Uma Estranha Simetria

Uma Estranha Simetria Audrey Niffenegger




Resenhas - Uma Estranha Simetria


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Moonpierre 23/09/2017

Minhas opiniões sinceras
Como se percebe pela sinopse, esse livro tem como característica o mistério e o suspense. Eu o li de forma bem rápida, querendo saber a todo instante o que iria ocorrer. Esse foi um dos pontos fortes.

Consegui me identificar com as personagens Julia e Valentina, apesar de tê-las achado bem infantis em alguns momentos, como se a autora não tivesse dado a idade correta para elas. Até aí tudo bem, existem pessoas e pessoas.

O que detestei de verdade, foi como algumas coisas não são plausíveis nem explicadas. Os personagens mudam de opinião muito rapidamente, e você se pergunta: "Por que ele/ela fez isso?", só que não consegue entrar na mente deles, e a autora não explica suas motivações, ou quando explica, é tudo muito fraco e implausível.

De qualquer forma você, mais do que tudo nesse livro, percebe que todos os personagens tem seus defeitos. O que é uma boa coisa na literatura - personagens perfeitos de mais não são como a vida real! Afinal, até o mais perfeito dos seres tem um pequeno defeito.

O começo foi um pouquinho lento, mesmo assim o li com avidez. Não foi tão lento assim para mim, para alguns pode ser (já que vi pessoas reclamando nesse aspecto).

Foi a parte final que me decepcionou. Muito rápida, não me fez acreditar. Todos aqueles plot-twists (dos quais não posso falar, já que seriam spoilers), feitos com velocidade da luz, tornou o negócio um pouco confuso, e nada crível.

Eu não posso dizer que não gostei do livro. De verdade, foi uma boa leitura - eu ter lido rápido prova isso - porém, na minha opinião sincera, tem algumas falhas que poderiam ter sido evitadas. Em algumas partes foi previsível e apressado.

O final me deixou surpresa. Tentei até procurar no Google para ver se encontrava uma explicação, vai que havia deixado passar alguma coisa. Eu gostei dele, pois condiz com o livro. Talvez você ache ele muito aberto, então se não gosta de livros do tipo fique avisado.

Sobre a escrita, a autora escreve bem. É detalhista e simples ao mesmo tempo. É bonita, de um jeito que dá vontade de continuar. Acho só que ela podia ter trabalhado melhor aquela questão "um pouco lento/muito rápido" do desenvolvimento da história e ter encontrado melhores motivações para seus personagens, além de ter nos mostrado mais os sentimentos deles (já que muitas vezes não consegui acreditar nos sentimentos também).

Muitas pessoas disseram nos sites que vistei que gostaram mais de "A mulher do viajante do tempo" e pretendo ler esse. Vamos ver o que acho.

Sobre "Uma estranha simetria", é uma obra divertida, mesmo com essas falhas. Recomendo, pois gostei bastante e achei original em alguns aspectos.

Se você leu o livro gostaria muito de conversar com alguém sobre ele (assim, podemos discutir todos os spoilers, sem medo nenhum!).

site: lendoparaescrever.blogspot.com
Dé C. 14/05/2020minha estante
Leia a mulher do viajante no tempo', é FANTASTICO!!!!


Moonpierre 21/05/2020minha estante
Que legal! Vou sim :)




Adri.Amaral 07/01/2017

O principal personagem do livro não são as gêmeas é o cemiterio Highgate.
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Vini Birkheuer 30/12/2016

bananabronzeada.blogspot.com / envie sua obra para receber uma resenha completa
Resenha (não contém spoilers):
Olá, abiguinhosss mais lindíneos do mundíneo. Estou viciado no sufixo ÍNEO.
Bom... Eis-me aqui para relatar uma experiência definitivamente controversa numa relação entre leitor e obra. Sempre ouvi meus amigos dizerem o quão era normal começarem a ler um livro e se decepcionarem totalmente com este, mas, comigo, tal fenômeno por incrível que pareça: NUNCA ACONTECEU! NEVER! Até o dia em que comecei a ler Uma Estranha Simetria.

