The Bronze Horseman

The Bronze Horseman Paullina Simons




Resenhas - The Bronze Horseman


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Manuela 11/05/2017

The Bronze Horseman
ARREBATADOR. Épico, Obra de arte. Literatura. 5 infinitas estrelas.

"Good-bye, my moonsong and my breath, my white nights and golden days, my fresh water and my fire. Good-bye, and may you find a better life, find comfort again and your breathless smile, and when your beloved face lights up once more at the Western sunrise, be sure what I felt for you was not in vain. Good-bye, and have faith, my Tatiana.❞
Daiane567 11/05/2017minha estante
Exatamente, é uma obra de arte! Amoooo


Patricia Chame 11/05/2017minha estante
A melhor série de todas
Tenho as edições portuguesas e as brasileiras
Doida para completar as daqui tb.




Pratelivros 08/02/2016

Um dos meus favoritos pra vida!
OBS: Pra ler essa resenha com seus recursos de imagem completos (gifs, fotos), aceese o link ao fim da resenha

Esse livro se passa na Rússia— União Soviética, na verdade— no período do início da Segunda Guerra Mundial. A União Soviética passou pelas transformações da implantação do socialismo no país: transferência de funções, realocamento da população, rações diárias, os planos quinquenais — tudo em prol do bem comum. Em 1939, Tatiana vive em um minúsculo apartamento com mais seis Mentanovas. Aos 17 anos, ela acabou de completar seus estudos e trabalha numa fábrica em Kirov. Tudo muda quando ela ouve pelo rádio a notícia de que seu país agora está em guerra. Prevendo as dificuldades que estão por vir, os pais de Tatiana pedem à menina que vá comprar suprimentos para estocarem. Entretanto, conhecendo Tatiana, já sabiam que dificilmente a menina completaria a tarefa sem desvios.
Alexander Belov é um oficial do Exército Vermelho que está patrulhando a cidade de Leningrado no primeiro dia da Segunda Guerra Mundial. Ele sabe o que isso significa para o seu futuro e o da URSS. Serão tempos de crise, fome e sangue. É aí que ele vê essa pequena moça, com seus cabelos loiros e vestido branco de rosas, sentada num banco, esperando o ônibus e comendo sorvete como se esse fosse um dia como qualquer outro. É essa serenidade, essa inocência, que faz Alexander atravessar a rua por Tatiana.

“Tatiana: Eu encontrei meu amor verdadeiro em Ulita Saltykov-Schedrin, enquanto eu estava sentada num banco tomando sorvete.
Alexander: Você não me encontrou...Você nem estava procurando por mim. Eu encontrei você.
Tatiana: Alexander, você estava... procurando por mim?
Alexander: A minha vida toda."

Aí você me pergunta: mas é só romance?

Calma, calma.
Sim, esse livro tem uma das estórias de amor mais bem desenvolvidas e emocionantes que eu já tive o imenso prazer de ler. Mas não é só isso. Paullina Simons tem esse dom de te transporta pra dentro do livro. A empatia que senti por esses personagens, até mesmo pelos que deveriam ser secundários, foi intensa demais. Ela conseguiu fazer com que, num livro com mais de 900 páginas, eu não me sentisse nem um pouco entediada. Pelo contrário. Passei horas e horas seguidas agarrada ao meu exemplar, devorando a estória de Alexander e Tatiana. E, quando largava o livro (pra ir ao banheiro, buscar comida - água é dispensável- e dar uma cochilada), não conseguia parar de pensar sobre ele. Sobre o que iria acontecer em seguida. Sobre como ela daria continuidade a estória. Porque eu simplesmente não tinha ideia. Esse é um livro completamente realista e surpreendente. O modo como a guerra é retratada, como as dificuldades da população são expostas, mostrando os detalhes e te fazendo imaginar o que é viver aquilo, o que é necessário pra sobreviver à fome, doença, ao frio incessante, a preocupação... Esse livro te leva numa intensa jornada de emoções simplesmente...
INCRÍVEL

