Tratado sobre a tolerância

Tratado sobre a tolerância Voltaire




Resenhas - Tratado sobre a tolerância


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Michela Wakami 08/12/2022

Um livro necessário
Não podemos fechar nossos olhos, para as atrocidades que já foram cometidas, e que infelizmente ainda ocorrem dentro do âmbito religioso.
O fanatismo cega as pessoas, temos que ter muita sabedoria e ficar atentos a isso.
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João 12/05/2021

Atemporal
Voltaire nos traz uma bela reflexão sobre a tolerância religiosa, mas que pode ser entendida nas mais diversas áreas.

Logo no início, o autor nos revela o evento trágico que o levou a escrever esse tratado. Evento este, que choca pela total ausência de lógica, movido pelo fanatismo e cego pelo ódio, condenou a morte um homem inocente e dispersou sua família.

Didaticamente, Voltaire faz uma análise dos povos grego e romano, bem como dos judeus e dos cristãos, para nos apresentar seu ponto a respeito da tolerância. Também nos apresenta sua visão mais aprofundada sobre o tema e sua crítica à certas atitudes e pessoas intolerantes.

É um livro excelente e importante, dada a intolerância que ainda persiste na humanidade. Recomendo a leitura.

Vale aqui a sugestão de, se possível, ler outra edição, pois esta apresenta diversos erros de digitação, sendo alguns grotescos, que incomodam bastante.
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Patti Vieira 18/04/2020

Reflexão muito atual!!
Uma obra que apesar de ter sido escrita séculos atrás, nos remete à refletir, ainda nos dias de hoje, sobre como precisamos ser mais tolerantes!!
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Loanfi 04/04/2020

Um autor irreverente, incrível. Todos deveriam ler! Traz questões importantes
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Thális 29/05/2011

Razão e justiça, mesmo que póstuma.
Tudo acontece quando Jean Calas é morto, acusado pela morte de seu filho. Então Voltaire, um dos mais renomados escritores iluministas, revoltado com a execução injusta de Jean, escreve esse pequeno tratrado.
Somando uma argumentação excepcional a fatos históricos, ele mostra a toda uma França revoltada, como o crime, o processo de julgamento e a morte de Jean Calas aconteceram.
Aqui, Voltaire vai contra os juízes que atuaram no caso. São estes mestres da lei, os culpados, que não levaram em conta a idade, o pai de familia, o cidadão, os direitos, as leis e muito menos a dignidade de um homem. Julgaram como assasino um homem que sempre foi um exemplo, e que além de sofrer do suicídio de seu filho, é feito por criminoso e torturado durante seu julgamento.
Diante desse ínterim, Voltaire consegue com seu tratado a inocência póstuma de Jean Calas, trazendo a justiça e a dignidade onde o Tribunal de Marselha fez examente o contrário daquilo que deveria fazer.

Recomendo a qualquer tipo de público, no entanto sua aplicação no Direito pode ser bastante útil.

Thális B. Mota

Thiago Dylan 05/03/2017minha estante
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Nícolas 30/10/2020

Tratado da tolerância
Sou suspeito para falar de Voltaire, já que ele vai direto ao ponto, faz capítulos pequenos e apresenta filosofia de um jeito fácil de ler, sendo, desse modo, um dos meus escritores favoritos.

O livro foi escrito após o autor se indignar com uma execução por motivos religiosos (católicos vs protestantes) e trata da tolerância religiosa ao longo do tempo e como isso se comparou com os horrores cometidos na inquisição e em outros tantos absurdos cometidos pelos auto-declarados "cristãos".

Este livro é direcionado principalmente aos cristãos, em particular aos que se esqueceram dos preceitos fundamentais da caridade cristã.
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Jarbas 30/01/2021

Tolerância, mas com ressalvas.
Voltaire escrevia de forma simples e direta, fazendo suas ideias e opiniões compreensíveis para qualquer um. Neste tratado ele explica como a humanidade só tem a perder com a intolerância (principalmente religiosa) e pode progredir imensamente com a tolerância (usando como exemplos a Inglaterra e a Holanda). Infelizmente nem sempre seus argumentos se mostram consistentes, principalmente ao usar as narrativas bíblicas para demonstrar que o Deus judaico-cristão não prescrevia a intolerância no antigo e no novo Testamento. Ora vários dos massacres narrados no antigo testamento foram ordenados diretamente por Deus. Ele também tenta explicar de forma desajeitada passagens da vida de Jesus como a figueira amaldiçoada e a manada de porcos possuída por demônios. Por fim Voltaire também revela suas próprias intolerâncias principalmente com os ateus e os egípcios. Ele parece esquecer que foi nesse país, segundo o evangelho de Mateus, que os pais de Jesus fugiram para lhe salva a vida. Não consta que sofreram lá qualquer intolerância lá. No antigo Testamento o faraó faz de um hebreu seu primeiro-ministro e permite que povos de muitas nações venham comprar trigo na época das "vacas magras". Mesmo quando os hebreus estiveram escravizados parece que os egípcios permitiram que continuassem com suas práticas religiosas. Então é inconsistente a ideia de que os egípcios fossem o povo mais intolerante da Terra.
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Éverton 31/12/2020

É importante praticar e defender a tolerância
Ser tolerante com o diferente é fundamental para que todos possamos viver bem e com justiça. Voltaire descreve através de uma história verdadeira, o quanto de preconceito existiu no julgamento de um acusado só pelo fato dele ser judeu. A sociedade daquela época já tinha uma predisposição a discriminar os judeus e isso passou para o sistema judiciário da época. O mundo moderno não se encontra muito longe disso. Ainda somos vítimas de muitos preconceitos que acaba marginalizando e culpabilizando diversas minorias de maneira muito cruel. Estamos longe de ser tolerantes e podemos começar a reconhecer este erro lendo esta obra escrita a tanto tempo, mas que nunca deixará de ser atual.
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Nara 07/05/2018

Em tempos que as pessoas arrotam rótulos como comunistas/esquerdistas por as vezes defender liberdade e ser mais toleravel com os outros, Voltaire aponta que a violência ou o ódio só nos deixa cego em uma sociedade que fica mais insustentável de se viver harmoniosamente. Ele ainda traça exemplos de intolerância no decorrer dos séculos e em outros países, apontando a religião cristã como uma das principais personagens dos casos de intolerâncias no decorrer do tempo.
Anderson.Vidal 19/07/2018minha estante
Lembrando que o rótulo também ocorre às avessas, quando grupos ditos progressistas rotulam qualquer um de fascistas.

A leitura de Voltaire nos mostra que não somos guardiões da tolerância se pensarmos em respeitar somente auwlee grupo que tem um pensamento parecido com o nosso.


Anderson.Vidal 19/07/2018minha estante
Lembrando que o rótulo também ocorre às avessas, quando grupos ditos progressistas rotulam qualquer um de fascista.

A Leitura de Voltaire é importante exatamente por isso, para mostrar que na verdade todos somos intolerantes porque temos uma tendência a maltratar e incompreender grupos que tem ideias diferentes das nossas.

Somente com uma visão ampla do que é ser tolerante, respeitando Liberais, progressistas, conservadores, anarquistas e etc é que realmente poderemos nos aproximar mais do título de "tolerantes".


Nara 24/07/2018minha estante
Se não me falhe a memória, Stuart Mill(também liberal) ele restringe um pouco quanto ao respeito em Ensaio sobre a liberdade. Se um grupo ameaça o convívio ou utilizando do ódio rotulando de opinião, a palavra respeito não cabe aí.


Anderson.Vidal 26/07/2018minha estante
Sim, e como sabemos o ódio é apartidario, não é exclusivo de um espectro político. O difícil é quem pertence a esses grupos perceber que propaga ódio. Normalmente só vemos ódio em grupos que não fazemos parte.


Nara 18/05/2020minha estante
Acredito que hoje podemos ter uma leitura do que o que vivemos é fascismo. Um apelo ao patriotismo através da violencia.




Cristiane.Franca 12/06/2020

Esclarecedor
Livro muito informativo, com riqueza de detalhes e referências. Nos faz refletir sobre a "evolução" da humanidade, ou melhor dizendo: a evolução dos LIMITES da capacidade do homem em ser cruel. Através da leitura deste, percebemos o quanto é importante garantir a existência dos Direitos Humanos vigente, pois a intolerância é algo que permeia a natureza humana e, essa precisa ter freio.
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Dutra 17/05/2020

tolerância de Schrödinger
comecei a ler esse livro sem pesquisar sobre, vi que era sobre tolerância religiosa e no auge da minha inocência pensei: "Será que esse livro me ajudará a ser mais tolerante com as religiões e, principalmente, com o cristianismo?"

resposta: não
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Celestia 18/08/2022

