Pedro Páramo

Pedro Páramo Juan Rulfo




Resenhas - Pedro Páramo


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Bianca2445 21/04/2024

Terminei o livro com um sentimento de frustração, porque acho que não tive capacidade de absorver a história da forma que deveria. espero poder reler em outro momento e conseguir entender a grandeza que ele oferece.
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EduardoBragga 21/04/2024

Intrigante e mórbido
?A morte não se reparte como se fosse um bem. Ninguém anda à procura de tristezas.?

Ainda refletindo sobre como a forma de entregar a história desse livro me remete a um presente muito bem embrulhado, que não fazemos a mínima ideia do que encontraremos ao abrir. Eu defino como mórbido e intrigante porque sinto que essa narrativa onde não sabemos se os personagens estão vivos ou não (????) no momento em que aparecem fazem com que o leitor esteja atento para entender todas as pontes existentes entre a vida e a morte, a fé e a eternidade.
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Carol 21/04/2024

E tá morto ou vai morrer?
"Tudo consiste em morrer, graças a Deus, quando a gente quiser e não quer Ele dispuser."

Mirman uma grande confusão esse livro, no início eu tava OK TO ENTENDENDO, pouco tempo depois eu estava completamente perdida, pensando O QUÊ? QUEM? COMO? meia perdida, eu pensava um livro desse tão curto nem 100 páginas e eu aqui penando pra terminar, como é isso? Mas faz sentido, exige mesmo atenção, talvez tenha faltado em mim kkk é muito personagem, é muita coisa acontecendo e sendo narrada, pelo menos no final eu entendi que o que eu estava entendendo tava pelo menos certo ou no caminho mais próximo kk quem sabe um dia eu faça uma releitura.


"Em cada suspiro é como se a gente se desfizesse de um sorvo de vida"
EduardoBragga 21/04/2024minha estante
Também me senti assim hahaha e eu acho que o tom mórbido da narrativa me fez me perder algumas vezes rsrsrs




rodrigo963 10/04/2024

Desafio 2024: clássico internacional
Pedro Páramo foi publicado no ano de 1955 no México pelo escritor Juan Rulfo, ao decorrer do tempo, é consagrado como uma grande obra mexicana contemporânea devido ao fio condutor dos acontecimentos e sua narrativa simples e profunda. O autor é muito sucinto no enredo, ele apresenta um esqueleto literário que foca apenas nas descrições do lugar e nos mistérios que circulam na comunidade de Comala.

O livro é uma jornada de Juan que prometeu encontrar seu pai no leito de morte de sua mãe. É a partir desta promessa que começa uma jornada de aventura, mistério e revelações de segredos que estão enterrados em Comala, terra natal dos seus familiares. O tempo é um dos elementos mais utilizado pelo autor, pois é o responsável em mesclar os pensamentos Juan (tempo presente) com as narrativas dos moradores (tempo passado).

Minha leitura: infelizmente não foi uma leitura positiva, o livro não conseguiu despertar minha atenção sobre os fatos narrados, mesmo que seja um livro legal. Acredito que seja devido ao fato de já conhecer o final da obra, acho que quebrou minha curiosidade em desvendar os mistérios presentes e as questões sociais.
rodrigo963 14/04/2024minha estante
Em resumo:

[...] o maior defeito deste livro és tu, leitor.
Brás Cuba (Machado de Assis).




Karoline67 08/04/2024

Loucura e surto
Comecei a leitura e tava muito boa e do nada, foi surto atrás de surto. Apesar de curtinho, Pedro Páramo é uma narrativa muito desafiadora, principalmente porque não há uma linha de tempo certinha, nem narrador personagem certo. É realmente um realismo fantástico: parece que você está num verdadeiro sonho maluco sobre a realidade. Gostei, mas fiquei perdida kkkk
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Milena Schwantes 07/04/2024

