A borra do café

A borra do café Mario Benedetti




Resenhas - A Borra do Café


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Naiara 17/02/2024

É uma leitura gostosa, leve, sem grandes escandalos ou surpresas de deixar com a boca muita aberta..
o que me fez avançar umas paginas e ter que voltar, porque nem tinha percebido, mas tava me acostumando com as grandes surpresas, grandes boons e la, era dia a dia, pensamentos, vivencia, o que faz o humano ser humano, a pessoa se apaixonar pelo simples e vi um pouco de dificuldade nisso..

Aprendi algo nessa leitura, que estava me distanciando do simples e entao, comecei a ler de novo e pude gostar pra caramba de uma personagem la, me intrigar com outro e achar um absurdo aquela la..

acabei que me surpreendi muito com o final, terminei feliz rindo a toa rs

pretendo ler muitos desse escritor ainda, porque sinto que ganho em contemplar o simples com ele, nao sei se todas as obras vao me dar isso, mas é o que desejo depois dessa.
Max 17/02/2024minha estante
?


Naiara 17/02/2024minha estante
o que significa estrelinha? rsrs


Max 17/02/2024minha estante
A estrelinha é para você, Naiara! Amiga querida!?




Isabel.Costa 22/12/2023

Não me capturou!
Esse livro tem resenhas muito elogiosas, mas eu realmente não fui capturada tanto por essa história quanto fui por A Trégua, do mesmo autor.
A borra do café é a mistura autobiográfica com ficção, e não é uma leitura ruim em si, talvez eu volte a ler em outro momento.
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skuser02844 28/05/2023

Uma delicinha
Este é um daqueles livros de conforto, tem boas pitadas de humor muito bem colocadas, pontinhas de drama... um livro curto, tem seu valor mas é despretensioso, uma delicinha!
Carlos é um menino comum, não tem nada demais nele, vive em uma casa bacana, da janela do seu quarto ele pode acessar um galho de árvore que o leva até o quintal do seu vizinho e melhor amigo, até que um dia ele precisa se mudar, meio triste em deixar pra trás tudo o que conhece está no seu quarto se lamentando quando uma menina que ele nunca viu na vida entra pela janela, ele acha estranho mas tudo fica bem quando ela se identifica como a prima de seu melhor amigo, essa visita estranha e inesperada vai transformar a vida de Carlos fazendo-o ficar em uma eterna espera, principalmente depois que o seu amigo diz não ter nenhuma prima.
Conforme Carlos vai crescendo ele reencontra, vez ou outra, essa personagem cativante e misteriosa. O autor usa episódios de sua própria infância e faz um livro com capítulos curtos e simpáticos, que faz com que o leitor se sinta abraçado pela história, cativado pelas personagens e aconchegado pelo livro. O título se refere a crença de ver o futuro das pessoas na borra do café, mas isso não é tão explorado no livro, serve mais para dizer que os acontecimentos, reações, encontros e desencontros da vida podem ser explicados pela forma como a pessoa viveu seu passado.
É um convite a nostalgia e reflexão, nos faz pensar em nossas próprias aventuras e descobertas na infância e no decorrer da vida, com uma narrativa lírica que nos conduz por nossas próprias memórias. Eu diria que ele é a mistura perfeita entre Sul da Froteira, Oeste do Sol, do Haruki Murakami e O Oceano no Fim do Caminho, do Neil Gaiman, mas com muita cor acrescentada, pois a melancolia aqui é muito menor do que nos dois livros que citei.
Uma agradabilíssima surpresa, um autor que já quero ir atrás de toda a obra.

site: https://hiattos.blogspot.com/2023/04/opiniao-borra-do-cafe-mario-benedetti.html
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Fabio 26/11/2022

Mario Benedetti é bom demais!
Achei esse livro diferente. É notório que o autor foi mais livre nesse livro. Aqui, não temos a estrutura de romance comum, com uma história com clímax forte e bem delimitado como foi em A trégua, por exemplo. O foco narrativo é outro, mais leve, mais simples, talvez com a intenção de colocar para fora muitas das suas memórias, já que temos algumas histórias que aconteceram com o próprio autor.

Por outro lado, a linguagem é mais densa, mais erudita. Não se torna enfadonha ou problemática essa linguagem porque os capítulos são muito curtos.

No fim, temos a trajetória de Claudio da infância até a concretização e estabilização da vida adulta.

Achei muito interessante e é maravilhoso de ler. Apesar de não ter muitos plot twist para segurar ou entreter o leitor, a história é tão palpável que acaba por conseguir o mesmo efeito. Cláudio é tão real que é como se ouvíssemos a história de um parente ou amigo mais velho. Digo mais velho por causa dos marcos temporais que vemos no livro. Maravilhoso!

Não é melhor, mas chega ao mesmo patamar de A trégua.
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Giovana.rAdua 26/02/2022

A morte está dentro da vida
?Pois bem, como os que jogaram a bomba não eram alemães nem franceses nem russos, mas norte-americanos, os locutores passaram o dia comemorando o acontecimento e louvando os formidáveis avanços das técnicas bélicas das forças democráticas. Por outro lado, as centenas de milhares de vítimas não eram branquelas, mas amarelentas, de modo que também não era o caso de preocupar-se demais.
Para mim, aquilo parecia um horror. Eu não conseguia entender que as pessoas oscilassem tão irresponsavelmente entre a exaltação indignada e a exultação comemorativa. Prognosticavam que com isso a guerra se acabava, e o diziam tão jubilosamente quanto se até ontem tivéssemos sido nós os diariamente bombardeados. Não que eu alimentasse especial simpatia pelos japoneses, mas me parecia atroz que milhares de civis morressem calcinados. Com que rapidez os norte-americanos haviam aprendido dos nazistas o sistema dos fornos crematórios! De Auschwitz a Hiroshima, sem escalas.?

?E nós??, perguntei. Edmundo sorriu, desanimado. ?Nada. Não podemos fazer nada. Exceto manter a sensatez. O que já é muito.?
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Fresta0 10/06/2021

Na infância, tudo o que Cláudio tem está no bairro Capurro: a mãe, as brincadeiras com os amigos, o amor platônico pela professora e o primeiro beijo, trazido no galho da figueira que tinha à janela. Com os anos, também a cidade cresce com o menino: Montevidéu já não é apenas o seu bairro, mas outras ruas, outras gentes, o sexo e os sonhos que o adolescente vai desvendando. Anos depois, dá-se conta de que o mundo não é o paraíso dos tempos de menino, nem o lugar das saídas fáceis ou das soluções mágicas; exige escolhas, decisões. Amar é uma delas. A história da vida de Cláudio, contada com leveza, lirismo e um refinado humor, pode ser a minha. Pode ser a sua.

@fresta.lit
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@wesleisalgado 07/03/2021

Claudio Alberto Dionisio Fermín Nepomuceno Umberto (sem agá)
Que afago na alma esse livro foi. São as memórias do jovem Claudio (alter ego aqui o escritor) nos idos dos anos 20 e 30 no Uruguai. Os capítulo tem todos um tom muito leve e simplista, falando de amizades, perdas, luto, sexualidade, sonhos, até o encontro do amor e profissional.
Além do toque fabulesco adicionado pelo misticismo da marcação de 3:10h no relógio, quando grandes acontecimentos permearam a infância do nosso narrador em momentos distintos. E da incrível Juliska, croata exilada no Uruguai, braço direito da família.
No final, é como se fechássemos um álbum de família, e fica a vontade de poder passar mais tempo com os personagens ali retratados, e saber o destino final de cada um deles.
Ótimo!
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Silvio 31/12/2020

2020 marca o centenário de um dos maiores escritores uruguaios, Mario Benedetti. Tive o prazer de ler este livro neste ano, uma mistura de relatos autobiográficos com ficção. Uma leitura muito divertida e agradável.
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Jan... 16/11/2020

Esse livro do Mario Benedetti é tão gostoso de ler. É uma mistura de ficção com elementos autobiográficos do autor. É uma viagem à Montevideu dos anos 30,40. A cidade é descrita com tanta paixão que dá vontade de viajar para lá e conhecer os bairros e ruas citados no romance.

Conta a história de Cláudio, desde a infância, adolescência e vida adulta.
Nesse ponto a Segunda Guerra Mundial e a explosão das bombas atômicas são um pano de fundo histórico que trazem diversas reflexões para a personagem.

São 48 capítulos curtinhos que fluem tão rápido numa linguagem poética e bonita: o protagonista e suas perdas, reflexões, memórias, paixões, amores.

"A única explicação é que o homem pode ser infinitamente cruel com seu semelhante. Pode ser cruel sem conhecer o próximo, sem ter-lhe visto o rosto nem sustentado seu olhar. Pode ser cruel por decisão soberana e autônoma. Como se esse próximo não fosse um espelho. Quando ele destrói o espelho, destrói a si mesmo. A decisão de lançar bombas é uma decisão assassina, mas também suicida. "
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Eduardo 09/04/2020

Da árvore e da menina
Há pouco menos que 5 minutos que terminei de ler A Borra do Café e eu não consigo absorver a enxurrada de sensações que, acumulando-se nesses dias de leitura, acabou de cair sobre mim. Naturalmente, melhor seria se eu esperasse mais um tempo para fazer essa resenha, mas é sob a êxtase que prefiro fazê-la, independentemente da opinião que terei sobre a obra daqui a dias ou semanas.
É uma ótima história. A casualidade da vida narrada é encantadora. Claudio não é uma pessoa excepcional, não sustenta uma grande trama ao longo de sua vida que é batizada por amores, perdas, descobertas. Da infância à idade adulta, a vida de Claudio consegue ser cativante e instigar uma leitura mais atenta, prendendo nossa atenção nas minúcias de seu dia-a-dia.
É um livro que presentearia a qualquer amigx com o coração cheio.
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Déia 10/01/2020

Leitura rápida e fácil, mas não por isso menos intensa e tocante, com algumas poucas passagens que podem ser interpretadas de diferentes maneiras. Percebi o quanto gostei quando estava quase acabando e queria continuar, fiquei refletindo e com uma sensação de nostalgia ao terminar o livro. Muito bonito.
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Hester1 01/02/2019

É um livro muito gostoso de ler, a leitura flui e a estória nos envolve. Eu não tinha vontade de largar o livro, sempre querendo ler mais um capítulo, me deixando envolver pelas memórias de Claudio o personagem que as conta. Nos fazendo hora rir, hora chorar.
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Tibúrcio 13/12/2018

Este é o primeiro livro que leio do Mario Benedetti e, certamente, não será o último. A sua narrativa é encantadora, poética e dosada de bom humor.
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Ler A borra do café é ulentrar numa conversa com Cláudio, personagem principal, que se estende desde a infância, passando pela iniciação da adolescência até a fase adulta, tudo isso transitando entre os bairros de Montevidéu. É quase a construção de uma biografia, já que está, está cheia do passado.
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São acontecimentos do dia a dia de Montevidéu que o autor explora, fáceis mas não simples, transparentes mas não vazios, líricos sem ser piegas, contados com a poesia que é caracteristica na obra de Benedetti.
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O livro não possui leitura difícil, pelo contrário, sua objetividade e simplicidade torna uma obra gostosa de ler. É um daqueles livros que nos leva pelas mãos de um lugar a outro e a gente se deixa levar com um sorriso nos lábios de puro deleite.
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Dany 17/04/2017

A Borra do Café
Minha Opinião: O primeiro livro que li do Mario Benedetti foi A Trégua, incrível, tocante e de um lirismo sem igual.

Por isso, minhas expectativas com relação A Borra do Café era grandes... e bem, não é que tenha me decepcionado, porém não foi nada daquilo que eu esperava.

Este é quase uma espécie de história autobiográfica, entre outras inventadas.

Claudio nos encerre em sua vida desde pequeno, mostrando sua vida com o pai e mãe e as inúmeras mudanças de casa que eles faziam. Sua infância, seus amigos, a morte de alguém próximo, a irmã, a presença do pai, a mudança para adolescência e para a vida adulta.

Vamos vendo-o crescer, aprender, amar. Desenvolver seus talentos, além de uma presença que o inspirou. E instigou minha curiosidade.

De uma forma geral, a história não é ruim. Porém acho que li no momento errado. Pretendo ler outros livros dele e se já tivesse feito isso a leitura de A Borra do Café teria sido melhor aproveitado.

Acho que este livros é mais voltado para aqueles que já o acompanham tem um tempo. Não o indico para uma primeira leitura do autor. Recomendo A Trégua para quem tem a pretensão de conhecer os escritos de Mario. Que por sinal, é um livro maravilhoso.

Com relação ao nome do livro, se dar devido a leitura da borra do café, que é o único mistério e fato instigante. De resto, a história se parece com a vida de uma pessoa normal, com decisões, acontecimentos e fatos que poderiam muito bem acontecer com qualquer um. E talvez por isso, em certas partes, a história se tornou arrastada e fraca. Mesmo assim, consegui notar a forma poética com que a história é contada, não é uma história incrível, mas vale a pena conferir.

site: http://recolhendopalavras.blogspot.com.br/2017/03/li-mas-nao-resenhei-03.html
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Celaro 04/09/2016

Antes da borra, saboreie o café
Claudio vive mudando de endereços dentro da cidade de Montevidéu. Suas novas amizades, paixões e perdas, que acontecem em um horário repetidamente intrigante se condensam com uma personagem que vai-e-vém em sua vida. Um romance delicioso, como uma boa xícara de café.
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