Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


771 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


maryelli0 22/10/2023

Gays em alto mar?
Li esse livro inteiro pensando na relação homoafetiva e nas simbologias, o que de certa forma tornou mais interessante a leitura. E, a história em si, trabalha bem legal com o ritmo. Com a maior parte da história bem lenta, porque eles estão em alto mar correndo atrás de uma baleia branca, e então, no desfecho acontece tudo bem rápido. Deu até uma alegria terminar esse livro.
Marcello 28/10/2023minha estante
Gays em alto mar ?????? (eu também tô sentindo essa vibe com a cena na estalagem e os dois caras dormindo juntos kskksksk foi tudo)


maryelli0 28/10/2023minha estante
"um casal aconchegante e amoroso" um ícone queer




Mariana_Dalmaso 21/10/2023

Confesso que a leitura foi desafiadora em vários pontos, especialmente quando tratava da caça à baleia. A complexidade dos personagens e a meticulosa descrição do ambiente marítimo fazem desta uma leitura densa e desafiadora. O livro tem uma maneira única de descrever o oceano e a vida a bordo do navio, que nos faz sentir como se estivéssemos lá, navegando junto com a tripulação. As interações entre os personagens e os desafios que enfrentam oferecem uma visão sobre a natureza humana e a busca incessante por vingança?
comentários(0)comente



Luana 21/10/2023

Interessante, triste e entediante
Reconhecer quando a perseverança se transformou em obsessão é tão essencial quanto a própria sanidade. Interessante, mas minha expectativa estava nas alturas, passou longe. Triste, pra mim foi bem triste. E, muitas vezes, entediante, foi difícil ler até o fim.
comentários(0)comente



Alessandro.Aguilera 19/10/2023

Um Clássico
Meu primeiro contato com a obra de Herman Melville e não me decepcionou. Um clássico atemporal. Uma história muito bem ambientada e personagens verosímeis. Vale a pena ler.
comentários(0)comente



Andre 14/10/2023

Um grande romance!!!
Como não me acho em condições de resenhar uma obra dessa magnitude, ainda mais que o que não faltam são comentários a respeito dela, vou procurar resumir minhas impressões sobre ela em dois momentos: o primeiro está na frase dita pelo defunto de Memórias Póstumas de Brás Cubas: "Deus te livre leitor de uma ideia fixa, antes um argueiro ou uma seta no olho"; o segundo é o personagem Tenente Dan do filme Forrest Gump, o qual não soube lidar com a perda da perna na Guerra do Vietnã, de maneira que desenvolveu uma revolta contra "o mundo" por assim dizer (o final de sua jornada no filme lhe trouxe a redenção). De maneira singela e simplista, a obra pode ser resumida, em considerando as limitações do meu raciocínio, numa espécie de obsessão pelo infortúnio ocorrido; porém, fica claro que se pode partir daí para se analisarem outros aspectos presentes no livro, e quem leu a obra saberá do que falo: metafísico, religioso, ontológico etc. Impressiona o fato de que uma história de enredo até simples traga tantos momentos de reflexão sobre os quais até agora estou pensando. Sem entrar em detalhes, a parte final é um verdadeiro thriller... Ao fim e ao cabo, o livro é fantástico.
comentários(0)comente



Bruna.Bisquer 10/10/2023

Sei que é um clássico, mas simplesmente não consegui gostar!
Personagens (em minha opinião) bobos, sem muita visão, e uma história que poderia ter sido melhorada, ter aperto mais horizontes
comentários(0)comente



Sebo Gato Bibliotecário 09/10/2023

20 anos
Comprei esse livro em 2002/2003 quando eu tinha uns 16/17 anos. Não lembro do porquê abandonei a leitura mas prometi a mim mesma que terminaria o livro algum dia. Esse ano, o filme "The whale" (2023) cita o livro, então vi que era hora de retomar a leitura. Cresci assistindo a diversas adaptações da história mas só com a compra do livro tive acesso a história original. A história é narrada por um narrador-personagem que embarca em um navio baleeiro. O capitão do navio está obcecado pela cachalote albina para se vingar pela perna arrancada pela baleia. A história tem 135 capítulos, os capítulos tem de uma página no mínimo e onze páginas no máximo (tem um capítulo que tem apenas cinco linhas! pra que isso?). Com essa quantidade de capítulos, a história ficou longa, arrastada e cansativa. Os capítulos tem informações sobre as espécies das baleias e golfinhos, visão e audição da cachalote, o formato da cabeça, não é o cranio mas sim um compartimento onde fica um óleo que endurece quando a baleia precisa mergulhar e deixa a cabeça mais pesada. E quando a baleia precisa ir pra superfície, esse óleo fica mais líquido e leve. Esse óleo é coletado logo após a caça e colocado em barris. A cabeça era separada do corpo e amarrada ao lado do navio. Outro capítulo fala sobre a carne de baleia e qual melhor jeito de prepara-la. O autor também chama a baleia de "peixe" e "leviatã". Outro capítulo fala de reprodução do cachalote, outro da cauda do animal. Achei interessante que o autor aborda esses assuntos. Diversos assuntos relacionados a caça da baleias são tratados nos capítulos. Outras baleias também foram caçadas na história. O nome de um dos personagens me chamou a atenção e fui pesquisar se era verdade, realmente o dono da cafeteria "Starbucks" é fã de histórias marítimas e gosta muito deste livro, Starbucks é um dos marujos da tripulação do navio que está a procura de Moby Dick. Enfim, leitura concluída depois de quase 20 anos. Missão cumprida, parece que tirei uma baleia das minhas costas.
comentários(0)comente



