Caninos Brancos

Caninos Brancos Jack London




Resenhas - Caninos Brancos


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Mariana113 08/04/2024

Caninos Brancos
Sensacional, um dos melhores livros que li!
Além de expandir meu vocabulário, a história é imersiva e interessante...
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isadora.borsato 29/03/2024

?O Lobo Guerreiro - O Lobo Abençoado"
A trajetória de Caninos Brancos é repleta de sofrimento e raiva, mas também de redenção e afeto. Sua vida é turbulenta desde filhote, primeiro pelas intempéries do mundo selvagem, depois pela selvageria criada pelos homens, que na visão do Lobo, são Deuses, uma vez que, possuem a capacidade de construir e destruir, de provocar dor e medo, de controlar todas as coisas, e acima de tudo, de controlar o próprio Caninos Brancos. 

O Lobo viveu muitas vidas, é levado ao extremo, torturado e maltratado, enraivecido até o âmago, e contra todas as probabilidades, é um sobrevivente que se recusa abrir mão da sua existência. 

Um dia, por sorte, certo Deus acaba lhe dando uma segunda chance: a possibilidade de ver além da crueldade dos homens, algo inimaginável para Caninos Brancos até o momento, que só conhecia a hostilidade como resposta.

O Deus amoroso, bondoso e paciente, capaz de perdoar e fornecer afeto entrou na vida do Lobo, fazendo-o questionar toda a sua existência até aquele ponto, questionar todas as suas experiências, tudo em que acreditava ser a única verdade: os deuses poderiam ser, então, mais que apenas propagadores do medo e da dor, poderiam também transmitir gentileza e confiança. Diante disso, o Lobo Guerreiro viu-se com a chance de se tornar algo diferente, algo melhor, que lhe traria um mundo de acolhimento e segurança - aceitando essa oferta com toda a sua alma.

Caninos Brancos abandonou o passado no Norte e rumou para a Terra do Sol, deixando para trás o mundo selvagem de outrora, mas, guardando para si, em segredo, uma pequena parte, a selvageria necessária para proteger os seus amados deuses do bem, se fosse preciso.

Jack London acertou mais uma vez, e assim como em o chamado selvagem, impossível não se aventurar nessa jornada.
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Rodrigo.Artioli 28/03/2024

Um protagonista diferente...
Pela ótica de um Lobo, a história fantástica com nascimento e crescimento, dor e medo e por fim amor. Com pontos interessantes, vistos de um ângulo diferente do nosso. Incrível, Jack London!
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Vicky33 28/03/2024

Mais que um livro sobre um lobo
Caninos brancos não se retrata só de uma história de um lobo. Um lobo que foi tirado da natureza, que sofreu e teve um final diferenciado.E que meio ao azar dele, teve sorte.
É um livro que faz você pensar, e sentir empatia, pelas pessoas que tiveram de certa forma, uma vida parecida com que o caninos teve.

Que talvez com muita paciência a gente consiga até perdoar as pessoas que são agressivas, e maltratadas, e querem só uma oportunidade de mudar....

Só leia! e pra você que, quer saber se o final é feliz......





Yes, e de maneira maravilhosa?.
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Vania.Cristina 18/03/2024

Vida moldada como barro
O livro me surpreendeu pela sua intensidade e violência. Me admira que seja considerado, por alguns, literatura infantil, porque ele possui gatilhos para maltrato em animais.

Esse é um clássico sensível, profundo e belo. A escrita de London é poética, cheia de imagens impactantes.

A narrativa retrata um período da história estadunidense: o da busca do ouro no Alaska, no final do século XIX. Começa na floresta selvagem, acompanha a vida dos índios, depois o mundo do homem branco.

O protagonista é um lobo selvagem em processo de domesticação, e toda a história vemos pelo ponto de vista dele. E isso é muito bem trabalhado, com empatia e objetividade racional, e nos guia a uma aventura por uma perspectiva diferente e única. A meu ver, antropológica e etológica. Acompanhamos como aprende o cérebro do lobo, diante dos desafios que lhe são apresentados.

Oportunidade de contrapor a natureza instintiva, ancestral e selvagem, que existe em cada um de nós, com o mundo humano das diferentes culturas.

A obra faz parte da corrente literária do naturalismo, influenciada pelas descobertas de Darwin, e propaga o pensamento de que o meio ambiente determina o caráter do indivíduo, seja ele um homem ou um lobo, mesmo diante de nossa natureza ancestral.

Na história, os índios dão ao protagonista o nome de Caninos Brancos. O mundo selvagem o moldou em meio à fome e à violência, isso o tornou um forte sobrevivente. Com a capacidade de resiliência desenvolvida, surge uma inteligência rápida e perspicaz. Em sua natureza selvagem encontra uma força descomunal. O isolamento e a solidão, tornam-se sua proteção. Força e inteligência fazem com que Caninos Brancos se destaque para os humanos diante dos outros animais.

