Resenhas - O Chamado da Floresta

Jeff Ettore 21/03/2024

Maravilhoso
Incrível como um esse livro me tocou. Primeira vez que tive a experiência de ouvir uma história pelo ponto de vista de um animal. E foi maravilhoso. A escrita é simples, porém muito rica. O autor sabe cativar. Não atoa essa obra faz sucesso até hoje. Acompanhar o desenvolvimento do Buck de um simples cachorro a um a espírito selvagem é uma experiência para vida. Aprendi demais com esse cão. Até agora, a melhor leitura do ano.

Lobinha Sincera 04/02/2024

É a história de um cachorro extremamente doméstico que foi obrigado a mudar sua vida de aconchego por uma vida de tortura e escravidão, sendo obrigado a mostrar seu lado mais profundo e selvagem... É como se fosse o oposto do livro de caninos brancos do mesmo autor .

Cesar Garcia 20/12/2023

O chamado da natureza selvagem
O livro conta a história de Buck que enfrenta a crueldade e os maus costumes dos homens e aprende com muito sofrimento como sobreviver.
E pouco a pouco ele vai descobrindo um chamado da natureza, de sua ancestralidade e se íntegra ao mundo selvagem e livre.

Carina 22/11/2023

Muito bom
Gostei muito da maneira como tudo se desenrola, muito interessante e emocionante, em varios momentos senti raiva dos humanos, o que é normal ja que o humano é cruel por natuza?..

Pel/Pri 21/11/2023

Quase uma odisseia canídea.
“O Chamado da Floresta”, obra-prima de Jack London, é uma saga literária que transporta os leitores para o território selvagem e impiedoso do Yukon durante a corrida do ouro do Klondike. Publicado pela primeira vez em 1903, este romance visceral não apenas captura a essência da natureza selvagem, mas também mergulha profundamente nas emoções e instintos mais primordiais do ser humano.

O protagonista, Buck, um majestoso cão São Bernardo e Collie, é o coração pulsante desta narrativa intensa. Roubado de sua casa confortável na Califórnia, Buck é lançado em um mundo de traição, crueldade e sobrevivência. À medida que ele enfrenta a dura realidade do Ártico, a transformação de um animal doméstico para um ser selvagem é retratada de maneira magistral por London. A relação simbiótica entre Buck e o ambiente implacável da floresta torna-se um espelho das batalhas internas e externas que cada ser humano enfrenta em sua jornada pela vida.

Jack London hábilmente explora os instintos mais primitivos, a luta pela dominação e a busca pela liberdade. Uma narrativa, por vezes brutal, ressoa com uma honestidade crua sobre a natureza selvagem, tanto a do mundo natural quanto a do próprio ser humano. Cada página é um convite à reflexão sobre a nossa própria condição e as escolhas que fazemos quando confrontados com desafios aparentemente insuperáveis.

Além da complexidade psicológica de Buck, que é para mim o ponto forte do livro.

Jeferson.Alcantara 06/11/2023

Aventura e Sobrevivência
O romance é um exemplo magistral de aventura e sobrevivência, explorando a luta de Buck para se adaptar ao ambiente hostil da floresta e sua jornada para descobrir seu verdadeiro instinto primitivo. Jack London descreve a natureza de forma tão vívida que ela se torna um personagem por si só, mergulhando o leitor na vastidão da paisagem e na dureza da vida selvagem.

"O Chamado da Floresta" é uma história atemporal que ressoa com as complexidades da natureza humana e animal, explorando temas como a lealdade, a força interior e a busca por um propósito na vida. A narrativa é habilmente escrita, com personagens convincentes e uma trama cativante que mantém os leitores envolvidos do início ao fim.

Jeff_Rodrigo 17/08/2023

Existir e resistir.
London fez mais do que um conto de aventura, fez uma homenagem ao ato de existir e resistir.

Buck, o personagem principal, representa não só a busca pelo eu interior, mas também a necessidade de se reinventar diante das adversidades e dos perigos da vida. Nesse sentido, a sua coragem e a sua vontade de continuar existindo é sempre realimentada pelo aforamento de seus instintos básicos, fazendo com que cada parte do indivíduo se una contra o aniquilamento.

E nesse enfrentamento, London consegue não só expôr a lógica da existência (que é não morrer), como demonstrar como o meio e o modo de vida de nossa civilização é irracional e predatório - sendo mais maligno do que a "pintura" daquilo que nos afirmaram ser "selvagem".

Seria uma fábula sobre a dialética? Não sei. Só sei que nunca mais olharei para os meus cachorros e para mim do mesmo modo.

Marcone989 30/07/2023

O que existe no coração da natureza ?
Em o chamado da floresta somos guiados por perspectiva de observador, estamos ali testemunhando a sociedade nos ambientes mais inóspitos. Somos atrelados aos olhares e pensamentos de um cão, que com o passar do tempo começa a compreender seu lugar no ambiente selvagem. E dentro dessa jornada de descoberta absorvemos as analises sobre o ser humano, e sua vontade de enfrentar os desafios de lugares pouco conhecidos. De desbravar o que é um desafio impossível, analisamos a ganância, a violencia, a discórdia, mas também o amor, a garra a força, o apego, a generosidade. Mas bem ao longe existe um chamado, uma voz que sonda atraves da brisa, ela clama por algo dentro de nós, um sentimento que não é primitivo, mas sim reconfortante, ela clama pela liberdade ancestral, pelo contato com a verdadeira essência.

Jacqueline79 23/06/2023

Aventuraa de Buck mostra como seres humanos sao crueis e a lealdade dos cachorros. E tambem deixa claro que cachorros sao descedentes de lobos. Eles possuem seu lado selvagem.

Regis 12/06/2023

Sobrevivendo triunfalmente em um ambiente hostil
Inspirado por sua própria aventura em busca de ouro em 1897 quando foi para Dawson, no território de Yukon, Jack London escreveu a maravilhosa história de um cachorro chamado Buck; que após ser raptado e vendido para trabalhar puxando trenó na neve, viu seu lado selvagem despertar e de dentro dele emergir um instinto primitivo herdado de seus ancestrais lobos.

No livro Caninos Brancos a jornada feita é da vida selvagem para a doméstica, já nesse livro acontece o completo oposto: Buck parte de uma vida marcada por inúmeras gerações de hábitos civilizados no sul para o vigor do mundo primitivo na gélida região de Klondike, no Canadá.

Na primeira metade da leitura temos perda, mudança, adaptação, medo, surras, brigas, vitórias e aprendizado e logo depois vemos maus tratos à perder de vista, ignorância e maldade humana.
Após a segunda metade Buck conhece John Thornton e o amor pela primeira vez passa a fazer parte de sua vida mudando completamente seu destino.

Que livro vibrante e inesperadamente emocionante! A descrição que Jack London faz do ponto de vista do animal é impressionante... já tinha testemunhado isso em Caninos Brancos, e aqui ele repete a fórmula maravilhosamente bem.
Confesso que todo o sofrimento pelo qual Buck e seus companheiros caninos passam ao sobreviver triunfalmente naquele ambiente hostil mexeu comigo e me causou enorme aversão pela humanidade, entretanto fiquei feliz por ter prosseguido com a leitura e chegado até o final da jornada de amadurecimento e transformação desse belíssimo animal.

O Chamado Selvagem é um livro intenso e totalmente imersivo que nos afasta dos personagens humanos a ponto de que seus destinos passam a não importar e nos aproxima de um cachorro com quem nos envolvemos completamente.
A leitura me prendeu do início ao fim, a escrita é maravilhosa, como já havia constatado em outros livros do autor, e a capacidade de encantar o leitor com sua narrativa vibrante continua poderosa nessa história.

Adorei O Chamado Selvagem e recomendo para todos. Inclusive para quem, assim como eu, já assistiu ao filme... a leitura consegue prender e mexer com as emoções mais visceralmente que a adaptação.

Luidy Ayres 09/03/2023

Bom, nada mais...
Esperei um pouco mais da obra, por ser um clássico tão procurado e evidenciado ao longo dos tempos.

Quel Spell 25/02/2023

Neste livro Jack traça mais um retrato da crueldade humana com cachorros em um ambiente também hostil. É uma ótima história, bem realista então não espere um livro que não retrate violência.

Alex 29/01/2023

O chamado de um instinto
Este é mais um romance repleto de emoções, reflexões e experiências, carregados por Jack London de forma magistral. É o segundo livro do autor que li, e o recomendo por inúmeros motivos.

A começar pela temática, se tem bichos, vale muito a pena. Nesta história você seguirá as patas de Buck um mestiço de São Bernardo com algum Collie inglês. Um cão acostumado à civilização e vida doméstica.

A narrativa o levará para os mais selvagens territórios de Yukon, região canadense que foi amplamente explorada (à época do autor) na corrida pelo ouro.

Nesta aventura Buck se depara com inúmeros dilemas: o abandono da civilização, o embrutecimento causado pelo meio, a descoberta da lei do mais forte, a lealdade com irmão de batalhas, o amor genuíno e gratuito, o despertar dos instintos primitivos e adormecidos em sociedade.

Todos estes temas, apresentados na percepção de um cão, são temas arquetipicos do ser humano. Também vivemos em sociedade, com instintos adormecidos graças às facilidades da vida moderna.

O ser humano também desenvolve comportamentos embrutecidos, e acaba desumanizado diante da violência e das agruras por que passou.

E, por fim, a descoberta da lealdade, do amor genuíno e da fidelidade, são lições aprendidas com perfeição, quando experimentadas.

Estas são apenas 3 das inúmeras reflexões possíveis de curtíssimo livro. Rico tanto pela jornada do herói, Buck. Quanto, pelo desenvolvimento de cada personagem, seja humano ou canino.

Jack London tem essa capacidade de questionar a moral, impingir dilemas filosóficos, em meio à uma ficção e experiências pessoais. E isso torna toda a leitura de sua obra muito rica.

Recomendo, e se possível, comece por O chamado selvagem.

Obs. No Brasil existem edições com inúmeros nomes parecidos: O Grito da Selva, O Chamado da Selva, O Apelo da Selva, O Chamado da Floresta e O chamado Selvagem, trata-se claramente de um problema, ou talvez estratégia, de tradução das editoras.

Karina Paidosz 16/01/2023

Ahh, impossível não se apegar a esse protagonista tão notório. No qual sofremos e nos alegramos em cada novo desafio.

Buck é um ser especial que se tornou o melhor e mais bem preparado em qualquer caça que houvesse.

Não fossem tantas lutas e batalhas que o fizeram ser que é, como também sentir o amor que nunca havia sentido antes por um ser humano que o defendera da morte, trazendo vida e vigor aos seus dias.

A leitura é tão boa e fluida, e pela perspectiva do animal ficou ainda mais adorável.

Rafaela 15/01/2023

pelo amor de deus chorei que nem uma 🤬 #$%!& , senti ódio de um cachorro???? e mais ódio ainda dos humanos, Buck o maior de todos