Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


783 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


3.0.3 16/01/2024

O sopro prateado: o impulso fantasma
“Senta-te sultanicamente entre as luas de Saturno, e imagina um solitário homem abstrato; e ele te parecerá um prodígio, uma grandeza, um sofrimento.”

Quando nos aprofundamos em algum livro, certamente ele perturbará o equilíbrio da nossa bússola interna. As vantagens que uma leitura potente nos confere sempre são capazes de nos surpreender. A capacidade de embarcar em grandes literaturas é um privilégio, e aquele que se dedica a esta expedição tão solitária invariavelmente é um sujeito que respeita os seus semelhantes. Cada escritor nos revela como o universo pode ser visto a partir de outros ângulos.

Em 1820, após ser golpeado por um cachalote, o navio baleeiro “Essex”, que era comandado pelo capitão George Pollard, naufragou em alto mar, e toda a tripulação ficou à deriva por três meses. Sem qualquer tipo de suprimento, os homens tiveram de recorrer ao canibalismo para sobreviver. A obra-prima Moby Dick (1851), do autor norte-americano Herman Melville (1819-1891), é um livro influenciado não só pelas experiências do escritor – que também foi marujo em navios baleeiros e mercantes –, mas também por histórias que marcaram épocas, como a mencionada, que também inspirou Nathaniel Philbrick (1956-) a escrever o livro No coração do mar (2000).

Após ver as suas finanças em declínio, O jovem narrador Ismael decide ir à cidade de Nantucket, localizada em Massachusetts, para embarcar em um navio baleeiro, mesmo tendo experiência apenas com a marinha mercante. Naquela época, a caça às baleias era abundante e rendia bons lucros. Antes de embarcar no “Pequod”, baleeiro cujo capitão era o autoritário e enigmático Ahab, que teve a sua perna arrancada por um cachalote, Ismael inicia uma grande amizade com o arpoador Queequeg. A bordo do “Pequod”, a tripulação foi apresentada a Starbuck, Flask, Stubb, pilotos responsáveis pelo comando dos botes do navio. Seus arpoadores eram Queequeg, Daggoo e Tashtego. Sem pendências, o “Pequod” estava pronto para seguir sua jornada de três anos em alto mar.

O real motivo da viagem vem à tona. Movido pela vingança, o capitão Ahab surge no convés após dias sumido de sua tripulação e diz que o principal objetivo da expedição é, na verdade, caçar a baleia branca Moby Dick, a besta marinha responsável por desgraçar vários navios e por arrancar a sua perna. Com esta ideia obsessiva em mente, Ahab persegue os rastros da baleia que o mutilou e que continua nadando livremente.

“[...] com as cartas de todos os quatro oceanos diante de si, Ahab tecia um labirinto de correntes e sorvedouros, almejando uma realização mais segura daquele pensamento monomaníaco de sua alma.”

Antes de encontrarem Moby Dick no oceano Pacífico, a expedição atravessa rotas sinuosas dos oceanos Índico e Atlântico. Assim, somos atirados em um maelstrom narrativo que desbrava os cantos do mundo. Se a narrativa começa carmesim, evocando imagens de fúria, fervor e sangue, à medida que a história se desenrola, o tom muda gradualmente, imbuindo a atmosfera da expedição com uma sensação de melancolia. Ismael retrata vividamente o terror que experimenta ao testemunhar a transformação de seu capitão na perseguição incansável de seu inimigo.

Para um escritor, a loucura serve como uma purificação da essência. Alguns artistas alcançaram com sucesso este estado e hoje ocupam posições relevantes em nossa sociedade. Poderíamos argumentar que em geral os escritores travam diálogos com a loucura e se esforçam para abraçá-la, naufragando ao canto das sereias. No âmbito da narrativa de Melville, a ausência de qualquer possibilidade de redenção para Ahab faz com que persista apenas o ódio. Embora haja uma presença de heroísmo trágico no capitão, ela é ofuscada pela dura realidade da história. O mote vingativo que Ahab sustenta ao longo de toda a narrativa é sem romantismo e calma.

A tarefa de compreender a simbologia da baleia cabe ao leitor. Moby Dick, quando se sente coagido, ataca de forma estratégica e inteligente, mas, no geral, é uma baleia que apenas segue o seu fluxo, ignorando aqueles que se aproximam dela, levando ao longo de seu corpo as cicatrizes e os arpões de todos os marinheiros que nunca conseguiram subjugá-la. As opiniões de Starbuck e Ahab não se encontram, pois, segundo este, Moby Dick é um assassino que age com perspicácia e astúcia.