Mas alguns homens podem ser muito cruéis, e estes, se não conseguem ser cruéis com outros homens, serão com os animais...

Através dos olhos de Caninos Brancos, vemos as diferentes classes sociais e etnias, e como vivem no Alaska, diante de tantas dificuldades.

Conhecemos a técnica dos trenós puxados por cães, e entendemos que esses animais, os únicos domésticos na região, não passam de meras ferramentas para o índio.

Percebemos como o ser humano parece um Deus aos olhos dos animais, pela sua capacidade de controlar os objetos inanimados e fazer deles ferramentas para mudar o mundo.

Para o animal, não importa o motivo das coisas acontecerem, apenas saber como elas acontecem para aprender como reagir a elas e sobreviver.

Com Caninos Brancos aprendemos que a vida é o exercício da liberdade, mas também é o das privações e limitações, que têm força incontestável de lei.

Ou seja, um belíssimo livro, um potente exercício de empatia.

Observação: Essa edição antiga ajuda muito a visualizar a época e as culturas, trazendo ilustrações, fotos e notas explicativas. Ela resistiu bem ao tempo porque é em papel couchet. Folhas brancas brilhantes, no entanto.
Ellen Seokjin 18/03/2024minha estante
tbm me surpreendeu. Comecei despretensiosamente a ler e acabou virando um favorito.


Vania.Cristina 18/03/2024minha estante
Bonito, né Ellen


Ellen Seokjin 18/03/2024minha estante
Muito!


Carla.Floores 18/03/2024minha estante
Parece emocionante! Resenha perfeita, Vânia!
Essa questão do gatilho está cada vez me incomodando mais. Acho uma falta de respeito e mesquinharia por parte das editoras e dos autores.
É que nem no YouTube, não é a plataforma que decide o que é conteúdo infantil, é responsabilidade dos produtores de conteúdo.


Vania.Cristina 18/03/2024minha estante
Concordo Carla. Acho que é um livro que até pode ser lido por crianças maiores, mas precisa da mediação de um adulto, eu acho. E era bom que as editoras assumissem o compromisso de alertar para essa questão. Não custava um aviso de gatilho. Tem livros excelentes que sem mediação podem ser traumáticos.


J. Silva 19/03/2024minha estante
Parabéns pela resenha Vânia. O meu exemplar já está a caminho, em breve será a minha vez de mergulhar nessa fantástica história


Vania.Cristina 19/03/2024minha estante
Jairo, eu quero ler O Chamado Selvagem, acho que comecei ao contrário né...ts. Acho que os dois livros devem se comunicar diretamente




Alessandra395 17/03/2024

Esse livro é atemporal, simplesmente. Se você lê um pouco sobre a vida do autor você entende melhor os livros dele. Eu fiquei me perguntando se não seria quase uma autobiografia dele, sendo ele o meio lobo em um mundo selvagem e esse mundo selvagem na verdade não seria o mundo civilizado e ele tentando se adequar a ele. A vida de um animal em um ambiente selvagem que espelha a nossa vida, foi o que eu senti. Li muito tempo atrás e vou ter que dar uma relida nesse livro. As pessoas falam pouco do London, deveriam falar mais.
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Vitória Belicio 08/03/2024

Já estou com saudade do Caninos Brancos
Tão lindo, tão gostoso de ler e acompanhar a história desse meio lobo, as vezes angustiante, mas muito interessante de acompanhar e entender suas atitudes, e também mostra a relação do ser humano com o animal, e é bem descritivo
amei ????
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Hadlla.H 01/03/2024

A longa jornada até encontrar o amor
Este livro me agradou muito mais do que eu esperava.

"Caninos Brancos" é um livro incrível e envolvente, especialmente se você gosta de uma ambientação feita durante um período histórico. Praticamente todos os aspectos dessa história me agradaram, principalmente a representação e a personificação humanas de Caninos Brancos. A história do livro é profunda e aborda temas como crueldade, sobrevivência, laços e a relação entre animais e humanos de uma forma que eu só consigo definir como emocionante e cativante.
Para começar a falar dos personagens, é preciso citar a excepcional habilidade de Jack London em personificar os sentimentos humanos nos animais. Isso torna o livro mais profundo e complexo, pois você não está lendo somente sobre o instinto de um animal selvagem, mas também está lendo uma personificação dos sentimentos humanos. Caninos Brancos, ou White Fang, o lobo protagonista, possui uma evolução interessante, desde sua vida como lobo selvagem até sua vida como um lobo domesticado, e esse processo é retratado com grande profundidade psicológica. Os personagens que interagem com White Fang são igualmente interessantes, sejam eles animais ou homens, cada um traz sua própria perspectiva de convivência entre animal e animal e pessoa e animal.
A ambientação, assim como no livro anterior (refiro-me a "O Apelo da Selva"), é feita durante a corrida do ouro no Alasca, e essa ambientação é desenvolvida de forma excepcional. Os cenários são retratados de forma vívida, criando um fundo autêntico e atmosférico para a história. A descrição dos vastos cenários naturais produz uma sensação de solidão e perigo iminente que permeia toda a narrativa, desde a toca até os acampamentos indígenas e até a casa do juiz em Santa Clara.
A escrita de Jack London é concisa e poderosa, capaz de produzir emoções vívidas e ação de forma eficaz e na medida certa. Apesar de às vezes haver uma inconsistência nos capítulos que estão transitando para outra parte, Jack London consegue contornar esse problema nos capítulos seguintes. Sua habilidade em capturar a essência selvagem e integrar as emoções humanas em animais selvagens é incrível.
O enredo deste livro é impressionante. Não existem eventos mágicos ou em larga escala para eu dizer isso, mas toda a jornada de White Fang já é o bastante. Desde sua infância na toca com sua mãe, passando por sua infância enquanto ele começa a descobrir o mundo, até os eventos que sucedem quando ele se torna um lobo lutador e, depois, um lobo doméstico que não sabe aceitar carinho, tudo isso nos emociona e nos faz sentir raiva, medo ou tristeza. A jornada do lobo protagonista se torna ainda mais complexa quando analisamos suas interações com humanos ou outros animais ao longo da história.
O final de "Caninos Brancos" foi particularmente agradável para mim, pois trouxe uma conclusão para a jornada de White Fang. É justo dizer que o final faz jus às transformações que o lobo sofreu ao longo de sua dura jornada até encontrar seu lugar e seu próprio Deus.
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Maria20919 25/02/2024

Estranhamente bom, o cenário é realmente preocupante no início, confuso e atípico e muito frio. É uma obra ótima.
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@letravermelha 23/02/2024

Sublime e encantador! ??
"Eles eram o ambiente que o cercava agora, aqueles homens, e estavam moldando o barro de que ele era feito e o transformando numa coisa mais feroz do que a natureza pretendia."

Este romance é antes de tudo uma linda história de aventura centrada na jornada, repleta de batalhas, do heroi lobo primitivo desde seu nascimento nas florestas nevadas do Canadá até o mundo civilizado do homem.

Acompanhamos então a jornada de Caninos Brancos, que, ainda filhote, aprende a se virar sozinho na hostilidade do mundo selvagem, onde é capturado por índios e obrigado a puxar trenó em meio a uma matilha de cães hostis.
Nas mãos de outro dono desprezível é transformado em cão de rinha. Até aqui não conhece o amor e nunca foi tocado por ele, então se torna belicoso e cruel. Mas tudo muda quando é salvo por Weedon Scott. Este será um dono amoroso que tocará a profundeza mais escondida de seu ser. E é Tão bonito e singelo como isso acontece que eu me emocionei demais.

Mas essa história não é sobre o lobo necessariamente. É sobre as relações humanas e suas práticas. O lobo somos eu e você, que, quando criança somos um barro macio e mole, e o ambiente em que nos desenvolvemos, a mão que molda esse barro. Mas nem sempre a sociedade molda o homem com mãos gentis. O produto desse molde é um ser frio e insensivel, até mesmo cruel. Mas se for tocado nas suas profundezas íntimas, virá a tona todo o tipo de qualidades bondosas. Aqui, o ser humano, dado a necessidade de sobrevivência num ambiente hostil, molda o seu caráter afim de criar casca grossa para sobreviver. Então a cada nova experiência que adquire , cada nova pessoa que encontra, é uma mão diferente que molda o barro de que ele feito. É sobre aprender a ser mais afetuoso e bondoso com o próximo.

Sublime é a única palavra que descreve com precisão esta história. É delicado, sutil e encantador a forma como London narra os sentimentos de Caninos Brancos. De uma beleza e sensibilidade tamanha, que ele poderia estar narrando só a passagem de uma brisa suave por longas 500 páginas e ainda me tocaria profundamente. Se tornou meu livro favorito de toda a vida. Meu Deus! Que espetacular, que sublime, que majestoso!


Por favor, leiam!
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Procyon 11/02/2024

Caninos Brancos ? comentário
Retrato sobre a corrida do ouro no Alascas durante o século XIX, um paralelo entre bicho e homem, natureza e civilização, um inventário moral dentro de uma narrativa episódica que esmiúça noções de certo e errado. Isto é ? e talvez mais um pouco ? Caninos Brancos. Um pouco cansativo, mas vale apena ler o livro deste errante e anticapitalista que foi Jack London. 
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Jackson 05/02/2024

Nessa comovente história, acompanhamos a trajetória de um meio lobo que, depois de sair do meio selvagem, conhece a crueldade do ser humano. Felizmente, também é entre os humanos que conhece a compaixão e o companheirismo, além de poder ter sua própria família.
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