complementa a outra.
Os contos do livro são: Nós, os marcianos (que dá o nome ao livro); Mocidade; Nas Profundezas e Armadilha.
No primeiro conto os marcianos não são verdes e tampouco cabeçudos, são apenas herdeiros de uma colônia de humanos que vivem em Marte. No livro vemos um mundo onde o desenvolvimento cientifico é tamanho que não precisamos mais de nenhum tipo de combustível fóssil, apenas água é suficiente para suprir as necessidades energéticas, mas Marte não tem água, então vive sempre em crise para realizar as tarefas das mais simples às mais complicadas. Depende da Terra para conseguir água. Parece que Asimov quis mostrar Marte como um subúrbio da Terra, um tipo de favela, onde vivem a maioria dos recuperadores, que seriam os catadores de lixo e sucata da atualidade. Esses recuperadores passam a maior parte do tempo em naves espaciais, correndo atrás de achados e soluções para os problemas que tem com a falta de água. E percebemos que os Marcianos são mais adaptados à vida no espaço que os Terrestres... Mas no final do conto percebe-se que algumas coisas nunca mudam, seja na terra ou em marte... e o amor é uma dessas coisas...
Outro dos contos mostra como exploradores de outro planeta se transformam em bichinhos de estimação, quando dois meninos encontram o que acham que são animais selvagens, porque a espécie desconhecida é composta de pequeninos - tipo os liliputs na viagem de Guliver, ou ainda aqueles seres pequenininhos que vivem dentro do Grande Dave, no filme com o Ed Murphy. Imagina se você encontrasse duas dessas criaturas, e se estivesse em pauta um debate entre um industrial e um astrônomo se existe ou não vida em outro planeta? Neste conto os meninos querem esconder os selvagenzinhos e os levarem para um circo, mas, será que são eles os selvagens ou somos nós? O final é até polemico... mas vale a pena ler... é rápido e fácil ler este conto...
E algum de vocês já pensou em viver embaixo da terra? Talvez depois de assistir um daqueles filmes apocalipticos onde a vida é totalmente dizimada por um asteróide ou por explosões solares... eu já pensei, e pelo que li, Asimov também, mas ele foi além e contou uma história onde, depois que vários eventos - naturais e provocados - acabaram com a possibilidade de vida na superfície da terra, o sol enfraqueceu e toda a população teve que se adaptar e construir um mundo todo subterrâneo, para não ser extinta. E se a sobrevivência de todos nós dependesse de apenas uma pessoa? E o que seria melhor, ser como nós somos, presos a um único corpo ou poder assumir diferentes corpos e diferentes identidades? (tenho que confessar que tem dias que eu gostaria de mudar de corpo ou de identidade... risos...) Este conto, o terceiro do livro, explora isso... qual a melhor forma de sobrevivência no caos?
E por último o conto que mais gostei, apesar de ter me abstraído com os quatro, este é o mais longo e o que mais faz com que pensemos em como nossas decisões afetam nosso futuro. Com a exploração espacial e a conquista de outros planetas, os terráqueos agora possuem muitas colônias espalhadas pelo Universo, assim grupos são enviados para avaliação e descoberta de novos e antigos planetas para conquista. Neste conto, um grupo sai para avaliar um planeta, que a um século foi habitado e devastado pelos homens. Temos um ser com a memória altamente desenvolvida, que armazena e relaciona mais dados que qualquer super computador, mas não tem a capacidade de interpretar estes dados. Tipo um computador adolescente. Os especialistas tentam, com base nestes dados, encontrar uma solução para o que acabou com a antiga colônia, mas vemos depois que a solução já existia e foi abandonada em prol de novas tecnologias. Aí entra em pauta o psicológico, moral, cientifico e social do homem, da raça humana, aí percebemos o poder das escolhas e que nem sempre o que parece é realmente o melhor... tem coisas que não devemos abandonar e nem esquecer... Esse conto é uma lição para os que se fiam muito apenas em pesquisa, desenvolvimento e evolução tecnológica... Para aqueles que vivem apenas nos bastidores, atrás de computadores...
Ufa, acabei... acho que nunca escrevi tanto sobre um livro, mas é que este livro do Asimov nos leva muito a fundo, nos faz pensar... e cada história, mesmo completando a anterior, nós faz refletir no futuro da humanidade... ainda mais se continuarmos como estamos, sem mudar, sem cuidar... Ai de nós, e principalmente ai de nossas futuras gerações...
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