O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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LucAlio.CAmara 11/11/2021

O negro e o vermelho
Gênero romance, ficção

Julien filho de um carpinteiro que estuda teologia para ser padre é contratado pelo prefeito Sr Râdel para ensinar latim e educar seus filhos nos ensinamentos de Deus. Mas com a convivência na casa a sra Râdel 10 anos mais velha se apaixona pelo aprediz de padre e ambos se envolvem em um romance proibido. Portanto por cautela a sra Râdel resolve se afastar de Julien e providência que ele viaje pra outro lugar e tal. Mas Julien tem outra missão e vai viver em Paris na casa do Marquês de La Mole onde começa a presta serviços para ele e como na casa do sr Râdel ele também acaba tendo um romance com a Srta de La Mole. Mas ela passa a despressá-lo e ele arruma uma forma pra conquistá-la.

Gente, achei esses romances bastante engraçado. Uma porque ele era aprediz de padre, pobre e pela época que se passa a história. E outra, Julien andava armado com uma pistola rsrs... Nas parte onde entrava a narrativa dos romances achei mais fluida e divertida a leitura, mas quando a narrativa passava mostrando a sociabilidade de Julien no meio a burguesia, a leitura ficava arrastada. O livro ficou melhor nos capítulos finais.
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Quero Morar Numa Livraria 26/11/2018

O vermelho e o negro
É bem mais fácil encontrar livros com narrativa deliciosa e final decepcionante do que o contrário. Atravessar as 500 páginas de O vermelho e o negro é uma tarefa árdua. O enredo é monótono e os personagens não são cativantes, no entanto, possui um dos mais belos e trágicos desfechos que a literatura já viu.

Julien Sorel é um jovem francês de origem humilde mas extremamente ambicioso e grande admirador de Napoleão Bonaparte. Um erro na Paris de 1830. A França vivia a restauração da monarquia, um período de instabilidade política e ideológica.

Com o pé entre o sagrado e o profano, o primeiro erro de nosso anti-herói foi se envolver com Louise Rênal (quase um anagrama de Julien Sorrel), uma mulher mais velha e casada, antecipando assim o realismo de Flaubert. Na maioria das vezes Julien é calculista, arrogante e tem um certo complexo de inferioridade.

Depois de uma estadia no seminário, Julien é agraciado com um emprego que lhe permite realizar um de seus mais ambiciosos planos: morar em Paris. Na mansão do marquês de La Mole, se envolve com Mathilde, uma moça altiva e obcecada pela história de Boniface e Marguerite, a soberana eternizada por Alexandre Dumas em A Rainha Margot.

Julien está prestes a alcançar a tão sonhada ascensão social: um sobrenome nobre e uma pequena riqueza que lhe permitam viver com honra e prestígio. Mas o arrivista não contava com uma baixa reviravolta. Nesse momento é que todos os leitores se chocam com a cena seguinte. O que posso dizer para não estragar a surpresa é que a história de 30 de abril de 1574 está fadada a se repetir.
Bano 26/05/2023minha estante
Olá! Eu gostei do que você escreveu, mas acho que algumas pessoas podem não querer saber muito sobre o enredo do livro antes de lê-lo. Talvez seja uma boa ideia usar a opção Spoiler disponível no site para evitar que outras pessoas tenham uma experiência prejudicada pela revelação de detalhes importantes da trama.




Karen 10/12/2021

Sem amor eu nada seria
Sim, a primeira parte do livro é lenta, meio arrastada.
Na segunda, já em Paris, aí sim o ritmo flui melhor - questão de dar uma chance a ele.
Julien é o típico recalcado, o oprimido que almeja ser o opressor.
Mas ao final entendeu que não precisava provar nada pra ninguém.
"O inimigo só vai me obedecer à medida que eu o amedrontar, então não vai se atrever a me desprezar.".
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Michele Soares 28/01/2022

Terminei esse livro há meses e ainda não tenho estrutura emocional pra conseguir pensar nele sem que me venha um sentimento de revolta. Experiência incrível, recomendo.
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larissa dowdney 14/02/2013

Tenho uma opinião totalmente controversa sobre Julien Sorel. Não sei dizer se o amo ou se o odeio, talvez ele me desperte muitos sentimentos, todos eles bem antagônicos. Sim, esse é o triunfo de Stendhal. Sobre mim, pelo menos.

Só posso dizer que esse livro é um perfeito retrato da sociedade, da França e dos costumes da época. Até hoje ainda vemos esses gestos aristocratas, "de castas" como diz o próprio Stendhal, na nossa própria sociedade e é bom entender como eles se desenvolveram (mesmo segundo os olhos românticos do autor).

Terminei o livro com a louca sensação de ter valido a pena um dia tê-lo lido.

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Albino 04/10/2020

Um verdadeiro clássico
Um livro que, por si só é um clássico. Na edição do clube Literatura Clássica fica ainda melhor, as ilustrações são de um complementaridade impressionante.
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Talita.Lobo 23/04/2022

Sobre entrelinhas
Demorei meses para ler o livro. Demorei meses parar conseguir encarar de fazer uma resenha.
O fato é que a experiência de ?o vermelho e o negro? não foi nada simples pra mim. Me faltaram pré-requisitos históricos. Me faltaram informações pra conseguir alcançar detalhes que o autor deixou so nas entrelinhas. Me faltou um pouco de paciência pro ritmo da narrativa. Me faltou uma capacidade de ?olhar a alma? de Julien Sorel. Com certeza a tradução da minha edição também não ajudou.
O livro pra mim foi desafiador. Será que não é essa a grande magia dos clássicos? Há meses terminei de ler, e há meses ainda penso na estória. Li algumas resenha, assisti alguns comentários, discuti com amigos que já tinham lido?.. e no fim das contas o livro me ?encantou?, não porque eu tinha tudo pra gostar dele, mas porque ele foi se concretizando aos poucos nas ?minhas entrelinhas?. Olhei para o ?abismo? e o abismo me olhou de volta.
Com certeza não aproveitei durante a leitura todo o potencial que eu podia achar do livro, com certeza é um livro que merece ser lido em outra época, com outros olhos, outra mente, outra pre-disposição.
Joao 23/04/2022minha estante
Resenha sensacional, Talita. E muito sincera também hehe. Eu adorei esse livro e concordo com tudo que você escreveu.
E realmente, um clássico é aquilo que martela na nossa cabeça e fica lá, por muito tempo heheh.




GauterX 11/02/2023

A ideia mais útil aos tiranos é a de Deus
"Porque querem que eu tenha hoje a mesma opinião de três semanas atrás? Nesse caso, minha opinião seria meu tirano. [...] Nunca essa criatura privilegiada teria a mesma ideia de buscar apoio e e socorro nos outros! Ele despreza os outros e é por isso que não o desprezo. [...] Julien, cego da felicidade e da sensação de poder, tão nova para um pobre-diabo, entrou na Ópera Italiana. Ouviu cantar seu amigo Geronimo. Nunca a música o exaltara a tal ponto. Era um deus. [...] Seria feliz se o forçassem repousar para sempre?"
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gabrieus 23/03/2023

O século da hipocrisia
Stendhal, o pseudônimo mais conhecido dentre os mais de 100 que Henri-Marie Beyle usou em vida, nos dá um herói cheio de paixão, mas que se espelhou num modelo fracassado para combater a aristocracia que ele mesmo veio a fazer parte. Julien Sorel tornou-se o reflexo da hipocrisia contra a qual lutou e no fim foi derrotado pelo próprio egoísmo. O Vermelho e o Negro é um baile de personagens vaidosos, orgulhosos, hipócritas e loucamente apaixonados - não pelo outro, mas por suas próprias mentiras.
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va 08/08/2020

A ambição de um jovem
O vermelho e o negro é daqueles livros que nem os personagens em si nem a história estão em segundo plano. Um é premente ao outro, o que Stendhal mostra aqui não são os acontecimentos, mas o que eles fazem nos personagens.

A obra se passa no século XIX, durante a Restauração, e conta a vida de Julian Sorel, um jovem e pobre camponês, que possui talento e inteligência e é movido por uma forte ambição, orgulho e desejo de ascensão social. Jovem crítico aos costumes e valores da época, denuncia a hipocrisia e, no entanto, se vê entrelaçado à ela pela trama.

Além disso, nosso protagonista tem como herói a figura de Napoleão, e muitas vezes se espelha nele e enxerga o passado como prazer de reconstituição.

Os personagens são paradoxais em uma época cheia de contradições e valores incertos. Nesse contexto, acompanhamos as várias nuances de Julian Sorel e as mudanças que os acontecimentos de sua vida operam no caráter nele.
Bella Charlotte 08/08/2020minha estante
Eu amo este livro, ainda sinto o quanto ele me abalou mesmo após 16 anos da primeira vez que li. O final é perfeito e extremamente satisfatório.


va 08/08/2020minha estante
simm, eu amo no final a mudança pela qual os pensamentos do julian passam, é quando ele percebe o que é realmente importante




Eduardo1304 06/06/2022

O vermelho e o negro
Eu diria , um grande clássico da literatura. A história é empolgante. O personagem principal é um grande voluntarioso com suas aventuras egocêntricas. O livro requer prévio conhecimento da história da França da época da narrativa, para ser melhor entendido, como adoro literatura francesa e filmes francês foi fácil a leitura muito bom ....
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Afranio.Cunha 25/10/2020

Sensacional
Espetacular, um livro que merece toda a nossa atenção e nossa dedicação.
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Carol 14/06/2020

Sorel é um pau no cu que não sabe o que quer
Curti muito o fato de Sorel detestar a burguesia mas sinceramente o cara num sabe o que quer no amor. Vá fazer terapia, meu filho.
Caio 16/06/2020minha estante
Puta merda, você consegue me emprestar isso depois?


CB 11/11/2020minha estante
Kkkkkkkkkkkkkkkk


fabio.orlandini 30/04/2021minha estante
Ufa!!! Pensei que eu tinha problema. Achei o cara um porre.




Alan Santana 23/12/2020

Um romance (e uma leitura) agridoce.
Achei a história incrível, original, agridoce e muito bem construída. É um prato cheio para quem quer conhecer melhor os costumes, pensamentos, organização social, futilidades e hipocrisias da França pós-Napoleão. O autor divaga sobre diversos aspectos de sua vida e expõe muito de si através de Julien (destaque especial para quando Stendhal chama Rosseau de hipócrita).
Por outro lado, não recomendo para quem prefere uma leitura mais objetiva e fluída, o romance possui capítulos que beiram a inutilidade para a história principal e insiste num lenga-lenga infindável que em alguns pontos torna a leitura massante em níveis estratosféricos. Toda a história e as divagações pertinentes à mesma poderiam ser contadas em 300 páginas (minha edição tem 652).
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