Pedro Páramo
Comala, uma cidade árida, quente, desconfortável e pior que o inferno. Acompanhamos a história do ponto de vista de muitos personagens, que podem ser fantasmas, vivos-mortos ou vivos, não sabemos.
Juan Preciado sai em busca de seu pai, Pedro Páramo, a pedido da sua recém falecida mãe, mas acaba se perdendo no deserto. Sem conseguir dormir direito, tomado pelas perturbações de um lugar mais parecido com um purgatório, ele vai adquirindo informações a respeito de tudo ao seu redor.
Sendo uma obra do realismo mágico de difícil compreensão para a maioria, em meio a inúmeras aspas, travessões, personagens, tempos passados e presentes, Juan Rulfo demonstra que confia em seus leitores e que domina a escrita da oralidade.
Pedro Páramo: um pequeno livro, mas uma grande história. Obra essa, que inspirou Gabriel García Márquez, ou ?Gabo?, para os íntimos.
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rosamaria. 31/03/2024

Pedro Páramo
É um pouco confuso, porque são muitos personagens, muitos pontos de vista e muitas épocas, e pelo que eu entendi todo mundo está morto.

Mas é um livro bom e viciante, e não sei como mas é reconfortante também, isso é estranho.
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Amanda 31/03/2024

Esse livro foi inspiração para Gabriel Garcia Marquez, que, por sua vez, foi inspiração para Socorro Acioli.
Então achei muito interessante perceber várias características de ambos nesse livro, fica bem claro a influência.

A história é divertida, tem um ritmo muito bom. Porém, achei bem confuso. Muitos personagens, saltos temporais sem nenhuma indicação e mistura de fantasia com realidade de uma forma que fica difícil perceber aonde a história está.

Mesmo assim, fiquei com vontade de reler, dessa vez já sabendo o que me espera e onde preciso prestar atenção.
Acho que vale a experiência.
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Lika.Tanaka 28/03/2024

De enredo conciso e preciso, o único romance de Juan Rulfo trata da promessa feita por Juan Preciado à mãe moribunda. O rapaz sai em busca do pai, Pedro Páramo, um lendário assassino. No caminho, encontra impressionantes personagens repletos de memórias, que lhe falam da crueldade implacável de seu pai.
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Sara - @um_livro_por_ai 26/03/2024

Pedro Páramo
?E abri a boca para que minha alma fosse embora. E ela foi. Senti quando caiu em minhas mãos o fiozinho de sangue com que estava amarrada ao meu coração.?
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Diogo518 24/03/2024

Valeu a ida até metade e a volta ao começo pra entender o universo ficcional de Juan Rulfo. Quem tá vivo e quem tá morto, não importa muito, mas a sutileza da construção é fascinante. Um livro gigantesco.
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Alisson 19/03/2024

Sons de todos os lados
Pedro páramo foi meu primeiro contato com a literatura mexicana e já me atraiu pelo título, e me surpreendeu pela história.

O título dessa resenha é um resumo factual do desenvolver da história. São vários personagens e conversas acontecendo ao mesmo tempo - algo que pode confundir o leitor, mas que torna a leitura bem autêntica. Nunca li algo igual.
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Ana Paula 12/03/2024

Icônico
Sim, livro genial em inúmeros aspectos. Inaugura o realismo fantástico na literatura latino-americana e abre portas para tantos livros maravilhosos que beberam desta fonte. Escrita impecável. Mas o livro é bastante confuso também. Não é aquele livro que prende. Apesar de curtinho, a leitura se arrasta muitas vezes. Penso que talvez eu não tenha cacife literário suficiente para entender todas as camadas deste livro.
Karoline67 08/04/2024minha estante
Eu me senti exatamente assim: não tenho cacife literário pra entender hahahahaha




Valéria Cristina 08/03/2024

Uma obra-prima
Um jovem, no leito de morte de sua mãe, promete-lhe sair em busca do pai. Com esse intento, dirige-se a Comala.

Este é o ponto de partida de “Pedro Páramo”, obra-prima de Juan Rulfo. A narrativa dessa busca ocorre em uma região rural não identificada do México, onde o tempo é fluído e não é possível desembaraçar presente e passado. A vida e a morte se entrelaçam e não é faz sentido identificar quem está vivo e quem está morto.

A história retrata busca, vingança, injustiça e um amor imenso. Retrata, ainda, a situação política do México e a realidade social de sua população rural, apresentando o poder dos estancieiros e a subjugação de todos aos seus desejos.

Concisa e justa, nesta narrativa nada sobra e nada falta. O único romance de Juan Rulfo é simplesmente perfeito, irretorquível e, no dizer de Susan Sontang, “uma das obras-primas da literatura mundial do século XX”.

Juan Nepomuceno Carlos Pérez Rulfo Vizcaíno nasceu em 16 de maio de 1917, no México. Fotógrafo e mestre literário com apenas dois livros, o segundo deles tornou-se um romance clássico da literatura mundial: Pedro Páramo (1955). O primeiro, o livro de contos El llano en llamas (1953) já anunciava o vulto do escritor. Segundo o crítico Eric Nepomuceno, “o número de páginas editadas apenas para analisar sua obra é pelo menos cem vezes maior do que as páginas que ele mesmo escreveu”.

Em 1970 foi consagrado com o Prêmio Nacional de Literatura e, 10 anos depois, o governo mexicano lhe prestou uma homenagem nacional, com a exposição de sua obra fotográfica no Palacio de Bellas Artes. Essa exposição resultou no lançamento do livro de fotografias Inframundo (1981). Em 1983 foi consagrado como o grande escritor ibero-americano com o Prêmio Príncipe de Astúrias. Faleceu em 1986.
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Fabrício Franco 05/03/2024

Os sons líquidos de uma dupla jornada
Considerado o romance mais aclamado da literatura mexicana, é uma obra que exige a atenção do leitor. Com pouco mais de 100 páginas, a história começa com uma promessa: no leito de morte da mãe, Juan Preciado promete sair em busca do pai, Pedro Páramo. Ao chegar à pequena cidade de Comala, Juan descobre que Pedro já faleceu há muito e que, aparentemente, todos na cidade também se foram. Entretanto, um clima de assombro e incertezas toma conta do enredo, deixando claro que naquela cidade, repleta de ecos e vozes, nada é o que parece ser.

Na essência, esta é uma história de duas jornadas. A primeira é linear: um homem em busca de seu pai desaparecido. A segunda jornada é dantesca: uma descida espiralada ao submundo. Mas ao contrário do inferno matematicamente plotado por Dante, o de Rulfo é em grande parte sensorial, densamente povoado de sons e suas reverberações infinitas.

Fiquei deveras surpreso ao ver quanto do romance é composto por detalhes sonoros: o ar parado estilhaçado pelas asas batendo das pombas; beija-flores zunindo entre os arbustos de jasmim; risadas; um toque de dedos na janela do confessionário; o relógio da igreja soando as horas, "uma após outra, uma após outra, como se o tempo tivesse contraído." Também sons que não podemos ouvir, mas quase podemos imaginar: "a terra girando em dobradiças enferrujadas, o tremor de um mundo antigo derramando sua escuridão." E, é claro, os inúmeros sons da chuva. Chove muito em "Pedro Páramo". E é geralmente a água que marca as transições espaço-temporais do livro. Os mortos ficam inquietos quando chove. Como sementes, começam a se agitar em inquietação, até que irrompem em conversa: conforme a chuva amolece o solo, suas vozes conseguem se infiltrar e se tornar audíveis. Há uma inevitável fugacidade num romance com estrutura narrativa montada a partir de vozes abafadas em águas lamacentas, mas não é justamente o efêmero que nos faz inclinar a cabeça para ouvir melhor?

A escrita de Rulfo é econômica, com frases e palavras reduzidas ao essencial. Algumas passagens ficam em aberto, convidando o leitor a conectar os pontos com sua própria imaginação. O cenário rural, quente e árido em que se passa a obra serve como pano de fundo para reflexões sobre questões relevantes e delicadas, como o papel da igreja, o coronelismo, o incesto, a miséria e o amor não correspondido.
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