Como eu disse, eu realmente me conectei aos personagens. Tatiana é uma personagem meio paradoxal. Ela possui uma inocência que não condiz com sua idade, mas ao mesmo tempo uma sabedoria em certas questões que me deixou embasbacada. Uma moça gentil e altruísta que por vezes acabou com minha alto-estima (pô, como ela pode ser tão maneira, produção?), mas por quem era impossível não torcer. A dedicação dela à família, o brilho de felicidade e esperança que ela sempre tinha, mesmo em situações que eu me encolheria na cama e choraria ao som de Photograph: incrível. Admiro muito e super entendo porque Alexander atravessou a rua por ela.
Por falar em Alexander: que sonho de homem. Confiante, forte, misterioso e diferente de qualquer pessoa que Tatiana já conheceu, é impossível não se apaixonar por ele. Claro que há algumas decisões que ele toma que dão vontade de dar na cara dela, mas esses erros só deixam a estória e os personagens mais realistas, sabe? Mas o que eu mais gosto nele é o modo você simplesmente sabe o quanto ele ama a Tatiana, você sente a intensidade e a profundidade dessa relação que vai se construindo aos poucos. É uma estória de amor linda, tocante e que vai te fazer chorar e sentir aquele friozinho delicioso na barriga. Tô apaixonada, gente!

Além disso, senti que Paullina realmente fez o dever de casa na hora de pesquisar a história de fundo. O modo como ela correlaciona a Guerra com o desenrolar do relacionamento de Alexander e Tatiana deixou todo livro mais rico, além de dar mais realismo à ele, considerando que grande parte dos fatos que nele aparecem realmente aconteceram. Dá a impressão de que essa poderia ser a história de amor dos seus bisavós, sabe? Você tá de parabéns, Paullina!

Claro que nem todo mundo pensa assim. Eu entro no Goodreads esperando ver vários elogios à essa obra maravilhosa e vejo que tem gente que deu apenas UMA ESTRELA pra esse livro mais que incrível! Dizendo que ele era entediante... Comasssim? Bitch, please. Você não saberia o que é um livro bom nem se ele te desse um tapa na cara e depois de pagasse um jantar.

Em suma: um livro maravilhoso com uma estória completa e arrebatadora, daquelas que você vai se lembrar por um bom tempo. É uma leitura longa, mas que super vale a pena, prometo!

OBS: Pra ler essa resenha com seus recursos de imagem completos (gifs, fotos), aceese o link abaixo:

site: http://pratelivros.blogspot.com.br/2016/02/resenha-bronze-horseman-paullina-simons.html
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istefani 14/01/2016

Épico. Intenso. Incrível. Essas são as palavras que melhor definem The Bronze Horseman, primeiro livro de uma trilogia. É uma obra deslumbrante que me cativou completamente do inicio ao fim (e olha que são mais de 800 páginas) de uma forma que poucos livros fizeram. É aquela leitura que tem o poder de partir o seu coração em milhares de pedaços, juntá-los, e depois partir de novo. É uma verdadeira jornada que te leva à União Soviética em seu momento mais triste e difícil: A Segunda Guerra Mundial.
Pensei muito se iria ou não fazer resenha para esse livro. Em primeiro lugar, é sempre difícil falar do nosso livro favorito. Em segundo, é por saber que não importa o que eu escreva, eu não vou conseguir fazer jus a uma obra tão incrível. Mas acho que nosso dever como leitor é compartilhar os nossos livros favoritos para que cada vez mais e mais pessoas possam conhecê-las.

22 de junho de 1941. Data de início da guerra no front Russo. Nesse mesmo dia a jovem Tatiana, de apenas 17 anos, conhece um misterioso e lindo oficial do Exército Vermelho, Alexander. Esse encontro mudará a vida dos dois para sempre.

