Gustavo 12/10/2014
"E.T. telefonar casa..."
Mesmo o filme sendo um "clássico da cinematografia", nunca o assisti (pelo menos nunca o assisti completamente). Acontece que, mesmo num mundo que existe internet, nunca tive oportunidade para tal.
Enfim, enquanto ao livro, E.T., sem sombras de dúvidas, é uma obra fantástica de aventura e o poder de uma boa amizade, pois o botânico alienígena, "trá-la-lá" anos-luz de sabedoria intergaláctica, influencia até o comportamento, inicialmente grotesco, de Elliot. Além do mais, a forma como o autor posiciona o seu ponto de vista a respeito da supremacia humana é bem realista - achamo-nos, de uma forma generalizada, superiores a qualquer raça, e, segundo o contexto, percebemos que essa "ladainha" é medíocre, e, principalmente, a maneira em que a veneramos.
Por assim dizer, o escritor, William Kotzwinkle, dá uma verdadeira lição de moral: apesar do pensamento oriundo "da única forma de vida inteligente do universo", às vezes, esquecemo-nos de coisas simples, mas importantes, como o valor à amizade, ou o enfoque na libertação, que podemos analisa-lo, ainda por cima, por crianças. É uma boa leitura, e por isso, não poupo em elogios.