Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Tchegaia 11/01/2024

Tudo porque o Ahab não teve a sua era clean e paz focada em si mesmo. Mereceu e moby Dick poderia ter feito mais
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Laryssa234 10/01/2024

WAR IS OVER !
Nunca me esforcei tanto para ler um livro e olha que pulei várias referências além daquelas que não entendi e provavelmente só irei entender com uma bagagem maior. Chegou um ponto em que desisti de ficar parando para pesquisar tudo e só prossegui a leitura me atentando a narrativa.

Acho impressionante como o Herman Melville nos conseguem transportar para o cenario de caça as baleias e por isso o livro se torna tão descritivo. É preciso também imaginar o que era a imagem da baleia no séc XIX, por isso ela é tão associada ao Leviatã. Antigamente as pessoas não tinha TV e consequentemente não haviam documentários e filmes que mostrassem as baleias, a grande maioria só via uma parte da cabeça ou calda do animal, o restante submerso apenas os caçadores de baleia poderiam ter noção.

Muitos que leem Moby Dick tentam associar a obra a ecologia erradoneamente. Porém é preciso entender que a caça as baleias sustentava toda uma economia. Inclusive proporcionava luz as pessoas

Melville, assim como Darwin, engressou em navios e teve suas experiências com baleias. Cada autor naturalista teve sua maneira de escrever a experiência. Outro motivo do livro ser tão descritivo.

Em toda a narrativa há indícios de que Ishmael não deveria entrar no navio. Inclusive um profeta (com nome de profeta bíblico) os avisam.
Ahab tem inspiração no nome hebreu Acab - o rei hebreu mais sanguinário e casou-se com Jezabel e cultuava Baal. Muitos associam a figura de Ahab ao demônio de John Milton.

Melville descreve as coisas de maneira até mesmo cansativa, pois essa é a maneira do ser humano de tentar controlar a natureza, e as delongadas classificações de baleias e descrições tentam demonstrar isso. Ao passo que o próximo capítulo geralmente é de ação provando que o homem não tem controle sobre nada. Assim como a baleia não se importa ou se importou com seus encontros para com Ahab, a natureza é indiferente aos nossos acontecimentos humanos.

No geral, vale a pena a leitura. Mas eu achei extremamente cansativa
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LiteraLucas 09/01/2024

Um dos melhores livros de todos os tempos!
Dizer que este livro é simbólico é chover no molhado. Ou melhor, no mar. Poucas vezes na minha vida eu tive a oportunidade de ler um livro tão poético, tão denso e tão arrebebatador. MOBY DICK é um monumento literário maior que o tempo, digno das antigas epopeias gregas e das tragédias de William Shakespeare. Parte indissolúvel do Cânone Universal.

As referências incorporadas a este livro são multiplas, o que reforça o seu aspecto de obra clássica. Titânico, olímpico e shakespeariano são adjetivos muito apropriados. Trata-se de uma obra com toques cósmicos, como a Teogonia de Hesíodo, que coloca o homem em contraposição ao divino, como a homérica Odisseia, e que expõe a tragédia humana em sua minúcias mais obscuras, como habilmente escreveu o Bardo Inglês. Os solilóquios não me deixam mentir.

MOBY DICK é uma obra que fala sobre a ordem natural. A Baleia Branca é ao mesmo tempo Deus, Diabo e Natureza. Muitas vezes mesclados e indistinguíveis. Os inúmeros capítulos informativos que permeiam a obra são na verdade pontos de observação das estruturas e fundamentos do mundo. Ao conhecermos os detalhes da pesca baleeira entramos em contato com a racionalidade daquele universo e o funcionamento daquele mundo particular, que é ao mesmo tempo uma representação do universo. Tudo isso está no livro para mostrar o quão irracional é o objetivo do Capitão Ahab.

Faltou mencionar que MOBY DICK é também um livro bíblico. Tanto por suas referências ao Livro de Jonas, quanto por seu aspecto teológico. Como escreveu João, o evangelista, "No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus". Portanto, Deus, ou A Baleia, é uma expressão da mais pura racionalidade (Logos), que ordena o mundo (Cosmos) segundo os seus desígnios mais misteriosos. Assim, MOBY DICK é uma inteligência divina. É platônica. E desafiá-la é lutar contra a ordem. É loucura. E sendo Ahab um monomaníaco, um obssessivo, o resultado só pode ser apocalíptico.

A Baleia é também uma alegoria do subconsciente humano, navegando nas profundezas dos mares de nossos infinitos pensamentos. É o que há de mais íntimo e obscuro. Jonas, ao desobedecer Deus, é punido e engolido por uma baleia. Devorado por intensas reflexões, o profeta hebraico reconsidera. O mesmo ocorre com Pinóquio, que também desobedeceu a Deus, que é Gepeto, seu pai e criador. Ao sair do ventre da baleia, de sua Câmara de Reflexão, torna-se um menino de verdade. Integrado ao mundo e consciente de si.

Não podemos dizer o mesmo do incorrigível Ahab.

Por Lucas Nogueira Garcia. (LiteraLucas)
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Wanderley 08/01/2024

Viste a baleia branca?
Um livro excepcional! O início da trama é evolvente pela ação rápida e bom humor. Aos poucos, elementos metafísicos e filosóficos são inseridos, gerando expectativa sobre o despertar de ideias instigagdas pelos fatos, pelas dúvidas e pelo risco de viver. Enquanto o navio ruma ao encontro do seu destino, informações sobre clima, biologia e navegações se apresentam como crença (esperança) positivista na ciência, contra os perigos do mar indomável (representação do mundo, das circunstâncias, de nós mesmos e da própria vida).

Moby Dick é, portanto, ficção, aventura, ensaio científico, filosofia e religião, tudo ao mesmo tempo. Ah, é também, e muito talvez sobretudo, poesia. Todas as vezes que o Capitão Ahab (li noutra resenha que Ahab nõa é um homem, mas um pedaço da natureza humana que todos temos, com a qual concordo), todas as vezes que ele cruzava com outro barco pelos oceanos, ele perguntava aos outros capitães, com um misto de apreensão, ânsia, raiva e determinação: "Viste a baleia branca?". É o ser humano, repleto de motivações imponderáveis, em busca daquilo que pode destrui-lo.

Para mim, que sou ninguém, está a altura de A Montanha Mágica, de Thomas Mann. Uma obra monumental. E o mais impressionante, ou lamentável, é que Melville morreu sem ver o justo reconhecimento a este livro. O mar da literatura, para ele, também foi revolto.
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tainabooks 08/01/2024

Fiquei curiosa para ler esse livro e ainda bem que optei pelo audiobook. São muitos detalhes sobre a navegação e sobre baleias que se tornam bem monótonos. Apesar disso, é um grande clássico sobre uma expedição em alto mar em busca de uma baleia por vingança: será que era lunático?! É um livro lindo, com muita aventura e loucura, um clássico que adorei ter lido.
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Everton 07/01/2024

Esse foi um livro demorado para se concluir, me perdi algumas vezes nas centenas de referências durante o texto, são muitas mesmo e alguns capítulos parecem monografias sobre navios ou baleias, o que é cansativo.

Parece que os últimos capítulos foram os melhores, algo mais fluido que dava vontade de continuar lendo para ver o que se seguiria, mas o meio do livro é algo bem arrastado
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Juliana Beatriz 05/01/2024

A FILOSOFIA DE MOBY DICK
Eu nunca iria imaginar q Moby Dick fosse um livro tão completo assim. Eu já sabia que seria uma leitura bem complexa e pesada, mas nossa?. Foi um livro que eu demorei muitoo para ler. Apesar de ele se apresentar cansativo em algumas partes e em alguns capítulos; ter uma linguagem e uma escrita mais profunda, bastante poética e com várias alegorias bíblicas, históricas e filosóficas; é um livro extremamente incrível! O cenário que é retratado exemplifica muitas vezes o nosso cotidiano e os acontecimentos que percorrem nossas vidas: o sentimento da ira e da vingança contra algo que muitas vezes é desnecessário e irracional.
Moby Dick realmente é uma leitura para se refletir e se entregar, se permitir entender o contexto. Não aconselho pular os capítulos que falam sobre cetologia ou outros assuntos. Pois em minha opinião, todos eles complementam a leitura como um todo. Entretanto, de prontidão adianto que é um livro cansativo e eu custei para terminar de ler. Mas, vale muito a pena dar uma chance a esse clássico maravilhoso.
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André Costa 31/12/2023

Leitura difícil, às vezes entediante
Li esse livro porque ele é um clássico, recomendado por muitos leitores. Começa surpreendentemente cômico e narrativo, no meio se torna extremamente descritivo e no final fica intensamente narrativo.
Eu confesso que não é uma leitura fácil, principalmente no meio, quando é muito descritivo. Por um lado, é interessante conhecer a atividade baleeira do século XIX, e as aventuras desses marinheiros. Por outro lado, as descrições minuciosas sobre o cotidiano dessa profissão, e que são acompanhadas de uma certa linguagem poética e opinativa do narrador, tornam a leitura cansativa e entediante.
De qualquer forma, valeu a pena a leitura.
O livro é fruto de seu tempo e, consequentemente, não faz a seguinte reflexão: a caça às baleias daquele século e do seguinte quase levaram esse animal à extinção, tendo sido ele salvo pelo petróleo, curiosamente.
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Jefe 28/12/2023

Que sofrimento pra conseguir terminar o livro. A história da caçada à baleia é boa. O encontro com outros navios. Os personagens. Agora a enrolação que tem entre os capítulos quase me fez desistir várias vezes. Eu sei que é um clássico, mas que sofrimento pra entender o porquê alguns capítulos estão ali.
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Jenner Azevedo 28/12/2023

Está entre os piores livros que já li
Com certeza é o livro mais chato que li esse ano, e olha que li o péssimo o nome da Rosa. Maçante ao extremo, o livro é um tratado sobre baleias, pesca e náutica, só que com uma história sem graça pra colar tudo isso. Eu deveria ter deixado o livro de lado mas tenho essa mania de terminar livro chato. Também entendo as pessoas que fazem uma resenha favorável só pra parecer mais inteligente por ter lido e gostado de um clássico. Horroroso esse livro
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Luiz111 27/12/2023

Um clássico da literatura, porém?
Li esse ano, no App Kindle, confesso que foi uma leitura difícil de acabar, mas me comprometi a concluir esse livro e isso tbm me ajudou a fortalecer o hábito da leitura, os motivos para eu achar uma leitura difícil: tem alguns capítulos que são cheios de termos técnicos sobre os cachalotes (baleias) e sinceramente pra alguém que não entende do assunto vai ser bem entediante essas partes; o autor usa bastante termos náuticos que poucos conhecemos, e a leitura fica um pouco cansativa.
Não é um livro que indicaria para um amigo pq sei que a chance da pessoa não concluir seria grande.
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Renata.Bertagnoni 25/12/2023

Um grande livro !!! Principalmente se você for navegar para caçar baleias. Muito cansativo mas vale a experiência l.
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Fer 20/12/2023

Eles eram um homem, não trinta. Pois, assim como o navio que levava todos eles era um só, embora tivesse sido construído a partir de todo tipo de coisa diferente - carvalho, e bordo, e pinheiro; ferro, e piche, e cânhamo -, no entanto, todas essas coisas se encontravam num mesmo casco concreto, que seguia por seu caminho ao mesmo tempo equilibrado e dirigido pela longa quilha central; do mesmo modo, todas as individualidades da tripulação, o valor deste homem, o medo daquele; a culpa e a responsabilidade, todas as variações foram fundidas em uma unidade, e todas foram direcionadas para aquela meta falta que Ahab, seu senhor único e sua única quilha, indicou.
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