Tatiana vive em um apartamento de apenas dois quartos com toda a sua família. Ela é uma menina de espírito livre, alegre e de bom coração, sempre disposta a ajudar as pessoas em seu redor. Alexander carrega um grande segredo, que coloca tanto ele, quanto qualquer um que esteja próximo a ele, em perigo. Juntos, eles travam uma luta para ficarem juntos. Em meio à guerra, a fome, ao rigoroso inverno russo, eles encontram um no outro a força necessária para superar todos os problemas.

Essa foi, possivelmente, a mais linda, mais angustiante, mais trágica, mais ÉPICA, história de amor que eu já li. Terminei o livro drenada emocionalmente. Ele me consumiu. Completamente e impiedosamente. Eu senti a fome da Tatiana e sua família. Eu senti a dor de perder as pessoas que a Tatiana mais amava, dia após dia, sem poder fazer nada. Eu senti o amor da Tatiana e do Alexander. Eu senti e até hoje, quase um ano depois de ter lido o livro, sinto.

Quando comecei a ler o livro já sabia que iria gostar, afinal amo histórias que se passam durante a Segunda Guerra Mundial. Eu só não esperava gostar tanto. O livro é enorme, tem mais de 800 páginas, mas eu não consegui parar a leitura. Você fica querendo saber o que acontece com a Tatiana e o Alexander, se toda a tragédia e sofrimento vai ter fim.

A Tatiana é uma menina doce e com um coração de ouro, gostei muito. Ela sempre coloca a necessidade dos outros na frente da dela e está sempre disposta a ajudar quem quer que seja. No inicio era uma menina ingênua e indefesa, porém ao decorrer do livro vira uma mulher forte, decidida e corajosa. Ela viveu o inferno na terra e isso só a deixou mais resistente a tudo, ao contrário de muitas pessoas que teriam desistido da vida se passassem pela metade de tudo o que ela passou.

E então nós temos o Alexander. Aaaah querido Shura... como descrevê-lo? Engraçado, amoroso e protetor. Acho que nunca amei tanto um personagem masculino. Absolutamente tudo o que ele fez foi para proteger e ajudar a Tatiana. É aquele tipo de cara que ama fervorosamente. Mas nem tudo são flores ahaha. Ele tem um temperamento bem forte e um pouco explosivo. Mas você meio que entende. Se eu estivesse no meio de uma guerra e fosse um soldado, também estaria constantemente por um fio.

O plano de fundo do romance de Tatiana e Alexander é a Segunda Guerra Mundial. Eu sou uma entusiasta do assunto e gostei muito de como a autora descreveu o período. Mas não espere descrições de batalhas, pois não tem quase nada. Paullina decidiu focar no lado humano da guerra – na fome que ela traz, na desesperança, nas mortes.

Boa parte do livro se passa durante o cerco de Leningrado. O cerco durou aproximadamente 900 dias, e apesar de o livro não mostrar o cerco até o fim, a gente tem uma visão do que era. Pessoas morrendo de frio no meio da rua. Comendo a cola do papel de parede para não passar fome. Nós vemos filhos deixando os corpos de seus pais na rua, pois eles não têm mais forças nem para enterrá-los.

Aliás, a autora fez um trabalho de descrição impecável. Você consegue imaginar perfeitamente o sofrimento dos personagens, o contraste dos bons e maus dias. Ela não glamourizou nada. Mostrou as pessoas no que elas têm de melhor e pior. E como, quando colocados em situação de desespero, somos capazes de fazer coisas inimagináveis.

Como eu já falei, o livro é longo. Mas você vai devorar cada página, cada frase. E no final ainda vai querer mais. A escrita da Paullina Simons é linda, poética, e encantadora. As descrições de paisagens também são maravilhosas - a autora nasceu na Rússia, por isso sabia o que estava descrevendo e fez um ótimo trabalho.