Achei a capa meio careta, e sinopse, apesar de bem genuína, um pouco morna. Iniciei o livro sabendo que ele era original de um outro pais e por isso achei a tradução muito bem feita, numa escrita visivelmente afinada, mas, descritiva até se tornar exaustiva.

A trama é narrada em terceira pessoa e inicia-se com as duas gêmeas Júlia e Valentina, que se chamam carinhosamente de ''ratinha'', que vão morar na casa de sua falecida tia Elspeth e a partir daí coisas estranhas começam acontecer a medida que a questão da paranormalidade começa se tornar um tom vivo da história.

Robert, viúvo da Elspeth, se vê atordoado pela aparência das irmãs ser tão absurdamente equivalente a da sua esposa, e por conta disso, relações misteriosas tendem a se concretizar.

Uma outra trama paralela também é formada, e em alguns momentos consegue ser mais instigante que o núcleo central. É o caso do transtornado Martin, vizinho das gêmeas, sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo, abandonado pela esposa por motivos esclarecidos a partir do momento em que ele começa interagir com Júlia.

O livro em si é audacioso, sombrio e cauteloso na questão da paranormalidade. Consegue fugir no clichê, embora seu final tenha se tornado deveras bizarro, mas isso é uma questão de ponto de vista.

Notas
Construção de personagens: 20/25 : Todos foram MUITO bem delineados.
Condução da trama: 16/25: O enredo consegue se manter mediante ao clímax, embora possa se perder da sua característica inicial.
Escrita/Tradução: 25/25 : Conseguiu realizar o feito de conciliar a escrita de uma trama estrangeira sem que ela perdesse sua essência original.
Fim: 16/25: O final é imprevisível, isso é um bom ponto, mas, como eu disse: é uma questão de ponto de vista, e no meu: BIZARRO!
Pontuação Final: 7,7



site: bananabronzeada.blogspot.com
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ROBERTO468 10/01/2016

Sabe quando um livro te prende. Mesmo quando esse livro não tem uma GRANDE história ?
Uma estranha Simetria me prendeu de uma tal forma que não sei explicar.
Gostei muito da narrativa da autora. Achei o livro bem elaborado. Com um final bem legal. Mesmo que os personagens sofressem as consequências de atos do passado.
As gêmeas na minha opinião carregam consigo uma maldição do passado. Onde a única solução é tentar encontrar recursos que as fazem se libertar dessa maldição.
Enfoque total no Martin que na minha opinião é o melhor personagem do livro. Ele carrega a doença do " TOC" e eu achei magnifico esse detalhe na narrativa. Nunca tinha lido nenhum livro que falasse sobre a doença. Da vontade de cuidar dele. De abraçar. Emoções que são transbordadas a cada página.
O toque sobrenatural foi bem desenvolvido. Não esperava esse lado da escrita.
Gostei bastante. Apensar de não acreditar kkkk
Livro sensacional. Super recomendo. Já quero todos os livros da escritora.
Amei.
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Fábio 10/01/2013

Não consegui continuar...
Estranha simetria poderia ser sinônimo de estranha leitura. Que livro mais desinteressante!Eu não consegui ler todo, não tem como você prosseguir em algo tão sem graça.Os personagens parecem seres de outro mundo, a autora não consegue fazer você acreditar que Robert é real,nem ser algum deste livro,com excessão do fantasma.
As gêmeas são insossas,chatas e repetitivas, você tem raiva da vida tão sem graça delas.A única parte que se salva é apresença de Elsepht que quando aparece enche o livro de vida, mesmo estando morta.Estava na metade do livro e não sabia quem era a pessoa mais importante da história (se é que tinha).Recusei-me a continuar uma leitura tão insignificante quanto esta, muita coisa irrelevante envolto de uma coisa extraordinária pouco explorada(vida após a morte).
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spoiler visualizar
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Rotina Agridoce 03/07/2012

Valentina e Julia Poole são gêmeas idênticas e totalmente inseparáveis. Ambas fazem tudo juntas, vestem-se iguais e dividem todos os sonhos, momentos e sensações.

