A Vida Imortal de Henrietta Lacks

A Vida Imortal de Henrietta Lacks Rebecca Skloot




Resenhas - A Vida Imortal de Henrietta Lacks


36 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Leila 29/02/2024

A Vida Imortal de Henrietta Lacks, escrito por Rebecca Skloot, é uma obra que nos conduz pela vida extraordinária e, ao mesmo tempo, dolorosamente miserável de Henrietta Lacks. Nascida Loretta Pleasant, Henrietta era descendente de escravos, nascida em 1920 numa fazenda de tabaco na Virgínia. A sua vida humilde e o seu trágico destino ganham contornos dramáticos quando, aos trinta anos e mãe de cinco filhos, ela descobre que tem câncer.
A narrativa detalhada de Skloot nos leva pelos corredores sombrios da história de Henrietta, destacando a brutalidade do diagnóstico e a rápida decadência da saúde da mulher cujo colo do útero seria a fonte de uma contribuição científica monumental. A autora habilmente explora o paradoxo de uma vida miserável dando origem a células cujo impacto na ciência e medicina seria imensurável.
O enredo se desdobra ao revelar que, sem o conhecimento de Henrietta, uma amostra de suas células foi retirada no Hospital Johns Hopkins. Essas células, conhecidas como HeLa, mostraram uma característica única: a capacidade de se reproduzir indefinidamente fora do corpo humano. O livro nos leva através da incrível jornada dessas células, que se tornaram vitais para avanços médicos, incluindo a criação de vacinas e medicamentos essenciais.
A saga da família Lacks em busca de reconhecimento e justiça é particularmente comovente. Skloot habilmente descreve o sofrimento enfrentado pela família, que, apesar de contribuir indiretamente para avanços científicos significativos, foi deixada à margem do processo. A falta de informação e compensação moral ou financeira é um ponto crucial na narrativa, questionando a ética envolvida na exploração científica.
A evolução da ciência e a reflexão sobre questões éticas e raciais são aspectos fascinantes abordados por Skloot. A autora não apenas relata a história, mas também se envolve profundamente com a família de Henrietta, explorando todas as questões complexas que envolvem o caso. Ao fazer isso, ela contribui para uma análise reflexiva sobre as implicações morais da pesquisa médica.
Enfim, o livro é mais do que uma narrativa sobre células e avanços científicos; é uma exploração sensível das complexidades éticas que permeiam a história da medicina. Para mim, foi uma leitura cativante e enriquecedora, revelando um mundo do qual eu era ignorante. Super recomendado.
Vitória 05/03/2024minha estante
Estou enrolando horrores para ler esse livro (e olha que trabalhei com células HeLa no meu TCC), mas essa resenha me deu um gás para iniciar logo!!!


Leila 07/03/2024minha estante
vc vai gostar




Suzane.Madruga 26/02/2024

Acompanhar a narrativa de Rebecca Skloot é passar por momentos muito instigantes de leitura. A autora nos apresenta a mulher por trás das células HeLa, de suma importância para o desenvolvimento científico. Muito mais que uma sigla, temos a história de Henrietta Lacks.

Há momentos em que o livro parece um longo e doloroso relato de negligência médica e pouca importância dada ao ser humano; em outros momentos, nos deparamos com sensibilidade e até uma dose se leveza.

Leitura interessante e escrita inteligente a respeito de temas tão dolorosos e difíceis.
comentários(0)comente



Nanda Corpe 12/02/2024

Henrietta merecia um livro contando sua história!
Um livro com uma história familiar incrível, digna de um filme.. tantas coisas que aconteceram na vida da família Lacks... A cada página que eu lia, eu ficava fascinada com tudo o que aquelas pessoas viveram e tiveram que passar. O livro sobre Henrietta e a importância de suas células para o progresso da ciência se faz necessário, uma vez que nem Henrietta e nem a família obtiveram o reconhecimento que mereciam. É um livro que trata sobre ciência, ética nas pesquisas científicas, racismo, crenças, enfim.. há muitas camadas a serem desbravadas em uma leitura. Eu conhecia as células HeLa e sua peculiaridade da "imortalidade"desde os tempos da faculdade de biologia, mas nunca nos foi apresentado maiores detalhes a respeito da mulher por trás dessa façanha. Foi uma leitura incrível, divertida, às vezes sofrida e emocionante. Vale a pena conhecer a história dessa mulher que, mesmo sem saber, contribuiu para os avanços científicos e que até os dias atuais vem sendo muito relevante para a ciência. Henrietta, esse livro é para você! ??
comentários(0)comente



