spoiler visualizarBibiabe 20/11/2023
Uma escolha diferente?
Veronika decide morrer é um livro que está totalmente fora da temática, e também do tipo de escrita que eu costumo me interessar. Eu achei ele na prateleira de livros da minha mãe, onde normalmente tem muitos autoajuda e livros religiosos. Por conta disso, eu não costumo querer ler nenhum deles, mas quando eu estava arrumando a prateleira dela, esse título me chamou muita atenção. Na hora, achei que era um livro muito reflexivo sobre as escolhas de vida de uma menina chamada Veronika. Como eu adoro temas meio mórbidos, dramáticos e reflexivos, comecei a ler no mesmo instante. Sem nem ler a sinopse ou alguma resenha.
O livro é bem curtinho. Eu confesso que não gostei do final, acho que deixaria a história bem mais impactante se ela tivesse morrido de fato. É bom e fácil de ler, nada de palavras difíceis.
Acho que ele poderia ter sido somente sobre o psicológico e a consciência da própria Veronika, gostei da ideia de passar pela trajetória de outros personagens, mas acho que se fosse mais focado nela, eu teria gostado mais ( posso estar falando abobrinha aqui).
Não me arrependo de ter lido, pelo contrário, ele me trouxe uma boa reflexão sobre com o autoconhecimento é tão importante em todas as áreas. Nós, principalmente as mulheres, vivemos em função de agradar alguém, de fazer as coisas pelos outros, querer ser algo que você não é, porque seria a forma ?correta de se viver?. Com isso, a perda da essência do Eu, a perda da conexão consigo mesma, essa falta de prazer em fazer as coisas porque aquilo que te faz bem, que te faz sentir você mesma.
Trecho do livro:
?Os pensamentos vão voltar, mas procurem evitá-los. Vocês têm duas escolhas: dominar suas mentes, ou serem dominados por ela. Já viveram esta segunda alternativa - deixaram-se levar pelos medos, neuroses, insegurança - porque o homem tem esta tendência à autodestruição.?
Ps: A história pelo menos até a metade, se parece um pouco com o filme ?Garota interrompida?, que é um ótimo filme.
Ps2: tadinha da Mari.