De outro lado, estão Edie e Elspeth, mãe e tia -respectivamente, delas. Estas gêmas tinham uma forte ligação do qual fora quebrada há 20 anos atrás. Elas nunca mais se falaram, porém ninguém sabia o motivo disso tudo.

Percebendo que o seu fim estava perto, Elspeth resolve deixar uma herança para as sobrinhas: seu apartamento em Londres, com vista para o cemitério Highgate, sob a condição de que vivam juntas lá por um ano. Mas o testamento tinha uma exigência "básica", seus pais jamais poderiam entrar lá.

Aos 20 anos, as moças vão morar sozinhas e desvendar todos os mistérios obscuros que cercam sua família e os motivos que levaram à separação da sua mãe e da sua tia.

No prédio, elas conhecem Robert, o companheiro bem mais novo de Elspeth que, inconformado, ainda sofre amargamente pela sua morte. E conhecem também Martin, portador de TOC (Transtorno Obssessivo Compulsivo) e muito solitário, já que foi abandonado pela esposa.

Nesta vida nova, Valentina e Julia vivenciam novas experiências e a segunda, começa a questionar sua própria vida. Uma mulher cheia de atitude, forte e decidida, é Julia quem toma todas as decisões por ela e pela irmã, enquanto Valentina é frágil, doente e tímida.

Até que chega um momento em que as gêmeas [principalmente Valentina] começam a sentir uma presença sobrenatural muito forte e percebem de que se trata da tia, que se manteve ligada ao apartamento durante todo esse tempo.

O fantasma de Elspeth passa a conviver e interagir com as sobrinhas, onde tambem é criada uma relação de cumplicidade e amizade, do qual em vida não foi possível ter.

Ao longo da leitura, vamos ...

leia o restante em meu blog
http://lostgirlygirl.blogspot.com.br/2012/06/resenha-uma-estranha-simetria-de-audrey.html
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Quemlefazfilme 01/04/2011

Uma Estranha Simetria por www.quemlefazseufilme.com.br
Uma Estranha Simetria
Título Original:
Audrey Niffenegger
Editora Suma de Letras

" NÃO CONSIGO ME VER EM ESPELHOS.
- Puxa. Deve ser ... solitário.
SIM.
- Eu queria poder te ver.
ESTOU À SUA ESQUERDA, DEBRUÇADA SOBRE VOCÊ.
- Mm. Não. Talvez você esteja noutra parte do espectro. Ultravioleta ? Infravermelho ?
VOCÊ PRECISA DE ÓCULOS DE VER FANTASMAS.
- Genial ! A gente podia patentear isso, as pessoas podiam andar pela rua e ver todos os fantasmas que pegam ônibus, assombram a Sainsbury´s ...
VOCÊ PODIA USAR NO CEMITÉRIO. MUITOS FANTASMAS LÁ ?
- Sei lá. Quer dizer, você não está no cemitério, onde eu esperaria te encontrar.
GÊMEAS ESTÃO CHEGANDO.
- Minha nossa. Até amanhã, então. "

Elspeth e Edwina Noblin eram gêmeas idênticas. Como na maioria dos casos de gêmeos, elas faziam tudo juntas e adoravam brincar com as pessoas. Tudo ia bem até que uma dessas brincadeiras alterou para sempre o curso de suas vidas. Uma continuou morando na Inglaterra e a outra foi para Chicago nos Estados Unidos. Desde então, elas nunca mais se viram. A comunicação acontecia apenas por cartas.

Elspeth vivia na Inglaterra enquanto Eddie estava em Chicago com seu marido e suas gêmeas idênticas e espelhadas chamadas Valentina e Júlia.
O que separou as duas, era um segredo guardado a sete chaves que nem mesmo Robert, companheiro de Elspeth, conseguiu descobrir ao longo dos anos.

Elspeth e Robert moravam em apartamentos separados. Ambos voltados para o cemitério cristão e consagrado chamado Highgate. Um cemitério que como dizia a lenda, durante uma exumação, serviu de inspiração para Bram Stoker escrever Drácula.
Robert tinha uma ligação muito forte com Highgate. Ele trabalhava no cemitério e também escrevia uma tese de mestrado sobre o mesmo.

Em paralelo a tudo isso, temos Martin que morava no mesmo prédio e sofria de Toc ( Transtorno Obsessivo Compulsivo). Podemos sentir na pele como essa doença pode destruir vidas e separar pessoas.

A vida seguia seu curso com Elspeth sem nenhum contato com sua irmã e suas sobrinhas. Só que Elspeth parte dessa vida e sua alma fica presa em seu apartamento.
Astuta como ela só, Elspeth através de seu testamento, tenta arrumar a bagunça do passado e ao mesmo tempo mudar o curso do destino.

*** Resenha completa em :
http://www.quemlefazseufilme.com.br/2011/03/uma-estranha-simetria.html
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Ju Oliveira 06/04/2011

Ainda não tive a oportunidade de ler o primeiro livro da autora, “A mulher do viajante do tempo”, mas com certeza, a forma de escrita da autora me conquistou.

A história começa com o que seria o fim… a morte de Elspeth, mas ao contrário, é ai que tem início essa história fascinante. Elspeth e Eddie são irmãs gêmeas, as duas sempre foram muito unidas e amigas inseparáveis. Até que um dia em sua adolescência, algo surpreendente acontece e muda para sempre o rumo de suas vidas. Elspeth continua em Londres e Eddie segue para Chicago, agora casada com Jack. Vinte anos se passam sem que as duas se encontrem. Somente quando Elspeth descobre que está a beira da morte é que as duas começam a trocar correspondências. Com a morte de Elspeth, algo inesperado acontece. Ela deixa todos seus bens, para as gêmeas Valentina e Julia, filhas de Eddie, incluindo um apartamento em Londres em frente ao majestoso cemitério Highgate. Em seu testamento, ela estipula que as gêmeas só poderão morar no apartamento ao completarem 21 anos, terão que morar um ano antes de poder vendê-lo e o mais importante, seus pais estão proibidos de pisar no apartamento durante esse primeiro ano. Cláusulas pra lá de estranhas, mas que foram aceitas pela gêmeas.

Agora vamos conhecer um pouco mais de Valentina e Julia. Elas são gêmeas espelhadas.

– Somos gêmeas espelhadas. Ela é praticamente toda invertida por dentro. O coração fica aqui. – Julia pousou a mão no peito, à direita do esterno – , e o fígado, os rins e o resto ficam ao contrário dos meus.

Além de serem gêmeas espelhadas, também suas personalidades são o oposto. Julia é toda extrovertida, animada e destemida. Já Valentina é mais calada, muito tímida e medrosa. Por isso recebeu de Julia o apelido carinhoso de Ratinha. Valentina nunca se acostumou com Londres, achava tudo difícil e complicado; enquanto Julia rapidamente decorou os principais pontos da cidade usando seu infalível mapa.

“Julia observou um ônibus vermelho de dois andares, sacudindo ao lado delas. Todo mundo lá dentro parecia cansado e entediado. “Como podem estar entediados? Vocês moram em Londres! Estão respirando o mesmo ar da Rainha e de Vivienne Westwood!“

Apesar, ou principalmente por serem o oposto uma da outra, as gêmeas se completavam. Alguns dias se passaram, elas curtindo Londres e o apartamento da tia Elspeth, quando começaram a sentir uma estranha presença entre elas. Uma presença invisível mas muito forte, sentida principalmente por Valentina, a mais sensível das gêmeas. Só então elas se dão conta de que a alma da tia Elspeth está presa dentro do apartamento. O fantasma da tia convive com elas. O que poderia ser assustador, acaba se tornando uma “amizade” entre tia e sobrinhas. As gêmeas tentam descobrir qual é o grande segredo que acabou separando para sempre Elspeth e Eddie.

No desenrolar da história, a autora nos apresenta personagens paralelos, mas com grande importância para o desenrolar dos fatos. Martin, o morador do apartamento de baixo, que sofre de TOC e foi recentemente abandonado pela esposa. Sofrendo com sua obsessão e pela ausência de sua esposa ele encontra em Julia uma grande amiga e companheira. Robert, o companheiro de sua tia morta, que acaba descobrindo em Valentina toda doçura e meiguice que sempre procurou em Elspeth.

Mas com toda certeza, o ponto alto da história toda são as descobertas de Elspeth como fantasma. Suas sensações, seus desejos, seu medo de ficar eternamente presa no apartamento, sem nem mesmo existir.

“Deixa eu ir, ela pediu para seja lá quem fosse que a prendia ali. Eu quero morrer agora, por favor, morrer mesmo e ir embora. Ela esperou, mas não houve resposta. Por favor Deus, ou seja lá quem você for, por favor, deixa eu ir. Ela olhou para o jardim, para o céu. Nada aconteceu. Ela compreendeu então que ninguém a ouvia. Tudo o que acontecesse com ela agora seria feito por ela mesma.”

Eu fiquei simplesmente encantada com a forma da autora escrever. Ela “pensa” com a cabeça de todos os personagens da história. Tem uma escrita madura, algumas vezes até mesmo áspera, mas totalmente real e condizente com a persnonalidade de cada um dos persongens. Confesso que ás vezes me irritava com o mimimi da Valentina, sempre chorosa e dramática. Me apeguei mais com a Julia, audaciosa e atrevida. O Martin também é um personagem encantador. Eu ficava torcendo pela melhora dele, sofria com o sofrimento e a sua compulsão. A autora nos apresenta um lado bem dramático da doença, do TOC, a realidade. Enfim, uma leitura maravilhosa, onde os mistérios vão se desvendando aos pouquinhos e contegue te surpreender a cada página. Nada é obvio! É uma surpresa atrás da outra! Livro maravilhoooso! Amei e super recomendo!

http://juoliveira.com/cantinho/
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JAssica 14/04/2011

Muito mais que devaneios.
No começo é difícil acreditar que a história terá um desenrolar tão surpreendedor. Surpresas começam à surgir ao longo de cada capitulo e o que poderia ser, já não é mais. Leiam e descubram o quão é impressionante a mente e a proposta de autora.
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Sora Seishin 04/04/2011

www.meujardimdelivros.com.br
Elspeth morreu enquanto Robert estava diante de uma máquina de chá, observando a bebida gotejar em uma pequena xícara de plástico.

É com a morte de Elspeth, que nossa história começa. E a dela continua.

>> Leia a resenha completa: http://www.meujardimdelivros.com.br/2011/03/uma-estranha-simetria.html
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Nathália 01/05/2011

Quando vi que a Suma das Letras lançaria outro romance de Audrey Niffenegger eu fiquei louca pra ler! A Mulher do Viajante no Tempo foi um dos melhores livros que li nos últimos tempos. Amei demais mesmo e o livro mexeu muito comigo! Por isso tamanha ansiedade por outro livro dela...

Elspeth está morrendo e em seu testamento deixa todos os seus bens, principalmente seu apartamento em Londres, para as duas sobrinhas gêmeas que não conheceu, Julia e Valentina, filhas de sua irmã (também gêmea), Edie. Mas com algumas condições... As meninas precisam morar juntas no apartamento por um ano e sua irmã e o cunhado, Jack, não podem pisar nele.

Mas a história não é só sobre as gêmeas mais novas e a aventura de viver num novo país. Na verdade, o livro gira em torno da morte – e do fantasma – de Elspeth e fala da relação entre irmãs gêmeas.

Logo no início já percebemos que aconteceu algo importante e grave entre as irmãs no passado. Elas eram amigas e muito unidas, mas por algum motivo se separaram. Elas não se viam há 20 anos. E não só por Edie ter ido morar em Chicago e Elspeth ter ficado em Londres...