Patricia.Pacheco 25/09/2023

Muito Bom, mas ficou cansativo
O livro conta uma história que deveria ser conhecida por todos. Fico muito feliz de poder saber mais de tudo que se passou com um dos maiores avanços da medicina, só ficou um pouco cansativo no fim, mas de qualquer forma foi como aconteceu e foi excelente ler.
comentários(0)comente



LUCAS JFB 09/08/2023

Uma das maiores descobertas da medicina
Para quem quiser entender a história por trás das células HeLa, essa leitura é mais que indispensável.
Rebecca Skloot foi atrás de informações que jamais teriam vindo a público, e Henrietta Lacks, morta por um câncer cervical uterino gravíssimo em 1951, nunca se tornaria conhecida.
O sofrimento desta mulher deu à ciência o cultivo de células tumorais com características que ninguém havia sequer sonhado em ver anteriormente, e isso permitiu que seu cultivo fosse aplicado em diversos estudos, experimentos e cenários para avaliar desde o impacto da gravidade até a funcionalidade terapêutica de diversos fármacos. Uma história em certos pontos muito triste, mas muito interessante de se ler e acompanhar.
comentários(0)comente



Beatriz.Nunes 14/05/2023

Devastador
Mesmo sabendo que a implementação de termos de consentimento e comitês de ética é relativamente recente, é muito pesado ver tudo que aconteceu com Henrietta e a família não muito tempo atrás.
É muito triste saber que uma das linhagens de células mais famosas e difundidas (se não a mais famosa) começou com uma história tão dolorosa.
comentários(0)comente



Maria 07/05/2023

Ética na Ciência!
O livro impacta o leitor em tantas questões éticas, preconceitos, segregação entre tantas coisas vergonhosas da história humana. Cada capítulo trás uma reflexão importante.
A autora escrever toda a situação que a família e amigos sofreram devido a tudo relacionado o que Henrietta e sua filha passaram é muito triste, mas muito relevante.A escritora conseguiu passar muito bem a complexidade desse assunto tanto no âmbito da ciência como na questão familiar.
comentários(0)comente



Vinder 18/04/2023

Excelente. Tema atual e pouco discutido na sociedade civil. No caso, células humanas foram retiradas de uma mulher negra, com câncer, num dos principais hospitais do mundo, Johns Hopkins, sem consentimento. A partir daí, a escritora conta os desdobramentos no meio científico e para a família Lacks, a mais injustiçada.
comentários(0)comente



hermes.willyan 31/03/2023

Ética na ciência
O livro trouxe informações até antes desconhecidas pra mim. O livro me trouxe uma reflexão quanto ao uso de cobaias humanas. Comecei lendo o livro com uma ideia em mente, até o final acabar mudando meu pensamento, e me trazendo novos questionamentos. O uso de cobaias sempre vai ser um tema sensível para a ciência. Inclusive para mim, que também sou pesquisador. O livro trouxe a visão de dois protagonistas importantes para a ciência: o pesquisador, e o experimento. Vale muito a pena a leitura.
comentários(0)comente



Lizzmarcella 27/12/2022

Li por indicação do Átila Iamarino e não me arrependi
Em meio a toda a relevância histórica das celulas Hela, em meio a todas as descrições científicas muito pertinentes, me conectei à história de Henrietta e chorei. Chorei pensando na vida sofrida dela e dos filhos, principalmente da filha que morreu num manicômio, abandonada e sozinha após a morte da mãe. Isso me fez pensar profundamente sobre como as mães temem morrer e deixar os filhos pequenos à própria sorte. Quando se é pobre e sem rede de apoio é praticamente uma sentença de sofrimento perpétuo pras crianças. Enfim, além de tudo também pensei sobre como é injusto que não haja o recebimento de direitos autorais por parte dos herdeiros, após toda a contribuição que sua mãe deixou para a ciência.
comentários(0)comente



Laura 09/11/2022

Um livro de não ficção sobre as células de uma mulher negra
Bom, o que dizer desse livro...
Uma colega de sala questionou o meu professor sobre sempre colocarem o próprio nome do cientista que descobriu na estrutura, doença, etc. Ela disse q parecia muito amor próprio. Já ele, disse que era o mínimo, e que a gente deveria respeitar sempre. E hoje, depois dessa leitura, eu entendi o pq. Em todas as descobertas sempre tem uma história, uma pessoa, que fez a diferença e, colocar o nome dela é o mínimo que a gente pode fazer. É homenagem a história.
Além da história da pessoa que mudou a ciência, o livro também tem vários conceitos e questionamentos sobre a nossa ciência, sobre a medicina da época, que hoje já foi "solucionados", mas há também aqueles q ainda estamos tentando combater.
Super recomendo a leitura, é um livro e tanto!
comentários(0)comente



Kethelyn 07/09/2022

Interessante
O livro retrata a história de uma mulher negra nos anos 50 que sentia dores no útero e não tinha acesso a um tratamento digno. É bem indigesto ler como trataram ela, totalmente desumano e inacreditável, em contraponto as células HeLa são essenciais para nossa vida atualmente, contribuiu imensamente para o avanço da ciência.
Confesso que li o livro devido a uma matéria da faculdade, bioética e biossegurança, assuntos que aparecem no decorrer de todo o livro, mas foi uma experiência bacana. Achei meio tedioso os detalhes sobre a forma que a jornalista buscou informações com a família e outras fontes por exemplo, mas isso se deve mais a mim do que a qualidade do livro acredito.
Indico para quem gosta de ciência e assuntos sociais.
comentários(0)comente



Miguel Luís Nogueira 03/05/2022

Henrietta Lacks possuí uma das histórias mais assustadoras e fascinantes do século XX. Americana negra que morreu em agonia de câncer em uma enfermaria de hospital destinada a “pessoas de cor” em 1951. Suas células, retiradas sem seu consentimento (ou mesmo conhecimento) durante uma biópsia, mudaram a história médica, sendo usadas até hoje e em todo o mundo para o desenvolvimento de inúmeros medicamentos.
A escritora-investigativa Rebecca Skloot mostra nos relatos desse livro corporificar a pessoa humana atrás do nome que por muito tempo foi apenas uma referência para a origem de lâminas com material genético.
Através de entrevistas com filhos, netos e o viúvo de Henrietta, a autora discute as complexas questões éticas envolvidas, como por exemplo até que ponto o bem de uma maioria deve se sobrepor a do indivíduo.
comentários(0)comente



Renata.Pereira 23/04/2022

Recomendo a leitura
Não há um ser humano que não tenha se beneficiado nas células de Henrietta Lacks!!!
O livros trás discussões necessárias, de uma mulher negra, que se tornou importantíssima para os avanços da medicina.
Todo mundo deveria conhecer essa história!!!
comentários(0)comente



Josué.LAL 28/03/2022

Inspirador e revoltante
Tomei ciência desse livro principalmente sobre o assuntos cultura de células, e achei que lendo iria aprender sobre todos os aspectos das culturas de células, principalmente a respeito da primeira cultura de células humana, como foi o caso das células HeLa, mas o livro se propõe a tratar de um assunto muito mais emergente a se tratar do que as próprias culturas de célula.
Pode se dividir o livro em algumas partes como, História da cultura de células, história da Hela e de seus familiares e a história da escritora que se une com a história de seus familiares para conseguir descobrir e trazer a publico toda a verdade sobre uma mulher responsável por mudar a história da medicina e da ciência, mesmo que ela não soubesse oque tinha acontecido.
A vida de Henrietta Lacks, foi marcada por preconceitos e sofrimento em detrimento dessa discriminação, ela foi uma mulher forte, fez o máximo que pode pela sua família e amigos, mesmo depois de diagnosticada com câncer, o mal que apesar de ter mudado a história do mundo trouxe tristeza pra seus familiares, por isso esse livro extrapolou minhas expectativas, queria saber sobre as células que mudaram a história, mas me prendi na história que originou as células, Henrietta é um marco que não deve ser esquecido, não só para a medicina, mas para o direitos humanos.
comentários(0)comente



36 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR