Sentimento Fatal

Sentimento Fatal Janethe Fontes




Resenhas - Sentimento Fatal


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Vanessa 25/05/2021

Marcante.
De início gostaria de dizer que a melhor parte é a carta que ela da ao marido na prisão.

O livro traz o tema violência doméstica, e eu amo livros com esse tema.

Meu amor pelo tema misturado a uma escrita maravilhosa e história coerente. Fizeram com q eu amasse esse livro


Devo confessar que a relação dela com o primo me deixou desconfortável. Mas esquecendo que ele era o primo dela consegui me apaixonar pelo casal.

Recomendo muito a leitura, pois mostra o lado mais obsessivo e tbm o feminicidio, perdão entre outras coisas.
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Paula Juliana 08/07/2020

Ciúmes. Amor. Descontrole. Violência. Paixão. Liberdade!
Quando o ciúme vira doença e o amor se torna um perigo? Quando você não se sente feliz dentro de sua casa? Se sente amarrada, sufocada, amedrontada e violentada, é chegada a hora de lançar escudos e tomar posse do próprio destino e se libertar.
Com o livro Sentimento Fatal, somos levados a uma importante reflexão e entramos de cabeça em um romance de tirar o fôlego.
Perigoso e Fatal, os sentimentos representados por essa obra vão muito além de uma simples paixão, ou um simples romance. Sentimento fatal mostra o caminho para um amor seguro e verdadeiro e a autora Janethe Fontes - que como sempre arrasa - mostra uma narrativa regada de sedução, paixão, suspense, com uma lição social e moral que não vemos em qualquer livro.

Sentimento Fatal aborda a violência domestica.
Adriana, a nossa Dri, se casou cedo, montou sua família, teve sua filhinha, Letícia.
Amava seu marido. Seu marido, Roberto, a amava. Porém, Beto sente um ciúme doentio por sua mulher. E enquanto, Dri, foi a boa esposa que ficou bonitinha em casa o esperando e criando sua menina, estava tudo certo. Mas Adriana procurava sua liberdade, ter sua própria vida, começou a trabalhar fora e ir para a faculdade. Essa sede por ter sua própria realização não só incomodava Beto, foi o fazendo ficar cada vez mais violento e opressor com a esposa.

De ameaças, a chantagens psicológicas, tapas, socos, brigas constantes na frente da filha. Dri se transformou de uma mulher forte, determinada e corajosa, para a mulher que se escondia atrás de seu próprio medo. A imagem da mulher fraca e submissa, que havia perdido a controle da situação. Por causa de um amor doentio. Um amor destrutivo.

Juntamente com sua disposição a mudança, Dri encontra uma surpresa do destino! Seu professor, é nada mais, nada menos... que seu primo. Dani, seu primeiro beijo, sua paixão de infância/adolescência. Seria capaz um amor infantil durar uma vida? Dani e Dri, mostram que quando tem que ser. Simplesmente é.

Dri se sente atraída por seu primo instantaneamente. Dani nunca esqueceu aquela menina de sorriso largo. Poderia esse amor ressurgir dentro de uma atmosfera tão opressora e cruel como a que Dri vive? Será ela capaz de superar seu medo da violência e se separar de Beto? Beto será capaz de se currar dessa doença? Poderá recuperar o amor de sua família?

Roberto é doente. Não tem outra forma de descreve-lo. Ele chega a ter ciúmes de com quem Dri está SONHANDO. Ele segue ela, quer controlar tudo, quer as coisas como quer. Vê a esposa como um objeto que pode usar e abusar. E quando não consegue, se sente impotente, e deprimido. Transtornado, atormentado, desesperado pela hipótese de perder sua mulher. Ele mistura um ciúme doentio, uma visão traumatizada que não pode confiar em mulher alguma, com drogas e bebidas. Beto ''ama'' sua família. Ele não consegue se controlar. Ele precisa de tratamento.

E Dri precisa de um amor que realmente traga luz a sua vida.

Letícia sua filha, tem cinco aninhos, sente medo do seu pai. Não sabia o que acontecia entre quatro paredes entre seus pais, mais tinha certeza que era o pai que machucava a mãe e a fazia chorar.

O romance entre Dri e seu primo é lindo. Sensual, quente e romântico. A superação e coragem de Adriana é de se admirar. As crianças da trama são incríveis - Felipe filho de Dani e Lê filha de Dri. A autora mostra pequenos dramas famílias entre os personagens secundários, sempre com uma lição importante como pano de fundo. As famílias dos personagens protagonistas são bem presentes na história.

Luiz e Olívia. Alunos e amigos dos protagonistas são fundamentais em algumas partes. Olívia, trabalhando na delegacia da mulher, mostra para o leitor algumas realidades sobre o abuso e violência domestica.

Foi uma leitura muito prazerosa. Muito forte e intensa. Eu já falei uma vez aqui que os livros dessa autora são aqueles que fazem a gente virar a noite lendo, e não teve como eu largar ele. Sofri demais com Dri. As partes que a pequena Letícia mostrava como estava sendo afetada, apertava tanto meu coração que doía. Suspirei demais com Dani. Queria que Dri largasse logo o marido, queria que ela fosse feliz, que encontrasse um amor bom e puro.
Gritei, me revirei no sofá, aprendi, achei a história simplesmente linda. Com uma linguagem
muito bonita, simples e fluída, uma história maravilhosa é formada. Não pensem vocês, que por ter um tema forte, a história é explicita, ou contém cenas grotescas de violência. Você não vai encontrar aqui. Vai encontrar uma história forte e delicada, uma história que vai mostrar como o amor pode ser perigoso e fatal, mais também bonito, seguro, calmo e transformador.

A força do perdão. Perdoar a si mesma e ao próximo, aprender a dar valor a sua vida, a sua existência, aprender que a raiva não dá direito a ninguém de machucar o outro, de ser cruel. Sentimento fatal me fez terminar o livro entre lágrimas e com o coração repleto de felicidade e esperança! Super indico cada linha dessa obra! LEIAM!



Paula Juliana

site: https://overdoselite.blogspot.com/2020/07/resenha-sentimento-fatal-janethe-fontes.html
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Karoline Coimbra 09/10/2016

Sentimento Fatal
Neste livro vamos conhecer Adriana, que é casada com Roberto e tem uma filha de cinco anos chamada Letícia. Antes de seu casamento o Roberto era muito carinhoso e companheiro e só pensava na segurança e no bem estar da Adriana. Mas após o casamento, Roberto foi se transformando em uma pessoa ciumenta que controlava todos os passos de Adriana, inclusive fez com que ela parasse de trabalhar na época do casamento para poder organizar melhor a festa, e conseguiu um emprego para ela (na mesma empresa em que ele trabalha) até então, ela achava que era só amor, mas com o tempo foi percebendo que tudo isso era por ciúme e para ficar de olho em tudo o que ela fazia. image

Mesmo com esse temperamento de Roberto, Adriana tentava viver sua vida, fazendo faculdade (que Roberto tinha muita dificuldade em aceitar) e cuidando da sua filha e família mesmo sem nenhum apoio do Roberto e sendo vigiada por ele. Depois que voltou a estudar, o ciúme de Roberto aumentou, e por consequência, suas agressões físicas e verbais também. Adriana apenas não se separava de Roberto porque tinha medo que ele levasse sua filha embora e que nunca mais voltasse a vê-la e por isso aceitava o que estava acontecendo, mas tentando acreditar que o Roberto mudaria, pois após a violência se mostrava arrependido do que tinha feito e fazendo promessas de mudanças.


Adriana tem sua vida balançada quando em uma de suas aulas, reencontra seu antigo amor, Daniel. Seu primeiro amor, primo e agora seu professor. E redescobre o amor que sentia por ele há muito tempo e a vontade de estar com ele se torna maior do que a vontade de estar com o marido. Então Adriana se encontra em um dilema entre estar com Daniel e enfrentar seu marido.

Lemos esse livro em parceria com a autora Janethe Fontes, e é preciso ser uma mulher de muita coragem para escrever sobre esse tema que é super pesado e pouco encontrado em nossa literatura: Violência Doméstica. É um livro que retrata bem esse tema, a autora soube passar esse conflito de sentimentos que a personagem Adriana vive, e também a delicada questão que é a pequena Letícia convivendo com o pai e seu ciúmes doentio pela sua mãe. Roberto é um personagem muito bem escrito, pois conseguimos enxergar todo o seu ciúme doentio por coisas banais e com isso acaba esquecendo a filha, usando-a somente como meio de chantagem para ter a “amada” ao seu lado.

Gostamos bastante da retratação de violência doméstica se passar com um casal de classe média e com instrução de nível superior, pois ainda há muito preconceito e falta de conhecimento de algumas pessoas, que ainda acreditam que esse tipo de situação apenas acontece com pessoas de classe baixa e com pouco conhecimento. E também é muito interessante compreender os motivos, sentimento e pensamentos que levam uma pessoa a conviver com esse comportamento abusivo por parte do marido, pois ainda há preconceito e pessoas que acreditam que estas mulheres aceitam esse comportamento do marido por gostarem de apanhar.

Ler esse livro nos faz refletir sobre como agiríamos, pois sempre temos uma idealização de reagir e fazer a denúncia nesses casos, mas na hora será que saberíamos realmente como agir ou ficaríamos como Adriana? É um livro muito bom, gostamos bastante de ler e conhecer a escrita da autora, e o mais interessante é que ela escreve sobre um tema super pesado sem cenas trágicas de violência, pois é uma história de superação, o que deixa o leitor ainda mais curioso para ler. Recomendamos a leitura desse livro pois as pessoas precisam conhecer sobre esse tema.



site: https://pequenosinfinitosz.blogspot.com.br/
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Luma 04/09/2015

Sentimento Fatal: uma linha tênue entre o amor e a loucura
Em seu romance Janethe Fontes nos leva a explorar um tema muito presente na vida das mulheres e pouco abordado em obras literárias: violência doméstica. Obsessão, amor doentio, covardia, agressão, dor, sofrimento, humilhação, revolta e indignação são apenas alguns dos sentimentos que o leitor terá ao longo das páginas de “Sentimento Fatal”.

Adriana e uma mulher de vinte e poucos anos, mãe de Letícia de 5 anos e esposa de Roberto, um homem doente de ciúme. Sua vida conjugal é como uma roda gigante na última rodada, passa lentamente, quase parando, repetindo os mesmos movimentos, as mesmas brigas, pedidos de desculpas, perdões.

Tudo muda radicalmente quando a protagonista cria coragem de enfrentar o marido para que possa voltar a estudar, pretende fazer faculdade, o que o deixa transtornado e inseguro. Em uma das aulas a jovem reencontra seu amor de adolescência- o primo Daniel, agora seu professor. Não fosse difícil o bastante se sentir cada vez mais infeliz(o único motivo que a mantém viva é a filha), o amor que ficou adormecido por anos começa a lhe tentar.

Adriana tem que escolher entre jogar tudo pro alto e tentar uma vida nova com Daniel e Leticia, arriscando a segurança de todos pois, Roberto jamais a deixará ir ou continuar numa rotina humilhante ao lado do marido, para que a filha fique em segurança.

Sem entrar em muitos detalhes para que possam saborear a leitura, é muito interessante a forma que Janethe trata o assunto: com delicadeza, e mostrando os sentimentos à partir dos três envolvidos, inclusive a sensibilidade ao desenvolver a personagem “Letícia”, que com todo cuidado vai demonstrando por meio de gestos- que muitas vezes a própria mãe não compreende- como se sente em relação ao pai, em presenciar as cenas de agressão da mãe, do medo, insegurança e da força que ela adquiri para confortar a mãe.

Os dados sobre violência doméstica são assustadores e não é só no Brasil. No mundo todo o machismo prevalece. Enquanto as leis não forem julgadas com rigor e refeitas sem brechas para agressores, estes maridos continuarão a estuprar, espancar, aleijar e até matar suas companheiras.

Seguem alguns dados muito importantes e significativos:

“De acordo com o Conselho da Europa(integrante do sistema europeu de proteção aos direitos humanos), a violência doméstica é a principal causa de morte e deficiência entre mulheres de 16 a 44 anos de idade e mata mais do que câncer e acidentes de trânsito”

Segundo a Anistia Internacional, a violência atinge uma em cada três mulheres no mundo.

Outro fator interessante do livro foram as citações, Roland Barthes e Shakespeare são mestres em retratar este ciúme masculino doentio, que praticamente em todos os casos tem alguma relação com a maneira como aquele homem foi criado, histórico de abandono da mãe, ou o pai era machista também…tudo geralmente já vem enraizado no crescimento dele até que ao constituir uma família o exemplo que teve começa a ser colocado em prática.

Desejo a todos uma excelente leitura.
Janethe Fontes 09/11/2015minha estante
Oi, Luma!!

Não tinha visto este seu comentário aqui.
Fico super feliz que tenha gostado!

Bjs




Brendinha 29/12/2014

Não costumo julgar um livro pela capa, mas não posso deixar passar o quanto à capa deste livro me chamou atenção, e o título então, foram dois pontos positivos que me fez ter maior interesse pelo livro. Além de ter uma narrativa de fácil compreensão, foi um livro que me prendeu bastante, pois acontecem várias reviravoltas durante a história.


Conta a história de Adriana, que tem uma filha chamada Letícia, que é uma linda garotinha, e é casada com Roberto, um homem de meia idade, que faz academia para manter a forma e treina boxe, é um marido que com o passar dos anos Adriana percebeu que tem um ciúme doentio, e por este motivo era capaz de bater em sua esposa.

Roberto não queria que Adriana trabalhasse fora, mas por causa da insistência da mulher ele arrumou um emprego para ela na mesma empresa onde trabalha, para que pudesse ficar vigiando ela de perto. Mas "Beto" não gostou de quando Adriana resolveu que iria fazer faculdade, e sempre usava a filha como desculpa, para tentar convencer Adriana, e quando não conseguia, partia para a ignorância por este motivo muitas vezes a esposa teve que faltar ao trabalho ou mentir para as pessoas, pois estavam sempre com muitas marcas roxas pelo corpo, resultados da violência do marido.

Para mim a melhor parte foi quando Dri reencontrou Daniel, sua paixão de infância com quem ela deu seu primeiro beijo, e ao se encontrarem viram que o amor que sentiam quando crianças, havia apenas adormecido. E a partir daí uma grande história de amor e perseguição, me deixou completamente empolgada, não vou contar mais, pois acho que todos deveriam ler!

Este livro me marcou bastante, pelo fato de mostrar uma péssima realidade atual, as mulheres que apanham de seus companheiros, mas por medo não denunciam, mesmo sabendo da atual lei chamada de "Maria da Penha" que podem achar que não, mas ela realmente pune os homens que batem em mulher. O difícil é convencer a mulher a falar, e a procurar ajuda, pois tem medo de que a situação piore e o homem tenha mais ódio ainda, mas se não denunciar pode um dia acontecer uma tragédia.

Adorei o livro, muito bom mesmo!!! RECOMENDADÍSSIMO!!! Um livro que mostra que o verdadeiro amor é o que prevalece, e quanto uma mulher pode ser forte!

site: http://livroaestantedavida.blogspot.com.br/2013/04/resenha-12.html
Marcy 09/02/2015minha estante
Estou pretendendo ler esse livro e pela sua resenha ele parece ser ótimo.. ;-)




Paula Juliana 17/08/2014

Resenha: Sentimento Fatal - Janethe Fontes

'' O homem é o único animal que se diferencia dos demais por agredir suas fêmeas.''

''A violência não distingue classe social.''

Ciumes. Amor. Descontrole. Violência. Paixão. Liberdade!
Quando o ciume vira doença e o amor se torna um perigo? Quando você não se sente feliz dentro de sua casa? Se sente amarada, sufocada, amedrontada e violentada. É chegada a hora de lançar escudos e tomar posse do próprio destino e se libertar.
Com o livro Sentimento Fatal, somos levados a uma importante reflexão e entramos de cabeça em um romance de tirar o fôlego.
Perigoso e Fatal, os sentimentos representados por essa obra vão muito além de uma simples paixão, ou um simples romance. Sentimento fatal mostra o caminho para um amor seguro e verdadeiro e a autora Janethe Fontes - que como sempre arrasa - traz uma narrativa regada de sedução, paixão, suspense, com uma lição social e moral que não vemos em qualquer livro.

''E a fim de bloquear o choro da mãe, embora não conseguisse impedir as próprias lágrimas, Letícia se encolheu na cama e comprimiu as mãozinhas com toda a força contra os ouvidos. Mesmo assim, ela continuou ouvindo os soluços contidos da mãe.''

Sentimento Fatal aborda a violência domestica.
Adriana, a nossa Dri, se casou cedo, montou sua família, teve sua filhinha, Letícia.
Amava seu marido. Seu marido, Roberto, a amava. Porém, Beto sente um ciume doentio por sua mulher. E enquanto, Dri, foi a boa esposa que ficou bonitinha em casa o esperando e criando sua menina, estava tudo certo. Mas Adriana procurava sua liberdade, ter sua própria vida, ela começou a trabalhar fora e ir para a faculdade. Essa sede por ter sua própria realização não só incomodava Beto, foi fazendo ele ficar cada vez mais violento e opressor com a esposa.

De ameças, a chantagens psicológicas, tapas, socos, brigas constantes na frente da filha. Dri se transformou de uma mulher forte, determinada e corajosa, para a mulher que se escondia atrás de seu próprio medo. A imagem da mulher fraca e submissa, que havia perdido a controle da situação. Por causa de um amor doentio. Um amor destrutivo.

''Sentia vergonha. Chegou até a pensar em suicídio. Pensou em sua filha e resolveu tomar pulso de sua vida.''

Juntamente com sua disposição a mudança. Dri encontra uma surpresa do destino! Seu professor, é nada mais, nada menos... que seu primo. Dani, seu primeiro beijo, sua paixão de infância/adolescência. Seria capaz um amor infantil durar uma vida? Dani e Dri, mostram que quando tem que ser. Simplesmente é.

Dri se sente atraída por seu primo instantaneamente. Dani nunca esqueceu aquela menina de sorriso largo. Poderia esse amor ressurgir dentro de uma atmosfera tão opressora e cruel como a que Dri vive? Será ela capaz de superar seu medo da violência e se separar de Beto? Beto será capaz de se currar dessa doença? Poderá recuperar o amor de sua família?

''... e nunca passaram de um beijo, um único beijo, que ficara para sempre gravado em sua memória, em seu coração.''

Roberto é doente. Não tem outra forma de descreve-lo. Ele chega a ter ciumes de com quem Dri está SONHANDO. Ele segue ela, quer controlar tudo, quer as coisas como quer. Vê a esposa como um objeto que pode usar e abusar. E quando não consegue, se sente impotente, e deprimido. Transtornado, atormentado, desesperado pela hipótese de perder sua mulher. Ele mistura um ciume doentio, uma visão traumatizada que não pode confiar em mulher alguma com drogas e bebidas. Beto ''ama'' sua família. Ele não consegue se controlar. Ele precisa de tratamento.

E Dri precisa de um amor que realmente traga luz a sua vida.

Letícia sua filha, tem cinco aninhos, sente medo do seu pai. Não sabia o que acontecia entre quatro paredes entre seus pais, mais tinha certeza que era o pai que machucava a mãe e a fazia chorar.
Com isso sentia raiva do próprio pai. Ele não tinha noção do mal que causava a sua filha.

''Apesar disso, ele não conseguiu evitar que uma doce ilusão arraigasse em seu coração e tomasse proporções imensas.''

Dani foi um doce mocinho. Janethe sabe criar homens maravilhosos, não tinha como não se apaixonar por ele logo nas primeiras linhas. Bom pai. Bom moço. Inteligente. Família. Gentil. Um homem de verdade.
Ele procurou ajudar Dri. Porém, precisava sentir que Dri, o amava. Se sentia inseguro, mas nunca usou de força psicológica ou física para domina-la e ter suas respostas.

Dri se sentia perdida. Precisava recuperar seu amor próprio. Precisava aprender a se defender. Precisava mostrar sua coragem ao mundo.
Ela começa a aprender Capoeira e toma decisões importantes para o desenvolvimento da história.

''A capoeira é a luta pela liberdade.''

O romance é lindo. Sensual, quente e romântico. A superação e coragem de Adriana é de se admirar. As crianças da trama são incríveis - Felipe filho de Dani e Lê filha de Dri. A autora mostra pequenos dramas famílias entre os personagens secundários, sempre com uma lição importante como pano de fundo. As famílias dos personagens protagonistas são bem presentes na história.

Luiz e Olívia. Alunos e amigos dos protagonistas são fundamentais em algumas partes. Olívia, tralhando na delegacia da mulher, mostra para o leitor algumas realidades sobre o abuso e violência domestica.

''Tem razão - sussurrou ele ao seu ouvido. - Deve ser mesmo loucura amar alguém do jeito que eu sempre amei e ainda a amo. Mas não há mais como controlar isso. E eu quero você, Dri, inteiramente para mim.''

Foi uma leitura muito prazerosa. Muito forte e intensa. Eu já falei uma vez aqui que os livros dessa autora são aqueles que fazem a gente virar a noite lendo, e não teve como eu lagar ele. Sofri demais com Dri. As partes que a pequena Letícia mostrava como estava sendo afetada, apertava tanto meu coração que doía. Suspirei demais com Dani. Queria que Dri largasse logo o marido, queria que ela fosse feliz, que encontrasse um amor bom e puro.
Gritei, me revirei no sofá, aprendi, achei a história simplesmente linda. Com uma linguagem
muito bonita, simples e fluída, uma história maravilhosa é formada. Não pensem vocês, que por ter um tema forte, a história é explicita, ou contém cenas grotescas de violência. Você não vai encontrar aqui. Vai encontrar uma história forte e delicada, uma história que vai mostrar como o amor pode ser perigoso e fatal, mais também bonito, seguro, calmo e transformador.

''Mas não era mais a paixão imatura de uma jovem adolescente deslumbrada pelo primo bonitão que se perpetuava naquele momento, compreendeu Adriana, e sim o amor verdadeiro de uma mulher por um homem. Uma mulher que somente agora conseguia compreender a exata diferença entre o amor e a paixão, entre o amor e a obsessão.''

A força do perdão. Perdoar a si mesma e ao próximo. Aprender a dar valor a sua vida, a sua existência, aprender que a raiva não dá direito a ninguém de machucar o outro, de ser cruel. Sentimento fatal me fez terminar o livro por entre lágrimas e com o coração repleto de felicidade e esperança! Super indico cada linha dessa obra! LEIAM!

'' - Só não esqueça que sua força não está em seu corpo e sim aqui. - Ele apontou para a própria cabeça e Adriana compreendeu o que ele queria dizer. (...)
- O medo é seu único e verdadeiro inimigo.''


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Dayana 28/03/2014

Retrata muito bem a realidade de muitas mulheres.

Sentimento fatal é um livro que é ficção, mas ao mesmo tempo nos faz perguntar:

Quantas Adrianas não sofrem com esse problema?

O que devemos fazer nessas situações?

Como ajudar?

Achei-o bastante informativo, sem falar nos detalhes da história, muiiito bem escritos!

O Daniel é um lorde! Quero para mim Janethe!!! rsrss

Gostei muiito da história! Nota miil!
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Fernanda 25/03/2014

Resenha: Sentimento Fatal
Resenha: “Sentimento Fatal” explora emoções intensas e problemas graves em um relacionamento. Janethe Fontes, assim como nos outros livros anteriores que li da autora, consegue demonstrar a intensidade das ações de pessoas descontroladas e do desespero de quem sofre qualquer tipo de abuso. São momentos de descrença e dor, retratadas de forma realista e sólida.

Adriana Diniz é casada com Roberto Aguiar, um homem possessivo e repleto de ciúmes. Aos poucos ele começa mudar suas atitudes e demonstra ser uma pessoa muito violenta e sabe amedrontar a esposa nas medidas certas. Claro que ela poderia pedir a separação, mas como eles tem uma filha de cinco anos, ela teme se separar dela.


CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/03/resenha-sentimento-fatal-janethefontes.html
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Rose 14/01/2014

O livro nos conta a estória de Adriana, uma mulher casada, mãe de uma linda e esperta garotinha e que é constantemente agredida pelo marido.
Beto, marido de Dri, é obcecado por ela, e morre de ciúmes dela. Qualquer coisa é motivo para ameaçá-la e espancá-la.
Dri morre de medo de Beto, principalmente em perder a filha, uma das constantes ameaças feitas por ele.
Mesmo com medo, ela não se entrega e não deixa de trabalhar. Agora decidiu fazer uma faculdade. Claro que Beto é contra, por ele, Dri viveria apenas em casa.
Na faculdade Dri tem uma grande surpresa ao reencontra Daniel, seu primo e primeiro amor. Ele e Dri eram muito próximos, mas perderam contato quando a família de Dri se mudou para Santos.
Rapidamente a grande atração que ambos sentiam na adolescência estava de volta. Dani tinha Dri novamente perto de si, só lamentava o fato dela está casada. O que ele não imaginava era o inferno que Dri vivia em seu casamento.
Beto estava cada vez mais agressivo, e agora estava ficando mais difícil esconder as surras e abusos, ainda mais quando em sua sala de aula existia uma aluna que também era policial.
Como já tinha visto muitos casos semelhantes ao de Dri, ela rapidamente alerta ao professor que sua prima estava sendo espancada.
Dani coloca Dri contra a parede e descobre toda a verdade. Ela recebe um ultimato, mas não tem coragem de se separar de Beto. Apesar de todas as promessas de proteção e do amor que está crescendo entre Dani e Dri, e da certeza que Beto nunca irá mudar, ela acaba sendo voltando para o marido agressor.
Depois de uma das muitas agressões sofridas, Dri decide dar um ponto final em seu casamento. Mas ainda sem coragem de encarar de frente seu marido, prefere fugir levando a filha e deixando todos que ama para trás.
Beto não desiste de Dri, e se ela não pode ser dele, não será de mais ninguém...
Apesar de vocês notarem muitas (poderia também dizer todas) semelhanças com a realidade, vale ressaltar que está é uma estória fictícia.
Quantas Adrianas e Betos não conhecemos ou tivemos notícias pela tv? Ainda agora mesmo acabei de ver no jornal da noite a morte de uma moça pelo marido. Quando é que isso vai ter fim? Nós mulheres não somos objetos e nem sacos de pancadas destes animais. Uma pena é saber que a lei e a justiça andam a passos de tartaruga para acabarem com este câncer em nossa sociedade.
O que aconteceu com Beto, Dri e Dani? Isso vocês só vão saber se lerem o livro, e acreditem, vale cada página.
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ELAINE 16/09/2013

Uma história forte e densa
Desde a primeira vez que vi a sinopse deste livro, fiquei com muita vontade de lê-lo. Porém, à época, ele estava esgotado na Editora e eu não conseguia encontrar a autora para ver se haveria a possibilidade de conseguir um exemplar diretamente com ela. Adicionei o livro à minha lista de desejados no skoob, como última esperança de consegui-lo. Passados alguns meses, uma pessoa me procurou, dizendo que tinha o livro e que queria trocá-lo, mas que o mesmo continha uma dedicatória da autora para ela, e se eu não me importava. Se eu me importava? Adoooooro livros com dedicatória mesmo que não sejam pra mim, hehehe. Finalmente recebi o livro e é impossível descrever a felicidade que senti ao finalmente tê-lo em mãos. Me senti um colecionador maluco que acaba de conseguir o item mais raro de sua coleção (bom, talvez seja exatamente isso que eu seja: uma colecionadora maluca de livros, rs)
Em minha longa viagem para o Rio de Janeiro, precisava escolher um bom livro para me acompanhar e distrair-me. Não tive dúvidas e levei na mochila meu tão desejado “Sentimento Fatal”. Ao chegar à cidade maravilhosa, ainda não havia encerrado minha leitura, mas continuei madrugada adentro lendo-o, pois não conseguia largar, ficava repetindo pra mim mesma: só mais esse capítulo. E assim foi até à uma hora da manhã finalizei o livro. E a sensação foi: uau!
Eu não sabia nada, ou pelo menos quase nada, sobre a autora antes de ler o livro. Mas logo no início da leitura, você percebe que trata-se de uma pessoa com profundo conhecimento sobre o assunto, algo que depois acabei descobrindo. A autora não apenas convive, no trabalho cotidianamente com essas situações, como também é um ativista em prol dos direitos femininos. Mais motivos de aplausos pra ela!
É claro que o livro possui alguns traços que denotam tratar-se de uma primeira obra, com algumas pequenas falhas, como por exemplo, demorar-se demais em contar certos episódios do passado a meu ver, desnecessários ou contados de uma forma “estranha”. Mas no geral, os personagens são muito bem construídos, e o enredo, articulado de forma envolvente e brilhante.
Para mim, um bom livro é aquele que consegue despertar emoções no leitor e “Sentimento Fatal”, o faz com maestria. Você fica com vontade de matar a Adriana, a protagonista, por ser tão burra e aceitar o que ela aceita do marido, o Beto, um crápula machista e possessivo. E o Daniel, apesar de apaixonante, também é um banana, que demora muito para agir. Seguindo na direção contrária do furor de “Cinquenta tons de cinza”, “Sentimento fatal” mostra que apanhar do companheiro por ele ter ciúmes doentio e ser controlador não é nada romântico, nem prazeroso.
A boa notícia é que “Sentimento Fatal” está disponível novamente para compra, bastando acessar o link: http://www.ciadoslivros.com.br/sentimento-fatal-p500700/.
Espero que tenham a oportunidade de saborear essa leitura densa e forte, mas profundamente verdadeira.


site: http://elainevelasco.blogspot.com.br/2013/09/resenha-sentimento-fatal.html
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Jéssica 29/06/2013

Adriana Diniz é uma mulher bonita, inteligente e companheira, mas sofre com um casamento possessivo e desestruturado. Ela é casada com Roberto, um homem arrogante, rude e descontrolado. Ele acredita que a violência é o meio para resolver os problemas e por isso, constantemente, está agredindo Adriana.

Ela decide fazer faculdade e Roberto impõe regras para ela ir, além de fazer chantagens emocionais. E quando estava lendo tudo que Adriana sofria eu percebi o quanto isso acontece na vida real, de como vejo milhares de exemplos como o de Adriana. Na minha faculdade mesmo já vi várias colegas que sofrem com isso, de como seus maridos pressupõe ideias e não as incentivam no estudo.

Na faculdade ela reencontra Daniel Pacheco, seu primo. Os dois passaram a infância juntos e tiveram um amor juvenil, mas que não foi desenvolvido. Daniel é o professor de Adriana e ela terá que lidar com a confusão de seus sentimentos em rever seu grande amor.

Daniel tem um filho, o Felipe. Já Adriana tem uma filha, a Letícia. A menina sofre com que o pai faz com a mãe, onde apesar da pouca idade ela entende, de certa maneira, o que a mãe sofre.

Daniel é um rapaz centrado e organizado, mas quando se trata de Adriana ele é impetuoso e faz de tudo para protegê-la. Ele sente algo por ela e a conexão entre eles é intensa. Mas Adriana não pode ter qualquer tipo de relacionamento com ele, porque além de ser casada - é claro - sofre com a obsessão e o medo de Roberto.

Eu fiquei enojada com as atitudes de Roberto. Ele a trata como uma qualquer e não como uma mulher, como sua esposa e mãe de sua filha, onde usa de artimanhas para conseguir o que quer.

É um livro que retrata muito bem a obsessão, o ciúme e a complexidade da personalidade do indivíduo. Sentimento Fatal é um livro forte, mas que trata a realidade de muitas mulheres.

Quotes:
''[...] A violência doméstica não está atribuída apenas às mulheres pobres e de baixo grau de instrução, não.''

site: http://leitorasempre.blogspot.com.br/2013/06/resenha-sentimento-fatal-janethe-fontes.html#comment-form
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Joyce 02/04/2013

Resenha do Blog Entre Páginas e Sonhos
Esse já é o terceiro livro que leio da Janethe e posso dizer que adoro a escrita da autora. Os três livros possuem histórias fortes que nos fazem refletir, e em "Sentimento Fatal" não seria diferente, já que traz a tona a violência doméstica.

A história é sobre Adriana, uma jovem que é casada com Beto e que tem uma filha de 5 anos chamada Letícia. Sua vida já não é a mesma desde que seu marido se tornou violento e passa a ter um ciúmes doentil por ela. Ele a agride, maltrata e a machuca mas o medo das ameaças de perder a filha faz com que Adriana se cale e sofra calada, já que Beto sempre pede desculpas e promete nunca mais agredi-la de novo, o que nunca cumpre.

Adriana com muito sacrifício consegue voltar a estudar iniciando um curso superior e por feliz coincidência do destino seu professor é o seu primo que não via há mais de 10 anos e que foi seu primeiro amor (eles não são primos de sangue mas conviveram intensamente durante a infância). Daniel que também sempre foi apaixonado por Adriana, vai fazer de tudo para ajudá-la a se desvencilhar de Beto.

Sofri muitas vezes com Adriana. Ela sofre muito e é revoltante tudo que ele passa nas mãos de Beto. A sua única alegria e o que dá forças para continuar vivendo é Letícia e depois Daniel, que tem um filhinho também. Letícia é uma criança que também sofre por essa situação e guarda uma mágoa muito grande do seu pai.

A narrativa flui muito bem e fiquei bem envolvida na história, torci muito para Adriana e Daniel. Tem partes no livros bem tensas mas há também cenas mais calientes. As cenas finais me surpreenderam muito porque não esperava que chegasse no ponto que chegou. Fiquei tocada com o texto de Shakespeare no fechamento do livro que é muito lindo.

É uma leitura carregada de emoções e com um assunto difícil de digerir, mas o romance de Adriana e Daniel deu uma leveza na história. É difícil imaginar como um homem bate em uma mulher que é mais frágil fisicamente e a agride psicologicamente sem sentir remorso.

A narrativa está em terceira pessoa mas tem bastante diálogos. Não sei gostei da capa, acho que poderiam tê-la feito de outra forma apesar de conter elementos da história. As páginas são amareladas e a diagramação é simples.

Recomendo para quem gosta de histórias que nos fazem refletir e que acredita que o amor verdadeiro pode ser a solução para todos as dificuldades.


http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
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Bia Rodrigues 27/03/2013

"O homem é o único animal que se diferencia dos demais por agredir as suas fêmeas."
Jack London

Essa é a ultima frase desse livro, e acho que é perfeita para ele. Realmente nessa pequena frase Jack London consegue falar muito. E a partir do tema dela Janethe Fontes consegue construir uma historia extraordinária. Janethe aborda muito bem temas do gênero, ela consegue realmente traduzir os sentimentos de vitimas de violência domestica nesse livro. Apesar do livro ser ficção, o tema é tão real que torna a historia tão forte a ponto de em nenhum momento parecer ficção.

Adriana é uma mulher comum, como muitas que conhecemos por ai, porem seus sentimentos não são nada comuns, tudo que vem sofrendo em seu casamento por causa do "amor" obsessivo do marido tem destruído sua auto-estima. Durante a leitura as reações e sentimentos de Adriana são algo que me envolveu tanto. Apesar de tudo uma mulher forte.

Roberto é um homem frio e calculista e isso tudo se deve ao fato do que aprendeu com seu pai, que sempre o incentivou a não confiar em mulheres. Abandonado pela mãe e com um pai que só soube guardar rancor e incentiva-lo com sentimentos ruins ele acaba se tornando excessivamente ciumento e praticando atos violentos contra a mulher a quem diz tanto amar.

Um personagem que pra mim fez toda a diferença no livro para torna-lo ainda mais duro, porem ao mesmo tempo com uma doçura é a filha da Adriana, que mesmo com sua inocência sofre por tudo que a mãe passa. Acho que mostrar o que essa situação causa também a uma criança tornou a historia ainda mais real.

Sentimento Fatal consegue nos deixar imersos nos pensamentos dos personagens. Na desconfiança, insegurança e medo que Adriana, nos pensamentos ingênuos e triste da sua filha ao ver, mesmo que sem entender perfeitamente tudo que a mãe esta passando, na obsessão doentia de Roberto, e no amor incondicional de Daniel.

O livro não fica focado apenas na vida de Adriana, conhecemos e nos encantamos por outros personagens também. Janethe tem o dom de criar historias duras, mas que ainda assim tem um toque de romance, um toque doce que faz toda a diferença para nos emocionar ainda mais.

Leia mais resenhas em: http://pepperlipstick.blogspot.com
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Fulana Leitora 09/02/2013

resenha feita por Kezia Martins para o blog Fulana Leitora: http://fulanaleitora.blogspot.com.br/2013/02/resenha-sentimento-fatal-janthe-fontes.html
Eu tinha prometido postar essa resenha na quinta-feira, mas devido ao estado emocional em que essa leitura me deixou, eu tive que adia-la. O ano mal começou e eu já posso afirmar que essa é a leitura mais marcante de 2013.

Sentimento Fatal conta a história de Adriana, uma mulher que se casou jovem com o homem que ela achava ser o amor de sua vida. Roberto, seu marido, no início era, aparentemente, amoroso e atencioso, após o nascimento de Letícia as coisas começam a mudar. O ciúme que Roberto sente por Adriana começa a tomar proporções maiores, ele passa a ser violento e a agredi-la com frequência.
Adriana definha a cada dia. Ela abriu mão de si, de sua liberdade, em prol de sua família. Vemos nela toda a coragem e medo que uma mãe é capaz de sentir.

“A imagem que se refletia no espelho era de dor, desesperança. Aos vinte e poucos anos de idade, ela em nada se parecia à mulher forte e determinada que fora outrora.”

Adriana tenta, aos poucos, retomar o rumo de sua vida. Ela decide voltar a estudar o que não deixa Roberto nada contente. Roberto é o tipo de homem que acha que lugar de mulher é no chão. Para ele o dever do homem e trazer o sustento para casa e o da mulher é manter a casa limpa, cuidar dos filhos e satisfazer o seu marido. Mas, Adriana já não aguenta mais essa vida de submissão e agressão e procura uma forma de dar a volta por cima e é aí que conhecemos Daniel.

Daniel é professor de Adriana na faculdade e é também seu primo, o qual ela não via há anos. Ele é lindo, carinhoso, atencioso e sempre foi apaixonado pela Adriana, desde a infância. No decorrer da história acompanhamos como esse amor reascende após tanto tempo e ficamos frustrados com a impossibilidade de ele se tornar real. Roberto fica cada vez mais agressivo pois percebe que Adriana, a cada dia, está lutando para se reencontrar, para se livrar dele, o que o leva a cometer atos irracionais que podem alterar o futuro de todos.

"O homem é o único animal que se diferencia dos demais por agredir as suas fêmeas." Jack London

Fiquei estarrecida com a história, com os sentimentos nela contidos, com os acontecimentos... Tudo é tão real. Eu me senti fragilizada e impotente junto com a Adriana. Seu medo, sua insegurança, o amor por sua filha... Fiquei surpreendida com Letícia, mesmo tão jovem ela consegue perceber o que acontece ao seu redor, e a forma como ela lida com tudo é impressionante.

Eu ainda estou comovida e consternada com a história. A agressão a mulher é uma realidade recorrente na vida de muitas famílias. Eu passei nove anos da minha infância vivendo nessa situação e posso dizer a Janethe teve muito tato para abordar esse tema tão delicado.
Além de um alerta, esse livro é uma lição. Se você está passando por essa situação perceba: há uma saída. Se você já passou por isso compreenda: não é motivo de vergonha e sim de orgulho, você sobreviveu. Se você nunca passou por isso entenda: ninguém vive nessa situação por que gosta ou por que quer, mas por que ainda não conseguiu a coragem necessária para mudar.

O que mais eu posso dizer? Muito obrigada, Janethe, por ter me dado a oportunidade de conhecer essa história. Tenho certeza que existem muitas Adrianas por aí e torço para que elas também encontrem a coragem necessária para mudar.
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Samira Chasez 21/12/2012

Sentimento Fatal
O assunto Violência contra a Mulher me interessou tanto que solicitei para a autora Janethe Fontes, que desejava ler outro livro dela. E quando o Livro chegou à minha residência fiquei maravilhada, pois, o livro só com o seu Layout superou todas as expectativas que eu tinha para com ele.

Todavia, ao começar a ler me vi sendo cativada por ele e não conseguindo desgrudar os olhos além do necessário. Pois, o Livro apresenta uma narrativa bem construída que fica quase impossível que se desgrude as vistas.

O livro conta a História Adriana Diniz que é casada com um marido que tem um ciúme obsessivo em relação a ela. Até quando o ciúme é aceito em uma relação? No livro o ciúme conseguiu destruir o amor que a Adriana sentia por seu marido. Acho que o ciúme quando começa a interferir no modo de vida do outro não deve ser aceito. Mas, a Adriana só tolerava esse tipo de comportamento por causa da filha do casal, a Letícia.

Entretanto, ao reencontrar o seu primo e primeiro amor ela vai descobrir como uma mulher merece ser tratada e amada. E o Daniel (Primo), que loucamente apaixonado por ela, vai incentivar ela a sair dessa relação para poderem ficar juntos. Mas, isso não será tão simples, pois, o Roberto, o marido, não irá aceitar isso tão bem. E o ciúme doentio dele poderá causar uma tragédia porque ele acredita que se a Adriana não for dela não poderá ser de mais ninguém.

Em minha opinião a Adriana devia ter enfrentado ele e pedido oficialmente à separação invés de ter fugido porque fugir dos problemas não resolve nada, só adia o inevitável. Além disso, acho que ela não queria se jogar num novo amor tão rapidamente, mas não poderá fazer nada, pois, o Daniel lutará pelo o amor dos dois.

Recomendo muito esse livro porque ele é um romance com fundo de realidade alarmante. E sobre essa realidade das mulheres que ainda continuam se sujeitando a uma relação igual a da nossa protagonista merece ser mudada.
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