“[...] e o navio silencioso, como que tripulado por marinheiros de cera pintada, prosseguiu, dia após dia, através da loucura e alegria veloz das ondas demoníacas. De noite, a mesma mudez da humanidade diante dos gritos do oceano prevalecia; ainda em silêncio, os homens balançavam nas bolinas; ainda sem palavras, Ahab enfrentou a tormenta.”

É o animal que detém o domínio. Parece-nos que existe uma batalha constante entre humanos e animais, onde o intelecto se revela impotente contra a força instintiva. Enquanto a obsessão continua a crescer, o vibrante mundo marinho gradualmente perece.

Moby Dick é uma história que exige ser contada em voz alta. Envolve cansar-se da cadência da linguagem e deter o olhar na bruma de cada página. Este romance marca o cenário literário de forma ímpar, e um leitor atento pode notar aspectos mais densos na obra. Moby Dick aprofunda pontos importantes, como as questões de raça, de hierarquia dos tripulantes, de exploração econômica com a caça às baleias (para a extração de óleo), entre outras questões de relevância mundial. O navio, aliás, opera como um microcosmo do mundo. Aquele que mergulhar na obra sentirá, na ponta dos dedos, o cheiro persistente de óleo písceo e inalará a cada frase a brisa salgada do oceano.

Joia redescoberta no século XX por escritores influentes, Moby Dick é uma aventura épica que rompe com épocas e parâmetros. Misturando impasses filosóficos, relatos científicos, poesia, sermões religiosos e diálogos à altura de um teatro shakespereano, sob a destreza e a precisão de Melville, Moby Dick é uma aventura sublime com destino à imensidão marítima e às profundezas do ser. Ao contar a obsessiva caçada de Ahab por Moby Dick, o livro narra uma metáfora espantosa da condição humana, transformando-se em um símbolo daqueles que caem nas profundezas insondáveis da loucura e da vingança. De certo, um grande feito da literatura mundial.

“No instante seguinte, o pesado nó corredio da ponta final da linha voou da selha vazia, derrubou um remador e, batendo no mar, desapareceu nas profundezas.”
ABANDONADOPORVOCE 12/02/2024minha estante
Sabe muito!


aline 20/02/2024minha estante
Que resenha! Amei! Parabéns!




Carolina165 15/01/2024

Moby dick
Achei a leitura meio cansativa de se ler, textos de pensamento do personagem muito longos e pouca fala.
comentários(0)comente



Manu5 14/01/2024

Acabou graças a Deus
Eu já sabia que não ia gostar do livro, mais dei uma chance pq uma amiga me pediu pra lermos juntas, o começo do livro eu achei muito bom li 100 páginas super rápido, até que chegou o momento deles ir pro mar e aí foi só ladeira a baixo, eu não concordo com as pessoas que falam que quem não gosta desse livro não entendeu, pq não tem nada pra entender kkkk é um doido que quer matar moby Dick, tem várias espécies de baleias e as características, e como cozinhar carne de baleia, e como desmembrar uma baleia, quanto vale o óleo de baleia.
A única coisa que eu gostei são as referências bíblicas.
comentários(0)comente



lara a 14/01/2024

Bom, vi algumas resenhas dizendo que vários capítulos poderiam ser tirados sem perder sentido da história, e sim, é verdade, mas esses mesmo capítulos são de grande informação, aprendi muito com eles.
Agora sobre moby dick, é um clássico, no decorrer do livro você consegue saber o final, fica explícito, mas é isso que torna a leitura boa.
queria poder dizer mais, mas eu ainda nao tenho palavras pra expressar o quanto esse livro me marcou, nunca li algo igual, é como se você estivesse lá com eles e sentisse o que eles sentiram, ao mesmo tempo tendo consciência de como as baleia sofreram, também se sensibilizando com os marinheiros, os arpoadores, imediatos, e ahab, cada um na sua particularidade.
Enfim, todos deveriam ler esse clássico.
esqueci de mencionar o quão linda é essa edição da antofágica, ganhei de presente de natal e estou simplesmente encantada.
comentários(0)comente



Angel 12/01/2024

O livro carrega a importante lição de que as obsessões causam danos irreparáveis. Sentimentos como vingança, ganância e rancor não devem ser cultivados, pois matam de dentro pra fora.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tchegaia 11/01/2024

Tudo porque o Ahab não teve a sua era clean e paz focada em si mesmo. Mereceu e moby Dick poderia ter feito mais
comentários(0)comente



Laryssa234 10/01/2024

WAR IS OVER !
Nunca me esforcei tanto para ler um livro e olha que pulei várias referências além daquelas que não entendi e provavelmente só irei entender com uma bagagem maior. Chegou um ponto em que desisti de ficar parando para pesquisar tudo e só prossegui a leitura me atentando a narrativa.

