O que é Cinema

O que é Cinema Jean-Claude Bernardet




Resenhas - O que é cinema


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Miriam 14/01/2024

Miriam Olivia impressões de O que é Cinema de Jean-Claude Bernardet
Será que basta vivenciar o cinema para compreendê-lo?

Não sei

Para mim, sempre foi insuficiente.. ou melhor: eu sempre quis saber mais. E é justamente o que o estudo do Direito e Cinema me proporciona e o que me fez chegar nesse livro.

Jean-Claude Bernardet trata de forma leve sobre os elementos que compõem o cinema, sua história e as histórias o próprio cinema conta. Esse livro, para mim é o passo inicial para quem quer compreender sobre cinema e para quem quer pesquisar sobre Direito e cinema.

O que eu mais gosto nessa obra é o quanto ele nos lembra a cada página que o cinema não possui somente uma versão ( a tal versão 'hollywoodiana'), mas sim que esta é apenas uma forma de linguagem do cinema... e que existem OUTRAS.

Incrível, fácil, leve e a cada capítulo é possível adquirir conhecimentos para olhar o cinema de forma diferente e até nos possibilitar ir além do horizonte que conhecemos.

Jean-Claude Bernardet
O que é Cinema
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Livia V 05/12/2023

Bom ele fala sobre coisas bem basiquinhas, mas serve muito bem o seu propósito, ser uma porta de entrada para curiosos entenderem o sistema e a produção de filmes.
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yanrq 22/07/2023

Conceitos básicos e introdutórios para entender melhor a 7° arte
Encontrei esse livro no meio de tantos outros na biblioteca da minha faculdade e me interessei pela sua proposta. O Que é Cinema? do roteirista, ensaísta e crítico de cinema Jean-Claude Bernadet é uma boa introdução a aspirantes a cineastas e estudantes de cinema, com uma linguagem muito fácil e diversos exemplos práticos das teorias que são resumidas dentro do livro. Porém não posso negar que também o livro parece datado de certa forma, ainda mais para leitores modernos que já nasceram pesquisando coisas de seus interesses na Internet.

O autor aborda desde questões históricas de como a sétima arte surgiu, implicações técnicas, interesses ideológicos por trás da indústria e comercialização de filmes e ainda trás referências a alguns movimentos cinematográficos modernos como o neorrealismo italiano e o cinema novo no Brasil.

Por ser um assunto do qual eu pesquiso muito, diversas passagens e informações já eram de meu conhecimento, mas o autor sempre trazia um destaque ou noção para outro assunto que acabava complementando aquilo que eu já sabia.

O Bernadet possui uma visão muito crítica a indústria de cinema americana e a forma como o cinema é tratado com essa lógica mercadológica e isso fica bem explícito no livro, só que em certos momentos a visão parcial do autor deixa de seguir aquela linha mais explicativa e passa quase a atacar de forma muito prepotente o cinema americano, com isso deixando de lado muitas das conquistas e importâncias históricas que o cinema deles trouxeram para a sétima arte. Do pouco que se é falado, apenas o Griffith e o Orson Welles tem mais destaque dentro da tradição cinematográfica daquele país, deixando na minha opinião muitas lacunas na parte mais historiográfica do livro.
Entendo que essa diminuição e até mesmo ausência de muitos aspectos do cinema americano foram para dar mais espaço aos sistemas que fogem da regra puramente mercadológica, mas ao fazer isso o livro deixa a impressão generalizada de que o cinema deles apenas produziu em sua maioria histórias fúteis para as massas, ignorando completamente diversas obras revolucionárias lançadas em Hollywood (seja na era muda, na época de ouro ou na nova Hollywood).

Pelas grandes críticas a Hollywood e seu modo de fazer cinema, era esperando que os sistemas de outros países iriam ser bastante abordados e até que foram, mas senti falta de um aprofundamento maior em como eles funcionavam, principalmente na URSS pós Stalin.

As explicações sobre termos técnicos como a montagem, os planos, dramatização, são bem abordados e acredito que uma pessoa que nunca teve contato com esses termos e ideias facilmente conseguiriam entender os exemplos que o autor trás.

É notório que alguns dos movimentos e tendências cinematográfica consideradas undergrounds e de nicho que foram abordadas pelo autor, hoje em dia estão ganhando cada vez mais espaço no cinema popular e de massa, vide os filmes do estúdio A24 e da popularização de produções feitas em outros países graças aos serviços de streaming.

