O Chamado da Floresta

O Chamado da Floresta Jack London




Resenhas - O Chamado da Floresta


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Regis 12/06/2023

Sobrevivendo triunfalmente em um ambiente hostil
Inspirado por sua própria aventura em busca de ouro em 1897 quando foi para Dawson, no território de Yukon, Jack London escreveu a maravilhosa história de um cachorro chamado Buck; que após ser raptado e vendido para trabalhar puxando trenó na neve, viu seu lado selvagem despertar e de dentro dele emergir um instinto primitivo herdado de seus ancestrais lobos.

No livro Caninos Brancos a jornada feita é da vida selvagem para a doméstica, já nesse livro acontece o completo oposto: Buck parte de uma vida marcada por inúmeras gerações de hábitos civilizados no sul para o vigor do mundo primitivo na gélida região de Klondike, no Canadá.

Na primeira metade da leitura temos perda, mudança, adaptação, medo, surras, brigas, vitórias e aprendizado e logo depois vemos maus tratos à perder de vista, ignorância e maldade humana.
Após a segunda metade Buck conhece John Thornton e o amor pela primeira vez passa a fazer parte de sua vida mudando completamente seu destino.

Que livro vibrante e inesperadamente emocionante! A descrição que Jack London faz do ponto de vista do animal é impressionante... já tinha testemunhado isso em Caninos Brancos, e aqui ele repete a fórmula maravilhosamente bem.
Confesso que todo o sofrimento pelo qual Buck e seus companheiros caninos passam ao sobreviver triunfalmente naquele ambiente hostil mexeu comigo e me causou enorme aversão pela humanidade, entretanto fiquei feliz por ter prosseguido com a leitura e chegado até o final da jornada de amadurecimento e transformação desse belíssimo animal.

O Chamado Selvagem é um livro intenso e totalmente imersivo que nos afasta dos personagens humanos a ponto de que seus destinos passam a não importar e nos aproxima de um cachorro com quem nos envolvemos completamente.
A leitura me prendeu do início ao fim, a escrita é maravilhosa, como já havia constatado em outros livros do autor, e a capacidade de encantar o leitor com sua narrativa vibrante continua poderosa nessa história.

Adorei O Chamado Selvagem e recomendo para todos. Inclusive para quem, assim como eu, já assistiu ao filme... a leitura consegue prender e mexer com as emoções mais visceralmente que a adaptação.
Laura Januário 12/06/2023minha estante
Ótima resenha, Régis! Fiquei bastante interessada nesse livro.


CPF1964 12/06/2023minha estante
Que resenha maravilhosa as usual, Regis. Vai escrever bem assim em Nárnia.... Ao ler suas resenhas eu me sinto um analfabeto funcional...??? O ministério da saúde adverte: Ler as resenhas do Regis pode causar depressão...???


Regis 12/06/2023minha estante
Obrigada, Laura. ?
Se decidir ler, espero que goste tanto quanto eu gostei. ?


Regis 12/06/2023minha estante
Conseguiu me deixar super sem graça e me fazer dar boas gargalhadas, Cassius. ????
Muito obrigada! ?


CPF1964 12/06/2023minha estante
Eu te fiz um elogio, Regis. Por favor, não entenda nada diferente.


Regis 12/06/2023minha estante
Não preocupa, eu entendi e me senti lisonjeada. Gosto dos seus comentários, você sempre consegue ser muito divertido. ??


CPF1964 12/06/2023minha estante
????


João 12/06/2023minha estante
Suas resenhas são sempre incríveis, Regis.


Regis 12/06/2023minha estante
Valeu, João! ?


Rodrigo.Macedo 12/06/2023minha estante
As obras do Jack London são poderosas. Li o Lobo do Mar e fiquei inebriado com a escrita do homem.

Veja, por exemplo, o poder da narrativa do Jack London: Christopher McCandless morreu sozinho no Alaska, em busca de uma vida selvagem e desapegada. E um de seus livros de cabeceira e inspiradores foi Os Caninos Brancos do Jack London. Vi isso no livro Na Natureza Selvagem (Jon Krakauer).


asisoynara 12/06/2023minha estante
Suas análises são tão perfeitas. Dá vontade de ler tudo que você indica! ?


Regis 12/06/2023minha estante
O Lobo do Mar foi meu primeiro livro de Jack London e me causou tanto impacto que desejo ler todos que ele escreveu. Concordo com você sobre a escrita dele, foi o que mais me fascinou.
Conheço a história do Christopher McCandles apenas pelo filme, mas a lista de livros dele é bem famosa.