Cansativo
Ok, ok, é um livro de Filosofia, não uma narrativa. Descobri que definitivamente este não é meu tipo de leitura, mas achei ótimo para a insônia! Dormi quase as vezes que li e terminei de ler por ódio.
Acho que o Voltaire se contradiz várias vezes, falando mal de outras crenças e dizendo que são erradas e ridículas, mas ao mesmo tempo que os cristãos devem respeitar??? Na minha visão, ele ou é muito hipócrita ou tinha muito medo de ser executado. Talvez ambos
Fico feliz de nunca mais precisar ler isso na minha vida
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Julio.Cesar 27/10/2015

Palavras de Voltaire.
Palavras de Voltaire:
"Este ensaio sobre a tolerância é um requerimento que a humanidade apresenta muito humildemente ao poder e à prudência. Semeio um grão que poderá um dia produzir uma colheita. Enquanto isso, vamos esperar na bondade do rei, na sabedoria de seus ministros e no espírito da razão que começa a esparzir sua luz por toda parte".

Esse livro que trata sobre um julgamento infeliz ocorrido no século XVIII é uma janela para o passado que nos faz lembrar da barbaridade de onde partimos para chegar onde chegamos, representa o Iluminismo e o princípio da vida melhor que possuímos hoje.
Apesar de ainda ter encontrado frases anti-semitas e outras intolerâncias, devido ao contexto em que foi escrito, esse livro representa um ato de coragem e um exemplo de uma semente que foi plantada no passado e cujos frutos colhemos no presente, ou seja, uma motivação para plantarmos nossas sementes também, pois o trabalho não será em vão.
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Deise 01/10/2021

O fanatismo e a intolerância
Tendo como pano de fundo a injustiça cometida contra a família Calas, motivada por única e exclusivamente por questões religiosas, Voltaire nos leva a refletir sobre os horrores do fanatismo e a intolerância por ele despertada.

Um livro atemporal, no que diz respeito a sua temática.
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Dante 06/09/2020

Atemporal.
Nessa obra Voltaire convida à tolerância entre os religiosos, atacando diretamente o fatalismo religioso. E mais particularmente o dos jesuítas onde havia estudado quando jovem. E onde apresenta um requisitório contra as superstições ligadas aos religiosos.
Voltaire escreve esta obra como uma forma de indignação contra um julgamento sem-escrúpulos. Os Juízes de uma cidade de interior sentenciam a morte um homem inocente por simples motivos religiosos.
“Jean Calas pertencia a uma família protestante huguenote, com excepção da empregada, católica, e do seu filho, uma vez convertido. Depois do suicídio do seu filho, Jean Calas foi acusado de homicídio voluntário. A família é presa, e o pai, a pedido da população e segundo ordem de oito juízes, é condenado à pena de morte mesmo na ausência de provas. De notar o contexto histórico durante o qual se realiza o processo então profundamente marcado pela guerra das religiões francesas dos séculos anteriores.”
“Depois da execução de Jean Calas, que sempre gritou a sua inocência, o processo é aberto de novo em Paris e a família Calas reabilitada.”
Submetem esse homem já idoso a fortes torturas e depois a suplica da roda até seu falecimento. A sua esposa é banida seu filho mais novo é obrigado a entrar para um convento. Tudo isso porque acusaram este homem de matar seu próprio primogênito. Voltaire levanta a discussão dessa acusação errônea por motivos religiosos. Visto que essa família é protestante e foi atribuído isso ao jovem que morreu. Ele iria converter para o catolicismo abandonando o protestantismo. Porém ele é encontrado morto. Uma multidão acusa o próprio pai de matar seu filho para assim evitar esta conversão. O que é um absurdo e Voltaire nos mostra como foi. Juízes agindo com rigor religioso. Ele apresenta várias criticas a sociedade atual da época e da passada. Destrincha o velho testamento em busca de tolerância e o novo. Explana os antepassados gregos e romanos em busca da tolerância. E conclui que as sociedades passadas eram mais justas do que a atual, simplesmente pelo fato que a religião não intromete em um julgamento. Visto que o acusado nem pode ter advogados e muito menos uma defesa. Foi acusado de culpado, submetido a tortura para confessar algo que não fez e sentenciado a morte. O caso foi parar na mão do rei e juízes superiores revogaram e deram absolvição para a família já destruída.
Este livro é muito atual. Nos faz refletir e pensar em que sociedades vivemos ou queremos viver. Ele apresenta vários relatos de épocas e criticas ao fanatismo religioso.
"O direito da intolerância é, portanto, absurdo e bárbaro; é o direito dos tigres, sendo bem mais horrível também, porque os tigres dilaceram suas presas para comer, enquanto nós nos exterminamos por causa de alguns parágrafos.
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