Acho impressionante como o Herman Melville nos conseguem transportar para o cenario de caça as baleias e por isso o livro se torna tão descritivo. É preciso também imaginar o que era a imagem da baleia no séc XIX, por isso ela é tão associada ao Leviatã. Antigamente as pessoas não tinha TV e consequentemente não haviam documentários e filmes que mostrassem as baleias, a grande maioria só via uma parte da cabeça ou calda do animal, o restante submerso apenas os caçadores de baleia poderiam ter noção.

Muitos que leem Moby Dick tentam associar a obra a ecologia erradoneamente. Porém é preciso entender que a caça as baleias sustentava toda uma economia. Inclusive proporcionava luz as pessoas

Melville, assim como Darwin, engressou em navios e teve suas experiências com baleias. Cada autor naturalista teve sua maneira de escrever a experiência. Outro motivo do livro ser tão descritivo.

Em toda a narrativa há indícios de que Ishmael não deveria entrar no navio. Inclusive um profeta (com nome de profeta bíblico) os avisam.
Ahab tem inspiração no nome hebreu Acab - o rei hebreu mais sanguinário e casou-se com Jezabel e cultuava Baal. Muitos associam a figura de Ahab ao demônio de John Milton.

Melville descreve as coisas de maneira até mesmo cansativa, pois essa é a maneira do ser humano de tentar controlar a natureza, e as delongadas classificações de baleias e descrições tentam demonstrar isso. Ao passo que o próximo capítulo geralmente é de ação provando que o homem não tem controle sobre nada. Assim como a baleia não se importa ou se importou com seus encontros para com Ahab, a natureza é indiferente aos nossos acontecimentos humanos.

No geral, vale a pena a leitura. Mas eu achei extremamente cansativa
comentários(0)comente



LiteraLucas 09/01/2024

Um dos melhores livros de todos os tempos!
Dizer que este livro é simbólico é chover no molhado. Ou melhor, no mar. Poucas vezes na minha vida eu tive a oportunidade de ler um livro tão poético, tão denso e tão arrebebatador. MOBY DICK é um monumento literário maior que o tempo, digno das antigas epopeias gregas e das tragédias de William Shakespeare. Parte indissolúvel do Cânone Universal.

As referências incorporadas a este livro são multiplas, o que reforça o seu aspecto de obra clássica. Titânico, olímpico e shakespeariano são adjetivos muito apropriados. Trata-se de uma obra com toques cósmicos, como a Teogonia de Hesíodo, que coloca o homem em contraposição ao divino, como a homérica Odisseia, e que expõe a tragédia humana em sua minúcias mais obscuras, como habilmente escreveu o Bardo Inglês. Os solilóquios não me deixam mentir.

MOBY DICK é uma obra que fala sobre a ordem natural. A Baleia Branca é ao mesmo tempo Deus, Diabo e Natureza. Muitas vezes mesclados e indistinguíveis. Os inúmeros capítulos informativos que permeiam a obra são na verdade pontos de observação das estruturas e fundamentos do mundo. Ao conhecermos os detalhes da pesca baleeira entramos em contato com a racionalidade daquele universo e o funcionamento daquele mundo particular, que é ao mesmo tempo uma representação do universo. Tudo isso está no livro para mostrar o quão irracional é o objetivo do Capitão Ahab.

Faltou mencionar que MOBY DICK é também um livro bíblico. Tanto por suas referências ao Livro de Jonas, quanto por seu aspecto teológico. Como escreveu João, o evangelista, "No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus". Portanto, Deus, ou A Baleia, é uma expressão da mais pura racionalidade (Logos), que ordena o mundo (Cosmos) segundo os seus desígnios mais misteriosos. Assim, MOBY DICK é uma inteligência divina. É platônica. E desafiá-la é lutar contra a ordem. É loucura. E sendo Ahab um monomaníaco, um obssessivo, o resultado só pode ser apocalíptico.

A Baleia é também uma alegoria do subconsciente humano, navegando nas profundezas dos mares de nossos infinitos pensamentos. É o que há de mais íntimo e obscuro. Jonas, ao desobedecer Deus, é punido e engolido por uma baleia. Devorado por intensas reflexões, o profeta hebraico reconsidera. O mesmo ocorre com Pinóquio, que também desobedeceu a Deus, que é Gepeto, seu pai e criador. Ao sair do ventre da baleia, de sua Câmara de Reflexão, torna-se um menino de verdade. Integrado ao mundo e consciente de si.

Não podemos dizer o mesmo do incorrigível Ahab.