Regis 13/06/2023minha estante
Obrigada, Nara! ??


Mike27 13/06/2023minha estante
Mais uma resenha que me deixou super interessado no livro! Desse jeito vou acabar lendo tudo que você lê! Kkkkk


Regis 13/06/2023minha estante
Fico feliz que tenha se interessado, Mike.
Se gostar de todas as leituras tanto quanto eu gostei com certeza vai sair lucrando.?


HenryClerval 13/06/2023minha estante
É um verdadeiro prazer poder ler e discutir a leitura contigo, Régis. Seus apontamentos são sempre maravilhosos.
Sua resenha está perfeita! ?


Regis 13/06/2023minha estante
Também acho muito bom poder ler e discutir as leituras com você, Leandro.
Obrigada pela ótima companhia em O Chamado Selvagem. ?


Brujo 13/06/2023minha estante
Gosto muito das tuas resenhas, Regis, e essa não fugiu à regra !! Adorei !!


Regis 13/06/2023minha estante
Obrigada, Brujo! Também adoro suas resenhas. ??


David 13/06/2023minha estante
Muito bão!! Também tô curioso agora!


Max 13/06/2023minha estante
Passo 1: Régis gostou?
Passo 2: colocar na lista... beep?


Regis 13/06/2023minha estante
??


Débora 14/06/2023minha estante
Uau, que resenha!!! Descobri que preciso ler Jack London! Obrigada, Regis, adorei!??


Débora 14/06/2023minha estante
Verdade, Max!?


Regis 15/06/2023minha estante
Vai adorar a escrita dele, Débora. E se quer uma dica: comece por Caninos Brancos. ?


Débora 15/06/2023minha estante
Obrigada pela dica, Régis!!!?


Jeff Ettore 18/03/2024minha estante
Resenha Top. Aliás, estou curtindo demais a leitura desse livro.


Regis 19/03/2024minha estante
Obrigada, Jeff! ?
As histórias de Jack London são maravilhosas, espero que leia outros livros do autor.




Daniel.Paulo 24/06/2021

O melhor amigo do homem
Se você ama cachorros esse livro é para você, mas se você gosta de filmes de cachorro esse livro não é para você, digo isso pois apesar de ter uma aventura com cachorros o livro não retrata uma coisa fofinha que normalmente é tratado nesse género, muito pelo contrario, fala da perversidade do homem, da honra e lealdade de um animal, do amor e da luta pela sobrevivência e seus direitos e ideias, se você busca um livro que fale sobre tudo isso por meio da visão e instinto de um cachorro, ou melhor pela pespectiva de Buck, esse livro é para você.
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Alex 29/01/2023

O chamado de um instinto
Este é mais um romance repleto de emoções, reflexões e experiências, carregados por Jack London de forma magistral. É o segundo livro do autor que li, e o recomendo por inúmeros motivos.

A começar pela temática, se tem bichos, vale muito a pena. Nesta história você seguirá as patas de Buck um mestiço de São Bernardo com algum Collie inglês. Um cão acostumado à civilização e vida doméstica.

A narrativa o levará para os mais selvagens territórios de Yukon, região canadense que foi amplamente explorada (à época do autor) na corrida pelo ouro.

Nesta aventura Buck se depara com inúmeros dilemas: o abandono da civilização, o embrutecimento causado pelo meio, a descoberta da lei do mais forte, a lealdade com irmão de batalhas, o amor genuíno e gratuito, o despertar dos instintos primitivos e adormecidos em sociedade.

Todos estes temas, apresentados na percepção de um cão, são temas arquetipicos do ser humano. Também vivemos em sociedade, com instintos adormecidos graças às facilidades da vida moderna.

O ser humano também desenvolve comportamentos embrutecidos, e acaba desumanizado diante da violência e das agruras por que passou.

E, por fim, a descoberta da lealdade, do amor genuíno e da fidelidade, são lições aprendidas com perfeição, quando experimentadas.

Estas são apenas 3 das inúmeras reflexões possíveis de curtíssimo livro. Rico tanto pela jornada do herói, Buck. Quanto, pelo desenvolvimento de cada personagem, seja humano ou canino.

Jack London tem essa capacidade de questionar a moral, impingir dilemas filosóficos, em meio à uma ficção e experiências pessoais. E isso torna toda a leitura de sua obra muito rica.

Recomendo, e se possível, comece por O chamado selvagem.

Obs. No Brasil existem edições com inúmeros nomes parecidos: O Grito da Selva, O Chamado da Selva, O Apelo da Selva, O Chamado da Floresta e O chamado Selvagem, trata-se claramente de um problema, ou talvez estratégia, de tradução das editoras.
Regis 04/02/2023minha estante
Não vou ler essa resenha agora. Esse livro está na minha lista para esse ano, é bom saber que gostou tanto.


Alex 04/02/2023minha estante
Régis, minhas resenhas, em regra não têm spoillers rsss. Mas sei que vc gosta de entrar nas leituras sem nada saber.


Regis 04/02/2023minha estante
Voltarei para ler depois. Mas já estou animada pela sua nota. ?




cinho 06/08/2010

Aspectos naturalistas e filosóficos em “ O Chamado da Floresta” de Jack London.
Aspectos naturalistas e filosóficos em “ O Chamado da Floresta” de Jack London.

“O Chamado da Floresta”, de Jack London, narra as desventuras de Buck, um cachorro, que após ser roubado, passa a trabalhar puxando trenós no norte dos Estados Unidos. A narrativa se passa no período da corrida do ouro. O romance, a princípio, pode parecer uma simples trama de aventura. O escritor porém, se utiliza do protagonista como subterfúgio, para dissertar sobre Darwinismo, Marxismo e Filosofia.
A narrativa começa com o protagonista totalmente dócil e domesticado, levando uma vida ociosa e tranquila. Isso muda após Buck ser subtraído de seu lar. Transição esta é abrupta e traumática . Em sua nova vida, o protagonista é submetido a uma rotina de maus tratos, trabalhos pesados e violentíssimos combates com outros cães.
Apesar de todo o sofrimento, as novas experiências proporcionam a Buck um processo de embrutecimento - causado pelo meio-, um despertar de instintos adormecidos pela civilização. Esta transformação não só lhe garante a sobrevivência, mas também a liderança do bando.
Um mergulho mais profundo na obra permitirá constatar que o embrutecimento a que Buck é submetido, legitima a máxima de que o meio atua sobre o indivíduo, o que confirma Naturalismo (Darwinismo) na obra.
A luta de classes também se faz presente, quando Buck desperta para o fato que o grupo a que faz parte (força de trabalho) serve a homens (classe dominante). Importante frisar que estes são detentores de ferramentas, armas e trenós (meios de produção), numa referência clara ao Marxismo.
Outro elemento importante na obra é a referência ao pensamento do filósofo Nietzsche, pois Buck se desvincula da domesticação padronização comportamental). o que equivale à moral. O protagonista desenvolve as suas qualidades e atinge a plenitude de suas potencialidades, tal qual o Super-homem anunciado pelo pensador.
Um dos momentos mais fascinantes do romance acontece no quarto capítulo. Nesse trecho, Buck mantém um contato “diferente” com instintos ancestrais que “hibernavam”. O encantador é o fato de esse contato ocorrer em forma de sonho, quase um delírio. O autor, com poética e genialidade ímpares, cria imagens e sugere que o protagonista retrocede ao período pré-histórico:
“... enquanto estava observando a chama... via ao seu lado um outro homem, não o cozinheiro mestiço que estava na sua frente. Aquele outro homem tinha pernas curtas e braços mais longos, músculos mais fortes e nodosos, assim como arredondados e proeminentes. Tinha cabelos longos e desgrenhados e parecia muito espantado com as trevas..., apertando convulsivamente na mão...um bastão com uma pedra solidamente presa na extremidade ...Não se mantinha ereto, mas com o busto inclinado para frente...”.
O histórico de vida Jack London – marcado pelo inconformismo e pelo questionamento – permite afirmar que Buck é a personificação do autor,ou seja, o protagonista é uma metáfora autobiográfica ao velho Jack. O Chamado da Floresta é mais uma magnífica obra do escritor que presenteou o mundo com “Caninos Brancos” e “ O Lobo do Mar”.
LONDON, Jack.O Chamado da Floresta. Ed. Newton Compton Brasil Ldta. 1996.
NIETZSCHE, Friedrich. A Genealogia da Moral. Ed. Escala. 2005.
Nelson Rodrigues 08/08/2010minha estante
Gostei demais, tudo bem dosado, tanto na análise quanto na exposição das referências, acho até que você deveria discorrer mais, tem muita coisa neste texto para discutir. Te convido para escrever no meu blog, aceite!


Nady 10/08/2010minha estante
Lendo sua resenha pude ver vários aspectos que podem ser discutidos numa perspectiva psicológica, principalmente no que diz respeito a Psicologia Comportamental. Ótima resenha. ;*


Evelee 27/09/2016minha estante
Nossa essa foi uma das melhores resenhas que eu já li por aqui.
Enquanto você pensou em todas essas coisas eu só pensava: MEU DEUS QUE DÓ DOS CACHORRINHOS kkkk




Leila de Carvalho e Gonçalves 03/07/2022

Buck
Jack London, pseudônimo de John Griffith Chaney (1876-1916), foi um escritor e jornalista norte-americano cuja vida sempre esteve inextricavelmente ligada a sua obra. Antes de se dedicar à literatura, ele desempenhou as mais diferentes atividades para sobreviver e, de caçador de focas no Pacífico a mineiro no Alasca, conheceu os Estados Unidos e o Canadá de ponta a ponta. Todas suas experiências estão retratadas em mais de 50 livros que o tornaram uma celebridade mundial e dono de uma imensa fortuna, algo até então impensável para um escritor. Entretanto, o reconhecimento crítico só foi alcançado após sua morte precoce, aos 40 anos.

Entre suas histórias mais conhecidas está The Call Of The Wild, curiosamente , um livro cujo título já recebeu diferentes traduções nas edições brasileiras, como O Chamado Da Floresta, O Chamado Selvagem, O Apelo da Selva, ou O Apelo Da Natureza.

De rápida leitura, a história gira ao redor das aventuras, ou melhor, das desventuras de Buck, um mestiço de São Bernardo e pastor escocês, que se transforma de privilegiado cão doméstico de uma família californiana para líder de uma matilha de lobos no Yukon. Uma transformação repleta de aventuras que, baseada no conceito do Übermensch ou Super Homem de Nietzche e no Darwinismo, pode ser comparada a uma jornada de autodescobrimento e redescoberta dos instintos selvagens por parte do protagonista.

Lançado em folhetins em 1903, trata-se de uma leitura que deve ser contextualizada, em especial, se o leitor for uma criança ou adolescente, pois muitas de suas ideias estão ultrapassadas e dois bons exemplos são a exploração predatória da natureza e a antagonização entre o ?herói? colonizador e os indígenas ou povos nativos na defesa da invasão de seu território.

Enfim, recomendo. Não só como registro de uma época, sobretudo, The Call Of The Wild tem a seu favor a reavaliação dos princípios de civilidade, coragem, lealdade e sobrevivência. Paralelamente, o relacionamento entre Buck e o aventureiro John Thornton é um dos mais tocantes da literatura.

Boa leitura!
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Eliza.Beth 22/01/2022

Arrasador, mas lindo demais!
Nossa, foi difícil.
Nunca pensei que um livro tão pequeno, que estava sendo uma ótima leitura, fosse demandar tanto tempo e força espiritual.

Descobri que sou demasiadamente sensível ao sofrimento animal na literatura. E nesse livro tem para dar e vender.
Foi muito difícil ler essas passagens e por isso tive momentos que não queria retornar para a leitura.
Da metade para o final, nosso amigão finalmente conhece um ser humano digno de ser amado. E o livro torna-se um deleite. Deveria ter desconfiado. O final foi muito triste. Um cena em particular deu um nó na minha garganta.

Achei muito legal e diferentão o livro ser na perspectiva do cachorro, e com isso, conseguimos sentir como eles são inocentes, amáveis, desconfiados quando precisam ser, e o quanto eles sentem a relação homem- animal.

Gostei demais desse livro.
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Rebeca_Moledo 31/03/2021

Gente, esse cachorro sofreu demais pra ter esse final no livro. Mas é um bom livro, apesar de tudo. A história é rápida.
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Renato375 11/01/2022

Vira-lata caramelo
Uma aventura bem legal e divertida! Certamente nada que agrade a Luiza Mel...

Recomendo ler para seu vira-lata caramelo e despertar os instintos mais selvagens que estão reprimidos.

Diferimento de outros autores de sucesso que nunca saíram de casa e usaram a imaginação para criar suas estórias. Jack teve uma vida bem movimentada.

E-book
Preço: Amazon unlimeted
Tati 12/01/2022minha estante
Melhor resenha não há ?????


Renato375 12/01/2022minha estante
???




Edna 27/12/2020

O homem pela visão de um cão
"Sentia-se compelido a dar as costas para a fogueira e a terra batida ao redor dela ao mergulhar na floresta, cada vez mais longe, sem saber para onde nem porque; nem com isso se surpreendia, pois o chamado soava imperiosamente, nas profundezas da floresta?

Busquei conhecer mais sobre o Autor com pseudônimo de John Griffith Chaney, foi um escritor americano, autor de mais de 50 livros, dos quais só li O lobo do mar e Caninos brancos que gostei muito e me impressionei muito mais com a pessoa que Ele foi do que com o livro é uma bela história
Comovente mas visto  pelos olhos de um cão Buck,  que de cão doméstico  é roubado e se torna um cão caçador, é filosófico e poético e uma metáfora para o himem que traça planos e do nada se ve em um ambiente hostil, selvagem e tem que lutar pela sua própria sobrevivência, e evidencia bem as lutas de classes citando grandes pensadores e filósofos,  a personificaçao do Autor que teve sua infância ceifada e uma vida cheia de interpéries.

Citados em um dos Melhores livros que li esse ano "As fúrias invisíveis do coraçao" e digo o livro não decepciona. Leiam.



#Bagagemliteraria
#Bookstagram
#Jacklondon
#ochamadodafloresta
#Euleiologoexisto
#resenhaednagalindo
#quantomaisaprendomenoseusei
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Karina Paidosz 16/01/2023

Ahh, impossível não se apegar a esse protagonista tão notório. No qual sofremos e nos alegramos em cada novo desafio.

Buck é um ser especial que se tornou o melhor e mais bem preparado em qualquer caça que houvesse.

Não fossem tantas lutas e batalhas que o fizeram ser que é, como também sentir o amor que nunca havia sentido antes por um ser humano que o defendera da morte, trazendo vida e vigor aos seus dias.

A leitura é tão boa e fluida, e pela perspectiva do animal ficou ainda mais adorável.
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Whermeson 23/05/2020

Livro 20 em 2018 - O Chamado da Floresta - Jack London
“Tão peremptoriamente estes espíritos lhe acenavam que a cada dia a humanidade e as pretensões humanas se afastavam para mais longe dele. Das profundezas da floresta soava um chamado; e com a mesma frequência que o escutava, misteriosamente emocionante e sedutor, sentia-se compelido a virar as costas à fogueira e à terra batida a seu redor e projetar-se para a floresta, correndo sempre em frente, não sabia para onde nem por quê; e nem ao menos imaginava para onde ir ou por que iria, de tão imperioso que era o chamado que vinha das profundezas das florestas. Mas com a mesma frequência, no momento em que pisava a terra macia e frouxa e chegava à proteção da sombra verde das árvores, seu amor por John Thornton o impelia de volta para junto do fogo.
Era Somente Thornton que o prendia. O resto da humanidade tornara-se para ele o mesmo que nada.”


site: https://divenendo.wordpress.com/2018/07/10/o-chamado-da-floresta/
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Juju 21/07/2022

Perfeito demais!??
London nunca deixa de surpreender!!
Escrita magnífica, que desperta todo o tipo de emoção nos leitores. É uma leitura completamente envolvente. Você entra muito na história.
Buck é incrível, genial e esperto demais, apesar de tudo o que passou.
Super recomendo!???
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Mayara945 06/01/2023

Sobre o instinto
Buck é um cachorro criado com todos os mimos. Cria de um São Bernardo com uma pastora, é um mestiço enorme que vive confortavelmente em uma fazenda em que se sente rei. Mas sua vida muda, quando é vendido clandestinamente por um dos trabalhadores de seu patrão. A partir daí, passa a ser tratado como cão de serviço, encarregado de puxar trenós, brigar por sua sobrevivência no meio de uma matilha de cães arredios e viver uma vida sem descanso e quase nenhum repouso. Mas no meio de toda essa jornada, dentro dele, um sentimento desconhecido passa a brotar. Ele começa a perceber que algo o chama, que seus instintos podem levá-lo a uma vida muito diferente e que ele carrega algo muito mais antigo do que ele possa imaginar.
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blackbeakaelin 22/07/2021

Nossa eu comecei isso sem a menor pretensão de ficar triste e meu deus eu to chorando a um tempao ja nao posso ler coisa com cachorro nao
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LaAs183 28/05/2021

"A misericórdia não tinha lugar na vida primitiva. Era interpretada erroneamente como sinal de medo e esse tipo de incompreensão levava a morte. Matar ou ser morto, comer ou ser comido; essa era a lei; e ele obedecia a essa legislação que vinha das profundezas do tempo."
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