O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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keyla 02/07/2022

Julien é, acima de tudo, um coitado.
Julien pra mim, é um dos personagens mais intrigantes da literatura, ao mesmo tempo que é inseguro e carente, é totalmente orgulhoso, frio, prepotente e persuasivo.
Em algumas cenas se acha superior e em pouco tempo, se sente inferior. Ele está pensando em como todos são uns asnos e depois sente-se irritado e miserável por ser pobre? mas mesmo sendo pobre, é mais inteligente e interessante que os outros.
Apesar de todas as merdas, eu torci por ele o livro inteiro. Afinal, é apenas um homem que ama Napoleão e come casadas.
Sobre o contexto histórico: essa parte é muito rica, tive que pesquisar bastante pra entender alguns trechos. Stendhal crítica todo mundo, do burguês ao trabalhador, ninguém sai impune nesse livro.
Gostei bastante, mas foi extremamente cansativo de ler.
ângelo.roberto 02/07/2022minha estante
Come casadas KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Vsf Keyla


ângelo.roberto 02/07/2022minha estante
Come casadas e mocinhas indefesas de origem burguesa


ângelo.roberto 02/07/2022minha estante
Ou ?a mocinha no chefe?


keyla 02/07/2022minha estante
acho que mocinha do chefe é uma boa definição kkkkkjkk


Michela Wakami 04/07/2022minha estante
Quem disse que o livro era infinito? Kkkkkkk.


keyla 04/07/2022minha estante
ele já é como um filho pra mim


Michela Wakami 04/07/2022minha estante
?


keyla 04/07/2022minha estante
esteve em todos os momentos do ano ?


Whiten't 07/07/2022minha estante
Estou no processo da leitura(capitulo 17), meio claudicante, mas indo.


keyla 11/07/2022minha estante
uma hora vai, não consegui fazer fluir




Andre.Crespo 20/10/2009

Sorel e seus sonhos
Há muito tempo, ao ver o título desse livro, fiquei pensando: "Este deve ser daqueles livros em que eu devo ler mais tarde, quando estiver mais velho". Porque quando se vê o título, "O Vermelho e O Negro", eu não penso em outra coisa a não ser filosofia. Agora que acabei de ler, vi que não tem nada a ver com filosofia. É pura literatura mesmo.

O livro fala sobre a vida de Julien Sorel, que tem um desejo em sua vida: tornar-se rico. Por isso, pensa em ser padre e poder ganhar um bom salário. Tem uma adoração profunda por Napoleão, a quem se espelha. É odiado por seu pai e irmãos. Quando vê a primeira oportunidade de sair de casa, aproveita e sai. Vai trabalhar na casa do prefeito de sua cidade e é lá que as coisas começam a acontecer.

Stendhal conta a história de Sorel, um perfeito anti-herói de uma forma esmiuçante, como que se destilasse o período mais conturbado da vida do protagonista e a contasse aos poucos, quase que detalhadamente, seus sofrimentos, dores, realizações; enfim, tudo por que passa Sorel.

Ao me deparar com esse relato, pensei que o livro acabaria e nada de realmente impactante acontecesse. Mesmo que a história fosse demasiadamente interessante e contada de uma forma fluida, algo tinha que acontecer para que a mesmo se tornasse, assim, perfeita.

Foi quando cheguei ás cem últimas páginas. É quando a tensão dá lugar á relativa tranquilidade que reinava no livro. Essas cem páginas correram como se fossem dez, tamanho interesse me tomou em conhecer como se desenlaçaria a impressionante história de Sorel, este camponês, que, não se conformando com sua baixa condição, foi atrás de seu desejo. E quem ler este livro, saberá aonde ele chegou!
G. 05/11/2010minha estante
já deu uma vontade de ler!!!!


Ale 04/11/2013minha estante
Estou lendo este livro e estava com certo receio se valeria a pena. Agora estou um pouco mais animada, rsrsr


Cinquenta Páginas 04/12/2013minha estante
Estou com ele nas mãos, imaginando que ainda não estou preparada para me debruçar sobre ele como merece. Estou curiosa, sim, isso é fato. Mas algo ainda não acendeu aquela chama do interesse devastador de leitura em relação a ele.


Antonino 30/04/2020minha estante
Quando iniciei a leitura desse livro, foi de maneira totalmente despretenciosa.
Mas esse livro tr pega, desde.o início.
Um homem com um dom, em um ambiente em que apenas o berço importa..

Valeu a pena ada página virada.


Lucopes 04/12/2022minha estante
Sorel, muito vida louca.


Elouiza2882282 08/09/2023minha estante
É pura literatura mesmo,é bem indicado se vc quer algo mais antigo(a linguagem o cenário)




Mpbeatriz 30/03/2021

Não comprem essa edição (Martin Claret)! Rs
A história é interessante, afinal, o livro é um grande clássico. Mas essa edição é horrorosa. O texto está mal organizado, falta pontuação, muito ruim. Em alguns momentos dificultou a leitura. Mas, venci. Rs.
Em relação à história, gostei muito pelos aspectos políticos que envolvem a obra. Não me simpatizei com nenhuma personagem, mas gosto da forma com que elas são descritas e como se desenvolvem.
Pavozzo 30/03/2021minha estante
Meu sonho era conseguir ter comprado a edição da Cosac&Naif. Infelizmente essa edição entrou em extinção...


Mpbeatriz 02/05/2021minha estante
Nossa. Seria um sonho mesmo. Tudo o que eles faziam era excelente. Acredito que tenham edições boas com boas traduções no mercado, é só ver a editora!


Antonio 10/07/2021minha estante
Tudo dessa Martin-Claret é muito ruim


Mpbeatriz 13/07/2021minha estante
É mesmo, Antonio. Eles estão num movimento de tentar mudar essa imagem e a qualidade dos produtos, mas eu particularmente evito rs. Tem tanta editora melhor!


Antonio 13/07/2021minha estante
Eu acho elogiável o esforço deles em oferecer obras com baixo custo, mas são muito descuidados. A LP&M, por exemplo, consegue oferecer ótimas edições/traduções com preço bem acessível




Ronaldo 11/08/2012

Ok é um clássico mas...
Foi precursor do realismo, quando o romantismo ainda dominava a cena. Traça um retrato cruel da França pós-bonapartista, derrotada e conformada. Mostra um quadro social dos vícios da vida provinciana, do clero, da aristocracia etc. É muito bem escrito. O enredo é muito bom. Então, por que as duas estrelas. Porque o personagem principal, Julien, simplesmente não me pareceu um ser humano: ele nunca tem conflitos. E eu tenho esta mania: não gosto de livros com personagens unidimensionais.
Paulo 19/11/2012minha estante
O personagem de Julien Sorel não é unidimensional, ele é uma personalidade ''única'', como poderíamos dizer de pessoas que ''não parecem humanas'', isso é extremamente verossímil. Por quê? Porque Julien Sorel sabe latin e a bíblia inteira decorada em latin, um gênio estudioso e campesino. Os conflitos que Julien possuí são demonstrados até no que toca o pensamento, como o narrador expõe as apostas que Julien faz consigo em relação ao seu valor diante dos outros, o famoso ''jogar verde''. E Julien possui uma verdadeira jornada até o final, pois ele não passava daquela vida de maus tratos do pai e dos irmãos em relação a sua já notada diferença dos demais. A ambição já plantada na mente ganha terreno com as oportunidades que ele recebe e cria, nisso Julien Sorel evoluí como personagem no enredo.


Ronaldo 19/11/2012minha estante
Vou reler o livro com calma. Mas a frieza do Julien, inclusive diante dos juízes que ele sabe que vão condena-lo à morte, tira muito do interesse do livro para mim. Julien age o tempo todo como um frio e brilhante ambicioso, sem muitas nuances, como o retrato de Napoleão que carregava. Mas, como disse, vou reler o livro com calma. Pode ser má vontade minha.


Paulo 25/11/2012minha estante
De fato, mas essa frieza é proposital, ele poderia ter-se salvado, não fosse pela falta de interesse pelo poder de Mathilde de la Mole diante da situação. Ele refutou o dinheiro e a alta sociedade em que se meteu naquele instante.


Tiago 26/05/2015minha estante
acabei de ler um spoiler e a única coisa que eu consigo pensar no momento é que eu acabei de ler um spoiler.


TatianeFC 15/06/2016minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Spoilers Spoilers kkkkkkkk ainda bem que sou bem cabeça de vento e qnd começar a ler o livro já terei esquecido do spoiler




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Andrade 16/04/2017minha estante
Uma das melhores resenhas sobre o livro...


Zelinha.Rossi 16/04/2017minha estante
Que bom que gostou! ;)


Sandro 31/01/2020minha estante
Excelente resenha!




Jardim de histórias 20/06/2023

O incrível vermelho e o negro de Stendhal ?
As crônicas do século XIX, nessa obra, são descritas de forma excepcional, com um tempero romântico, muito bem elaborado. 

 A história se passa no período da restauração ou pós-restauração (após queda de Napoleão), durante a pré-revolução liberal ou revolução de 1830, que foi o período de articulações políticas, que culminou na tomada do trono pela burguesia (Luís Filipe I). Quem já leu os miseráveis de Victor Hugo, sabe bem de que revolução me refiro. 

Este livro é um dos maiores expoentes da literatura clássica universal, que transcende, devido à grandiosidade e como os costumes da aristocracia do século XIX são retratados (hipocrisia, romances proibidos, a normalização das articulações políticas). Não podemos deixar de destacar, a forma sagaz, que Stendhal, conduz a história, nos envolvendo completamente, devido ao formato indutivo que o livro é escrito, tornando a leitura incessante e prazerosa. Assim, Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal, nos entrega essa obra, uma ficção, com contornos históricos, que dão a história, a robustez necessária de um grande clássico. 

No ponto de vista político, o livro é repleto de críticas socio econômicas, contundente, apontando o vazio e superficialidade que permeia a burguesia. Um olhar social, mostrando uma identificação e crítica com às lutas de classe. Uma citação do autor, sintetiza muito bem esse olhar político: "Amo o povo e odeio os opressores, mas, seria um tormento viver sempre com o povo". Uma crítica contundente, não somente aos opressores, mas, também, direcionada aos oprimidos. Segundo sua crítica, é notório a falta de ambição das classes menores, exemplo, o personagem principal, Julien Sorel. Filho de carpinteiro, que ao se indignar com sua posição, ou seu lugar no mundo, busca motivações para alcançar uma posição na vida (condição e riquezas). Criticando assim, a ideia de conformismo e subserviência.

Stendhal, explora muito bem a utilização da sedução como artifício de ascensão, assim como o volúvel comprometimento político, que se moldava, conforme conveniência. Acompanharmos também, conflitos religiosos, críticas às tradições teológicas jesuítas sobre o aspecto jansenista, comportamento que reflete, as experiências religiosas e as dificuldades de relações com seus preceptores, vividas pelo autor. 

Enfim, é um livro muito bem escrito, com um herói ou protagonista inesquecível, mas por suas camadas, que lhe dão características muito verdadeiras (sedução, eloquência, imaturidade, impulsividade). Uma obra vigorosa, robusta e eterna. Incrível!!!!
Jardim de histórias 20/06/2023minha estante
Sim, qualquer comparação com os miseráveis de Victor Hugo é pertinente, somente pela contemporaneidade. Pois são histórias singulares totalmente distintas. Um banquete para os historiadores. Ah! O conhecimento sobre o contexto histórico, neste livro em especial, auxilia muito o entendimento da obra.


Vanessa.Castilhos 21/06/2023minha estante
Uau!! Parabéns pela resenha, maravilhosa e impecável como sempre!


Jardim de histórias 21/06/2023minha estante
Opa Vanessa, muito obrigado pelo carinhoso retorno!




DIRCE 10/06/2009

Só quando eu crescer
Positivamente, não consegui seguir adiante na leitura deste livro.
Achei tão enfadonho...
Talvez, ele, seja destinado a gente grande.
Quando eu " crescer" tento retornar a leitura, mas só quando eu "crescer"
Manuella_3 06/04/2015minha estante
Dirce, sua linda!
Ficou tudo bem com seu pai?


DIRCE 07/04/2015minha estante
Pior que não, minha lindinha.


Ricardo Rocha 26/06/2015minha estante
não é bem assim. nem em relação a vc crescer - já é grande - nem ao livro - idem.
teved talvez a ver com gosto. adoro Joyce e Faulkner e Virginia Woolf mas não todos os livros deles. Proust (o mais "enfadonho dos enfadonhos" pra maioria, é a prova disso.
no cvaso de Stendhal, ele tinha uma escrita peculiar em que queria satisfazer só a si mesmo e pra isso mudava direto o jeito de escrever, os assuntos, até os gêneros. Naturalmente, nem ele próprio ficou satisfeito com todos os resultados deles. No caso, acho que Vermelho e o negro é inferior por exemplo à Cartuxa, mas ainda assim merece que tentemos ler pois o tempo o legitimou, o que não é pouca coisa




Paula.Gardini 27/04/2017

tá, Julien Sorel- moleque (19anos) pobre, chato, pobre(talvez a melhor qualidade dele), chato, mala, inteligente, arrogante, com duas namoradas: a Sra de Renal, frágil, sensível e sonhadora, mas casada e Mathilde: rica, culta, comprometida (noiva), revoltada com a burguesia em que vive.Qual das duas vai ficar com o prêmio? Eu sei o final. entendo o motivo desse romance ser divisor de águas na escrita romântica, mas não achei assim tão maravilhoso., se tem uma estória de amor dessa época que eu acho que daria um lindo romance seria a de Cossete com Mario, do Vitor Hugo, mas cada autor é único, então, tá
Tico 15/08/2017minha estante
Concordo.


Natie Porto 17/09/2017minha estante
Cruzes, tenho raiva só de ouvir o nome desses infelizes, "Mário e Cossete" kkkkkk
Nunca chorei tanto com um livro quanto com Os Misseráveis...


Paula.Gardini 17/09/2017minha estante
também, o casal lindo, mereciam um livro só deles




Aninha 21/12/2009

É um livro fabuloso e eu não vou criticar só porque não achei ele tão bom.
Clássico da literatura francesa, escrito há muito tempo, expondo um outro cenário social e político; não me apaixonei pela história, mas gostei muito do personagem principal.
Talvez se eu relê-lo daqui a uns anos, minha opinião mude.
Mas por agora: Bom, mas não tanto."
Afonso74 02/03/2011minha estante
muito legal e honesta sua opinião.


Pablo Pacheco 29/06/2012minha estante
Concordo contigo. Principalmente o meio da história é chato pra caramba.


Alberto.SArgio 20/02/2017minha estante
Comecei a ler agora mas tb achei enfadonho e abandonei. Pretendo retornar com mais paciência.




Carol 14/06/2020

Sorel é um pau no cu que não sabe o que quer
Curti muito o fato de Sorel detestar a burguesia mas sinceramente o cara num sabe o que quer no amor. Vá fazer terapia, meu filho.
Caio 16/06/2020minha estante
Puta merda, você consegue me emprestar isso depois?


CB 11/11/2020minha estante
Kkkkkkkkkkkkkkkk


fabio.orlandini 30/04/2021minha estante
Ufa!!! Pensei que eu tinha problema. Achei o cara um porre.




Cris 26/11/2018

Não é porque é um clássico que eu tenho que gostar...
“Tal é o efeito da graça perfeita, quando é natural ao caráter e, sobretudo, quando a pessoa que ela ornamenta nem imagina possuí-la.” Pág. 36

O livro se passa na França no século XIX e conta a história de Julien Sorel. No início do livro, Julien era um humilde filho de carpinteiro, que dedicava seus dias à leitura e aos estudos e sonhava em ascender socialmente.

Sua família (seu pai e irmãos) o desprezava por ele se portar diferente do resto da família. Nesta época, as carreiras de maior destaque na sociedade era a carreira militar e a religiosa.

E Julien, acaba seguindo a carreira religiosa. Por ter bons conhecimentos de latim, acaba sendo contratado por uma família nobre para ensinar os filhos desta família rica.

O livro nos ambienta bem na sociedade da época pós-napoleônica na França, e eu acredito que eu teria aproveitado mais o contexto se eu estivesse mais familiarizada com este importante período histórico.
A história traz muita crítica à sociedade da época, especialmente à burguesia e à Igreja.

Mas eu devo confessar que eu achei o livro muito chato. O protagonista e demais personagens são um porre. Não consegui sentir empatia por ninguém. Os interesses amorosos que surgem na história são tão confusos que não me emocionaram e nem me fizeram torcer por eles. E os diálogos também são muito monótonos.

Enfim, não gostei do livro. Ele tem mais de 500 páginas, mas a impressão que eu tinha era de que eu não ia acabar nunca de ler, e parece que pouca coisa acontece nessas 500 páginas.

O final do livro foi bem imprevisível para mim, mas eu achei a maior parte da história sem graça.

“Os salões da aristocracia valem pelo prazer de citá-los depois que se sai deles, mas isso é tudo; a cortesia em si não tem valor próprio senão nos primeiros dias, constatava Julien; depois do primeiro encanto, o primeiro espanto.” Pág. 327



site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
Eliana.Gomes 03/10/2019minha estante
Amei sua resenha, amo ler, pensei em ler este livro por achar que por ser um romance histórico iria me enriquecer culturalmente, pois leio muito os dito" cultura inútil ", apesar de entender q nenhuma leitura e inútil. Mas lendo sua resenha, e ser da mesma ideia de q por ser clássico nao sou obrigada a gostar, vou ponderar se leio ou nao.


Cris 04/10/2019minha estante
Olha, tem vários clássicos que eu amo, mas este eu realmente não me identifiquei com a narrativa. Mas se for um livro que você tenha vontade de ler, vale a pena dar uma chance, quem sabe a sua opinião não é diferente da minha ;)




M. Scheibler 19/01/2010

Não me agradou muito...
Sacripanta 27/12/2010minha estante
Desenvolva sua opinião.


M. Scheibler 28/12/2010minha estante
11 meses depois? Não, obrigado




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Pedro 08/08/2023minha estante
Uma resenha apaixonada. ?


Camila Felicio 09/08/2023minha estante
Emocionada total ???




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Carolina.Gomes 21/06/2022minha estante
Gostei, Kassio! Julien e Stendhal são incompreendidos.


Kássio Meniglim 22/06/2022minha estante
???




va 08/08/2020

A ambição de um jovem
O vermelho e o negro é daqueles livros que nem os personagens em si nem a história estão em segundo plano. Um é premente ao outro, o que Stendhal mostra aqui não são os acontecimentos, mas o que eles fazem nos personagens.

A obra se passa no século XIX, durante a Restauração, e conta a vida de Julian Sorel, um jovem e pobre camponês, que possui talento e inteligência e é movido por uma forte ambição, orgulho e desejo de ascensão social. Jovem crítico aos costumes e valores da época, denuncia a hipocrisia e, no entanto, se vê entrelaçado à ela pela trama.

Além disso, nosso protagonista tem como herói a figura de Napoleão, e muitas vezes se espelha nele e enxerga o passado como prazer de reconstituição.

Os personagens são paradoxais em uma época cheia de contradições e valores incertos. Nesse contexto, acompanhamos as várias nuances de Julian Sorel e as mudanças que os acontecimentos de sua vida operam no caráter nele.
Bella Charlotte 08/08/2020minha estante
Eu amo este livro, ainda sinto o quanto ele me abalou mesmo após 16 anos da primeira vez que li. O final é perfeito e extremamente satisfatório.


va 08/08/2020minha estante
simm, eu amo no final a mudança pela qual os pensamentos do julian passam, é quando ele percebe o que é realmente importante




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