Como Viver Eternamente

Como Viver Eternamente Sally Nicholls




Resenhas - Como Viver Eternamente


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AndyinhA 28/06/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Geralmente evito livros cujo tema tem a ver com doenças. Não gosto de ficar lendo algo triste e que já sei que o final vai ser desagradável. Não que queira evitar chorar ou ache que todos eles serão ruins/repetitivos, mas a leitura é algo para me divertir, me fazer fugir dos problemas. E com isso me dá a impressão que estou embarcando em mais um.

Confesso que isso pode ser algo ruim, porque sei que deixo de ler coisas interessantes, mas é uma questão pessoal. Do mesmo jeito que sei de gente que não suporta distopia ou não dê chance aos NAs, eu evito os doenças terminais. Por isso, ler ‘Como Viver Eternamente’ foi uma surpresa até mesmo para mim e gostar do livro foi mais um tabu quebrado.

A autora tratou o momento difícil de uma família – uma criança que sabe que vai morrer, uma mãe que não sabe como reagir, um pai em negação e uma irmã que parece não saber de nada, de uma forma muita real. O desespero da mãe sem saber como agir com a situação do filho e a relação com o menino são bem retratadas. A gente percebe que a mãe quer dar ao filho um momento para viver como criança, mas o que fazer quando não podemos fazer nada?

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/06/poison-books-como-viver-eternamente.html
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*Day* 02/07/2014

Cativante
O livro é lindo, dinâmico e sensível, envolve listas e questionamentos e tem capítulos bem curtos. A leitura é rápida, mas marcante. Me proporcionou sensações intensas, de risadas a choro num piscar de olhos. Reflexões sobre a nossa própria vida e das pessoas ao nosso redor. Foi cativante!!!
Minhas passagens favoritas:
Pág. 145
"Percebi então que esperava, de alguma maneira, que tivesse sido um erro, algum tipo de equívoco. Que eles pudessem ter errado. Mas agora que estava ali parado, sabia que não houve qualquer equívoco ou erro. Ele estava tão parado! Parecia exatamente Felix, mas não havia absolutamente qualquer pessoa dentro dele. Ele podia estar em qualquer lugar, mas com certeza não estava ali.
Pensei que seria amendrontador. Mas não era. Era apenas silencioso e vazio."
Pág. 186
"Era uma sensação estranha a de olhar para fora, porque você estava meio que separado de tudo - não dava para falar com ninguém lá embaixo, nadar nos lagos ou subir as colinas -, mas ao mesmo tempo ainda fazia parte de tudo. Era como se você olhasse para um quadro, mas sem estar fora da moldur. Você estava lá dentro. Estava apenas percebendo tudo de um ângulo diferente, só que bem mais distante."
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Mari 03/07/2014

Resenha: Como Viver Eternamente
Quando a história, assim como o livro inteiro, te encanta e te surpreende de uma maneira inigualável, fica difícil de falar sobre ele.

Como expressar em uma resenha tudo aquilo que o livro me trouxe?

Tamanhas emoções que nem eu mesma conseguiria explicar!

"Como viver eternamente' é um livro que me marcou e que vai viver eternamente na minha memória, porque de uma forma tão doce, romântica e divertida tocou o fundo do meu coração.

Sam é um garoto de onze anos e que têm câncer, sabe que vai morrer... mas não se deixa abalar. Junto com seu amigo Félix, Sam vai em busca de realizar seus últimos desejos.

É impossível não se apaixonar pelos dois, que mesmo passando por momentos difficiles não esquecem de sonhar e de viver.

Quando você começa a leitura não quer parar, até porque a narrativa é bem leve, com capítulos curtos e bem dinâmicos. Um livro pra se ler em um dia. Mas também um livro pra se ler com calma e ir absorvendo cada detalhe, cada mensagem bem devagarzinho... e no final deixar a emoção falar mais alto.

Aprendi com o Sam que a vida é maior que qualquer problema e que não há nada nesse mundo que nos empeça de sonhar e de ir em busca da realização.

Não preciso dizer que a leitura desse livro está mais do que recomendadíssima né?!

Beijos e até a próxima!!

site: http://insaciavelmenteapaixonada.blogspot.com.br/2014/05/resenha-como-viver-eternamente.html
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Rafa 06/07/2014

Leitura simples, rápida, divertida, emocionante e que não exige muito do leitor!!!
Que livro mais gostoso de ler! Leitura ágil, emocionante e divertida.

O livro é narrado pelo Sam, um menino de 11 anos que tem um câncer incurável, leucemia, e ele tem ciência disto, e sabe que qualquer hora poderá morrer, então resolve contar de maneira bem divertida coisas que ele gostaria de fazer antes de morrer, ou que acontecesse antes e após sua morte, e ele lista várias coisas de maneira muito divertida, com um humor negro através de um diário.

Sam conta com a ajuda de seus pais, que fazem o possível e até o impossível para satisfazer todas as vontades dele, ele tem uma irmã que as vazes é uma chata de galocha, mas faz de tudo também para ajudar o irmão e tem um amigo que está no mesmo barco que ele!


Quando lermos o livro, que na verdade é um diário, o Sam já está morto, e isto é deixado bem claro o tempo todo pelo narrador, que é o próprio Sam.

É a típica leitura que é boa para ler quando você está com milhões de coisas para fazer no seu dia a dia e quer ler algo que te relaxe, que não te faz pensar muito... Durante a leitura, achei que ele estava do meu lado, narrado a história para mim, de tão bem escrito que é o livro, ou melhor, o texto descritivo é perfeito, que parece que eu leitor, sou um amigo do Sam e estou na frente dele, escutando ele narrar todas as suas vontades, sonhos, desejos para mim!!! VALE MUITO LER!!!
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Jakelline 17/07/2014

Este livro é realmente maravilhoso!
É uma história muito linda, apesar de triste. Sendo contada em primeira pessoa,a leitura é muito rápida e assim temos a sensibilidade de acompanharmos os últimos momentos de uma criança com câncer!
Com seu olhar inocente e encantador, o personagem nos mostra como é importante realizarmos nossos sonhos e aproveitarmos cada momento com aqueles que amamos. A felicidade pode ser encontrada em cada detalhe!!

Esta é uma leitura recomendada à todos.
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Psychobooks 21/07/2014

Meu primeiro contato com a autora foi através do livro 'A Garota que conversava com o verão', achei a narrativa doce com um ritmo de leitura gostoso, ao receber o livro 'Como Viver Eternamente', fiquei animada e com receio ao mesmo tempo por ele ter uma temática mais 'triste'.

- Enredo

Sam é um garoto de 11 anos, está é a terceira vez que ele tem leucemia, já tentou todos os tipos de tratamento sem sucesso e agora ele sabe que irá morrer em breve. Ele não vai mais para a escola, mas tem aulas particulares em casa junto com seu amigo Felix que também está doente, os dois se conheceram no hospital e mesmo Felix sendo um pouco mais velho, os dois se tornaram melhores amigos.

A professora incentiva Sam e Felix escreverem sobre si mesmos, mas Sam acaba estendendo a tarefa e resolve escrever um livro sobre sua vida, ele faz listas, perguntas e procura por respostas sobre assuntos que quase ninguém quer falar. Felix ajudará Sam realizar seus sonhos os dois vão viver muitas aventuras e descobrir que tudo é possível.

- Narrativa e desenvolvimento do enredo

O livro é narrado sob o ponto de vista de Sam, em primeira pessoa e é como se estivéssemos lendo suas anotações, relatos sobre seu dia e listas criadas. O ritmo de leitura é bem acelerado, principalmente pela simplicidade da narrativa, o que não diminui o valor da obra.

A autora consegue inserir temas que fazem o leitor refletir sobre suas prioridades na vida de forma simples sob a ótica de um garoto que sabe que vai morrer em breve, ele não quer que sua família se preocupe tanto, mas tem seus ataques de angústia que são condizentes com sua condição e idade. Em nenhum momento senti que a autora estava 'forçando' alguma situação ou decisão dos personagens.

