Resenhas - Príncipe Sombrio

Regiane 06/03/2012

Não superou minhas expectativas

“ Sua garganta se fechou. A voz dela, preenchendo sua cabeça, era delicada, musical, sexy em sua inocência. Mikhail não sentia nada há séculos; seu corpo não havia desejado uma mulher em centenas de anos. Agora, ouvindo a voz dela, a voz de uma humana, ele estava impressionado com o fogo nas próprias veias. ”


A história do livro descreve sobre Os Cárpatos: um povo com uma sabedoria sem igual, que possui poderes incríveis - eles têm a capacidade de se transformarem em lobos, corujas, etc, além de se comunicarem mentalmente entre eles, com seres humanos e até mesmo com os animais.

Essa raça ancestral é liderada pelo Príncipe Mikhail Dubrinksy: o qual andava desesperado, com medo de se perder para sempre na escuridão, pelos anos vivenciados de pura solidão. No mesmo momento que sua esperança se esgota, ele é resgatado das trevas pela bela voz, cheia de amor e ternura de Raven Whitney. Uma jovem delicada e gentil, que através do incrível dom de telepatia que possui, sempre ajudou na captura dos mais terríveis serial-killers.

Quando Mikhail e Raven se conhecem, eles instantaneamente se sentem atraídos um pelo outro e por conta disso, torna-se impossível de resistir aos desejos de suas almas. Mas essa união promete ser perigosa, pois forças sombrias tentarão de todas as formas destruir esse amor. Será que mesmo sendo de mundos tão diferentes, um Cárpato e uma humana poderão vencer todas as barreiras e construir um futuro juntos?

Quando eu vi que a editora Universo dos Livros iria lançar esse livro, eu fiquei super empolgada para lê-lo. Apesar de ter gostado da leitura, infelizmente não superou minhas expectativas, mas de qualquer forma, fiquei curiosa para ler a continuação da série.

A narração de Christine Feehan é bem desenvolvida e rica e detalhada. Por ser em 3° pessoa, o leitor tem o privilégio de ver a história em visões diferentes, isto é, do ponto de vista de mais de um personagem. Os diálogos entre Mikhail e Raven que me incomodaram um pouco, pois tive a impressão - em diversas ocasiões - de soarem um tanto forçados, além disso, no início do livro, eu fiquei confusa por eles se comunicarem apenas por telepatia, portanto eu tive que reler para entender o que estava se passando. Depois eu me acostumei.

A maioria dos personagens é agradável e me chamaram a atenção. Raven é doce e tem um coração enorme, porém me irritou praticamente o tempo todo, por ser tão teimosa e estar sempre se metendo em perigo. Mikhail é misterioso, sedutor e totalmente apaixonante, mas ao mesmo tempo bastante obsessivo. É a maneira que ele tem como proteger as mulheres - já que elas representam a luz para o seu povo - mas me incomodou um pouco. Gregori é até mais fiel aos seus costumes, porém ele tem um charme que é até difícil de explicar. Pelo que eu andei lendo sobre a série, ele vai ter um destaque maior no 4° livro. Não tenho muito o que falar de Jacques, pois não apareceu tanto quanto eu gostaria, mas o que a autora apresentou sobre ele, me fez admirá-lo. O inimigo principal me deu nojo, de tão maldoso e repugnante que ele provou ser, mas tenho que admitir que a autora o construiu muito bem.

Eu achei que o romance entre o casal de protagonistas aconteceu muito rápido. Eu sei que se sentiram atraídos imediatamente, que o desejo entre eles é até surreal, mas mesmo assim, eu preferia que Raven tivesse sido um pouco mais "difícil" e que Mikhail ralasse nem que fosse um pouco, para conquistá-la - mesmo ele tendo um poder de sedução sobre-humano.

A revisão do livro ficou muito a desejar. Eu encontrei diversos erros que me deixaram espantada, além disso, dificultou muito a leitura e a compreensão de algumas partes. Já li outros títulos da editora, mas nenhum outro chegou a ponto de ter essas falhas em relação à diagramação.

As cenas que envolvem ação, são esporádicas, mas quando ocorrem, são capazes de prender totalmente a atenção, pois são bem intrigantes. O relacionamento de Raven e Mikhail é o foco principal da história, portanto o romance vivenciado no livro é completamente caliente - com descrições de sexo explícito. Só que não se preocupem, pois não são vulgares. A autora tomou cuidado quanto a isso. Em todo caso, eu não recomendaria para menores.

Umas das coisas que mais me chamaram a atenção, foi a mitologia que a autora criou em torno dos Cárpatos: A sensibilidade que eles possuem em relação a natureza, o poder de contato com animais e o quanto eles valorizam suas mulheres. Feehan sabe onde está pisando quando se trata de temática sobrenatural. Ela é bem criativa, e deve ser muito mais além do que eu possa imaginar, já que essa série conta com mais de 20 livros. Só não sei, se consigo acompanhar algo tão longo, até o fim.

@ARaphaDoEqualize 03/03/2012

[RESENHA] Príncipe Sombrio
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG http://equalizedaleitura.blogspot.com PROIBIDA COPIA TOTAL OU PARCIAL

Quando eu recebi o livro de cortesia da editora, estava com todas as minhas expectativas lá em cima. Porém, com a leitura, eu acabei desanimando um pouco, por causa de vários motivos que eu citarei mais tarde.

Mikhail Dubrinsky é um Cárpato: seres ligados a terra e que possuem poderes, como o de viver por muito tempo, se transformarem em animais, se alimentarem de sangue (que tem que ser da própria espécie), são muito territoriais e protetores. Podem se comunicar por telepatia, e apesar das semelhanças, não são vampiros. Enquanto os machos não encontram suas verdadeiras companheiras, vivem em uma grande angústia e sofrimento e não conseguem enxergar o mundo ao seu redor colorido. Porém, Mikhail consegue encontrar a mente da Raven, que sentindo seu desespero, o consola telepaticamente. Quando percebe que está adentrando demais no mundo de Mikhail, Raven começa a ficar em dúvida. E vai descobrindo aos poucos que se apaixonar por ele não será apenas viver feliz para sempre, já que os inimigos estão cada vez mais perto, querendo acabar de uma vez por todas com a raça dos Cárpatos.

Respira fundo. Ok, quando eu terminei – e podem acreditar, eu demorei muito – eu estava completamente frustrada. Primeiramente: erros gritantes na tradução/diagramação, orações sem sentido, repetição contínua de palavras, erros de digitação, pontuação equivocada, troca de gêneros e por último: a troca do nome dos personagens. Eu ainda não entendi como o livro passou, no mínimo pela mão de três pessoas, e saiu com tantos erros editoriais. E sério, eu fiquei chateada, mesmo. Porque é completamente chato você fazer a leitura de um livro onde se encontra erros, que podem ser simples, mas que por ser tão simples, não acredita que aconteceram. A leitura é lenta, com poucos diálogos que se intercalam com ponto de vistas que mudam e você tem que ler e reler com calma para saber quem está falando.

Nenhum dos personagens da história conseguiu me cativar. O Mikhail é um ser totalmente possessivo, que me irritou na maior parte das vezes em que ele apareceu, ou seja, o livro inteiro. Quando ele não estava protegendo a Raven, estava fazendo sexo selvagem. E não precisava nem ter gancho para que acontecesse. O que me deixou um pouco (mais) estressada com a leitura. Você estava lendo sobre eles conversando na biblioteca em uma linha e na outra já começava a pegação geral. E o que eu senti foi que o foco da história caia completamente toda vez que rolava uma cena de sexo, que na minha opinião, nem é uma das melhores, quando o Mikhail ficava só com o mamilo da Raven. E então de repente as cenas mudam de lugar, e eu voltei a leitura para saber onde eu tinha me perdido ou deixado de ler. Mas as próprias cenas mudam sem ter uma lógica, um sentido. É como se você pulasse dois parágrafos inteiros e ficassem perdido na questão de tempo e espaço.

Porém, a base da história que a autora criou é muito legal, e podemos sentir isso quando lemos alguns outros livros de gêneros semelhantes. Por exemplo: eles protegem as mulheres com a vida. As veneram por ser que são e também porque o destino da raça está nas mãos delas. São muito intenso em seus sentimentos. Se amam, se odeiam, se estão angustiados, frustrados, desesperados: todos sentirão isso. E possuem uma própria maneira de se cuidarem, com sua língua antiga, com suas palavras bonitas, com uma lealdade admirável.

O que eu senti: tem uma falha muito grande na parte de edição do livro, que a Universo dos Livros já divulgou que será feito a correção e que a nova tiragem estará tudo lindo. A capa do livro é chamativa - tanto que enquanto eu deixei ele em cima da mesa do trabalho, seis pessoas pararam para olhar mais atentamente. Mas, como a versão que trouxe para o Brasil é uma especial de 1999, temos mais 100 páginas de uma leitura cansativa e repetitiva. A autora tem uma boa escrita, mas não soube criar uma história tão envolvente. Por diversos momentos eu me peguei devaneiando, e depois pensando que os personagens secundários eram talvez mais interessantes. Como primeiro livro de uma série que já tem 22 livros publicados nos Estados Unidos, é comum que se perca um pouco no primeiro livro, que é introdutório. Mas confesso também, que me desanimou. Eu simplesmente não tenho pique para esperar por livros de uma série tão gigantesca.

Por último, eu fiquei em dúvida: quem é Sombrio de verdade? No livro temos incontáveis vezes referências ao Gregori, O Sombrio. E nenhuma a Mikhail. Confuso, não é?

Tania 23/05/2022

Esse livro narra a história de Mikhail Dubrinksy, príncipe dos Cárpatos, que seriam um tipo de vampiros com alma, em um momento de muito desespero, ele acaba conhecendo Raven, uma jovem que tem um certo dom e ajuda a polícia em alguns casos de serial killers. Achei a história um pouco confusa, principalmente quando a autora descreve os que seriam os cárpatos....é um livro bonzinho, mas não me interessei a dar continuidade a série.

Cris Paiva 23/11/2013

Eu comprei o livro na euforia do lançamento, algum tempo atrás. Todo mundo só falava dos Cárpatos, de como a série era boa e tal. Mas logo em seguida ao lançamento começaram as críticas negativas, todos falavam da tradução ruim, da falta de cuidado na revisão e os erros grotescos cometidos pela editora. Por essas e outras, eu decidi dar um tempo, e esquecer o livro na minha estante para esperar passar um pouco a péssima impressão que eu tive na época, e poder ter uma leitura futura mais isenta.

Mas não teve muito jeito. Realmente a tradução é fraca, a revisão foi feita com uma mão amarrada nas costas por um estagiário míope e sem óculos, e erros ridículos coroaram a baderna, mas pior de tudo isso foi a história ruim e uma protagonista que me despertou ódio mortal por ser uma pessoa ridiculamente cretina. Vamos combinar, mocinha imbecil estraga qualquer história, por melhor que seja. Agora junte uma mocinha péssima e uma história fraca e você tem como resultado uma incrível perda de tempo!

A história se resumiu a uma eterna ladainha sobre os Cárpatos e como eles são isso e aquilo, e a cada 15 páginas a ladainha se repetia. E lá vinha mais puxação de saco sobre como os homens Cárpatos são ciumentos, poderosos, se transformam em seres diversos e bláblábla... Se juntasse todas essas páginas avulsas dava para eliminar umas 150 páginas de inutilidades do texto. E se juntasse todas as páginas em que a mocinha age como uma idiota, iam para o lixo outras 150 páginas. Com isso iam sobrar umas 186 páginas de história propriamente dita, e eu não ia sentir falta nenhuma do restante.

Realmente não vi graça nesse tal de carrapatos. História é fraca, com mocinha ruim, e mocinho sem carisma. O único personagem secundário que eu gostei mais ou menos foi o Gregori, mas não me despertou interesse o suficiente para que eu corresse atrás do livro dele.

Existem histórias de vampiros muito mais interessantes e com melhores protagonistas do esses, como a saga Crepúsculo, por exemplo. E não me venha criticar os vampinhos brilhosos da Stephanie Meyer, pelo menos ela conseguiu escrever uma série que dá para ser lida, o que não foi o caso desta.

Tia ð 17/06/2023

Interessante, mas.....
Bom, a história em si é muito interessante mesmo, o que peca é a escrita, a autora insiste no livro inteiro em repetições, juro, daria pra diminuir umas 100 páginas que não faria falta alguma, muitas vezes me peguei achando que estava lendo a mesma página novamente, mas não era, era só a repetição, seja de diálogo ou narrativa.
Os personagens são muito bons, Raven me irritou bastante o livro inteiro, detesto humanos que acham que todos humanos são perfeitos e bons, todos ao redor tentando mostrar a maldade e ela "Ain, são humanos e não são maus", e o que acontece??? Esse "humano bonzinho" vai lá e tenta matar um personagem que era inocente, isso foi só uma das ocasiões, olha, Mikhail teve muita paciência, eu já tinha mandado ir pastar rsrsrsrs
Enfim, vou dar mais uma chance, a série é imensa e contando, então espero de coração que a escrita tenha melhorado, e assim ficando menos cansativa.

Erika Oliveira 20/06/2013

Amei a historia espero que os 22 livros sejam lançados aqui no Brasil. Eu particularmente não gosto de me envolver em series enormes assim. Mas tenho algumas exceções e acho que os Cárpatos vale muito a pena ler.

Bianca Soares 31/07/2013

A historia é espetacular. A autora não tem pressa em contar sua história e se detêm deliciosamente nas emoções e tenções dos personagens.

FRASES INESQUECIVEL:

- Eu vivi séculos e enfrentei caças a vampiros, guerras e traições. Até você surgir na minha vida, eu nunca havia perdido o controle. Nunca tive nada que eu quisesse tanto. Nunca tive nada a perder.

Leituras da Cielo 26/12/2021

Vampirão
O livro um conta à história do príncipe Mikhail, um Cárpatos onde devida a tantos séculos ainda não tinha encontrado sua outra metade, sua companheira, e com pensamentos suicidas acaba se deparando com uma voz feminina em sua mente.?
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Mikhail tentar passar por suas barreiras psíquicas para saber quem é a jovem, mas de alguma forma ela é forte, sua invasão faz com que Raven lhe peça perdão por ter se metido num assunto que não lhe dizia respeito, mas tudo que o Principe queria era continuar escutando sua voz e saber quem ela era. Só um nome, ele pede, e ela lhe revela. Na mesma noite quando a jovem se despede, ele se transforma num passaro e voa para onde a jovem está e ver através da janela a figura, e se delicia mais ainda com sua companheira.?
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Dubrinksy é extremamente possessivo, numa noite ele chama Raven para jogar xadrez, e o que ocorre antes de sua chegada lhe causa uma forte raiva quando um rapaz toca a perna dela, e ela sente uma forte dor de cabeça. Sim pessoal quero informar que Raven tem um grande dom, ela através do toque pode sentir a real essência da pessoa e usando esse incrível poder ela ajudava a policia a encontrar serial killer, só que isso desgasta ela, e para da uma pausa, ela viajou de férias.?
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É inevitável esconder a atração que ela sente por ele e vice e versa, mas Mikhail se descontrola e bebe demais, sua fome e necessidade dela acaba por quase matá-la, assim Mikhail inicia a alimentação, ele a faz beber de seu sangue, é claro que, com isso, inicia o processo de conversão, sendo a total na terceira dose.?
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Infelizmente só fora publicado quatro livros no Brasil, mas a série gira em torno de mais de trinta livros. Cada livro um casal diferente. A série tanto fala de Cárpatos, lobos, magos. Então tem para todos os gostos.

