Era Uma Vez Um Corredor

Era Uma Vez Um Corredor John L. Parker Jr.




Resenhas - Era uma vez um corredor


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Bianca 29/04/2011

Mais uma resenha do http://redomadecristal.com.br
Começo dizendo que fiquei muito confusa enquanto lia. Não, o livro não é confuso, é muito bem escrito. O personagem principal, Quenton Cassidy, vive tantos dilemas, dúvidas e crises existenciais que me perdi entre elas. Não é nenhum dilema extraordinário, é relacionado às corridas e ao meio que o cerca, mas são decisões que qualquer um de nós poderíamos ter de tomar, direcionadas à vida de cada um, é claro.

"Tentou se concentrar em emoções difusas, como um fotógrafo metafísico que mirasse nos contornos nítidos para centralizá-los no visor. O que estava sentindo? Nostalgia? Arrependimento? A mente se contraiu e ecoou a pergunta: ‘Estou amolecendo?’

Ele não sabia. Mais uma vez, se dava conta de como tinha se especializado em não conseguir dizer certas coisas. Suas emoções estavam calejadas, assim como seus pés."

Conforme lia, desejei ser como ele em algumas situações, ter sua força, sua certeza. Aliás, o leitor sente que mesmo quando Cassidy não tem certeza, ele age como se tivesse. Em outros momentos, desejei que ele não se cobrasse tanto. Sentimos vontade de ser um de seus amigos para conversar com ele.

Também no começo da leitura, me senti uma intrusa. O livro retrata tão bem o mundo dos corredores que me senti chegando na turma e não conhecendo ninguém. Era como se eu tivesse ouvindo (lendo) conversas secretas.

“Muito cedo Cassidy compreendeu que um verdadeiro corredor corre mesmo quando não tem vontade e disputa provas quando tem de disputar, sem inventar desculpas e sem reservas. Corria para vencer: se necessário, seria capar de morrer no processo, e não se deixava impressionar pelos que criticavam uma motivação assim tão fundamental. ‘Não se pode renunciar ao que não se possui’, ele pensava."

A história passa tanta realidade que sai procurando se Quenton Cassidy era real. Não era, mas sempre guardarei um lugar para ele, como se fosse.

A sinopse já nos mostra o que moverá a história, mas a leitura revelará o que impulsionou Cassidy e suas decisões.

"Correr, para ele, era algo real; o modo como o fazia era a coisa mais real que conhecia. Era pura alegra e tristeza, duro como diamante; aquilo o deixava esgotado além da compreensão. Mas também o tornava livre."

É um livro inspirador, cheio de frases fortes, me emocionei em muitas partes porque, como faço com todas as leituras, separei aquilo que poderia usar em minha vida. O capítulo 28 é extremamente poético e, posso apostar, que todos nós já nos sentimos assim em algum momento de nossas vidas.

"Estava cansado de ficar cansado.

Escreveu de trás para a frente no vidro gelado e suado da janela: SOCORRO! ESTOU PRESO EM FEVEREIRO."

Quem nunca se sentiu preso e cansado?

Cassidy não queria ser o herói, nem exemplo de ninguém. Suas motivações, escolhas e decisões foram influenciadas por ser um corredor. Sabemos que para tudo há consequências, mas ele estava disposto a viver com elas.

Se aconselho a leitura? É claro! Recomendo muito. Agora você já tem uma ideia do que encontrará.

http://redomadecristal.com.br/2011/04/29/era-uma-vez-um-corredor-john-l-parker-jr/
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Jessé 15/04/2020

Era uma vez um corredor
Quenton Cassidy é um furacão nas pistas de atletismo. Dono de uma personalidade muito peculiar, ele só pensa em uma coisa: correr uma milha em quatro minutos. Ele é na verdade um obcecado e, como todo obcecado, dá o melhor de si até conseguir o que quer.

A história de Quenton nas pistas acaba se mesclando com a sua história na vida: os estudos na faculdade, a namorada, os amigos... Tudo vai se diluindo até que reste apenas Quenton, o seu par de tênis e o chão sob os seus pés. Na mente, a sua força de vontade e obsessão continuam intactas.

