Luciane 31/01/2016
Sem palavras...
Não somos nós que escolhemos os livros, mas sim eles que nos escolhem. Os livros nos chamam para lê-los no momento certo de nossas vidas.
Digo isto, porque, no fim do ano passado, fui viajar justamente para ficar ao lado da minha família em uma situação muito parecida com a do livro. Eu tinha vários livros para ler, mas vi que este a escrita era fácil e era relativamente pequeno, assim o escolhi para me acompanhar em minha viagem. Não sabia do que se tratava (nunca leio as sinopses ou resenhas).
Na casa da minha irmã, resolvi começar a ler o livro, enquanto olhava para o meu pequeno sobrinho (de 10 anos) que estava muito doente (câncer).
A surpresa foi tanta ao descobrir que se tratava da história de um menino de 11 anos com câncer. Sam, igual o Lucas (meu sobrinho) tinha uma enorme vontade de viver e fazia muitas perguntas que ninguém respondia: "Por que Deus faz as crianças ficarem doentes?" "Para onde vamos quando morremos?", entre muitas outras.
Me emocionei muito com a história de Sam, mas de uma certa maneira, ela me preparou para a história do Lucas que também estava chegando ao fim... Tudo foi muito parecido. As últimas brincadeiras, os últimos passeios e o momento final...
Por isso que acredito que foi o livro que me escolheu. Se eu tivesse lido em outro momento, não teria sentido tudo que senti...
Minha irmã chegou a me perguntar do que se tratava o livro, não tive coragem de falar. Disse apenas que era um livro juvenil... Naquele momento, apesar de tudo, ainda tínhamos muitas esperanças...
Este livro é do Grupo Livro Viajante.
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