Por Lucas Nogueira Garcia. (LiteraLucas)
comentários(0)comente



Wanderley 08/01/2024

Viste a baleia branca?
Um livro excepcional! O início da trama é evolvente pela ação rápida e bom humor. Aos poucos, elementos metafísicos e filosóficos são inseridos, gerando expectativa sobre o despertar de ideias instigagdas pelos fatos, pelas dúvidas e pelo risco de viver. Enquanto o navio ruma ao encontro do seu destino, informações sobre clima, biologia e navegações se apresentam como crença (esperança) positivista na ciência, contra os perigos do mar indomável (representação do mundo, das circunstâncias, de nós mesmos e da própria vida).

Moby Dick é, portanto, ficção, aventura, ensaio científico, filosofia e religião, tudo ao mesmo tempo. Ah, é também, e muito talvez sobretudo, poesia. Todas as vezes que o Capitão Ahab (li noutra resenha que Ahab nõa é um homem, mas um pedaço da natureza humana que todos temos, com a qual concordo), todas as vezes que ele cruzava com outro barco pelos oceanos, ele perguntava aos outros capitães, com um misto de apreensão, ânsia, raiva e determinação: "Viste a baleia branca?". É o ser humano, repleto de motivações imponderáveis, em busca daquilo que pode destrui-lo.

Para mim, que sou ninguém, está a altura de A Montanha Mágica, de Thomas Mann. Uma obra monumental. E o mais impressionante, ou lamentável, é que Melville morreu sem ver o justo reconhecimento a este livro. O mar da literatura, para ele, também foi revolto.
comentários(0)comente



tainabooks 08/01/2024

Fiquei curiosa para ler esse livro e ainda bem que optei pelo audiobook. São muitos detalhes sobre a navegação e sobre baleias que se tornam bem monótonos. Apesar disso, é um grande clássico sobre uma expedição em alto mar em busca de uma baleia por vingança: será que era lunático?! É um livro lindo, com muita aventura e loucura, um clássico que adorei ter lido.
comentários(0)comente



Everton 07/01/2024

Esse foi um livro demorado para se concluir, me perdi algumas vezes nas centenas de referências durante o texto, são muitas mesmo e alguns capítulos parecem monografias sobre navios ou baleias, o que é cansativo.

Parece que os últimos capítulos foram os melhores, algo mais fluido que dava vontade de continuar lendo para ver o que se seguiria, mas o meio do livro é algo bem arrastado
comentários(0)comente



Juliana Beatriz 05/01/2024

A FILOSOFIA DE MOBY DICK
Eu nunca iria imaginar q Moby Dick fosse um livro tão completo assim. Eu já sabia que seria uma leitura bem complexa e pesada, mas nossa?. Foi um livro que eu demorei muitoo para ler. Apesar de ele se apresentar cansativo em algumas partes e em alguns capítulos; ter uma linguagem e uma escrita mais profunda, bastante poética e com várias alegorias bíblicas, históricas e filosóficas; é um livro extremamente incrível! O cenário que é retratado exemplifica muitas vezes o nosso cotidiano e os acontecimentos que percorrem nossas vidas: o sentimento da ira e da vingança contra algo que muitas vezes é desnecessário e irracional.
Moby Dick realmente é uma leitura para se refletir e se entregar, se permitir entender o contexto. Não aconselho pular os capítulos que falam sobre cetologia ou outros assuntos. Pois em minha opinião, todos eles complementam a leitura como um todo. Entretanto, de prontidão adianto que é um livro cansativo e eu custei para terminar de ler. Mas, vale muito a pena dar uma chance a esse clássico maravilhoso.
comentários(0)comente



André Costa 31/12/2023

Leitura difícil, às vezes entediante
Li esse livro porque ele é um clássico, recomendado por muitos leitores. Começa surpreendentemente cômico e narrativo, no meio se torna extremamente descritivo e no final fica intensamente narrativo.
Eu confesso que não é uma leitura fácil, principalmente no meio, quando é muito descritivo. Por um lado, é interessante conhecer a atividade baleeira do século XIX, e as aventuras desses marinheiros. Por outro lado, as descrições minuciosas sobre o cotidiano dessa profissão, e que são acompanhadas de uma certa linguagem poética e opinativa do narrador, tornam a leitura cansativa e entediante.
De qualquer forma, valeu a pena a leitura.
O livro é fruto de seu tempo e, consequentemente, não faz a seguinte reflexão: a caça às baleias daquele século e do seguinte quase levaram esse animal à extinção, tendo sido ele salvo pelo petróleo, curiosamente.
comentários(0)comente



Jefe 28/12/2023

Que sofrimento pra conseguir terminar o livro. A história da caçada à baleia é boa. O encontro com outros navios. Os personagens. Agora a enrolação que tem entre os capítulos quase me fez desistir várias vezes. Eu sei que é um clássico, mas que sofrimento pra entender o porquê alguns capítulos estão ali.
comentários(0)comente



783 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR