Patricia 01/05/2021
28 anos de isolamento
Robinson Crusoé era teimoso. Seus pais foram contra seu desejo de se aventurar pelo mundo, mas contra tudo e contra todos, Crusoé decidiu desbravar os mares. E deu tudo errado.
E quando parecia que sua vida estava mais tranquila e conseguiria viver feliz e bem no Brasil, o que ele faz? Novamente vai se aventurar no mar e... dá mais errado ainda!
E assim ele se encontra em uma ilha deserta, com um cachorro, um gato e um papagaio. O que ele consegue fazer na ilha, nem Tom Hanks e seu Wilson nem o elenco todo de Lost conseguiram. Criou cabras, construiu duas casas, plantou, fez pão, virou carpinteiro, e o mais difícil, não enlouqueceu ficando sozinho por mais de duas décadas.
E depois de muitos mais perrengues, ainda teve um final feliz.
O personagem principal é até meio burro de tão teimoso, a narração fica cansativa (parece que ficamos uns 3 anos com ele na ilha, espero não precisar aprender a fazer mesas e potes do zero), é tudo muito irreal e carregado de preconceitos de um inglês do século XVII, mas, é um bom livro. Não o meu preferido do autor, mas, vale a pena.