spoiler visualizarCastanha 02/01/2013
"fácil demais inventar coisas, era como patinar sobre gelo fino, como fazer elegantes piruetas sobre uma crosta quebradiça de gelo que cobre um lago com milhares de braças de profundidade. Havia sempre alguma coisa escura e fria acenando debaixo da superfície." - pág. 16
O livro retrata um criança com uma imaginação fora do comum, na sua infância ele não saia muito, ficava no seu quarto inventando histórias auxiliado por um anão, denominado homem meio-metro, que andava de um lado para outro em seu quarto agitado sua bengala. No inicio esse homenzinho aparecia esporádicamente. Confotme o garoto Petter Aranha ia crescendo o homem meio metro vivia com ele, uma especie de grilo falante.
Quando crescido, Petter saia com varias garotas, não se apegava a nenhuma, apenas gostava de suas companhias para ir ao cinema, tomar um vinho. As vezes contava suas histórias a uma ou outra especial, como Maria. Maria acabou engravidando e fora embora de sua vida, nessa altura Peter não tinha um emprego fixo, ele apenas escrevia resenhas de histórias que criava, mas facilmente do que como tomava água, e as vendia a escritores sem criatividade. Alguns em que Petter via alguma criatividade dava textos que podiam ser mais elaborados, varias de suas rezenhas viravam best-sellers, mas ele nunca aparecia, como a procura foi muita, ele fundou a 'Auxílio a excritores'. Com toda essa venda, sua clientela foi crescendo, mas um não pode saber que o outro possuia uma história não autêntica. Comçaram a sair boatos sobre um certo 'Aranha' que alimentava a industria de livros, não mais em Oslo, mas já havia passado fronteiras. Tentaram o matar. A essa altura já com seus 48 anos, Peter viaja apos sua última feira de livros em Bolonha, na qual já corria perigo. Assim decidiu que seria realmente seu fim, foi para Amalfi, escrever a história da sua vida, junto com o homem meio-metro. Lá conheceu Beate, uma mulher de 29 por quem se apaixonou, teve um relacionamento. Após a mesma saber que ele era o Aranha, ela entra em total desespero dizendo que os dois não poderiam se ver, principalmente depois dele contar a história de Panina Manina, a mesma que contara um dia a Maria. Beate disse que eles se encontrarão uma vez mais. Petter pensa em como ela pode ser uma conspiradora, ou até mesmo dua filha, a filha que havia ido um dia com Maria, a menina que ele nunca soube o nome, quando Beate o chama, o livro termina.
Achei incrível o livro, mas o final, não saber se Beate era a filha dele ou não, me deixou angustiada, mas é inegável que Jostein escreva muito bem, ele emenda histórias dentro de outras formidavelmente, assim como uma aranha.