Mas nem uma mente obcecada consegue se proteger de alguns tipos de vendavais. Injustamente, o nosso corredor acaba sendo punido por algo que não fez. Sanções pesadas são aplicadas, mas a sua paixão pela corrida não estava passível de penas. Graças a Bruce, um amigo campeão olímpico, Quenton pode continuar treinando para aquela que será a sua maior provação de todas.

Em suma, Era uma Vez um Corredor é um livro extremamente bem escrito e que faz os seus olhos brilharem. Se ainda não leu, corra como Quentin Cassidy e seja mais um espectador dessa obra brilhante.
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daniel.vasco.716 08/06/2021

Sob a tutela de seu amigo e mentor Bruce Denton, ganhador de uma medalha de ouro olímpica, Cassidy abre mão daquilo que seria seu futuro e incluía uma bolsa de estudos e a namorada, para se entregar a um refúgio monástico no campo. Lá, ele começa a treinar para a competição de sua vida: uma disputa de igual para igual com o maior nome da história das corridas de uma milha.
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lucasandrade 09/04/2024

Pra quem gosta de corrida de rua
O livro descreve bem o que um corredor passa em seus treinos e corridas, apesar do foco ser de um atleta que chamamos de elite, ele retrata bem as angústias e sofrimentos que passamos, das dúvidas que temos até o ápice de cruzar a linha de chegada.
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Ewerton 14/08/2023

Era uma vez um corredor
Ler esse livro me deixou mentalmente (e quase que fisicamente também) cansado. Por um lado, por conta das grandes tensões geradas pelos treinamentos árduos passados pelos personagens no livro. São incontáveis horas, voltas, dias correndo... ufa! Por outro lado, pela leitura EXTREMAMENTE detalhada de tudo. E de detalhamento do detalhe, e das excruciantes explicações de tudo, que me fizeram nunca pensar em um romance, mas talvez em um livro quase autobiográfico (e que surpresa ler a orelha do livro e saber que o autor era corredor de milhas e campeão, me fazendo acreditar na teoria da autobiografia disfarçada de romance). Esse, para mim, foi o ponto que mais pesou nessa leitura. Foi muito cansativa por causa dos longos blocos verborragicos do autor em tentar fazer paralelo com tudo e filosofar em cada minúsculo objeto que aparecia em cena. Eu fiquei tonto com tanta palavra por frase que ele escrevia. E frases longas e blocos longos, e páginas e páginas apenas com pensamentos e nenhum diálogo... foi bem massante. Falando em diálogos, são bem confusos e mecânicos. Eu achei que, quando estava lendo os diálogos, na verdade, estava lendo os trechos de pensamentos ou algo do tipo, porque era muito duros e sem "vida".

O livro todo é meio mecânico demais pra mim. Muito técnico e, talvez, vou o que me deixou desinteressado logo no começo. Confesso que achei que fosse sofrer mais na leitura, mas no momento que você aceita que aquilo não vai melhorar nunca, você só se esforça para continuar do jeito que dá (e acabo de pensar sobre o que escrevi nesse ponto em relação ao próprio protagonista que também diz que muitas vezes, mesmo com dor ou sem um propósito real, continua a correr porque simplesmente sim; foi isso que fiz nessa leitura: continuei porque sim).

A parte mais emocionante é a corrida final, onde toda a narrativa extensa e complexa deixa a gente realmente angustiado. Eu fiquei com o coração acelerado nessa parte e muito emocionado, como se fosse comigo lá na pista (e isso ajudou o autor a ganhar mais uma estrela, porque na minha nota geral era apenas 2).
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Wolffera 07/03/2020

Corridas...
Para quem corre é impossível não se admirar com os treinos e o esforço do personagem principal no seu objetivo.

O livro destaca bem o que é um treino de um atleta de elite...mostra as superações, os desafios e a intensa carga física que sofrem durante as corridas!

Recomendo a leitura pra todos os que se exercitam e para que vejam que sempre podemos melhorar nossas marcas!
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House of Chick 20/12/2011

O título “Era uma vez um corredor” pode parecer de certo modo vago, mas vou tentar, ao longo da minha resenha, descrever para vocês o que esse livro fala.

Se você é um corredor não pode deixar de ler, pois é um livro de corredor para corredor, não por causa da execução, mas pela sua história. E mesmo que você não seja um corredor leia, pois você vai adorar.

O livro tem como raiz a história do que significa ser um corredor, na sua essência, nos seus sentimentos, que busca em sua vida sempre melhorar para poder alcançar seus objetivos, suas metas.

Quenton Cassidy é um corredor da Southeastern University, que assim como todos tem um sonho, um objetivo que é de correr uma milha em um determinado tempo. Mas infelizmente como nada na vida é perfeito, algo surge para poder mudar o seu destino. Será que é para sempre? Essa mudança na sua vida se dá devido ao acontecimento do momento que é a Guerra do Vietnã, que causa uma manifestação política e cultural, que acabam adentrando o departamento do atletismo, por isso ele acaba se envolvendo em um manifesto que é proibido, que acaba o prejudicando, levando assim a sua expulsão.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2011/03/era-uma-vez-um-corredor-john-l-parker.html
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Wesley 08/12/2013

Deu vontade de colocar o tênis e melhor meu tempo.
Não consigo imaginar melhor descrição dos dias que antecedem as quebras de recorde pessoal, nacional, olímpico, etc. Diferente de outros esportes, na corrida, o atleta é um número, é um tempo, que parece estar tatuado em sua testa. É avaliado individualmente. Ser o segundo, é ser esquecido da história.

Dá pra ver, nitidamente, a diferença entre o atleta profissional e o amador. O profissional nunca desiste, corre na chuva, na neve, de noite e em qualquer outra situação adversa, pois sabe que em algum lugar do planeta tem alguém tentando quebrar o mesmo recorde que ele.
Fiquei hipnotizado ao ver a determinação do Quenton Cassidy e de outros personagens, também atletas, parece uma história real.

Quem gosta de correr conseguirá imaginar, mesmo que em níveis menores, as sensações que Cass experimentou em cada um de seus treinos e competições.

Recomendadíssimo.
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Mila 14/12/2014

Era uma vez um corredor
Opinião: O livro retrata a rotina exaltante dos atletas, eles agem como verdadeiros soldados em treinamento.
Cassidy é um atleta com grande potencial, esforçado, mas por alguma razão parece que as coisas acontecem de maneira fácil para ele, não chegando assim a ter a força de um verdadeiro campeão driblando as adversidades.
Quando ele é proibido de competir pela universidade, isso muda, ele tem que provar todo o seu talento, a sua vontade de vencer, sua disciplina, correr através daquilo que ele mais deseja ser, campeão de uma milha.
O livro tenta manter o equilíbrio entre a rotina de treinamentos e a vida universitária, entretanto a balança acaba pendendo para o primeiro; faz uso de muitos termos técnicos, o que nos faz recorrer ao rodapé com frequência, algo que é não aprecio na leitura.
Não conseguir pegar a essência do livro, ele é um romance apropriado e realmente apreciado por aqueles que tem um estilo de vida semelhante, ou de verdadeiros atletas, não para esportistas de fim de semana.


site: http://www.historiadecordel.com.br/#!Livro-Era-uma-Vez-um-Corredor/cu6k/75D7ECB2-D610-4800-AEF3-C543B6053753
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Matheus 05/09/2015

Inesperado
Uma mistura de aventura, romance, política e filosofia. Vale muito a pena lê-lo!
Leticia2513 26/01/2017minha estante
Oo




Dani 10/03/2016

Era uma vez um corredor, John L. Parker Jr.
Eu sempre tinha me interessado por este livro, tanto pela capa bonita quanto pelo fato de abordar um assunto novo para mim. Afinal, sempre vemos na televisão, internet ou jornais sobre corridas e competições, mas não costumamos, de fato, pesquisar sobre o mundo dos corredores. Como é sua rotina? Quão importante é para eles chegar em primeiro?
Portanto, quando comecei a ler, estava com altas expectativas. Pensei que, através desta leitura, poderia conhecer o mundo dos corredores e me apaixonar e emocionar. Não sei porquê, mas o livro me remete á algo que pode emocionar. De fato, não me decepcionei quanto aprender sobre o mundos dos corredores, mas acabei não gostando do livro em alguns pontos.
Quenton Cassidy é um querido corredor e dono de um humor ácido e irônico , capitão da equipe da Southeastern University. É muito respeitado e tem como meta percorrer uma milha em quatro minutos. Nota-se, desde o começo, que ele é fixo neste objetivo, colocando sua saúde e relacionamento com Adrea, sua namorada, em segundo lugar. É difícil entender, eu admito, uma pessoa que até mesmo morreria na pista para chegar aonde quer, mas ao mesmo eu consegui compreender que é este seu sonho e, para ele, tudo que importa. É muito respeitado e tem como meta percorrer uma milha em quatro minutos. Nota-se, desde o começo, que ele é fixo neste objetivo, colocando sua saúde e relacionamento com Adrea, sua namorada, em segundo lugar. É difícil entender, eu admito, uma pessoa que até mesmo morreria na pista para chegar aonde quer, mas ao mesmo eu consegui compreender que é este seu sonho e, para ele, tudo que importa.
Entretanto, o departamento de atletismo da universidade deixa a desejar em vários aspectos, e os atletas decidem fazer um manifesto. Cassidy participa e, por isso, acaba suspenso e começa a contar com Bruce Denton, ganhador de uma medalha de ouro olímpica e ídolo de muitos corredores, para treinar sem parar, abrindo mão de qualquer contato com o mundo exterior, para um dia alcançar sua meta.
Este enredo presente na sinopse, que conta que Cassidy fora suspenso e passara a ser treinado por Denton não é bem o enredo inicial. Isso acontece mesmo mais ou menos metade do livro, o que me incomodou muito mesmo. O foco devia ser Cassidy, mas o autor se perde muito durante a narrativa. Ele conta muitas estórias avulsas, coisas que aconteceram relacionadas à universidade, á outros corredores, funcionários e acaba que "esquecemos" sobre o quê, relacionado á Quenton, estávamos lendo. Houveram muitos trechos dispensáveis. Não que eles fossem cansativos, alguns realmente eram engraçados e traziam estórias interessantes, mas dava para excluí-los sem problemas e focar apenas no personagem principal.
Cassidy, apesar disto que comentei antes, ser focado até demais em seu objetivo, foi um personagem que gostei muito. Seus amigos corredores também foram ótimos personagens, cada um com uma personalidade diferente, e a amizade deles ganha um pouco de destaque.
Conhecemos um pouco sobre Bruce Denton também, e o que mais me chamou a atenção foi o fato de ele ser tão humilde, apesar de ser praticamente uma lenda entre os corredores.
Como eu não conhecia nada sobre corridas, agradeci muito por possuir notas de rodapé sempre que um termo usado mais por corredores surgia. Este é um ponto muito positivo; você não irá ficar "boiando" durante a leitura ou terá que recorrer ao Google toda hora.
O final me agradou, pois eu estava meio incerta quanto ao desfecho. Gostei muito e acho que não mudaria nada. De modo geral, foi uma boa leitura, mas acho que poderia ser muito mais resumida, contar mais sobre Quenton e deixar de fora as estórias sem relevância.

site: http://danielabyrinth.blogspot.com.br/2015/04/resenha-era-uma-vez-um-corredor-john-l.html
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Anderson 02/08/2016

Decepcionou
Como corredor amador, esse livro não me empolgou em sua maior parte. Muita enrolação e apenas a partir da segunda metade que as coisas melhoram. O bom é que deu pra ver como era o cotidiano de um corredor de elite na década de 1960. Se eu recomendo? Sim. Como corredor amador, dá para ter uma ideia de como é os treinos extenuantes desses corredores olímpicos.
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Vivi 20/02/2018

A história de um maratonista de uma milha e seu comprometimento em vencer.
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Juliana 25/03/2020

Historinha meio sem graça e com um final bem previsível.
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