The Bronze Horseman é uma verdadeira montanha russa de emoções. Eu amei esse livro além do imaginável. Você não pode deixar de ler a épica história de Tatiana e Alexander – a maior e melhor história de amor já contada. Confie em mim. Você nunca irá esquecer esse livro.



site: http://www.notinhasderodape.com.br/
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Ana Abreu 26/01/2015

Infinito
Venho evitando escrever sobre esse livro porque ainda tento encontrar uma forma de respirar depois de terminar sua leitura. É simplesmente impossível encontrar palavras para falar sobre o seu livro favorito. Nada será à altura, bom o bastante. E realmente não será, mas me sinto no dever de registrar minhas palavras no histórico dessa preciosidade e mostrar ao mundo o quanto eu amo e glorifico esse livro, essa estória, essa joia.

Quando li a primeira parte dessa obra em português eu fiquei devastada ao fechar o livro. Muito devastada. E embora agora que tive o deleite de poder ler em inglês todos os sentimentos tenham sido multiplicados por mil, corri para a livraria mais próxima (que por sinal fica bem longe de mim, graças à minha residência em cidade interiorana) e adquiri a segunda parte e a devorei em horas. E ao terminar, mesmo tendo inúmeras matérias para estudar, eu corri para o computador e procurei ajuda. Eu realmente precisava de conforto, precisava saber como ler a continuação, e por Deus, como retomar minha rotina. Juro que minhas mãos tremiam e meu coração gritava: o que é isso que eu acabei de ler? Que final é esse! Quanta grandeza! Preciso dos outros, com urgência. E obviamente, ainda estou esperando a continuação em português, que com certeza lerei mesmo depois de ter lidos todos em inglês. A forma como ganhei a trilogia em inglês foi mais especial ainda, em uma caixa repleta de corações com juras de amor! (Sim, meu namorado é um anjo! Hahaha) E então eu mergulhei. Mergulhei novamente no amor, no sofrimento, na bravura, na guerra, nas lágrimas, na fome. E eu me afoguei, me embebedei, transbordei. Paullina Simons criou um universo dentro do qual o leitor, mesmo o mais frívolo de todos, deseja ter um amor como aquele, alguém para amar, alguém para dividir a vida, para se entregar de corpo e alma, para sentir.

Cada palavra, cada frase, cada momento, cada prova, cada sussurro... Leningrado, Luga, Lazarevo, América. Em cada um desses cenários a autora tece uma história de amor de arrepiar. Alexander é um soldado no Red Army, que bem jovem abandonou a América em direção à União Soviética e à promessa de igualdade do socialismo, vendo seus pais serem assassinados apenas por terem seus ideais e esperanças, que, por sinal, foram brutalmente destroçados. Alexander então passa a se esconder da polícia russa, a chamada NKVD e passa a “sobreviver” um dia após o outro, até que em 22 de junho de 1941 a guerra começa e o mundo desmorona ao seu redor, se não fosse por uma garota de sardas e cabelos loiros, sentada tranquilamente em um banco num ponto de ônibus tomando um sorvete. Tatiana. A menina inocente e ingênua que se transforma em uma mulher madura, sábia e a protagonista mais forte com a qual já me deparei em todos os romances que já li (e acreditem, foram muitos) Tania, a menina que guarda seu amor em silêncio e se alimenta dele dia após dia, grão após grão, lágrima após lágrima. Tatia, a garota que estava disposta a enfrentar os dias frios e perigosos sem alguém para lhe consolar, apenas dando, se sacrificando, se torturando à troco da felicidade alheia. Tatiasha, a fortaleza que sustenta Alexander, que o ressuscita, que o ama com cada célula dentro de si. Graças aos cuidados e à valentia de Shura, graças à sua fé inabalável, graças ao seu amor infinito, Tatiana sobrevive, Tatiana se transforma, Tatiana experimenta, Tatiana ama. Ao atravessar a rua naquele dia, Alexander traçava os caminhos de seu próprio coração, de sua própria alma, de toda uma vida. Ou melhor dizendo, de duas vidas.

