Tratado Sobre a Tolerância

Tratado Sobre a Tolerância Voltaire




Resenhas - Tratado sobre a tolerância


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Mônica 19/08/2016

Instigante!
Sou suspeita para falar de uma obra de Voltaire, sou fã incurável e muito interessada neste tema tão necessário em nosso tempo. É urgente falarmos e usarmos a tolerância e esse livro aborda de maneira esplêndida. Recomendo!
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Julio.Cesar 27/10/2015

Palavras de Voltaire.
Palavras de Voltaire:
"Este ensaio sobre a tolerância é um requerimento que a humanidade apresenta muito humildemente ao poder e à prudência. Semeio um grão que poderá um dia produzir uma colheita. Enquanto isso, vamos esperar na bondade do rei, na sabedoria de seus ministros e no espírito da razão que começa a esparzir sua luz por toda parte".

Esse livro que trata sobre um julgamento infeliz ocorrido no século XVIII é uma janela para o passado que nos faz lembrar da barbaridade de onde partimos para chegar onde chegamos, representa o Iluminismo e o princípio da vida melhor que possuímos hoje.
Apesar de ainda ter encontrado frases anti-semitas e outras intolerâncias, devido ao contexto em que foi escrito, esse livro representa um ato de coragem e um exemplo de uma semente que foi plantada no passado e cujos frutos colhemos no presente, ou seja, uma motivação para plantarmos nossas sementes também, pois o trabalho não será em vão.
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Aurélio prof Literatura 23/11/2012

Libelo contra a ignorância reinante
Em "Tratado sobre a tolerância" Voltaire relata a história de Jean Calas, protestante que fora acusado pelos católicos de ter matado o seu próprio filho. Porém, este havia cometido suicídio. O povo, maioria católicos, insuflou contra Jean Calas a justiça da cidade de Toulouse e o mesmo foi condenado ao suplício da roda tipo de execução comparada à forca na época.
Voltaire nessa brilhante obra mostra através da história, que os conflitos, na maioria das vezes, foram ocasionados por questões de interesse religioso de todo o tipo. E que as guerras advindas foram geradas pela insensatez e pelo fanatismo de pessoas que não estavam de posse da razão, pois para ele "O melhor método de diminuir o número dos maníacos, se é que existe, é o de deixar essa doença do espírito sobre o controle da razão, que esclarece aos homens lentamente, mas de maneira infalível. A razão é doce, é humana, inspira a indulgência, abafa a discórdia, fortalece a virtude, torna agradável a obediência às leis, mais ainda que a força pode obrigar a cumpri-las."
Além de ser um libelo em que se questiona o abuso da religião durante vários séculos e que para Voltaire teve seu estopim ao tomar conhecimento da morte de um pai de família que não cometera o crime e que fora acusado injustamente o autor põe em xeque o poder da justiça dos homens que em vez de lutar e defender os direitos dos cidadãos acaba cometendo um julgamento parcial, insuficiente e que gera uma sentença de morte irrevogável.
Obra imprescindível para que que conhecer mais um pouco da mentalidade da época.
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Thális 29/05/2011

Razão e justiça, mesmo que póstuma.
Tudo acontece quando Jean Calas é morto, acusado pela morte de seu filho. Então Voltaire, um dos mais renomados escritores iluministas, revoltado com a execução injusta de Jean, escreve esse pequeno tratrado.
Somando uma argumentação excepcional a fatos históricos, ele mostra a toda uma França revoltada, como o crime, o processo de julgamento e a morte de Jean Calas aconteceram.
Aqui, Voltaire vai contra os juízes que atuaram no caso. São estes mestres da lei, os culpados, que não levaram em conta a idade, o pai de familia, o cidadão, os direitos, as leis e muito menos a dignidade de um homem. Julgaram como assasino um homem que sempre foi um exemplo, e que além de sofrer do suicídio de seu filho, é feito por criminoso e torturado durante seu julgamento.
Diante desse ínterim, Voltaire consegue com seu tratado a inocência póstuma de Jean Calas, trazendo a justiça e a dignidade onde o Tribunal de Marselha fez examente o contrário daquilo que deveria fazer.

Recomendo a qualquer tipo de público, no entanto sua aplicação no Direito pode ser bastante útil.

Thális B. Mota

Thiago Dylan 05/03/2017minha estante
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