Todos os personagens são muito bem construídos, profundos e complexos! Julia é extrovertida, forte e mandona; Valentina é mais tímida, frágil, mas não gosta de se submeter à irmã; Robert, companheiro de Elspeth, que não via a hora de conhecer as sobrinhas, mas quando elas chegam tem medo de se apresentar; Martin, vizinho de cima, que tem TOC e foi abandonado pela esposa... Enfim, são vários personagens fortes!

Londres é um pano de fundo maravilhoso. Passeamos por toda a cidade junto com Julia e seus mapas... Mas o cemitério Highgate é um dos principais cenários da história, quase que um personagem secundário. Afinal os apartamentos têm vista pra ele, além de Robert trabalhar lá como guia e o cemitério ser o assunto de sua tese. Confesso que fiquei bem curiosa pelo lugar!

Só que achei a história bem monótona até quase a metade do livro, quando o fantasma de Elspeth – que está preso no apartamento – começa a se comunicar com eles. E é a partir daí que alguns mistérios começam a ser revelados.

Acho que minhas expectativas quanto ao livro eram grandes demais por causa de A Mulher do Viajante no Tempo e, com isso, acabei ficando um pouco decepcionada. Sei que não deveria compará-los, pois são histórias completamente diferentes, mas não teve jeito. A história desse é interessante, a narrativa da autora é boa e o final é surpreendente, mas não achei tão empolgante nem emocionante quanto o primeiro romance dela.

Os personagens são todos tão egoístas que não consegui torcer por nenhum deles! Nem pro bem nem pro mal. Na verdade meu personagem favorito acabou sendo o Martin, que tinha um problema real e foi muito bem escrito. Mas ele era no mínimo o quinto em termos de principal...

Acho que no final das contas fiquei em cima do muro, não sei bem o que achar dele. Sabe quando o livro termina e você fica confuso, tipo: "Era isso? Será que eu gostei?!" Pois é, eu ainda tô assim...

Acho que cada um vai ter que ler pra tirar suas próprias conclusões! Mas já aviso logo, se você leu A Mulher do Viajante no Tempo, não espere nada igual. Tenha em mente que aqui você vai encontrar uma coisa totalmente diferente. Nem melhor nem pior, diferente!

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Bia09 29/03/2011

"As gêmeas não eram simplesmente indênticas: eram imagens espelhadas"
Terminei de ler Uma estranha simetria ontem à noite e até mesmo hoje de manhã ainda me sinto perseguida por ele. Que livro mais estranho! Que final mais surpreendente! Estou realmente impressionada, mas de uma forma muito positiva.


Eu ainda não tive a oportunidade de ler A mulher do viajante do tempo, debute da autora em questão, por isso, sua escrita e sua genialidade em criar reviravoltas completamente inesperadas me deixou quase de pernas para o ar.


Além das reviravoltas, consegui me deparar com uma lista de personagens únicos, extremamente incríveis. Todos são tão egoístas, tão cheios de histórias intensas e personalidades confusas, que não consegui escolher apenas um como meu preferido. Posso citar Martin, por ele ter sido construído magistralmente, como um homem obsessivo, portador da doença TOC, que sofre por não ter coragem suficiente para colocar o pé para fora de casa e ir buscar a esposa que tanto ama, que o abandonou.


Julia e Valentina são quase um personagem só. Julia, no início, parece mais forte e decidida do que Valentina, que apenas se submete às escolhas da irmã, mas depois percebemos que é o contrário. Julia é a mais fraca e sua dependência de Valentina é exatamente o que movimenta o livro e que cria aquele final tão surpreendente.


Uma estranha simetria é sim um livro de fantasmas, mas não espere algo clichê ou algo romântico. A leitura é complexa, embora Audrey use palavras simples. Não espere finais felizes ou os bonzinhos vencendo. Não há exatamente bem e mal nesse livro. É cada um por si, mas ao mesmo tempo fala de amor, em todas as suas formas. Fala de sentimentos exacerbados, emoções ilimitadas e eu realmente fiquei tocada por ele. Não irei esquecê-lo tão fácil.


Para mais resenhas e promoções:
www.amormisterioesangue.com

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