Tania e Shura não são apenas mais um casal de um romance. Eles são eternos, são incorrigíveis, são intensos e únicos. No decorrer da estória, da guerra, dos sagrados momentos juntos, Tatiana se derrama em Alexander e ele nela. Se encaixam, se hipnotizam, se perdem. É muito difícil encontrar palavras que meçam a intensidade desse amor justamente por ele não possuir medidas. Eles são dois em um, nascidos para amar um ao outro, para lutar. O romance se desenvolve de uma maneira tão doce e tão profunda que quase posso sentir as marcas em meu próprio coração. Sim, eu fui para a Segunda Guerra Mundial, eu passei fome, eu me desesperei, eu vi todos ao meu redor morrerem, e principalmente eu amei. E como amei... O livro entrou em mim e me rendeu, fez de mim sua marionete e eu fui de bom grado. É simplesmente o melhor romance, o melhor drama, vale a pena cada lágrima, cada sorriso, cada hora virada da madrugada, cada segundo dedicado ao amor.

Paullina é incrível. Excepcional, abençoada com uma criatividade e uma sensibilidade invejáveis. Para ela, um milhão de estrelas, todos os aplausos, todos os prêmios, todos os elogios e principalmente todos os agradecimentos. Obrigada por criar essa doçura, essa obra tão bela, essa perfeição. E para aqueles que se perguntam se Shura e Tania nunca serão felizes, nunca encontrarão seu lugar, entendam que o sofrimento faz parte da força e da intensidade da trama, que o verdadeiro amor sobrevive à tudo e que é aí que está essa beleza esplêndida e feroz, é isso que o faz tão especial.

The Bronze Horseman é um brado. Uma gota, uma rosa, uma súplica. Delicado e incomparável, nada será tão grande quanto esse livro, quanto esse amor, quanto essas almas de dois amantes, que provam que o impossível pode ser alcançado e que nenhuma dor, nenhuma dificuldade está acima do mais puro amor. É isso que esse livro é. Puro amor. Sua leitura não deveria ser recomendada, mas obrigatória. Nada tirará essa estória de mim, eu a levarei para sempre, como prova de que o amor é a maior benção de todas e que coisa alguma no mundo poderá mudar isso.

“Alexander, once you carried me, and now I carry you. Into my eternity, now I carry you..”

Luiza 26/01/2015minha estante
Nossa, me emocionei aqui :') Resenha perfeita, livro perfeito!


Ana Abreu 26/01/2015minha estante
Obrigada! Fico feliz que tenha te tocado.. Nada nunca será suficiente para descrever essa obra prima!!


Tulio 26/01/2015minha estante
Minha namorada que é um anjo ! Depois de escutar meia hora de resumo de um livro achei mesmo que você precisava do restante, tão bom ver que meu presente valeu a pena ! Te amo , mais que esse tal de Alexandre ama essa tal Taxa. HAHA S2 - Lovestory


Ana Abreu 26/01/2015minha estante
hahahaha não tenho dúvidas de que ama mesmo!! Foi o melhor presente do mundo, eu te amo meu amor!


Andressa 31/01/2015minha estante
Linda resenha, Ana! :)


Ana Abreu 03/02/2015minha estante
Muito obrigada Andressa!! :)




Lori 09/01/2015

Mil estrelas! Uma obra de arte
Devo admitir que terminei esse poderoso e surpreendente livro aos prantos. Esta é uma resenha extremamente difícil de escrever, porque eu realmente não sei como farei jus a esse incrível enredo. Ele traz tudo o que uma verdadeira estória de amor deve trazer: luta, inspiração, decepção, euforia, esperança, sobrevivência e sacrifícios. Até onde você iria pela pessoa que você ama? Esta história definitivamente responde a essa pergunta.

The bronze Horseman é envolto em uma escrita lírica e mágica, e se desenrola lentamente, permitindo que as nossas emoções se intensifiquem aos poucos, que você realmente conheça os personagens e mergulhe na estória. O resultado é que todo o seu coração vivenciará cada parte, cada trecho, cada passagem desse livro e ao final voce se sentirá tonta com o turbilhão de emoções que terá experimentado. A narrativa se passa em Leningrado (São Petersburgo), antiga União Soviética, durante a Segunda Guerra Mundial, e começa com o anúncio de que os alemães atacaram a fronteira russa. Tatiana é a irmã mais nova de Dasha e gêmea de Pasha, e juntos dividem um pequeno espaço de apenas dois cômodos com seus pais e avós. Com a divulgação da guerra, Tatiana tem uma tarefa: sair para comprar alimentos. Nessa empreitada, ela vê Alexander, um soldado, do outro lado da rua e algo mágico acontece instantaneamente dentro deles, como se o destino os trouxesse juntos naquele exato lugar, naquele exato momento. Eles passam o dia juntos e ele a ajuda, contudo Tatiana mal sabe que, na verdade, ele é "namorado" de sua irmã mais velha Dasha.

O se passa é uma “espécie” de triangulo amoro. Eu digo espécie porque a situação em que eles se encontram é até certo ponto platônica. A relação entre Tatinana e Alexander será complicada, eu diria compreensível, e.... de cortar o coração. Mas, este triangulo definitivamente não é o fio condutor da trama. Não. Ele é apenas a primeira de inúmeras provações pelas quais este casal terá que passar para ficar juntos.

Tatiana é notável. Paulina faz um excelente trabalho ao retratar o seu amadurecimento no decorrer da trama, através do amor e da guerra. Ela adquire garra e se torna alguém singular. O seu altruísmo, a sua força e a sua coragem são comoventes. E, Alexander ... Nossa, esse homem é fantástico! Sua coragem, seu senso de justiça, sua paixão, sua proteção feroz sobre Tania. Uau...

Enquanto Tatiana lida com suas inseguranças e as responsabilidades que ela tem para a com a sua família, Alexander luta com o peso de seu passado, de seus segredos e de suas promessas. Isso tudo, em meio à um inverno rigoroso, bombardeios, mortes, escassez de comida e falta de eletricidade e água.

O enredo traz experiência trágica atrás de experiência trágica, mas polvilhadas com momentos de alegria e de esperança que lhe darão a força necessária para suportar a estória. É simplesmente inacreditável, tudo pelo que eles tem que passar a fim de ficarem juntos. Então, por que ler algo tão dramático? Porque ele vale cada palavra, cada noite mal dormida, cada minutinho do seu tempo. Porque as estórias mais lindas de amor são sempre trágicas, porque o amor entre os protagonistas é lindo, e porque eu garanto que você não irá se arrepender. Além do mais os romances históricos enriquecem a nossa cultura, nos transportando para o passado e nos fazendo aprender de uma forma que nenhum livro de história faria.

The bronze horseman é um romance absolutamente inesquecível e imperdível!
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Caroline Gurgel 02/11/2013

Irretocável...
Não tenho palavras para descrever a magnitude deste livro e quão grandiosa e tocante é esta estória, mas preciso dar voz a esse turbilhão de emoções que sinto. No entanto, antes, aviso-lhes: esse livro é o primeiro de uma trilogia e tem, no original, 900 páginas, mas a edição nacional traz apenas metade - metade, você leu certo - do primeiro livro, como se uma criança tivesse arrancado todas as páginas do meio até o fim do livro. Na minha opinião foi um erro grotesco - pra não dizer outra coisa - da editora lançar apenas a primeira parte, pois nela nada se completa, nada faz sentido. Indignada após constatar tal erro, comprei o ebook original, felizmente, e terminei a leitura. E que bela leitura!!!

A estória de passa em Leningrado (São Petersburgo), Rússia, com início no começo da Segunda Guerra Mundial, quando os alemães começaram a atacar a fronteira russa. Tatiana é a irmã mais nova de Dasha e gêmea de Pasha, e juntos dividem um pequeno espaço com seus pais e avós. Até que o "camarada" Molotov, ministro de Stálin, faz um pronunciamento via rádio alertando-os dos ataques e a família entra em estado de alerta, dividem algumas tarefas e para Tatiana sobra a busca por mantimentos. Nessa busca conhece Alexander, um soldado, que lhe ajuda e por ela se encanta, mas mal sabe que é irmã de sua namorada, Dasha.

