Yakuza Moon

Yakuza Moon Shoko Tendo




Resenhas - Yakuza Moon


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Marina 16/05/2011

Confesso que este livro me deixou um pouco decepcionada. Minha intenção ao ler era conhecer mais sobre o mundo da Yakuza, mas na verdade, apesar de Shouko ser filha de um Yakuza, a organização criminosa não é o foco do livro. Esta biografia relata principalmente a fase problemática da vida dessa mulher, desde a adolescência até ser uma jovem adulta, mas os problemas que ela enfrenta com drogas, ou homens violentos, me parece ser uma coisa muito mais pessoal do que ligada à Yakuza. O modo como ela fica viciada e se mete em encrencas poderia ter sido com qualquer uma, sendo filha ou não de um gangster. A própria Shouko diz que começou a virar uma adolescente problemática porque queria ser como a irmã, uma menina rebelde a quem idolotrava.

Não chega a ser um livro ruim, mas acho que a ideia que ele vende acerca do conteúdo é um pouco errônea. Contudo, para quem gosta de biografias de pessoas que passam por períodos complicados na vida e de superação, este título não é uma má pedida.
Karina 20/08/2011minha estante
Concordo plenamente. Lendo os comentários do Manabu Miyazaki no final do livro fiquei sabendo mais da Yakuza do que com o livro inteiro da Shoko Tendo. Gostei do livro mais por questões pessoais do que pela (não) explicação sobre o mundo da Yakuza.


Matheus Fialho 23/09/2011minha estante
Olá Karina e Mahana,
Os comentários que vocês fizeram me ajudaram bastante, eu tinha exatamente esta preocupação com relação ao livro...
Desisti da leitura dele! Biografia por biografia acredito que há coisas mais interessantes como a biografia da Ingrid Betancourt...
Abs.


Eduardo 21/01/2012minha estante
Tb fiquei dececpionado, e concordo com o que escreveu... o livro não é ruim, mas a abordagem sobre a yakuza é extremamente supericial, para quem como eu, se interessa muito pelo tema referente a mafia japonesa indico o Toquio Proibida do Jornalista americano Jake Adelstein.


Baú do Norte 28/05/2014minha estante
Escrever sobre o sistema de funcionamento da yakuza, poderia ser um problema para autora e sua família. O livro mostra outros aspectos da sociedade japonesa.




Alba 05/03/2011

Resenha feita por mim, no Psychobooks!
Já ouviram falar em Yakuza? Bora lá perguntar para o Sr. Wikipedia e ver o que ele diz:

Yakuza (em japonês: ヤクザ ou やくざ), também conhecidos como gokudō (極道) são os membros das tradicionais organizações de crime organizado existentes no Japão. A polícia japonesa os chama de bōryokudan (暴力団, literalmente "grupo de violência"), enquanto os próprio yakuza se chamam de "ninkyō dantai" (任侠団体 ou 仁侠団体, "organizações cavalheirescas").

Então agora imaginem crescer dentro desse grupo. Ter seu pai com um chefe da Yakuza e conviver com a glória que essa posição traz em alguns lugares e a vergonha que acarreta em outros.

Desde menina, Shoko sentia sobre os ombros o peso de ter um pai criminoso. A escola foi desde cedo uma provação. As crianças não queriam se misturar com elas e as professoras a tratavam com um misto de desprezo e respeito.

Ser educada nesse clima deixou marcas profundas da vida de Tendo. Dentro de casa a educação rígida de sua mãe, na escola o desprezo dos professores e colegas, junte-se a isso o fato de ter um pai que, com o passar dos anos entra em declínio e de uma posição de respeito, chega ao fundo do poço.

Bebidas, mulheres, crises de raiva – e Shoko sempre ao lado de sua mãe e sua irmã mai nova. Até que na adolescência, influenciada por Maki, sua irmã mais velha, se torna uma yanki. A partir daí começa o declínio de nossa protagonista.

Durante a leitura desses anos da vida de Shoko fiquei bem chocada com a colocação de seus sentimentos frente às coisas que se passaram com ela. A impressão que se tem é que a autora ligou no automático e apenas relatou os fatos, senti falta de um pouco mais de sentimento da parte dela - dor, agonia, medo - por tudo o que passou e os riscos que correu. (e foram muitos)

Acredito que isso se deva muito ao fato de sua rígida educação japonesa. As palavras de Shoko são colocadas com um certo distanciamento, como se não fosse ela que tivesse vivido aquilo tudo, mas não pense que isso tira o peso desses acontecimentos.

Sempre à volta da Yakuza, os anos vão passando e as drogas e os amantes se desdobram na vida da protagonista.

É uma história real, com uma carga absurda de resignação, e, posteriormente, não conformismo.

Vale super à pena para quem quer conhecer a cultura japonesa e saber como funciona a Yakuza.

Gostou? Quer ler mais? Acesse:

http://www.psychobooks.com.br/2011/02/yakuza-moon-shoko-tendo.html
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Psychobooks 05/03/2011

Já ouviram falar em Yakuza? Bora lá perguntar para o Sr. Wikipedia e ver o que ele diz:

Yakuza (em japonês: ヤクザ ou やくざ), também conhecidos como gokudō (極道) são os membros das tradicionais organizações de crime organizado existentes no Japão. A polícia japonesa os chama de bōryokudan (暴力団, literalmente "grupo de violência"), enquanto os próprio yakuza se chamam de "ninkyō dantai" (任侠団体 ou 仁侠団体, "organizações cavalheirescas").

Então agora imaginem crescer dentro desse grupo. Ter seu pai com um chefe da Yakuza e conviver com a glória que essa posição traz em alguns lugares e a vergonha que acarreta em outros.

Desde menina, Shoko sentia sobre os ombros o peso de ter um pai criminoso. A escola foi desde cedo uma provação. As crianças não queriam se misturar com elas e as professoras a tratavam com um misto de desprezo e respeito.

Ser educada nesse clima deixou marcas profundas da vida de Tendo. Dentro de casa a educação rígida de sua mãe, na escola o desprezo dos professores e colegas, junte-se a isso o fato de ter um pai que, com o passar dos anos entra em declínio e de uma posição de respeito, chega ao fundo do poço.

Bebidas, mulheres, crises de raiva – e Shoko sempre ao lado de sua mãe e sua irmã mai nova. Até que na adolescência, influenciada por Maki, sua irmã mais velha, se torna uma yanki. A partir daí começa o declínio de nossa protagonista.

Durante a leitura desses anos da vida de Shoko fiquei bem chocada com a colocação de seus sentimentos frente às coisas que se passaram com ela. A impressão que se tem é que a autora ligou no automático e apenas relatou os fatos, senti falta de um pouco mais de sentimento da parte dela - dor, agonia, medo - por tudo o que passou e os riscos que correu. (e foram muitos)

Acredito que isso se deva muito ao fato de sua rígida educação japonesa. As palavras de Shoko são colocadas com um certo distanciamento, como se não fosse ela que tivesse vivido aquilo tudo, mas não pense que isso tira o peso desses acontecimentos.

Sempre à volta da Yakuza, os anos vão passando e as drogas e os amantes se desdobram na vida da protagonista.

É uma história real, com uma carga absurda de resignação, e, posteriormente, não conformismo.

Vale super à pena para quem quer conhecer a cultura japonesa e saber como funciona a Yakuza.

Gostou? Quer ler mais? Acesse:

http://www.psychobooks.com.br/2011/02/yakuza-moon-shoko-tendo.html
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