Maria - Blog Pétalas de Liberdade 23/11/2016Resenha para o blog Pétalas de LiberdadeOlá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho comentar sobre a minha experiência de leitura com o penúltimo conto do desafio literário 12 meses de Poe. Em novembro, lemos "Ligéia", que acredito ser um dos maiores contos do desafio, com 10 páginas.
Inicialmente, me pareceu um conto bastante descritivo, com uma linguagem bem trabalhada e com muitas expressões pouco utilizadas nos dias de hoje. Conforme ia vendo o narrador sem nome contando sobre as qualidades de sua primeira esposa, Ligéia, minha curiosidade com o que de sobrenatural ou espantoso aconteceria (afinal, alguma coisa tinha que acontecer, levando-se em conta o que já li do autor!) ia aumentando. Até que aconteceu!
Nas últimas páginas, tive certeza que não sou uma leitora medrosa e que posso me arriscar a ler livros de terror, pois se fosse, não teria chegado ao final. Procurando uma resposta racional, o que aconteceu com Ligéia e com Lady Rowena até poderia ser, em parte, fruto da mente delirante do narrador que usava ópio; se não levarmos isso em conta, chegando ao final da leitura, o que fica é um sentimento de “O que foi isso que aconteceu? Como assim?”, além de um queixo caído. Assustadoramente surpreendente!
Leiam “Ligéia” se forem corajosos. Uma história bem trabalhada, apesar das palavras rebuscadas e de bastante descrição, mas que surpreende com o choque que o narrador-personagem e o leitor experimentam nas páginas finais.
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