"Ele vestia uma farda de gala. Do lado esquerdo do peito exibia uma medalha de prata decorada com ouro. [...] Por um momento ou dois, Tatiana e o soldado se olharam um ao outro..."

Sim! Uma espécie de triângulo amoroso entre um soldado e duas irmãs, porém de uma maneira que nunca vi antes, e não saberia dizer se pra melhor ou pra pior. No meio dele começa a guerra, e começam os bombardeios, e começa a escassez de alimentos, e começam as mortes, e começam as bebedeiras.

Nas primeiras páginas a autora faz questão de mostrar o quão Tatiana, em seus 17 anos, ainda era criança, egoísta e cheia de birra, e como a guerra - e o amor - a transformou, repentinamente, em uma incrível mulher. Uma mulher forte, resistente e prestativa. Uma mulher que deixou que toda a culpa caísse sobre ela. Uma mulher que abdicou do que mais queria...e ao mesmo tempo, lutou pelo que mais queria!

São 900 páginas que prendem o leitor de uma maneira que é impossível largá-lo por qualquer outra atividade. Tem um trecho, cerca de 100 páginas, em que a fome, a redução das rações e a constante saída para comprar a pequena cota de pão velho e duro tornam-se um pouco repetitivos, mas acredito que isso tenha sido necessário para que pudéssemos sentir a dureza e o pavor daqueles dias. Vimos os russos definharem até a morte, vimos tudo virar moeda de troca mesmo em meio ao comunismo, vimos os corpos se acumularem nas ruas, vimos o desespero, mas sobretudo vimos o amor sobreviver a todos os horrores. Um amor puro e singelo, mas de uma força imensurável e um poder inabalável de ultrapassar toda e qualquer barreira.

Os dias passados em Lazadero fazem até os mais frios dos corações se derramarem, se aquecerem e se extasiarem. É um deleite ver a pequena, doce e inocente Tatiana se transformar em uma mulher de uma perseverança incansável. E digo, com toda a certeza, que um sorriso constante vai tomar conta do leitor nesses e em muitos momentos.

Gosto de romances históricos especialmente por poder aprender mais daqueles momentos do que em qualquer livro de história. A autora abre o livro dedicando-o a seus avós russos, que sobreviveram a Primeira e a Segunda Guerra, a Lênin e a Stalin, e com a leitura fica claro que o testemunho desses avós se faz presente do começo ao fim. No começo da leitura senti falta de uma escrita um pouco mais madura, pois cansei de ler o nome da protagonista, Tatiana, a cada linha. Não sei dizer se a escrita evoluiu no decorrer do livro ou se me vi tão loucamente encantada e presa à trama que nada tirou o brilho do que eu lia.

É uma estória linda, sublime, mas também é triste e nos deixa sempre com um nó na garganta. A fome dói e mata; a guerra estilhaça e mata; mas o amor, só o amor é capaz de tanta entrega, de tanto desprendimento. O amor de Tatiana e Alexander é avassalador, intenso e até trágico, mas, sobretudo, inquebrantável. Recomendo esse livro com todo meu coração, mas aconselho que leiam o livro todo (ou o original em inglês ou a edição de Portugal) ou esperem a editora nacional lançar o livro completo, caso contrário não sentirão essa magnífica estória em toda sua plenitude.
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Blog MVL - Nina 06/10/2012

Alguns livros te fazem sofrer, chorar, se descabelar... Outros partem a sua alma e o seu coração silenciosamente.

Eu li The Bronze Horseman pela primeira vez em Março deste ano. Na época eu não tive a força para escrever uma resenha. Vejam bem, o meu coração e a minha mente não conseguiam se conectar da forma correta para que eu pudesse transmitir eloquentemente o que pensei sobre o livro. Irritada eu me convenci a deixar para depois. Recentemente eu me deparei novamente com o livro e resolvi reler com o intuito de resenhá-lo aqui no blog. Eu pensei: Ok, Marina. Dessa vez você vai ler analiticamente para poder escrever uma resenha decente. Nem preciso dizer que o plano não deu certo. Eu me emocionei exageradamente mais uma vez, mas agora pelo menos tenho a coragem de sentar e falar sobre a história de Tatiana Matonova e Alexander Belov. Pense em um amor épico, recheado de dramas familiares, triângulos amorosos e ainda por cima com uma guerra como pano de fundo. Formou a imagem?

Normalmente nós conhecemos a segunda guerra mundial pela perspectiva de três países: Estados Unidos, Inglaterra e França. Os americanos foram os bravos guerreiros que foram em socorro da Inglaterra - que estava praticamente vencida - e a França...Bem, como diria meu avô a França abriu as pernas e deixou os Alemães entrarem. Confesso que eu sabia pouco sobre esse episódio específico da Rússia. A história de The Bronze Horseman começa em uma cidade da Rússia chamada Leningrad. Lá uma adolescente de dezesseis anos chamada Tatiana, ou Tiana, é acordada pela família no pequeno apartamento em que vivem para ouvir uma importante declaração de Stalin na rádio nacional. Depois de serem bombardeados sem aviso pelo exército alemão, a Rússia declara guerra contra Hitler. Para Tatiana é tudo muito excitante. Até então a sua vida era monótona, a filha mais nova de um casal pobre, ignorada pela maioria e subestimada pelo resto. Ela recebe a tarefa de sair para comprar providências para os meses de guerra à frente. Em seu entusiasmo a menina acaba esquecendo o que deveria comprar. Perdida, consolando a si mesma com um sorvete de baunilha, ela avista pela primeira vez Alexander. Alto, moreno e com olhos hipnotizantes que não param de fitá-la. Há algo no rapaz fardado que a atrai. Alexandre oferece seu auxilio e ajuda Tatiana a comprar tudo o que seria necessário para que sua família estivesse confortável. Nas horas em que passam juntos, a ligação entre ambos fica evidente. Ela tem apenas dezesseis anos e ele vinte e dois, mas isso não o impede de notar a beleza angelical que parece radiar da jovem. Mais tarde, quando ele a deixa em casa acaba descobrindo que Tatiana era a irmã mais nova de Dasha, a mulher com vinha tendo um relacionamento puramente físico. Mas Dasha acredita estar apaixonada por Alexander e Tatiana jamais trairia sua própria irmã.

O livro não tem uma narrativa fácil. Paullina Simons não economiza em contextualização histórica, climatização, emoções e flashbacks. Ela realmente introduz suas personagens com todas as bagagens que carregam. Passado, presente e futuro. Isso não só permite que o leitor conheça intimamente cada conflito e cada drama, mas seja capaz de compreender as motivações principais dos protagonistas. É uma leitura ímpar. Seu que jamais poderei comparar outro romance a The Bronze Horseman, porque na literatura moderna ainda não li uma história de amor tão real e tocante quanto a de Tatiana e Alexander.

A editora Novo Século comprou os direitos de publicação no Brasil. Espero, de coração, que façam um bom trabalho de tradução. Porque esse livro é uma obra de arte e merece ser tratado como tal.
carol 09/10/2012minha estante
tô tentando baixar esse livro faz dias mas não acho. conhece algum site que possa baixar?


Alê 11/10/2012minha estante
@ Carol, tenho os ebooks, em inglês. Se você quiser, posso lhe enviar por email. Mas o primeiro livro será lançado no Brasil no primeiro semestre de 2013, sob título "O Caveleiro de Bronze". Se quiser mais informações sobre a trilogia, fique à vontade para visitar meu blog http://bronzehorsemanbr.wordpress.com/


Thay 14/10/2013minha estante
Olá..Amei a resenha..
Alguém, por gentileza, poderia me informar onde posso conseguir esse livro traduzido(pode ser a tradução de Portugal) e completo em ebook?já li a versão publicada no Brasil, porém, gostaria de ler, pelo menos, a segunda parte do primeiro livro que a editora não publicou.
Se alguém tiver esse ebook poderia - por favor - enviá-lo para: thayse20n@gmail.com

Obrigada!




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