koookiesmile 29/03/2022

se eu disser q vou ler o próximo cês acreditam? KKKK não foi ruim e achei interessante, vou começar o próximo da série e ver qualé que é, se for chato eu dropo

Tonks71 08/01/2012

Essa versão de Príncipe Sombrio não é a publicada há 12 anos, e sim uma comemorativa chamada Dark Prince: Author's Cut Special Edition, na qual há um acréscimo de cerca de 100 páginas inéditas, trechos novos inseridos dentro da narrativa antiga.

Eu tenho certa preocupação em relação a isso, o original era mais enxuto, mais ágil. Quem não souber do fato poderá achar que a autora escreve com sobras, por isso vale a pena comentar que é a edição especial para fãs. No meu caso, foi agradável no geral, pois já tinha lido a obra e os acréscimos me fizeram entender melhor as relações sociais dessa raça tão especial, mas achei repetitivo em alguns momentos e sinceramente, não sei se foi só pelo fato de já conhecer a premissa.

Esse é o primeiro livro de uma saga enorme chamada Os Cárpatos. Cada um foca um casal, cada história tem começo, meio e fim, mas são interligados.

"- As lendas existem por um bom motivo, minha criança. Elas têm origens nos fatos."
Página 391


Cárpatos é o nome dado a uma espécie de seres que se parecem com os humanos, mas na realidade são muito diferentes. Eles vivem na Romênia e possuem uma série de habilidades: poderes telepáticos, a capacidade de se transformar em animais assim como se comunicar com eles, são muito fortes, podem ver no escuro e possuem o olfato e a audição extremamente apurados. Conseguem controlar a mente dos humanos e vivem por séculos. Ah, e me esqueci de falar algo importante, eles se alimentam de sangue e se queimam ao sol. Vampiros? Não. Vampiros são seres dessa raça que se perderam, que não podem se redimir.

Há uma mítica muito bem desenvolvida aqui. A raça está em extinção. Há poucas mulheres e elas são importantíssimas, não só pela reprodução, mas por que dão equilíbrio a uma sociedade na qual os machos são predadores, agressivos por natureza. É uma característica da espécie. Sem a sua companheira, um macho para de ver as cores, para de sentir. E o caminho fica aberto para ele se entregar ao seu instinto selvagem natural. O valor do certo e errado passa a vir somente de uma moral que, no decorrer dos séculos, é fácil esquecer...

Uma das questões mais importantes que norteia a saga é que a companheira não pode ser qualquer mulher, mas sim a única capaz de marcar aquele determinado macho e fazê-lo voltar a sentir. Passar a ver colorido é um dos principais sinais de que aquela fêmea é a sua outra metade. Os Cárpatos trazem incrustado no seu DNA um instinto de proteção e um sentimento de possessão sobre elas. Isso é tão forte que a autora fica flertando perigosamente com situações que podem ser consideradas machistas. Mas a diferença aqui é que os machos, ao final, tentam alterar seu comportamento primitivo por amor.

A busca da salvação da raça, a procura da companheira, a luta com humanos que não os entendem. Essas são as questões levadas em consideração na saga. Tudo isso é claro de uma forma romântica e extremamente sensual.

Em Príncipe Sombrio, somos apresentados a Mikhail, o líder da raça. Adoro o início. Nosso herói está prestes a se matar, está no limite do controle de seu lado negro e já perdeu a esperança de encontrar a sua fêmea. E é nesse momento que ele é invadido telepaticamente por uma mulher que o conforta. Abismado pelo fato de uma simples humana conseguir transpor suas barreiras de proteção, ele vai investigá-la como um animal e então, ao conhecê-la, começa a ver colorido.

Sua companheira, sua salvação. O que um homem de Cárpatos faria? Muito simples. Ele invade a vida dela, a sequestra, a prende no seu castelo e fará de tudo para que ela o aceite como seu companheiro. Mikhail é um macho dominante que exala testosterona, mas ao mesmo tempo é um fofo. Dá para entender? Ele tem o seu lado bom e mau. Ele é ciumento e extremamente possessivo, mas possui um lado protetor e um profundo senso de obrigação.

Porém eu fiquei muito triste com a edição nacional. Há uma série de erros e não são só os mais simples de revisão que quase todas as editoras possuem. Há erros graves. Existe a troca de personagens em certas cenas o que deixa a leitura confusa, o leitor tem que adivinhar o que está acontecendo. Eu vou dar alguns exemplos:

Página 174, linha 27 - Usaram "drogá-la" em vez de "drogá-lo". O que muda completamente a interpretação do texto.

Página 432, linha 30 - O original “I am sorry for what Alexander did to you. He is mad with anger and fear for us” virou "Sinto muito pelo que André fez com você. Ele está louco de fúria e medo por nós". André é outro personagem, o vilão cruel, uma pessoa que nunca teria "medo por nós". O leitor mais desatento vai ficar com a sensação de que a autora só pode ter bebido ao escrever algo assim. Só que ela não o fez. Mas o pior vem a seguir.

Página 435, linha 10 - "Mikhail se agarrou ao marido e conseguiu conter um grito enfiando a mão na boca". Não sei se rio ou se choro. O que vocês achariam dessa frase? Mikhail, o macho alfa dominante, se agarrando a um marido? O texto original é "Monique clutched her husband and managed to stifle a scream by jamming a fist in her mouth."

É uma pena. Fiquei muito triste. Gosto muito da editora, pois ela investe no gênero romântico mais adulto. Ela está trazendo livros que as leitoras querem ver publicados aqui. Seria pressa de lançar antes do natal?

A nota dada ao livro foi para a versão em inglês que também li.

Adriboa 10/04/2012

Cárpatos 1 – Príncipe Sombrio - CHRISTINE FEEHAN o mio cuore Men!
Nos confins da Romênia, mais especificamente na Transilvânia berço de Nosferatu, vive um lindo, charmoso e poderoso Príncipe Soturno, cuja linhagem vem do mais puro sangue, cuja estirpe imaculada é originária dos primórdios da civilização Vampiresca.

O que deveria ser uma benção e um prêmio de vida eterna, para ele e seus conterrâneos acaba virando um imbróglio e uma maldição do Caráaaglio, pois eles por mais que tentem e desejem não morrem de causas naturais di jeito maneira, nunca terão o desejo realizado de se encontrar face-to-face com São Pedro.

Para dar fim a essa raça eterna e impossível de exterminar, é preciso conjurar um poderoso e potente duplo mortal twist carpado mesclado com um cruel homicídio doloso com direito a decapitação, like Maria Antonieta, além de importar uma “avada kedavra” da hora by Harry Potter.

Eles trocam o dia pela noite devido a tão conhecida aversão a luz solar, para recompor e recarregar as energias puxam um ronco numa cova rasa embalados e cobertos por um monte de terra al dente. Essa é a razão primordial que os fazem imortais, pois não só a terra recarrega a bateria como ainda cura todas as suas feridas.

Devido a todas essas habilidades de sobrevivência milenar e imortal, isso faz com que sejam classificados na categoria dos Highlanders di Papel por eles viverem forever and ever, já que nem a morte dará cabo de todo esse sofrimento e os separa dessa sorte triste que no final das contas acaba sendo amarga e muy solitária.

Eles ainda têm o poder de se converter no que quiserem, seja animal, vegetal ou mineral, inclusive podem se transformar numa densa ou fina névoa e, caso precisem de um guarda roupa da hora, é só escolher cor e tamanho e depois conjurar um modelito feito de fibras naturais.

Nosso Príncipe acaba de completar mil anos e as primaveras já há alguns séculos mostram-se muy amargas e Soturnas, pois reza a lenda que se um Men da estirpe dos Highlanders não encontrar a sua moglie di Papel as soon as possible, ele ficará para sempre com uma visão cinza e monocromática além de perder todas as emoções e os profundos e amorosos sentimentos. Por isso, caso seu caminho não cruze com a da sua idolatrada salve-salve, ele viverá para sempre no limbo do breu emocional.

Se o tempo for passando (no seu caso já está a mil anos vagando) sem encontrar a sua prometida e o seu Casal Sagrado do Caráaaglio, a moglie do “felizes para sempre e mais um dia até que a morte os separe forever and ever”, ele descambará de vez e se transformará num torpe e medonho Nosferatu, o que já está quase em vias de fato. O pobre caminha Soturno, cabisbaixo, amargurado e desesperado, chutando pedrinhas nesse mar totalmente isolado e without Phodas.

Ele já cansou de rezar e implorar di joelhos para a Nossa Senhora dos orgasmos múltiplos, a Santa das Phodas impossíveis para ela baixar o seu olhar benevolente para a sua Lazarenta e solitária vida di Papel, pois a seiscentos anos ele não sabe o que é um manejo di pistão, pois está a séculos sem molhar o biscoito em uma caverna do dragão.

Ele não se lembra mais do suave sabor da rosquinha ou como é o balanço saltitante, alegre, doce e ensandecido do caminho dos tijolinhos amarelos dos orgasmos múltiplos. O mano literalmente está chamando urubu de meu louro e quina de mesa de meu bem!

Cumê Adriana? SEISCENTOS anos a espera da Princesa encantada? Simbora mermãs todas juntas com a Boattini cantando bem alto, no três, a nossa oração sagrada e consagrada do Caráaaglio, o Hit do momento...

Paaaaaaaaaaaaaaaaaapeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeel!

O Men está tão desesperado e encalacrado e a agonia é tão intensa, que até cogita a possibilidade de acabar com todo esse sofrimento Soturno, dando fim a esse tormento e a sua Lazarenta vida com uma sacolinha plástica quiçá sonha em cortar os pulsos com uma faquinha de rocambole, pois já não agüenta mais esse martírio e toda essa parada pra lá de sinistra, estéril e solitária!

A situação entre os da sua raça está periclitante porque há muitos anos não nasce uma representante do sexo feminino para salvá-los, a situação é tão sinistra que nem mesmo recorrendo a uma fertilização in vitro isso ocorre, caso eles venham a cruzar com uma fêmea humana.

Caso esse cruzamento ocorresse o bagúio poderia ficar muy doido e além da imaginação, o que os faria ficar perdidos num mundo Lost e sem volta, pois a consumação mandará as mermãs com um bilhete só de ida para o além do aquém aonde vivem os mortos, uma vez que elas não possuem nenhum dom quiçá um milésimo do dom psíquico dos manos!

Desiludido, cabisbaixo e Soturno, ele leva uma vida estéril e sem objetivos uma vez que sabe que seu fim está próximo, está quase chegando à via de fato de se transformar no Nosferatu, mas devido a toda responsabilidade que recaem sob seus ombros ele não sabe se terá coragem de usar a sacolinha ou a faquinha quando o momento exigir uma atitude mais drástica e fatal.

Ao acordar após o por do sol, como sempre vem fazendo há mil anos, ele já sabe o dia chato, boring e sem graça que terá pela frente, isso faz com que se sinta ainda mais Soturno por antever a mesmice solitária e sem sentimentos que será a sua vida forever and ever.

Nisso ele sente adentrar ao recinto da sua mente uma serelepe mina, abismado percebe que não só ela teve livre acesso como ainda curiosa está vasculhando todos os cantinhos da sua mente. Ele se pega batendo um fio de uma conversa mental louca e insana com a mina...

— Ei quem é você? Como ousa adentrar e vasculhar my mind?

— Mano eu estava dando uma passadinha e não resisti em fazer uma visitinha ao perceber a tristeza, a solidão e a melancolia tão Soturna que rondam o coraçãozinho do mermão! By the way me chiamo Dinah!

continue lendo... http://adriboa.blogspot.com.br/2012/04/carpatos-1-principe-sombrio-christine.html

Gisele Melo 30/07/2012

O livro é legal gente. Pra quem gosta de romances sobrenaturais com vampiros, gente bebendo sangue e etc, é uma super pedida. Eu não sou muito fã disso não, confesso, e muita das vezes achei muito pesado e "sobrenatural" demais. Mas o que me interessou no livro foram outros aspectos.

1- A EXTREMA POSSESSIVIDADE do Mikhail. Um das coisas que mais me agradam em mocinhos nos livros, é esse display de arrogância e possessão que eles tem para com as suas amadas. E esse livro é um prato cheio. Juro que nunca vi um mocinho assim, nunca. Se a Raven não fosse uma mula de teimosa, ela nunca conseguiria viver com o Mikhail.

2- O relacionamento do Mikhail com seus amigos e familiares. Muito fofo. Um pouquinho de humor negro, aqui e ali. Bem legal pra gente ir conhecendo os outros personagens da série - que é gigante, by the way.

3 - GREGORI. O mais negro e poderoso dos vampiros - não entendi como ele pode ser mais poderoso que o Mikhail que é o principe - mas fiquei louca de vontade de ler o livro dele. Já que ele já disse que a filha de Mikhail vai ser a lifemate dele. ( E a Semiramis já me disse que ele é muito, mas muito pior que o Mikhail!! hahahaha).

O que não gostei no livro, além das coisas sobrenaturais que achei muito fortes, foram as repetições da autora. Deossss, é o livro todo a Raven lutando contra o Mikhail e contra o que ela sentia. E depois contra o que ela havia se tornado. A mula quase morreu várias vezes porque é extremamente impulsiva e parece que se alguém diz não pra ela, ela tem que fazer o contrario, só pra mostrar que ela é rebelde. Aff!! Cansou demais.
Mas num geral foi interessante.

Priscila 28/11/2021

História da Raven e do Mikhail.
Ela é muito maçante e colocou muitas vidas em risco, inclusive a dela. Mesmo sendo dito que era uma armadilha ou que a pessoa tinha intenções ruins, ela se dizia muito inteligente, mas se colocava em perigo sempre. Simplesmente não tentava conhecer mais sobre os Cárpatos, ficando presa ao mundo humano. Ela tem isso de querer ajudar todos que estão sentido dores, sofrendo, esquecendo que há pessoas e Cárpatos - vampiros ruins, que querem matá-la ou abusar sexualmente dela. Do início ao fim ela fica dizendo não conhecer o Mikhail, isso foi bem irritante e repetitivo.
Ele é o príncipe do povo dele - dos Cárpatos - e se divide entre lidar com a sua recém descoberta companheira e com os problemas que vão surgindo, os ameaçando. Lidar com a Raven é um desafio enorme para quem está acostumado a ser obedecido e respeitado, ele está tendo que aprender a fazê-la feliz e cuidar de seu povo.
Enfim, a parte que envolve os Cárpatos é interessante, mas as que a Raven tenta dar uma de heroína são entediantes.

Thailane.Santana 08/04/2020

Ótimo livro
Estou encantada com essa autora. Leitura cativante, enredo perfeito.
Amei esse livro