Tom Jones

Tom Jones Henry Fielding




Resenhas - Tom Jones


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Clio0 25/05/2020

Tom Jones é uma comédia de erros.

O sarcasmo de Henry Fielding quanto a sociedade de seu tempo é destilado palavra a palavras e ninguém escapa, das instituições à arraia-miúda. Ainda assim, é possível ver que não há propriamente amargura na história - Tom Jones, o personagem título, é o típico ingênio cabeça-oca que se mete em várias confusões, muitas delas bem maliciosa.

Não se assuste com o tamanho do livro, pois os capítulos são curtos. Raros são aqueles que ultrapassam 4 páginas.
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Tati Kementári 10/10/2009

Engraçado e extremamente criativo
Tom Jones, herói do livro homônimo(um anti-herói, para se falar a verdade!), é um orfão que ao se tornar jovem vira um galã de província irresistível para as mulheres do condado e se mete em mil e uma confusões, tudo para ficar com a bela e aristocrata Sophia Western.

O livro é recheado de milhares de personagens e situações absurdas e divertidas, que me fizeram rir bastante, mas acho que o grande fator atrativo e uma das melhores partes do livro é justamente o narrador da história. Sarcástico e criativo,com observações engraçadas e inteligentes, sempre falando diretamente ao leitor, já começa apresentando o livro ao leitor como se fosse um banquete e que ele está aos seus serviços; pára o fluxo da história pra contar outro caso ou assunto, e assim por diante. Essa narrativa original e irônica inspirou vários outros escritores posteriormente: Machado de Assis é um grande exemplo da influência do Henry Fielding, e isso pode ser percebido bastante nas suas obras.


Um livro que caiu nas minhas mãos por um acaso, e que me surpreendeu bastante com sua vivacidade e comédia!
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Claire Scorzi 19/03/2009

Questão de gosto
Lembro-me de ter lido que esse era um romance de morrer de rir. Fui ler; não achei isso. Também me pareceu que o autor tinha um preconceito visível contra os franceses, já que volta e meia havia alguma menção que os denegria. O protagonista tem atitudes censuráveis (especialmente o fato de ser um mulherengo patente, enquanto diz o tempo todo que 'ama' a heroína); personagens desagradáveis como o pai de Sophia, o sr. Western, são tratados com simpatia por Fielding... Enfim: tudo que Henry Fielding parece julgar engraçado, simpático, defeitos menores, não coincidem com as minhas impressões.
Talvez eu volte a ler "Tom Jones". É um clássico, e tenho inclinações de gosto por clássicos. Mas pode ser o período desse clássico, o século XVIII, que nunca foi dos meus favoritos em matéria de literatura. Acho esse período de um sarcasmo desagradável, em que todas as boas intenções e sentimentos louváveis são em geral ridicularizados na ficção; um período literário bem semelhante ao da nossa época (da qual também não sou admiradora, por sinal).
Claro, há exceções, como o maravilhoso Defoe. Mas Defoe pertenceu em boa parte ao século XVII, o mesmo de Milton e Donne, e no qual Shakespeare morreu. A literatura do XVIII já soa bem filha da Restauração, com sua zombaria irreverente.
Para explicar as 3 estrelas: "Tom Jones" tem momentos, o autor usa o artifício de conversar com o leitor em algumas passagens do romance. E é isso.
Henrique Fendrich 10/06/2015minha estante
Puxa vida, Claire. Li Tom Jones há pouco e tive impressões tão diversas das suas. Não pareceu visível esse preconceito contra os francese, embora eu tenha percebido sim algumas alfinetadas. Não achei que o Sr. Western é tratado com mais simpatia do que qualquer outro. E, sim, o protagonista tem atitudes censuráveis, e isso não me parece um demérito senão moral, jamais literário. A impressão que eu tive é que toda a comicidade que se atribui ao livro está na metalinguagem, e não no enredo, que tem lá os seus ares de tragédia romântica.


Henrique Fendrich 10/06/2015minha estante
Também não me parece que seja o caso de uma ridicularização das boas intenções e dos sentimentos louváveis. Pelo contrário, eu diria que está mais perto é de uma exaltação dessas mesmas coisas, á medida em que o principal objeto de sátira do livro é o casamento por interesse. Há um trecho deliciosamente irônico que provavelmente passa despercebido, mas que, a meu ver, resume bem o pensamento do livro. É quando a tia da Sofia fica lhe ensinando "sobre a tolice do amor e a sabedoria da prostituição legal".


Thiago 01/05/2016minha estante
Agora sei o porquê, da sua indiferença ao Machado de Assis.


NYS 27/12/2017minha estante
Eu tive a mesma impressão do Fendrich!

Acho que o Sr. Western não foi tratado com simpatia, acho que ele foi sempre levemente censurado, as pessoas sempre pedindo pra que ele tivesse mais calma e paciência, em uma época em que era raro você "meter a colher" na vida de outras famílias.

Ele tem um humor... inglês. Essa coisas meio de "e esse personagem, agora, morreu... de eplepsia... porque pessoas morrem de repente mesmo". Para mim, pelo menos, trouxe um pouco de charme na obra dele. Não foi o livro da minha vida, e nem perto do "gostar muito", mas eu jurava que ia ser um livro horrível e terminei e disse: ok, foi até bom... Talvez seja uma mera questão de expectativas mesmo hahaha




Tícia 14/02/2023

Atentem-se aos detalhes
Tom Jones não foi um livro que me cativou nas primeiras páginas. Sendo sincera, um certo tédio me impedia de lê-lo diariamente. Mais tarde, conforme progredia minha leitura e as cenas de ação aumentavam, passei a me deleitar na genialidade do autor. Por vezes, senti que o próprio Fielding estava ao meu lado em uma conversa descontraída e proveitosa.

Finalizei essas sessões recentemente. Ao folhear as últimas páginas, senti uma certa vontade de agarrar-me a elas para que o livro não acabasse mais. Minha sugestão aos outros leitores é que atentem-se a pequenos detalhes dados por Fielding no início do livro, eles parecem dispensáveis, mas são importantes. "Banalidades" de uma cena, especificamente (não direi qual, obviamente), conectam-se com o final e ajudam a entendê-lo.

Além disso, valorizem os pequenos resumos que revelam o que acontecerá nos capítulos, expostos no início de cada um desses. Iniciei outra leitura semana passada e senti muita falta dessa estrutura. A propósito: esse novo livro é "Jane Eyre" e logo em sua introdução, a autora expressa não entender por que superestimam o Fielding. Informação desnecessária para essa resenha, porém, interessante (ao menos para mim).
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Camelo's 30/08/2020

Tom Jones
Tom Jones é considerado o primeiro romance moderno, e eu comprei o livro justamente por causa disso.
Graças a Deus eu não me arrependi, por que o livro é muito bom!
É muito divertido, a leitura é muito rápida os acontecimentos são interessantes e o personagem, Tom Jones, é maravilhoso!
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Cdmm 09/08/2021

Picuinhas homéricas
Quantos mal entendidos, picuinhas sociais e absurdos na vida do charmoso Tom Jones. Nunca vi o filme e tentei ao máximo não imaginar Albert Finney como o adorável mancebo, que por ser tão irresistível atrai para si a inveja, suspeita, adoração, ciúme, amor, amizade, trapaça. O autor bem-humorado conversa abertamente com o leitor sobre a ironia social da época. Dependendo da edição pode ter uma tradução um pouco mais rebuscada, mas tranquila, para um livro enorme. A quantidade de reviravoltas também impressiona.
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Matheus Nunes 17/07/2022

A ultima sátira de Henry Fielding.
É mais que uma prova do talento grandioso de Henry Fielding completar a leitura deste calhamaço e perceber que por mais que o autor tenha criado e exposto mil e uma linhas de tramoias e planos ardilosos contra o casal principal do romance e que ainda assim tudo isso encontre uma solução digna e coerente no final da historia, sem deixar um fio narrativo sequer sem um desfecho.

Tom Jones publicado em Fevereiro de 1749 é acima de tudo uma sátira a um romance conservador de um autor contemporâneo de Fielding e também seu maior rival, a saber: Samuel Richardson e seu livro 'Clarissa, or, the History of a Young Lady', publicado em 1748. E que foi apenas a ultima parte de uma longa serie de afrontas entre esses dois através das publicações. Indiretas chovem aqui! Acredito que ter em mente que este livro é uma sátira ajuda em muito na construção de qual expectativa criar antes de começar a leitura, ou em uma reflexão pós leitura a respeito do que se leu.

E em meio a minha rápida pesquisa a respeito deste livro, encontrei um comentário que não poderia concordar mais, o de que Fielding deveria ser um cara que amava escutar a si mesmo dado o tamanho de seus monólogos em quase todos os prefácios dentro deste livro, e de toda a variedade de assuntos que ele resolve tratar que vão de indiretas aos seus contemporâneos (e pseudo críticos anônimos, vale lembrar!) a um dialogo sincero com o seu leitor, como se além de sermos grande amigos como sugere no ultimo prefacio saudoso desse livro, estivéssemos em uma mesa de um pub inglês qualquer no final do século XVII.
Mas verdade seja dita, eu acho que não li até hoje um autor tão conversador como esse, e o bom é que na maioria das vezes ele conseguiu me deixar completamente interessado para com os assuntos que ele resolve abordar de forma a principio inesperada.
Ler Tom Jones apesar de seus desafios em meio a quase 900 paginas foi também uma marcante experiência literária.
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Carol.Silva 07/05/2021

Eu adorei o livro, o narrador é um personagem bastante instigante. O fim foi Bem sucinto, assim como o restante do livro.
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Hofschneider 06/12/2016

Sr. Jones
O livro é muito bem escrito. O autor foi o percursos do realismo. A história se passa na Inglaterra e o narrador dialoga muito com o leitor, é uma troca franca de pensamentos. O humor do livro está nas situações mirabolantes e confusas. O personagem principal é um anti-herói, mas que preserva o espírito bom, tanto na filosofia quanto na religião. Henry Fielding nos escreve como quem conhecia a criminalidade da época, já que no livro se fala muito dos batedores de estrada. Ele também se mostra influenciado pelo livro Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, sendo ele talvez sua inspiração.
A trama é bem arquitetada com reviravoltas um pouco mirabolantes. É de sofrer com Jones e emocionar-se com sua amada Sofia. Um belo clichê inovador (de sua época).
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jonatas.brito 25/03/2017

Por que ler adaptações?
Assim que li sua sinopse, eu – voraz consumidor de literatura clássica – não hesitei em lê-lo imediatamente. Publicado originalmente em 1749 pelo escritor inglês Henry Fielding (1707 – 1754), Tom Jones tem lugar de destaque na história da literatura inglesa por ser considerado o primeiro romance moderno. Nele é narrado, com finos traços de jocosidade, as peripécias, aventuras e desventuras do jovem Tom Jones, desde o seu nascimento à sua juventude.

Encontrado ainda bebê nos aposentos do Sr. Allworthy – um grande proprietário de terras, rico, porém viúvo e sem filhos – Tom Jones é acolhido, adotado e tratado como filho pelo mesmo. Embora sabendo desde o início quem seja sua mãe, a identidade do pai de Jones mantém-se incógnito durante toda a leitura, sendo revelado apenas nos parágrafos finais da trama. Desde pequeno e por inúmeras razões, Jones conquista a admiração e o ódio de diversas pessoas. O Sr. Allworthy possui um sobrinho, Master Blifil que, mesmo tendo crescido junto com Jones, torna-se seu principal oponente. Vizinho à propriedade do Sr. Allworthy mora o Sr. Western, este possui uma filha chamada Sofia, da qual Jones apaixona-se perdidamente, porém a mesma é prometida pelo pai para casar-se com Blifil. Embora as aventuras tardem a começar, dá-se início quando, através da influência de Master Blifil sobre seu tio, Tom Jones é expulso de casa. Com sua evasão e a fim de evitar um casamento contra sua vontade, Sofia foge de casa e aventura-se ao encalço de Jones. Nisto, basicamente, se concentra toda a ação do livro.

O protagonista, infelizmente, não atraiu minha empatia. Tom Jones, embora inúmeras vezes declare seu amor por Sofia, é definitivamente um cafajeste. Entre encontros e desencontros, ele envolve-se com outras mulheres e isto motiva várias reviravoltas na história. Na verdade, todos os personagens são retratados com superficialidade a ponto de o único sentimento a ser nutrido pelo leitor é de indiferença. A única exceção, talvez, seja o personagem Partridge, o fiel companheiro de Jones. Sua fina ironia e as altas doses de filosofia, de fato, enriqueceram a narrativa. Outros pontos negativos se devem à excessiva credulidade dos personagens. Foi até ofensivo, para mim como leitor, constatar que atitudes extremas dos personagens eram tomadas com base apenas em fofocas infundadas e sem nenhum inquérito. Além de várias e improváveis coincidências claramente forçadas com o fim de dar mais sustança à trama. Um ponto positivo a ser destacado é a constante interação do narrador com o leitor. Para quem é fã de Machado de Assis, identificará facilmente as semelhanças. Durante a leitura, temos a sensação de estarmos sentados à mesa ouvindo a história da boca do próprio autor.

Mesmo não sendo cativado pela história, tornou-se muito difícil para eu avaliá-la. Explico: o livro em questão não é a obra integral do autor, mas sim, uma adaptação feita séculos depois pela também escritora Clarice Lispector, direcionada para o público jovem. Isto levou-me a levantar vários questionamentos acerca do real efeito das adaptações literárias na literatura (embora pareça redundante, objetivo apenas excluir as adaptações literárias para o teatro ou cinema, por exemplo). Ainda que sua causa seja nobre, ou seja, de apresentar e atrair a atenção de jovens leitores à leitura de obras clássicas, o ato de adaptá-las, de certa forma, agride a obra original por ter que, forçosamente, suprimi-la; alterando assim seu sentido e sua mensagem e tornando-a, portanto, mais pobre. O livro escrito originalmente por Fielding possui mais de 800 páginas, enquanto sua adaptação dispõe de um pouco mais de 300. Eis algumas indagações que fiz ao findar da leitura:

. Por não ter me identificado com a adaptação, isso anula o original de minhas futuras leituras? Seria injusto ao autor caso a resposta fosse afirmativa.

. Porém, ainda terei interesse em ler a obra integral sendo que minha experiência com sua adaptação não foi positiva? Possivelmente, não.

. A adaptação literária de uma obra clássica tem a probabilidade maior de atrair ou de afastar o público jovem?

Enfim, sei que não sou um crítico literário, mas sou um leitor crítico. De qualquer forma, os questionamentos são válidos, porém inconclusivos. Por tratar-se de um assunto amplo e polêmico, trataremos dele numa outra oportunidade.

site: http://garimpoliterario.wordpress.com/2017/02/27/resenha-tom-jones-henry-fielding-adaptacao-clarice-lispector/
NYS 27/12/2017minha estante
Se me permite contestar sua opinião... Eu li a versão integral, em capa dura azul, com 846 páginas. E te digo mais: essa versão ainda é pequena. Há um capítulo que diz que se trata de exatamente 11 páginas, mas no meu só tinham 7, ou seja, um pouco mais da metade (Quantos páginas será que tinha esse livro no original?).

Com relação à adaptação, eu não a li, mas em determinado capítulo, o autor mesmo afirma que cria MUITAS passagens no livro só pra aumentar o volume do mesmo. Pela sua sinopse e sua opinião sobre o Tom, não acho que você teria uma opinião MUITO diferente se tivesse lido as 846 páginas (até mesmo o autor admite que o personagem preferido dele é a Sofia e não Tom)... Talvez você desistiria no meio e nunca conheceria essa história se tivesse lido esse monstro de mais de 800 páginas.

Se me permite, se você gostou da forma com que ele narra, eu indicaria ler Dom Quixote (que eu, particularmente, acho que é realmente o primeiro romance moderno), que é um livro que o Henry Fielding já tinha dito que era mais do que fã e é realmente uma leitura mais agravável! :)


Henrique Fendrich 19/11/2019minha estante
Qualquer adaptação de Tom Jones deve perder bastante porque a grande sacada do livro são os capítulos metalinguísticos que entremeiam a própria trama. Eles são mais interessantes que a própria história! Uma adaptação, penso eu, não vai dar espaço para discussões metalinguísticas feitas pelo autor.




Luciano Luíz 28/11/2016

TOM JONES - A HISTÓRIA DE UM ENJEITADO de HENRY FIELDING ainda é meu romance favorito de todos os tempos. Um livro grande, onde temos o cotidiano de um cara que o autor considera como alguém mau, mas em verdade não é nada disso. Enjeitado é o mesmo que rejeitado, já que Tom foi abandonado quando bebê e então um cara bem de vida o adotou. Agora, adulto, ele sai pelo mundo e tem suas aventuras conhecendo diversos outros e claro, se envolvendo com a belíssima Sofia. O livro é o típico romance dos tempos áureos. A narrativa é fodástica, os diálogos envolventes. Antes de cada parte, há uma conversa do autor com os leitores e este se gaba por ser o primeiro a realizar tal proeza. O primeiro texto parece um tanto chato, mas depois, tudo muda pra melhor. Apesar de ser um volume realmente gordo, o enredo cativa do início ao fim. É mais do que recomendado.

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/LLSantosTextos/
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z..... 12/05/2021

Edição Nova Cultural (2003)
Rapaz, preciso comer mais olho de peixe... Como é possível ter lido um calhamaço desse e depois de 15 anos não ter a mínima lembrança... Pois é, pois é, pois é! Só posso entender que é porque não gostei... Busquei então uma adaptação estilo "The Flash" para lembrar algo, pois vou passar o livro para a doação...

Antes da leitura na trancada, olhava para essa obra... pá daqui, pá de lá... e lembrava apenas do Carlton e sua dancinha paidégua em "Um maluco no pedaço" (... It's not unusual to be loved by anyone...) Sacou!? Esquece....

Agora, após rever a obra, guardei impressão de uma novela daquelas bem arrastadas, e não é pra menos, numa trama sobre filho bastardo, que enfrenta discriminações tentando viver o que todos vivem, como a busca pelo amor (ou cafagestagens), experimentando porém dissabores de que dinheiro e status é o que mais importa nesse mundo. Ah, e essa novela termina com uma virada até surpreendente, que só reafirmou o que vinha percebendo da história... do que centraliza... dinheiro e status como virtudes nesse mundo...
Rum! Quem acha que foi o amor que triunfou deu com os burros n'água...
FIM.
...Ei! Se fosse feita a novela dava para terminar com o hit "It's not unusual to be loved by anyone... It's not unusual to have fun with anyoooooooone...."

Agora tenho algo para lembrar...

Macapá, leitura no contexto da pandemia....
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Guilherme 13/02/2020

Um "escritor" inexperiente escreve uma resenha
É uso comum em muitas resenhas começa-las por uma simples e rápida sinopse do livro em questão; pois bem, se eu me atreve-se a fazer isso com Tom Jones não poderia ir muito além de dizer que o livro é sobre um enjeitado(Tom Jones), que acaba sendo adotado por um homem consideravelmente rico e sofre numerosas desditas durante boa parte dessa portentosa história. Eu até poderia acrescentar mais informações, entretanto, isso me obrigaria a citar os nomes de alguns dos personagens, e pela minha experiência lendo resenhas dos outros, as que me deixam mais confuso são aquelas que falam de mais de três ou quatro nomes, para mim aleatórios, de um livro que eu ainda não li. Portanto não vou fazer isso.

Quando terminei de ler o livro, um dia depois, eu sentei e anotei o nome de todos os personagens que considerei relevantes para a história; cheguei a quantia de 25 pessoas, inclusive o narrador, se o autor tirasse qualquer um deles a narrativa perderia uma parte não insignificante de seu poder de instrução e entretenimento. É um número digno de um romance de Dickens, inclusive em David Copperfield, Tom Jones é um dos livros que David lê escondido no porão quando sua mãe, Clara, se casa pela segunda vez com o sr. Murdstone, que é irmão da srta. Murdstone. Enfim, se você achou essa última parte complexa, a única coisa que eu quis dizer é que se você ama Dickens, vai amar Tom Jones.
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yumi. 12/02/2021

me decepcionei
este livro foi um dos mais demorados que eu já li, a leitura não fluiu, li arrastado. em alguns momentos consegui até me interessar, mas no final eu ficava na mesma, eu estava em 3/4 do livro e nada havia acontecido de verdade. o mesmo acrescentou imensamente meu vocabulário, mas fiquei "deveras" triste quando o terminei, justamente por ele ter me decepcionado.
Rick 08/09/2022minha estante
Tenta ler na versão do próprio autor, essa aí é uma adaptação da Clarice Lispector.


yumi. 08/09/2022minha estante
sim! acho que foi por esse exato motivo que não gostei do livro




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