- Personagens

Os personagens são o destaque do livro, ainda que o leitor só saiba dos fatos e eventos sob a perspectiva de Sam, a autora é hábil em demonstrar como sua família sente-se em relação à sua saúde. O pai do garoto é a princípio estava em negação, mas com o tempo ele percebe que precisa aproveitar o pouco tempo que lhe resta com Sam. Já a mãe de Sam oscila entre revoltar-se e tentar satisfazer os desejos do filho ao mesmo tempo que precisa cuidar de sua outra filha também.

A forma como Sam encara seu dia a dia, as decisões que precisa tomar, sua força, são marcantes e tocantes, o que mais me agrada, é que a autora não quis criar um personagem 'santo', o garoto tem seus momentos de birra e revolta, o que é completamente compreensível e faz com que ele seja real.

- Concluindo

'Como viver eternamente' é uma história tocante, escrita de forma simples e delicada sob a ótica de um garoto de 11 anos com leitura rápida, comovente mesclada com momentos de humor.
Particularmente, não achei o livro tão triste a ponto de chorar, talvez tenha faltado um pouco de sentimento na escrita ou eu já estivesse preparada para o que estava por vir.

site: www.psychobooks.com.br
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Natália 22/07/2014

“Quando você estiver lendo isso, provavelmente já estarei morto”
O livro se trata de um diário, cheio de listas e recortes, numa narrativa (em primeira pessoa) de Sam, um menino de 11 anos, com leucemia sem cura, que está a “espera da morte”.

É uma leitura fácil, gostosa, dinâmica e cativante. A narrativa não é apelativa ao drama ou a doença. Eu devorei o livro em questão de algumas poucas horas, logo que chegou a minha casa.

É divertido e emocionante, principalmente pelo amigo de Sam, Félix. Esse também tem um cancer terminal, mas está sempre tentando aproveitar a vida ao máximo, sem se render a doença.

A cada página, uma emoção diferente que nos faz questionar a vida, e o que andamos fazendo da nossa própria.

Logo no começo Sam diz “Quando você estiver lendo isso, provavelmente já estarei morto”, portanto já sabemos o que esperar do final, mas toda a trajetória é envolvente e emocionante, cheia de surpresas.
É um livro para não se tirar conclusões precipitadas... não julgar pelo título, nem pela capa, e nem pelo que se ouve dizer. Você vai se surpreender.

E, também temos a versão cinematográfica do livro. O filme foi lançado em 2010, com o título de "Viver para sempre", em português.
Os direitos do livro “Como Viver Eternamente”, de Sally Nicholls, foram adquiridos pela produtora Life and Soul.

Resenha publicada no blog "Livros com bolinhos"

site: http://livroscombolinhos.blogspot.com.br/2014/07/resenha-como-viver-eternamente.html
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Karina 17/08/2014

Resenha: Como Viver Eternamente
Autor: Sally Nicholls
Editora: Geração Editorial
Páginas: 230

A história de Sam, 11 anos, que sofre de leucemia, não promete, a meu ver, a intensidade de um drama sobre o sofrimento de se ter câncer; claro que, ao longo da narrativa, a vida de Sam e o que ele sofre com a doença acabam ficando claro, mas não senti que fazer um grande drama era o objetivo, e sim mostrar um garoto que age naturalmente e que nos toca ao falar da vida com tanto gosto e tantos sonhos, mesmo sabendo que teria, com sorte, apenas mais um ano de vida.

Sam tem como seu melhor amigo Félix, a quem conheceu no hospital em uma das vezes em que ficou doente, e ele também tem uma grave doença. Sam, que observa nas pessoas o que elas têm de melhor, vê em Félix um garoto com múltiplas qualidades e por quem desenvolve muita admiração. Os dois começam a ter aulas juntos em casa e um dia a professora sugere que eles escrevam. Eles então começam a escrever um livro juntos, e é neste livro que estão todas as experiências, as metas e as inquietações desses dois amigos cujo objetivo é cumprir tudo o que escrevem e responder a tudo que querem saber a respeito.


Sally Nicholls soube fazer dos pequenos acontecimentos na vida de Sam e da forma com que procede na narrativa – simples, como realmente um garoto escreveria – o motivo de a leitura ser tão emocionante. Entre explosões vulcânicas, filmes de terror e outros desejos, a leitura chega a ser divertida mesmo tratando-se de dois sobreviventes do câncer.

Sam sempre questionou a morte, o porquê de Deus fazer com que as crianças adoecessem. Segundo ele, são perguntas que os adultos nunca têm coragem para responder ou também não sabem a resposta, mas ele está disposto a descobrir e preencher seu livro com essas respostas que tanto o inquietam.

No meio do romance é possível também ver que a autora traz todo o contexto da família que sofre por não poder fazer muito mais pelo filho, a irmã mais nova enciumada por ter um irmão que fica em casa e ela ter que ir à escola, a mãe que tenta fazer tudo ficar bem e o pai que vive em um estado de negação. Ou seja, da realidade de uma família que tem um filho em estado terminal e sem muito tempo para aproveitar da companhia dele.

A beleza do livro está na mensagem, na lição que esse protagonista de apenas 11 anos nos traz sobre o sentido da vida, de ter sonhos mesmo que alguém afirme que você não terá como realizá-los, de continuar tentando, de amar incondicionalmente um amigo, de viver cada momento, de lidar com o luto e ainda acreditar que existe alguma coisa boa que nos espera após a morte. É nesse otimismo e veracidade das palavras de Sam que reside a grandeza do livro. Uma maneira inusitada de fazer o leitor se emocionar, pois o livro não é apelativo. Sam trata sua doença com naturalidade e faz o finito se transformar em infinito na sua jornada. Uma leitura memorável!


site: http://livrofagia.blogspot.com.br/2014/08/resenha-como-viver-eternamente-autor.html
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Ale Salvia @estantedaale 31/08/2014

Um livro leve que realmente te derruba. Sam se mostra um personagem forte, esperançoso, com fé. Realmente me arrancou lágrimas a forma como ele lida com a doença e como decide tomar as decisões em sua vida.

Leitura rápida e sincera, limpa. Gostei bastante, porém não é um livro para ter grandes expectativas, se tivesse pagado R$30,00 nele, diria que não teria valido tanto pelo livro não ser extenso, são 222 páginas com pouco texto e conteúdo fraco. O que torna o livro interessante é a história no conjunto da obra.
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João 02/09/2014

Cada minuto realmente conta!!!
Livro muito bom, simples e emocionante! Realmente vivemos tudo junto com o Sam, todas as suas dúvidas, questionamentos e conquistas. Personagens super carismáticos tendo como destaque o melhor amigo Félix. Nos últimos capítulos confesso que fiquei torcendo pra não acabar. Super recomendo!
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Emerson 12/12/2014

Resenha do Livro, Como Viver Eternamente
Como Viver Eternamente foi lançado em 2008, e já está em sua 4ª edição. Agora em 2014 ganhou nova capa. ♥ Primeiramente, não tenho palavras para expressar a grandeza deste livro. Eu só posso dizer que esse é um dos livros mais fantásticos que eu li esse ano .


Lista nº1 - Cinco fatos a meu respeito


1. Meu nome é Sam.
2. Tenho onze anos.
3. Coleciono histórias e fatos fantásticos.
4. Tenho leucemia.
5. Quando você estiver lendo isso, provavelmente já estarei morto.

Este foi o primeiro livro da autora Sally Nicholls, e gente, ela acertou em cheio. Seu livro é comovente. É simples, direto, mas cheio de uma riqueza e de sentimentos que o tornam único e especial. Eu ainda sinto toda a alegria e tristeza que a leitura me proporcionou, e tenho a certeza de que este livro vai me acompanhar em minha memória por muito tempo, e em meu coração também

Conhecemos Sam, um garoto de 11 anos que tem leucemia e sabe que vai morrer. É inevitável e ele tem pouco tempo de vida, já que todos os tratamentos que fez para combater o câncer foram em vão e não surtiram efeito, apenas prolongaram um pouquinho mais sua vida.

Sam foi diagnosticado com leucemia três vezes: nas primeiras duas vezes ele e sua família embarcaram em um longo tratamento que os encheu de esperança, contudo, na terceira vez os medicamentos foram reduzidos sob a perspectiva de manter Sam vivo e não de curá-lo. O fato é que às vezes a leucemia é curada e nunca mais volta, porém em outras vezes a doença retorna ainda mais forte. Por isso, depois de tantas injeções, das longas conversas com o médico, das sessões de quimioterapia, e dos incontáveis dias de dor e choro Sam, mesmo tão jovem, percebeu que dessa vez os remédios só iriam retardar o inevitável, que só iriam prolongar o momento de sua morte. Contudo o que é a morte para uma criança? Se para um adulto já é difícil compreender os mistérios da morte e do amor de Deus, imagine para alguém de pouco mais de dez anos?

Também conhecemos Felix, seu melhor amigo, que também sofre com o câncer. Juntos eles vivem suas aventuras, e Felix ajuda Sam a realizar seus sonhos. Juntos eles percebem que nada é impossível, que eles podem ser e realizar o que quiserem.


1. Quero ser um cientista famoso. Descobrir coisas e escrever livros sobre minhas descobertas.

2. Bater um recorde mundial. Não um recorde de algum esporte, obviamente. Um recorde bobo.
3. Assistir todos os filmes de terror que não me deixam ver. Aqueles para maiores de 15. Ou de 18.
4. Subir a escada rolante de descer ou descer a escada rolante de subir.
5. Ver um fantasma.
6. Ser um adolescente. Fazer coisas que adolescentes fazem, como beber, fumar ou ter namoradas.

7. Passear em um dirigível.
8. Subir em uma nave espacial e ver a Terra do espaço.

Obviamente que quando ele fez essa lista de sonhos, ele não pensava em concretizá-los. Alguns desses desejos são fáceis de realizar, mas outros são simplesmente impossíveis. Mas, Sam se surpreende ao ver que, com a ajuda dos amigos e familiares, os seus desejos passam a se realizar.

A trama é narrada em primeira pessoa por Sam de uma forma muito inocente e pura. Os capítulos são bem curtinhos com título explicativo e data, o que faz com que a leitura seja rápida e fácil.

Quotes:


“... Se alguém dá câncer a criancinhas, então esse alguém não pode ser bom.”


Não preciso ir para o hospital nunca mais. O Dr. Bill me prometeu. Tenho de ir à clínica – e só. Se eu ficar bem doente mesmo, posso ficar em casa. Isso porque vou morrer. Provavelmente.


Não tem sentido ter desejos se a gente pelo menos não tentar realizá-los.


site: http://estanteliterarianews.blogspot.com.br/
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Nat 25/12/2014

Apesar de não ser o melhor livro da minha vida, gostei bastante. Me emocionei em algumas partes, mas não cheguei a chorar em nenhuma. Achei que ficou faltando algo no final, mesmo entendendo que não dá para ter um final mais cumprido ou mais explicado já que o narrador morre de leucemia. E ver os pais fazendo exceções só porque sabiam que o filho estava morrendo me fez refletir porque não fazemos isso sempre? Porque não damos mais importância às coisas que realmente importam?
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Paula 24/01/2015

Uma lição de vida
Não sei por que, mas quando gosto muito de um livro tenho uma certa dificuldade para me expressar sobre ele... São tantas coisas que poderia escrever, mas não consigo traduzir em palavras as múltiplas sensações que Como viver eternamente me trouxe. Cativante, envolvente, emocionante... há uma infinidade de adjetivos que se aplicam.

A história é contada sob o ponto de vista do Sam, um menino de onze anos que luta contra a leucemia. Pode parecer meio A culpa é das estrelas, mas o enredo é totalmente diferente. Sam e sua família já estão cientes de que sua morte é inevitável. O protagonista teve a leucemia diagnosticada três vezes, e nas duas primeiras passou por intensas sessões de quimioterapia. Quando a doença voltou pela terceira vez, a medicina não poderia fazer mais nada além de aliviar a dor do menino, prolongando um pouco mais sua vida.

Sabendo que lhe resta pouco tempo, Sam decide escrever um livro em formato de diário com o auxílio de sua professora. Assim, conhecemos os anseios e a rotina do garoto, a amizade com Felix, que também tem câncer... Este personagem é muito cativante, sempre desafia o amigo a realizar os desejos, porque a vida é curta.

A leitura é rápida e simples, O formato de diário com anotações aqui e ali é muito bem pensado, prende a atenção. Sally Nichols conseguiu expor perfeitamente o mundo sob a ótica de uma criança: cada pequena coisa tem um grande significado. Vários temas me fizeram refletir sobre a vida ao longo da história, como a atitude dos pais, abrindo todas as exceções possíveis para proporcionar momentos de felicidade ao filho. Cheguei à conclusão de que estas exceções são essenciais na vida de qualquer pessoa, não só por estar com uma doença terminal, precisamos nos permitir mais. E, principalmente, aproveitar o tempo que temos amando e vivendo plenamente.
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dani 08/02/2015

Como lidar com a morte
Quando você lê um livro em que um garotinho de 11 tem menos medo da morte do que você, esta leitura com certeza tocará seu coração.

Sam tem 11 anos. E também tem leucemia. Tem consciência de que não tem muito tempo de vida, mas segue vivendo normalmente.

PERGUNTAS QUE NINGUÉM RESPONDE - PARTE 2
Por que Deus faz as crianças ficarem doentes?

Apesar de saber que os remédios que toma apenas adiam sua morte, Sam está longe de ser amargurado. Têm muitas perguntas sem resposta, muitas coisas que deseja fazer, mas apesar disso nunca sente raiva do mundo. É incrível como em seu livro de estreia Sally Nicholls conseguiu demonstrar isso tão bem sem parecer falso - depois de tantos retornos da doença, Sam apenas aceitou que sua jornada está chegando ao fim.

Seu pai e sua mãe reagem de maneiras totalmente diferente ao que lhe acontece - a mãe sempre preocupada, quer que ele aproveite tudo até o fim, enquanto seu pai vive em constante estado de negação. Sua irmã mais nova, Bella, as vezes não entende o porquê d'ela ter que ir à escola enquanto seu irmão fica em casa - vida injusta, não?

Porém, mesmo estando sempre em casa, Sam, junto com seu melhor amigo Felix, que também tem câncer, tem aulas com a Sra. Willis, uma senhora simpática que fez Sam iniciar seu projeto final - escrever seu livro.

LISTA No 3 - COISAS QUE EU QUERO FAZER
1. Quero ser um cientista famoso. Descobrir coisas e escrever livros sobre as minhas descobertas.

O livro, apesar de falar de morte, não é uma leitura pesada. É um livro de se ler em uma sentada só, mas ficar pensando durante horas a fio após o término. Eu, que tenho como um de meus maiores medos a morte, fiquei espantada com a bravura desse menininho, uma criança que cresce aos nossos olhos ao ter que lidar com problemas que a maioria de nós nem imagina.

Também temos um ponto de vista contrário, já que Felix não tem a mesma visão de Sam - pra ele, é simplesmente muito injusto que tudo isso esteja acontecendo com eles. Mas mesmo assim, se comporta como um verdadeiro melhor amigo ao decorrer do livro.

- Número dois: Ele existe, mas é secretamente mau. Gosta de torturar criancinhas só por diversão. [Felix, sobre Deus]

A história tem uma lição muito bonita. Não cheguei a chorar (o que me surpreendeu por motivos de manteiga derretida), mas fiquei emocionada, principalmente com as partes do pai dele. É tudo tão doce e a tristeza da família/vontade de fazer Sam feliz em seus últimos dias é praticamente palpável. Todos fazem o papel de "sabemos que não está tudo bem, mas para o Sam tem que estar" - e não no sentido de enganar, no sentido de criar boas lembranças.

É um livro lindo, que agrada o público em geral. A narrativa é fluída e em sua estreia Sally Nicholls escreveu uma história memorável! A editora também fez um ótimo trabalho, as folhas são grossinhas e amareladas e não encontrei problemas com a revisão. Quanto às edições, confesso que prefiro a capa da primeira, que retrata melhor a melancolia da história, mas a capa nova não deixa de ser bonita.

LISTA No 11 - COISAS QUE QUERO QUE ACONTEÇAM DEPOIS QUE EU MORRER
(...)
6. Podem ficar tristes, mas não é permitido ficarem tristes demais. Se ficarem tristes toda vez que pensarem em mim, então como vão poder se lembrar de mim?

site: http://antes-de-ler.blogspot.com.br/2015/02/resenha-como-viver-eternamente-sally.html
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