Lorenna 05/10/2023

Inenarrável
Eu acho bobagem tentar escrever uma resenha de um livro como esse que não tenha no mínimo 5 páginas. É impossível ser sucinto e, ao mesmo tempo, dizer tudo que esse livro carrega.

Achei esse livro inenarrável e irretocável. A quantidade de símbolos, referências, metáforas e reflexões que esse livro abarca é impressionante. É um livro que carrega em si tantas camadas, tantas portas dentro de portas, que parece infindável dentro de si mesmo.

Por isso que, depois de ter experienciado essa história do início ao fim, sinceramente não tenho mais paciência com quem profere aquelas típicas opiniões de que é um livro cansativo, tedioso, com "capítulos sem sentido" ou coisa do tipo. Principalmente vindas de pessoas inseridas numa época de recompensas rápidas e mercadológica, no sentido de que tudo a ser consumido deve ser voltado para satisfazer os próprios ideias e expectativas de quem consume, girando em torno do próprio eixo - e, de preferência, o mais rápido possível para ninguém "perder tempo".

Diante de uma obra monumental como essa, que é uma revolução literária por si mesma, acredito que também é um ato revolucionário lê-la verdadeiramente, com paciência e dedicação. Para mim, é um movimento contracultura, que defende um tempo mais natural e menos egocêntrico; é uma oportunidade de se desligar dessa visão de que o tempo sempre tem de ser utilizado da maneira mais eficiente e dinâmica possível da qual somos bombardeados constantemente.

Moby Dick é um livro a ser destrinchado, retornado e relido pedaço a pedaço, por isso são poucos os que são capazes de vê-lo em sua integridade. É, como eu disse, infindável, e isso não é algo que muitos aguentam, nos dias de hoje.

Então, sim, eu defendo esse livro daqui pra frente e, sim, acho problemático quem não concorda!! (contém ironia, mas nem tanta)
Fabio 08/10/2023minha estante
Adorei a resenha,Lorena!???


Lorenna 09/10/2023minha estante
oii, muito obrigada, Fábio ?




astroana 23 05/10/2023

Mais um clássico chato
Logo eu, uma amante de cetáceos que mal poderia esperar para ler essa BOMBA esperava por uma leitura tão massante e escrota como essa, puta merda. livro chato do 🤬 #$%!& e que 🤬 #$%!& que é um clássico da literatura, a surra que ele leva do machado de assis é forte.
comentários(0)comente



Raphael92 01/10/2023

Denso, complicado e romântico!
Moby Dick é uma história incrivelmente interessante, embora pudesse ser um pouco menos densa! Mas o livro é um romance legítimo, tem uma narrativa detalhada e em muitos momentos emocionante! Eu gostaria de falar mal, porque esse livro me deu muito trabalho pra ler, mas alguma coisa não me permite fazer isso!

Se fossem retirados todos os capítulos focados em explicações e especificidades , o livro seria EXCELENTE, mas esses capítulos realmente desanimam o leitor!
comentários(0)comente



Queilinha 01/10/2023

Moby Dick...
Sempre tive muita curiosidade em ler Moby Dick, mas confesso que minha experiência não foi como eu gostaria.

Apesar de se um clássico, o que me incomodou na leitura não foi a escrita, mas, a quantidade de informações que o autor nos fornece sobre caçar baleias, extrair o óleo da baleia, carne, couro, enfim, tudo. Essas partes foram realmente muito cansativas.

Mas, tirando tudo isso, é um bom livro e valeu a leitura.
comentários(0)comente



Nazrat 01/10/2023

A baleia
Leitura recém terminada. Ainda processando tudo o que passei. São vários livros em um, há a história em si, há uma vasta pesquisa sobre os cetáceos e há pensamentos e reflexões sobre o contexto baleeiro. A forma como a narrativa se alterna e vai para uma descrição das situações e volta para explicações é absurda do tanto de conhecimento e inspiração aqui despejados. E é uma leitura que, apesar do nome Moby Dick estar no imaginário popular e mídias variadas, ainda assim surpreendende pela sua imensidão.
comentários(0)comente



Vini 29/09/2023

Eu não curti 'Moby Dick', eu achei tudo muito chato.
Sobre a leitura em si, eu achei ela bem arrastada e cansativa, eu demorei mais de dez dias para ler essa obra, não consegui me engajar com nada no livro. A obra inclui também muitos capítulos descartáveis. 'Moby Dick' era um dos clássicos que eu mais queria conhecer e me afoguei de tão decepcionado, o livro é literalmente sobre a caça às baleias. A obra não funcionou para mim. Eu recomendo esse livro para os leitores que gostam de mar e aventura.

site: https://www.estantedovini.com.br/post/moby-dick-resenha
comentários(0)comente



Carol 28/09/2023

O que acontece quando um homem vive fora da realidade
A história é narrada por Ismael, um homem que decide se juntar à tripulação do navio baleeiro Pequod, comandado pelo capitão Ahab, em sua busca incessante por vingança contra a lendária baleia branca chamada Moby Dick, que lhe arrancou uma perna em um encontro anterior. A busca de Ahab por Moby Dick se torna uma obsessão que consome não apenas sua própria vida, mas também a de toda a tripulação.

