Marcos Faria 04/03/2013
Alberto Mussa ainda era Beto Mussa quando assinou “Elegbara” (Revan, 1997). A mudança no nome é significativa: o autor cresceu e muito desde esses contos, mas o embrião do que seriam seus ótimos romances já estava presente. Isso aparece tanto na temática (ficção histórica, tomando figuras como Zumbi, Dom Sebastião e até Exu como seus personagens) quanto no tratamento. O autor disseca as ações, analisando os motivos e as razões por trás deles, explicitando o desenvolvimento dos personagens, transformando as histórias em verdadeiros silogismos narrativos. Um pouco secos, mas bastante precisos.
(Publicado originalmente no Almanaque - http://almanaque.wordpress.com/2013/03/04/meninos-eu-li-32/)