Por fim, achei a leitura bem interessante e curiosa, em diversos momentos criei paralelos entre a forma como eles consumiam cinema no início dos anos 80 quando o livro foi escrito e como enxergamos esses aspectos nos dias atuais. A forma como consumimos e percebemos a sétima arte pode ter se transformado durante as décadas, mas acredito que a paixão pelo cinema continua a mesma.
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lukinhas 11/06/2023

Recomendo.
Recomendo. Linguagem fácil de entender, acessível. No geral, história e reflexões sobre o cinema tanto internacional quando brasileiro. Aprendi muito.
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Rennan.Alisson 10/07/2022

Uma ótima introdução histórica, e leves pinceladas técnica, sobre o que é cinema. Outrossim, sua bordagem é cativante para estudantes iniciais.
Rennan.Alisson 10/07/2022minha estante
Iniciantes *




Heitor.Hissao 10/03/2022

Tem um bom desenvolvimento de suas ideias e sabe ser muito interessante, sem ter medo nenhum de falar sobre coisas até meio "polêmicas" sobre o cinema. Mas é pra quem não sabe muito do assunto, tudo que tem aí dá para aprender de forma bem mais dinâmica e interessante hoje em dia, apesar de sim, escrever de forma muito esclarecedora e ótima sobre a sétima arte. Na época que foi escrito, sem dúvidas ajudava muito mais.

Porém, não dá pra ignorar a ótima escrita do Bernadet e o bom trabalho que ele fez aqui.
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Matheus 23/02/2022

Não acho que essa série da brasiliense foi prejudicada com a internet. Todos os livros que já li são ensaios muito mais interessantes do que qualquer página de definição. Mesmo eu ja conhecendo BEM o assunto, teve movimentos que eu nunca na vida tinha ouvido falar (e nem o google...) e a abordagem de cinemas novos foi incrível!
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joao.p.machado. 29/01/2021

O que é cinema - os primeiros passos para a sétima arte
Livro muito interessante da nostálgica coleção Primeiros Passos. Fala de maneira rápida sobre questões lançadas no cinema não só mundial, mas tb nacional e dá preciosas dicas de filmes para aqueles que querem se aprofundar no cinema.
Leitura rápida e gostosa para aqueles que pretendem iniciar uma relação mais forte com o cinema. Recomendo. :)
Dica: assistam os filmes
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Bruna Martins 18/09/2020

Um pouco datado, mas muito didático de uma forma leve, trazendo reflexões interessantes sobre o cinema como meio de comunicação de massa e o sistema de produção dominante (e movimentos contrários a esse sistema)
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Naiara 14/01/2013

O que é cinema?
Jean-Claude Bernardet, professor da Universidade de São Paulo, procura abordar neste ensaio alguns momentos da história do cinema que foram relevantes, ou que marcaram por apresentar mudanças na produção cinematográfica – avanços, inovações de estilo, edição, enquadramento, etc. Contudo, é chegada ao fim a leitura e a pergunta “O que é cinema?” para o autor continua sem uma resposta, afirmando ele não ser possível responder a tão “pretensiosa” pergunta. Assim, o que ele propõe é que façamos um passeio por esses anos de vida de sua existência.
O autor relembra o episódio que, para a historiografia, ficou conhecida como a primeira exibição da máquina criada pelos irmão Lumière. O primeiro filme – com poucos minutos, sem som, sem narrativa ou mesmo sem uma história para ser apresentada – mostrava a chegada de um trem na estação, gravado em um ângulo capaz de pegá-lo ainda ao longe e vindo aproximando-se na direção da câmera. Essa cena, bastante conhecida por quem trabalha com a história do cinema, ficou famosa pela reação da plateia – receosos com o trem vindo na direção deles, a maioria se apavorou, se assustou, ou saiu correndo. Para o autor, tal episódio trazia o que seria característica presente nos filmes, a ilusão – “impressão de realidade, foi provavelmente a base do grande sucesso do cinema” (pág. 12).
Em seguida, o autor busca compreender melhor como o cinema, que inicialmente não foi visto como um divertimento (o mesmo foi criado no intuito de ajudar à ciência), vai se constituindo enquanto empresa e lucrando com a distribuição – os EUA, a partir da Primeira Guerra Mundial começam a investir tanto na sua produção de filmes quanto em leis que os coloquem nas salas de exibição dos cinemas exteriores (dentre eles, a Europa era um dos maiores focos de distribuição). Observando alguns conceitos presentes em Marx, o autor faz-nos perceber como se uma mercadoria a ser trocada e o quanto ela precisa divulgar, pois seu produto não pode ser testado – o primeiro contato (o momento de compra do ingresso, do assento para aquela sessão específica), para o autor, já se está consumindo. E mais, no momento em que um número x de poltronas para uma determinada sessão não foram preenchidas, ali se resulta em perda de dinheiro, o qual não mais poderá ser recuperado.
O capítulo A luta pela linguagem o autor trás a chegada da narratividade – o contar histórias – como algo que era o projeto do cinema nos idos de 1915. Assim, afirma: “A linguagem desenvolveu-se, portanto, para tornar o cinema apto a contar histórias; outras opções teriam sido possíveis, de forma que o cinema desenvolvesse uma linguagem científica ou ensaística, mas foi a linguagem da ficção que predominou. Os passos fundamentais para a elaboração dessa linguagem foram a criação de estruturas narrativas e a relação com o espaço” (pág. 33). Neste capítulo então, o autor trás a tona alguns conceitos de cinema importantes tanto para o entendimento de um filme quando se quer analisá-lo quanto para o acompanhamento do desenvolver do cinema.
Observaremos agora algumas técnicas que facilitaram aos cineastas nessa empreitada de contar histórias. A primeira delas está na movimentação da câmera, agora permitida por conta do travelings (ou carrinhos) e pelos planos panorâmicos (pág. 34). A partir daí o espaço – outro ponto observado – pode ser mais explorado. Agora podia-se filmar um pedaço do corpo de uma pessoa à um horizonte em diversos ângulos, com câmera alta ou baixa (cada uma com um significado específico). Nessa análise alguns termos técnicos são dignos de menção aqui: plano (uma cena entre os cortes realizados pela montagem), ângulo (a posição em que a câmera é posta para a tomada) e, dentre os planos, podemos ter o plano geral, o plano de conjunto, o plano médio, o plano americano, o primeiro plano e o primeiríssimo plano (sendo todos eles um modelo de tabela tipicamente europeu) .
Um ponto importante mencionado por ele de maneira um tanto rápida é o surgimento do star system, o qual cria estrelas para os filmes responsáveis, na maioria das vezes, pelo grande sucesso que um filme venha a alcançar. Assim, exemplos como Marylin Monroe, Marlon Brando, dentre outros, se tornavam a marca divulgadora do filme e o ator/personagem (misturando-se frequentemente) querido da plateia (que, na maioria das vezes, ia para ver o ator/atriz mais do que ao filme em si). Seguindo tal discussão, afirma o autor: “um diretor que planeja um filme dificilmente pensará seu projeto sem uma vedete, mesmo que preferisse trabalhar com um ator anônimo. Isso leva não a adaptação da vedete à personagem, mas a submissão do personagem à vedete” (pág. 81).
A partir dos anos 1950, o autor percebe várias modificações no campo do cinema, muitas delas talvez causadas pelo alcance da TV, além de outros fatores. Com diversos dados quantitativos ele observa a diminuição tanto das salas quanto das pessoas que frequentavam o cinema enquanto se registrava significativos aumentos nas redes de TV. Os anos 1950 começa também a registrar diversos movimentos nacionais de valorização de seu próprio cinema. Assim, ele elenca o neorrealismo na Itália, a Nouvelle Vague na França, o Cinema Novo no Brasil, dentre outros, trazendo um pouco de suas características e cineastas que consagraram o movimento. Para finalizar, ele dedica um tópico ao caso do Brasil, à desvalorização do filme nacional pela elite e o momento de um pouco mais de valorização quando filmes do Cinema Novo passam a ganhar prêmio em concursos na Europa.
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George Facundo 28/04/2011

Certamente, depois do sábio Google e o Wikpédia, séries como essas do tipo "O que é" devem certamente cair no ostracismo...
Entretanto, esse "O que é cinema" dá para o gasto, uma vez que aborda tanto a questão de como o cinema surgiu, a alguns conceitos bem básicos (e não menos interessantes) sobre questões estéticas e estilos da evolução da sétima arte no decorrer das décadas. Tudo isso num livrinho de bolso. Enfim, comprei pq tava prestando vestibular para um curso de cinema aqui em Fortaleza que adotou ele. Você não precisa comprar, acho que pra questões de conceito, o Wikpédia dá pro gasto!
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jajael 22/05/2010

Bom para "iniciantes"
Eu adoro arte e obviamente admiro muito o cinema, quando tive a chance de ler esse livro, me empolguei.

Eh otimo para entender melhor a historia do cinema e sua evoluçao, compreender melhor os conceitos atuais e entender o "pulo do gato" de muitos diretores.

Pra quem nao entende "nada" de cinema, talvez um filme preto e branco se torne uma belissima soneca, mas quando vc esta entendendo o que esta acontecendo e se contextualiza, tudo fica diferente. Foi nesse ponto que eu gostei do livro! Posso entender melhor os filmes.
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Clara 04/12/2009

é daqueles livros de fácil leitura que apresenta mais superficialmente os fatos históricos do cinema, fazendo referencia apenas aos movimentos essenciais do mundo cinematográfico, mas acabou abrindo minha cabeça pra umas outras visões e pra construção da linguagem hollywoodiana, aliando a ideologia burguesa a essa arte propriamente dita, o que me chamou muito atenção. recomendo
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