Uma das características mais marcantes do livro é a profunda exploração psicológica dos personagens. Ahab é retratado como um homem enlouquecido pela busca de vingança, enquanto outros membros da tripulação têm suas próprias motivações e demônios interiores. Ismael, por sua vez, serve como o observador imparcial que nos guia por essa jornada sombria e complexa.

Além disso, o livro é famoso por sua vasta quantidade de informações sobre a caça à baleia e a vida a bordo de um navio baleeiro. Melville descreve detalhadamente as técnicas de caça, a anatomia das baleias e a dinâmica da tripulação, tornando o livro uma fonte valiosa de conhecimento sobre a indústria baleeira do século XIX.

A obra também é rica em simbolismo e metáforas. Moby Dick é muito mais do que uma simples baleia, ele representa a natureza indomável e misteriosa, e a busca por ele simboliza a busca humana pela verdade e pelo significado da vida. A história também aborda questões mais amplas, como o conflito entre o homem e a natureza, a loucura da obsessão e a complexidade da condição humana.

No entanto, Moby Dick não é uma leitura fácil. A narrativa é densa e repleta de digressões sobre uma variedade de tópicos, o que pode tornar a leitura um desafio para alguns leitores. No entanto, para aqueles que estão dispostos a se aprofundar na história e explorar seus temas profundos, o livro é uma experiência literária enriquecedora e fascinante.
comentários(0)comente



Rafael1628 25/09/2023

A vingança de Ahab
"É um épico do mar tal como nenhum outro homem realizou; e é um livro de simbolismo esotérico de profundo significado, e de considerável aborrecimento"
- D. H. Lawrence

"Curvem-se, Caseys McQuinstons, Colleens Hoovers, Alies Hazelwoods e Taylors Jenkinsens Reids. Estais diante de Moby Dick"
- R. F. Costa

Em meio a tantas relações sáficas meia boca, histórias fantásticas recicladas ou requentadas e um soft porn adolescente que tem dominado a plataforma, Moby Dick persiste como um farol da literatura universal, pairando muito acima de publicações vazias e apelativas, escritas à moda de linha de produção seriada, vendidas por escritores preocupados apenas em em aparecer nas listas de mais vendidos da semana e oferendo aos leitores pouco mais do que um prazer passageiro e a falsa sensação de que muitos livros foram lidos naquele mês, como se ler 12 vezes a mesma coisa reescrita fosse meritório.

Moby Dick é, antes de tudo, lento. A narrativa dos três anos da viagem do Pequod é arrastada, como é a própria navegação em alto-mar. Os dias passam no mais das vezes em calmaria, com pontuais ocorrências dignas de registro. Nem por isso, Melville deixou de escrever mais de 600 páginas relatando de forma minuciosa a atividade de pesca baleeira, as operações de condução do navio, o desempenho das tarefas cotidianas na embarcação e a própria biologia marinha, evidentemente dando particular importância às características das cachalotes.

Além de refletir a velocidade da navegação, a narrativa muito lentamente constrói a personalidade do Capitão Ahab, que começa como um recluso em sua cabine e aos poucos vai deixando clara sua instabilidade psicológica e monomania, que contamina toda a tripulação.

Dito isso, deve ter ficado claro que a obra é densa e, frequentemente, aborrecida, como qualificada por D.H. Lawrence. No entanto, assim é a literatura, que não recorre a extravagâncias para manter o leitor "motivado", afinal, "quem quer passar além do Bojador, tem que passar além da dor", apenas para citar outra obra marítima.

A linguagem utilizada por Melville, conquanto inicialmente soe deslocada, tendo em vista que os personagens são, em sua vasta maioria, homens rudes e de pouca instrução, demonstra-se extremamente adequada, acrescentando ares de nobreza à atividade pesqueira e, simultaneamente, no campo da metalinguagem, cria no leitor a impressão de estar acompanhado um épico medieval ou uma peça de teatro.

"Ain, tem termos náuticos demais, não entendi nada"
80% da história se passa no mar, à bordo de um navio. Esperava o que? Que o vocabulário fosse relacionado ao centro de São Paulo?

O livro é difícil, árido e desafiante, mas recompensador, tal qual a jornada de Ishmael, e a sua permanência no imaginário popular só reforça o impacto da obra.

Isso, srs, é Literatura.
comentários(0)comente



771 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |