Aura de Asíris

Aura de Asíris Rafael Lima




Resenhas - Aura de Asíris


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Luiz Teodosio 24/04/2010

O início da trilogia

Ano passado, em uma das minhas viagens pelos variados blogs sobre livros de Fantasia encontrei uma página dedicada ao livro “Aura de Asíris”. Me interessei pela obra, e como já havia alguns capítulos disponibilizados, fiz a leitura de alguns deles. O pouco que li me atraiu, mas o que me chamou a atenção foram as referências citadas pelo autor de que a obra teria um pouco de “Senhor dos Anéis”, “Final Fantasy” e “Dragon Ball Z”. Achei a princípio, uma mistura de ficção um pouco ousada e heterogenia, mas fiquei curioso com o resultado final. Tanto que assim que o livro foi lançado, fui correndo comprá-lo pelo site do autor, que, diga-se de passagem, é bem estiloso.

Optei por fazer uma resenha dividida em vários segmentos, contendo as opiniões que achei relevante explorar.

* Sobre as referências

Como já mencionei, Aura de Asíris tem como referência, marcos famosos da ficção como a obra literária “Senhor dos Anéis” de J.R.R.Tolkien; a nobre série de RPG da Square Enix, “Final Fantasy”; e o mangá/anime shõnen “Dragon Ball” de Akira Toriyama.

E realmente ao longo de toda a história, observei que algumas coisas remetem sim tais obras. Talvez eu seja meio ruim de identrificar os fatores de Final Fantasy, já que zerei apenas dois games desta séie, e ainda assim, quando meu inglês não era nem perto do razoável.

Mas devo dizer que tais referências, para quem aclama qualquer uma delas, é uma ótima forma de incitar os leitores para dentro do livro. E não achei exagero alguma o autor apontá-los, visto que a “luz” para a sua criação veio assim que terminou o jogo Final Fantasy VII, na sua adolescência, e foi onde tudo começou a andar – como falou em sua entrevista ao portal Cranik.( clique aqui para ler).

O autor fez nascer “Aura de Asíris” inspirado em ficções de outro meio, fora da literatura, e por conta disso, o livro tomou um aspecto mais singular. E essa particularidade teve seus pontos altos e baixos.

* O Mundo de Asíris

Sem dúvida, o ponto alto desta obra foi o mundo que Rafael Lima criou. Conheço pouco da imagem tecnofantasy, mas me agradou bastante o que li.

A divisão entre o mundo Furou e o Banshee lembrou Senhor dos Anéis, onde as criaturas malignas se embrenham no local mais inóspito e sombrio da terra. E ainda nesse cenário, que foi explorado pelo autor, o mesmo foi muito bem passado durante o último Arco da história.

As luas de Calisto e Giamate, o Céu de Asíris, a misteriosa Floresta de Noah, o poder da Aura, e o fato dos seres humanos já terem habitado este mundo há muito tempo, se engloba num grande mistério no que realmente é o mundo de Asíris. Tais fatos que foram apenas mencionados neste primeiro volume, deixando os mistérios pairarem.

* Banshees x Furous

O ponto central do livro é a guerra entre Banshees e Furous. Enquanto a primeira é a imagem quase idêntica de um humano, porém com propriedades mágicas como a Aura, o segundo é um grupo sádico de monstros que apenas pensa em matança. Todavia, os Furous acabam se tornando mais inteligentes e fortes, que gera um desequilibrio na guerra que se segue a longos anos.

Não é nenhuma guerra com fatores complexos aplicados, e simplesmente uma raça tentando eliminar a outra por questão de sobrevivência em Asíris. Porém, uma variável muito importante acabou por fazer desta guerra misteriosa e instigante.

* Narrativa

Rafael precisa tocar um pouco mais fundo nos sentimentos dos personagens. Não que ele não tenha feito, mas achei que em algumas ocasiões ele deixou isso muito sucinto. Porém, em alguns outros ele conseguiu passar muito bem, como por exemplo, no capítulo em que Nina revela seu passado à Sahad, e nos capítulos finais onde fica claro a forte ligação entre Hanai e os outros personagens, principalmente Yin.
Os momentos de guerra poderiam ter sido um pouco melhores também, no que diz respeito ao todo o temor de estar guerreando.

Um grande problema que o Rafael enfrentou no livro foi sua revisão. Infelizmente, acabou-se encontrando alguns erros incomuns para um livro, e isso pode gerar desconforto em quem ler. Todavia, ao longo do livro não se percebe mais esse deslize.

Outro fator que gerou desgosto na minha leitura foi a transição rápida de cenas. Não há separações entre elas, e nem espaçamentos. Tudo é jogado no próximo parágrafo e o leitor é obrigado a conjeturar que ponto da história a narração está se referindo.

No geral, achei razoável. A história é bem passada, mas deixou alguns pontos a desejar.

* Cenas de Luta

Talvez eu tenha sido o único até agora que tenha achado as cenas de luta demasiadamente longas. Mas não achei.

Aqui, a referência à Dragon Ball Z se fez presente. É impossível não observar algumas lutas, principalmente as primeiras de Yin, e o duelo final com o vilão da história, e não se lembrar daqueles combates avassaladores de grandes poderes fazendo tremer tudo o que estiver perto. As proporções destas lutas foram realmente gigantescas.

Os duelos do General Irwind e do Ex-capitão Hanai também foram muitos bons, embora algumas passagens pudessem ser mais descritas. Houve lutas as quais realmente não me empolguei muito, e em contrapartida, outras que gostei bastante.

Porém, mesmo que os personagens usassem a Aura no duelo, achei um pouco escasso as técnicas, que poderiam ser melhor em quantidade e criatividade. Além disso, a maioria das lutas seguiam o estereótipo de socos e chutes no ar, e poucas foram as que apresentaram algo mais original. As que se diferenciavam disso eram as batalhas contra os furous.

* Personagens

Algo que esperava um pouco mais nesta história era a questão de seus personagens. A maioria aparece apenas para preencher algumas linhas ou mostrar uma rápida utilidade, ou então para provavelmente serem usados em eventos futuros. Mas não é exatamente essa a falha, e sim o preenchimento dos personagens que achei um pouco vazio.

O único momento em que achei que a ligação entre os personagens soou bem natural e instigante foi durante os últimos capítulos. Aliás, o Hanai, dentro todos, foi o que mais apareceu na trama, deixando até o Yin de lado por muitos momentos.

O Yin, que deveria ser uma peça importante e carismática, foi esquecido durante muitas cenas, deixando a imagem do livro apenas para Hanai e Irwind. Denotar um pouco o que este pequeno personagem de doze anos pensa e faz nos momentos mais dramáticos poderia ser melhor explorado. Além do mais, sua atuação, embora muitas vezes separada de Hanai, poderia ser mais participativa.

Por isso, digo que o Mestre de Yin acabou se tornando o protagonista do livro, até porque, o próprio Irwind parecia recorrer muito a ajuda dele durante os acontecimentos. E sua participação ficou ainda mais relevante quando resolveu guiar uma equipe para as entranhas do Território Furou.

Porém, não é o Hanai que vai o prêmio de melhor personagem desta história, mas sim para a soldada Nina. Assim que ela confessou toda a sua história num capítulo reservado apenas para ela, nós vimos nela um objetivo mais intenso e profundo do que qualquer outro na trama. Isso por que a narração da própria personagem contando sobre seu passado fez o leitor se aproximar mais dela. Só é uma pena, pois achei que na cena dela se recuperando no hospital, o autor deveria ter mostrado a cena dela se encontrando com o soldado de seu passado.

Outra personagem que achei também interessante e pouco se falou sobre a mesma, foi a Sara, única humana no mundo de Asírs. Provavelmente, suas origens deverão ser abortadas no próximo volume.

* Resolução das situações

Um problema um pouco chato que encontrei em vários momentos do livro foi aquela “escapada” de situações perigosas que se encontram os personagens. A maioria destas soaram forçadas e de difícil de imaginarmos. Algo como, milimétrico e incrivelmente milagroso. Não sei se foram os deuses de Asíris que fizeram o grupo de Hanai saíram da explosão do laboratório com incrível precisão, mas que são milagres constantes complicados de engolir, são.

* Cenas de Guerra

Como um todo, as cenas de batalha entre Banshess e Furous foram bem legais. Eu gostaria que fossem mais descritas como é meu gosto, mas as cenas conseguiram passar um bom clima de guerra.

Um bom exemplo disso foi para a batalha na Base Aérea de Marahana, ou poderia dizer, parte da batalha de Kayabashi. A luta aérea de aeronaves foi muito boa.

* O vilão Principal

Misteriosamente os Furous passam a ser mais fortes e inteligentes, e o que engrena a curiosidade de quem lê é que tipo de fator possa estar gerando esse infortúnio. E a pista vem durante a luta do general Irwind com um Maraki, onde temos a imagem de nosso vilão Mornkion.

Quando o mesmo, já na parte clímax do livro, começa a contar sua história, comecei a avaliar o personagem. O fato dele ter sido encontrado por um Furou e treinado pelo mesmo não chamou tanta atenção quanto a real origem do monstro. Afinal, de onde ele saiu? Isso não foi mostrado no livro. E também algo que achei legal foi o fato do monstro distribuir sua Aura com os Furous, tornando-os melhores.

O vilão foi um personagem mais “monstro enigmático”. Portanto, achei ele razoável.

* Sara, a humana

O que uma garota fazia congelada numa cápsula num território subterrâneo durante séculos? Essa é a pergunta que gira em torno desta personagem e sobre sua importância na história. Ela pouco foi mencionada durante este livro, deixando toda a tensão para guerra em Kayabashi. Mas achei que não foi muito legal colocar discrições no relacionamento dela com a Família Real. Afinal, como se deu este relacionamento? Não fizeram pergunta sobre a garota e nem nada? Mesmo que não fizesse parte do enredo do primeiro livro poderia ser mais bem explorado. Achei-a um enigma esquecido pelo autor.

* Desenvolvimento

O prólogo narrado pelo General Irwind foi um perfeito começo para o livro. Me arrisco a dar uma nota 10 para ele, pois deixou o leitor a par de toda a situação no Mundo de Asíris.

A primeira cena relevante após isso foi a invasão de Yin e Lwan no Palácio Real. Algumas de suas ações me lembraram muitas as formas de desenvolvimento dos RPGs: explorar cenários, usar objetos, perambular por passagens difíceis e etc. E claro, este negócio de não podermos ser vistos me lembra logo “Metal Gear”.

Quanto ao torneio que se seguiu, deu-se pouca importância a ele. Até o momento só havia Inhi como outro personagem mais competidor do torneio e que aparecera constantemente na história. A luta deles foi digamos, muito Dragon Ball. Um torneio que serviu mesmo para esquentar o personagem e começar a mover a trama.

E mais adiante, lá veio mais um “Metal Gear”, desta vez, realmente numa base militar. Foi interessante, mas achei um pouco sucinta a cena em que Lwan e Yin foram separados. Acho que faltou dar mais ênfase ao sentimento de separação.

O próximo trecho, talvez, o mais misterioso do livro: a Floresta de Noah. Ela me pareceu esconder muitos mistérios acerca de Asíris, como a tribo que atacou o grupo e a base bem protegida no subterrâneo, onde Sara estava aprisionada. Embora a história tenha travado um pouco ali, foi uma parte que deverá chamar alguma trama futura nos próximos volumes.

A batalha aérea de Marahana foi um pouco longa, mas não achei tão cansativa. Os momentos foram bem passados desde o início do ataque até a queda da fortaleza voadora. Porém, Yin teve uma participação quase nula. Sei que ele não seria maluco de sair pra lutar numa guerra, mas enquanto ele era deixado de lado nesses eventos, ele simplesmente não tinha nenhuma função na trama. Aliás, durante quase todo o livro ele apenas serviu para salvar as pessoas de seu grupo por conta de sua habilidade de vôo.

O treinamento que Yin recebeu para se tornar mais forte e conseguir sua licença para ir na missão rumo às Montanhas de Tyron foi um pouco decepcionante. Eu esperava alguma coisa mais profunda por mexer com a Aura, e até mais longa, mas passou num piscar de olhos. Os desafios que Yin pudesse encontrar neste treinamento não foi explorado. Foi uma boa parte da história, mas pequena.

A missão para dentro do Território Furou deu início a última parte do livro. O autor soube revelar todas as caracteristicas deste território sombrio, entre as que mais gostei foi o céu de nuvens escuras carregado de almas. Embora cansativa em algumas cenas, pelo fato de pouca coisa andar na história, observou-se que o quesito "aventura" estava falando mais alto. Assim o desenvolvimento seguiu a linha de exploração de tal território e sua sondagem.

A história só ganhou força em seu final com a aparição da misteriosa criatura de pele escaldada que governava os Furous. As cenas de revelações e consequencias foram boas, assim como a luta de Hanai com a criatura. A cena de despedida entre Mestre e discípulo também foi bem passada. E a melhor luta se seguiu, ao melhor estilo Dragon Ball Z: Yin vs Mornkion. Achei fantástica o desenrolar dela, mas achei que o seu desfecho não foi a altura do combate.

Depois disso, foi a vez de Jess salvar Yin, desacordado, e cuidar de Nina também no estado inconsciente. Nesta cena, achei um pouco falha a reação de Jess, que em vez de se preocupar com o estado do garoto, apenas comemorou que o vilão foi destruído.

Após a batalha final, ocorreu a melhor cena do livro. A homenagem à Hanai foi perfeita, e finalmente as palavras souberam tocar fundo. Me senti como se também fizesse parte daquelas pessoas que prestavam respeito ao grande herói de Asíris. E a cena de Yin em frente a estátua de seu mestre foi me morável.

* O que teremos no próximo volume?

Os Furous estão sendo eliminados facilmente. Será que eles terão chances de evitar sua aniquilação? Não tenho certeza se tal raça irá despertar no futuro, mas creio que haverá alguma reviravolta envolvendo-os.
Pelas reflexões de Irwind no final do livro, tudo indica que os mistérios de Asíris começaram a entrar em foco, e com certeza é a parte mais interessante da história. Impossível não querer saber o que é realmente esse mundo de Asíris, visto que humanos já habitaram-na. O que houve para que eles sumissem?
E o que ocorre de estranho em Noah para tribos com armas avançadas surgirem assim? O que foi aquela base humana cheia de robôs? E quem é realmente Sara?
Acredito que esta personagem será muito explorada futuramente.

* Conclusão

Um início de trilogia razoável, mas que deixa um gosto de "quero mais" pelos grandes mistérios apresentados.
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Vincent Law 26/04/2010minha estante
Como tenho um olhar bastante crítico em questão de sentimentos e sobre batalhas numa trama, tudo que está aí, Luiz, concordo.



Como já disse no meu histórico dessa obra, tudo poderia se comprimida para a metade do livro. Mas soube que o Rafael está fazendo isso para a sua continuação. Espero que ele nos impressione nas suas próximas continuações.




Vincent Law 13/09/2010

Nem um novo mundo, nem o homem novo, a história tende a sempre repetir...
Mais no meu "HISTÓRICO DE LEITURA".

> http://www.skoob.com.br/estante/livro/4324683
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naniedias 11/08/2010

Aura de Asíris - A Batalha de Kayabashi, de Rafael Lima
O tempo dos humanos sore Asíris há muito se foi. Agora essa terra, que é dominada pela Aura de seus habitantes, vê dois povos disputando seu domínio.
Os furous vivem apenas no extremo norte, em uma região inóspita. São um povo extremamente violento, que só pensa em guerra.
Os banshees vivem em todo o restante de Asíris. E devido às investidas do furous, tem que estar sempre se protegendo.
E depois de tantos anos de guerra, os banshees pensaram estar indo muito bem. Até que o grupo que havia se infiltrado, pela primeira vez, em território furou, foi derrotada sem explicações coerentes.
E quando o capitão do exército banshee, Irwind, convida seu amigo, ex-capitão do exército e atual dono de um orfanato, Hanai para ir até a fronteira ver a situação da guerra, não imagina que a maior batalha de todos os tempos está para começar.
E ninguém poderia imaginar que apenas uma criança, Yin, teria um papel tão importante no futuro da nação banshee.

O que eu achei do livro:
Primeira coisa a se dizer é que o livro me lembra demais mangás. Até mesmo os nomes dos lugares e dos personagens, as batalhas, os poderes. Tudo me lembra mangás. Então, aqueles que gostam dos famosos quadrinhos japoneses, já tem um motivo a mais para gostar do livro.
O livro é bem grande, tem mais de 400 páginas, e deixa bastante coisa para o próximo livro - o que desperta a vontade de ler o próximo volume!
A história se passa em um mundo diferente, que fica implicito que é o nosso mundo (será?) em um futuro muito distante. Achei muito interessante todas as tecnologias dos banshees.
Também fiquei o tempo todo pensando que a história sempre conta o lado dos vencedores. E essa história conta o lado dos banshees - então esses são sempre os bonzinhos, o que estão certos. Mas em muitos momentos eu fiquei pensando por que eles eram os certos. Afinal de contas, eles também estavam lutando contra o outro povo, matando-os e tentando expulsá-los de sua terra natal.
Bom, mas só mesmo lendo o livro para que você tire suas próprias conclusões.
Para quem é fã do gênero fantasia e curte jogos de RPG e mangás, esse livro é um prato cheio.

PS: Não posso deixar de fazer dois comentários negativos. Eu gostei muito do livro, mas senti falta de uma revisão melhor. Normalmente o trabalho de revisão nos livros, ao menos nos brasileiros, não é muito bom e sempre sobram erros de gramática e ortografia, mas dessa vez eu me senti um pouquinho incomodada com dois fatos. O primeiro foi a falta de um espaço entre as mudanças de narrativas. Imagino que alguém que não está acostumado a ler poderia se sentir perdido na leitura, então falou aquele "enter" básico. E o segundo foi um acesso do uso da expressão "o qual", principalmente depois do livro, que deixou a leitura um pouco cansativa e repetitiva. A expressão chegou a ser utilizada mais de uma vez na mesma frase. O autor escreveu mais de 400 páginas, e não é formado em Letras, então não cabia a ele enxergar esse tipo de defeito.
Nada que deixe o livro ruim, mas são detalhes que poderiam ser facilmente corrigidos. Entretanto, o livro é muito bom e vale a pena ser lido!

Nota: 8
Dificuldade de Leitura: 7

Veja mais resenhas em: http://naniedias.blogspot.com/
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AndyinhA 25/10/2010

Trecho que resenha feito no blog Mon Petit Poison

Claro que por saber que este era ‘o menino’ da lenda, acompanhei de perto esse personagem para não me perder na história e confesso que como personagem principal, achei um pouco fraco. Pois ele aparece muito no início, tem sua história contada, todos colocam muita expectativa sobre ele, ganha alguns pontos, mas.... ele meio que some durante boa parte do livro e só aparece no fim. Fiquei me perguntando cadê a evolução do rapazinho como um grande lutador? Esse momento não é mostrado ao longo das páginas do livro.

A preferência do autor por mangás e sagas como Final Fantasy/Stars Wars fica clara, principalmente os mangás, pois nos momentos de lutas e invocação de um poder maior da Aura, as poses de braços e pernas assumem movimentos tão típicos dos desenhos japoneses, tinha hora que parecia que estava lendo/vendo Sailor Moon ou Cavaleiros do Zodíaco (ok, eu sei que sou velha...rs).

Mais em: http://www.monpetitpoison.com/2010/10/poison-books-aura-de-asiris-rafael-lima.html
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Alm 19/05/2010

Muito Bom
Então, comecei meio duvidoso sobre o livro, achei o começo muito sentimental por parte dos personagens principais até então, mas depois, tivemos a presença de criaturas estranhas, muitas cenas de ação, muitos combates e momentos de redenção. Ótima história, ótimos personagens, ótima ambientação. Muito bom o livro, recomendo a qualquer um que goste de uma boa história.
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Rafael Lima 15/01/2011

Do autor: promoção Aura de Asíris - A Batalha de Kayabashi por R$ 25,00
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Promoção 2011! O "Aura" com o autor (eu!) está apenas R$ 25,00, incluindo envio, autógrafo e dedicatória!
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Imperdível!
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http://www.auradeasiris.com/comprar.html
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Ademar Jr 06/08/2010

Aura de Asíris – A Batalha de Kayabashi
A literatura fantástica nacional (infelizmente) ainda é rejeitada por um percentual significativo de leitores desse gênero. As alegações são que os autores brasileiros são inexperientes, plagiadores e muitos outros comentários sem fundamento. Bom, o fato é que autores inexperientes, assim como o seu inverso, existem em todo lugar. Plágio é uma acusação que persegue a todos, mesmo que as ideias não tenham nada em comum. J. K. Rowling, que é considerada (mesmo não sendo) a precursora do movimento fantástico já foi acusada várias vezes de plágio. Mas vez ou outra surge um autor aqui no Brasil que despretensiosamente nos cativa e sai de um anonimato injusto. Então em vias de que isso aconteça, devo apresentar Rafael Lima e seu Aura de Asíris – A Batalha de Kayabashi (2009).

Leia a resenha completa em: http://wp.me/pCGut-pF
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Kraken 26/10/2010

O Criador de Imagens
Auras... Nunca pensei serem tão perigosas.
Quando cheguei em Asíris, uma planetinha um pouco pra lá da quarta estrela da esquerda, já chegou um cara dizendo ser um general, que já estavam nos esperando [sabe-se lá como] e que seríamos levados até o Criador [tá bom, né?].
Nesse caminho, o general contou uma rápida história daquele mundo.
Rápida, mas reveladora. Em alguns minutos ele conseguiu explicar coisas muito interessantes, como a Aura e alguns de seus usos, e as duas formas de vida no mundo, com suas relações.
Então chegamos até o tal Criador.
O rapaz estava sentado em um pequeno trono, num salão BEEM grande, cheio de soldados. Ao lado do trono, dois homens estavam do lado esquerdo do Criador e outros três jovens (dois garotos e uma garota), do lado direito.
Chegamos até a frente do rapaz no trono e, com um sinal de mão, os soldados nos deixaram, ficando só nós doze ali [contando com os cinco piratas].
O Criador, dizendo se chamar Rafael Lima, disse que, para explicar o tesouro preso naquele mundo, precisaria contar uma história. Eu, que quase não gosto de ouvir histórias, claro que aceitei.
E lá se foi ele.
Primeiro, perguntou o que achamos da introdução feita pelo general [quando chegamos no mundo, lembra?]
Como já respondi isso lá atrás, vou pular minha resposta.
“Que bom que gostou.”, ele disse e começou a contar uma história sobre o garoto de seu lado direito, chamado Yin Ashvick.
Conforme a história corria, notei que a linguagem que ele usava era simples de se entender e bem rápida. Não ficamos impacientes, nem entediados com a duração da narrativa... O que já é um grande feito.
E o danado teve a capacidade de hipnotizar todo mundo logo no comecinho, porque não tinha o que os outros começos possuíam... Chateza.
O começo da história do Criador já chegou com travessuras de dois pequenos estudantes de uma escola de um dos generais de seu lado esquerdo, Hanai Ashvick.
Um começo dinâmico, rápido e com encrenca atrai qualquer um... E prende...
E foi o que ele fez.
Danadinho.
Mas não foi só o começo que ficou nisso. O resto da história só foi ganhando cor, velocidade e força, conforme seus personagens aprendiam e evoluíam.
Mas a coisa que achei mais GENIAL na história foi a capacidade de descrever movimentos.
Não, não. Não são aquelas descrições, tipo: “Fulano correu, com seus braços balançando como um orangotango manco...” Não! Sai pra lá!
Eu, que não gosto de descrições, devo admitir que fiquei com inveja. São poucos os que conseguem superar esse capitão aqui [Ego... desce, ego. Desce...].
Com uma habilidade incrível nas palavras, o cara conseguiu fazer com que cenas, antes, só vistas em desenhos, ou animes (como quando a tela fica preta, e passa um traço branco por ela, mostrando que alguém cortou alguma coisa) ficassem tão bem transmitidas ali... Que a tela simplesmente não serviu pra NA-DA!
Essa capacidade que o jovem teve para criar essas imagens foi algo que não encontrei nem nos mundos mais clássicos. Muito menos com os criadores que se dizem clássicos.
Acabou que fomos enganados... Porque achamos que seria uma única história... Mas o cara teve que parar no meio da reunião para ir ao banheiro [ligar a máquina de churros, acho]. E deixou a história pelo meio...
Só nos entregou um papel escrito:
http://www.auradeasiris.com/
E agora?
Agora a gente tá esperando ele sair de lá pra acabar de nos contar, né?
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Valência 12/11/2010

Alguns personagens para mim nessa história, foi desnecesário tê-los no enredo. Prece, como posso dizer, um pouco "mecênicos", pois não nos passa quase sequer sentimentos, e ainda mais os passados deles.

O enredo, não nos passa nenhuma novidade, e muito menos segredos em toda trama. Só o final que nos fazem pensar se haverá a continuação ou não.

Dou nota 7.
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Queiroz Clarc 04/05/2012

Aura de Asíris
O livro é particularmente bom e os personagens são convincentes. A trama deixa um pouco a desejar em alguns aspectos, mas não embasam a imagem final do conteúdo. Vale a pena ter em casa um exemplar.
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