Lerulian

Lerulian Dan Albuk




Resenhas - Lerulian


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Tama 20/07/2011

Lerulian, Dan Albuk
"Uma guerra está prestes a ocorrer, e Vaan Sorg é a peça-chave de um grande quebra-cabeça. Após acontecimentos misteriosos envolvendo sua família, Sorg é obrigado a sair da cidade, e é encarregado de levar um pacote em segurança até a cidade de Gravelt. Pelo caminho, encontra aliados que vem a tornar seus grandes amigos e peças importantes nos campos de batalha; vê e presencia coisas que nunca esperou presenciar. Uma espada irá decidir o rumo de uma batalha épica em busca de poder, vingança e liberdade."

Confesso que eu era preconceituosa quanto a literatura nacional. Esse pensamento maligno mudou no dia que Lerulian - A Queda da Cidade dos Homens, parou em minhas mãos. Conheci o livro através de uma promoção do mesmo no twitter, entrei em contato com o autor e consegui a parceria supimpa. Lerulian é o tipo de livro que eu não leria se dependesse de comprar até porque eu to lisa. Graças a parceria eu ganhei o livro (com dedicatória do autor, beijos).

Chegou o livro pra mim, comecei a ler. Só fiz a burrada de começar a ler junto com Pégasus e o Fogo do Olimpo livro que ta parado no meu criado-mudo criando teia há séculos, daí acabei demorando mais pra ler e entrei em época de prova e acabou minha vida. Desde o início do livro eu já curti a história. Primeiro porque eu amo universos literários totalmente criados pelo autor, e segundo porque me lembrou muito A Garota da Terra do Vento, da Licia Troisi — livro que eu tenho um amor enorme.

Lerulian conta a história de Vaan Sorg, morador da Cidade dos Homens que tinha uma vida normal e feliz até a língua negra passar o rodo na sua família e ele ser obrigado a sair da cidade. No caminho sem rumo encontra Rus (SEU LINDO!) e a responsabilidade de carregar um pacote contendo sabe-se-lá-o-que que estava sendo procurado pelos Silcs, criaturas horrendas sanguinárias matadoras de quem ver pela frente. Após serem surpreendidos, são salvos por Lothar, Null e 3 índios que me fizeram rir muitas vezes no livro, e encontram Axel e sua irmã Hélora. E pra mim essa é a parte mais f0d@stica do livro. Isso porque o livro inteiro já é f0d@stico.

Eu praticamente engoli o livro. Vocês tem noção do que é ler no escuro com a luz do iPod iluminando as páginas porque sua irmã quer dormir e você quer MUITO ler? Eu passei por isso, companheiros. E não me arrependo de ter ficado com o braço e a vista doendo. Vocês sabem o que é chegar no final e se deparar com a triste realidade de que não há continuação? Não ainda. Porque eu como fiel fã do livro sigo o autor no twitter (porque ele é um gato), e ontem ele disse que tava trabalhando na continuação. TODOS PULA Mas como eu ia dizendo, cheguei no fim e tipo preciso de mais.

Eu tive sérias dificuldades pra imaginar os personagens. O Sorg (que é um fofo awn) eu imaginava igual o Soluço, de Como Treinar o Seu Dragão sendo que ele tem 17 anos e o Soluço é novinho (pelo menos no filme, porque eu não li os livros ainda). Segundo o livro o Rus é meio pé-na-cova mas eu imaginava ele um galã a nível de Richard Gere e Roberto Justus, só que ruivo. A Hélora eu imagina muito mais velha, sendo que ela tem mais ou menos a idade do Sorg. O Axel eu imaginei como o Presto de Caverna do Dragão, e quando vocês lerem vocês vão entender e concordar comigo.

A narrativa é em terceira pessoa e eu fiquei muito feliz com isso porque, sinceramente, estou cansada de narrador-personagem. No início pode acontecer de você brisar um pouco, mas depois você entende melhor e tipo, nada fica debaixo dos panos. Os lugares criados por Dan são incríveis e pela escrita dele você consegue imaginar cada detalhe, sentir tudo que os personagens sentem e... meu Deus, como é difícil resenhar um livro que a gente ama. Acho que eu já disse tudo que eu tinha que dizer e muito mais. Pra finalizar, informo a vocês que o BathBooks juntamente com o Banheiro ao Lado apoia Lerulian e Dan Albuk.

Vida longa a Mão Branca!

Amanda Abreu, BathBooks
http://bathbooks.blogspot.com
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Heloísa Macedo 26/08/2013

Pluralidade sem spoilers.
Fazia um tempão que não sentia mistos de emoções tão profundas lendo um livro, tais quais senti ao ler Lerulian, do Dan Albuk. Pra começar: meu livro é autografado, o que já deixa toda a experiência de leitura muito mais prazerosa, haha. Tá, parei de esfregar na cara da sociedade que meu livro é autografado. Voltemos à minha opinião... Bem, logo de cara somos apresentados ao mapa da Província de Ilen-Hol, mapa esse que automaticamente lhe levará de volta para a Terra Média, trazendo à tona aquele sentimento de familiaridade e aventura tão conhecidos (isso se você já teve o prazer de viajar pela Terra Média, é claro)... sentimento esse que acaba assim que você vira a página. Tenho de admitir, pensei que iria conseguir comparar esse livro com outros já consagrados, mas NÃO DÁ! Simplesmente não dá. Você já começa a se maravilhar a partir do momento que descobre o que Lerulian é e porque tem o poder de atrair a queda da cidade dos homens. Todo o livro se passa contando a história de Vaan Sorg e sua missão: chegar são e salvo, carregando um ~misterioso~ pacote, em Gravelt (uma viagem de mais de 4 meses). Para isso, Sorg é acompanhado por uma comitiva composta de homens, índios, animais e uma única mulher. E esse é o único clichê da história e único spoiler que falo aqui: Ele se apaixona por essa mulher, Hélora (adorei esse nome, a propósito). Mas são detalhes. E clichês não precisam ser necessariamente, ruins. Anyway. Não me prendendo mais a história em si, vou falar num geral.
Personagens: incríveis. Um ponto que gostaria de ressaltar são os nomes destes que são de facílima memorização sem perder a originalidade, pois um dos grandes problemas (para mim) são aqueles nomes de histórias “medievais” complicadíssimos que eu não lembro mais depois de duas páginas (Tolkien, segura essa!). Há, na história, vários personagens intrigantes – Rhynna, ainda quero saber mais sobre você – e, outros, que se parecem um amigo de longa data, como o Lothar. Um contraponto que gostaria de citar são os personagens Rus e Hélora, gostaria que estes tivessem sido melhor trabalhados, que realmente fossem marcantes, pois tem todas as características necessárias para isso; o Rus poderia ter continuado “frio e rabugento” como foi no início, e a Hélora poderia ter mais porte de heroína (não me entenda mal, Dan, mas acho que a Hélora estava de TPM durante a trajetória até Gravelt... mas, tá, eu me identifiquei com isso hahaha).
Cenários: com palavras simples e uma retórica fascinante o sr. Albuk te leva a cenários surpreendentes. Assim mesmo, com muitos adjetivos. Adoro adjetivos. Me sinto numa poesia dançante me revelando a cada passo uma nova faceta do mundo. E volto ao tema clichê, quando a comitiva entrou na Trilha dos Gigantes e sofreu ~aquele~contratempo da “valsa”, sorri por dentro pensando: “Ae, finalmente algum clichê, eles vão entrar no mundo das fadas, vão comer e beber com lindas mulheres e enquanto eles acham que se passou 2 dias se passam 2 anos...”... e nada foi como eu pensei! Que sensação boa ler sem conseguir adivinhar o que acontecerá na próxima página.
Sangue: o tema favorito do escritor (creio), aparece pouco nesse primeiro livro, mas quando aparece é, no mínimo, agoniante. Daquele jeito que causa repulsa mesmo, sendo muito mais ~real~ que a cena mais sanguinolenta de True Blood, por exemplo (comparação fail). Até comentei a respeito no twitter (https://twitter.com/HM_macedo/status/369942487307018241).
Tá, em resumo, o livro é um deleite para a mente. O Dan Albuk consegue aumentar e quebrar o ritmo dos acontecimentos com maestria. Não há o temível pecado do “ou é 8 ou 80”, parece que foi tudo balanceado, não tem dialogo demais nem narração de menos. Os capítulos são muito bem divididos. Uma das únicas coisas que, para mim, desfavoreceram a leitura foi que, em alguns momentos, há a repetição de informações. Sabe quando você fala que a chapeuzinho andou pelo bosque e ela chegou à casa de sua avó andando pelo bosque? Pronto, bem isso. Mas isso só aconteceu umas 7 ou 8 vezes em 288 páginas. É perdoável. E, ah, a única coisa que não gostei MESMO no livro foi o prólogo, nem eu sei explicar bem porque, mas não gostei. Só. O resto tá lindo.
E não me alongando mais, dou ao livro 4 estrelas de 5 e parabenizo o escritor que foi capaz de começar uma saga como esta aos 16 anos de idade. Anseio por mais, sucesso Dan! Você conseguiu mostrar em 288 páginas do que é capaz, agora é só continuar a subir as escadas. Mesmo que você não ache um elevador, como o Sorg, lembre que o caminho árduo, por vezes, é mais importante que o fácil.
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Vanessa Vieira 04/08/2013

Lerulian_Dan Albuk
O livro Lerulian, de Dan Albuk, nos conta a história do garoto Vaan Sorg, morador da Cidade dos Homens. Uma grande tragédia se abate sobre a cidade, e após perder toda a sua família, Sorg abandona o local e acaba recebendo a tarefa de transportar a metade de uma espada em segurança até o Templo dos Escolários. Para cumprir a sua missão, ele conta com a ajuda de Lothar, Null, Rus, dos irmãos Axel e Hólera e de alguns índios.

Os personagens enfrentam vários desafios e perigos e se deparam com criaturas extraordinárias e temíveis em sua jornada. A tarefa se mostra bem mais árdua do que eles poderiam imaginar...

"Uma busca desenfreada começou, pela procura das duas partes de Lerulian, mas o tempo, impiedoso, varre a memória dos homens ao longo dos séculos. A espada tornou-se uma lenda, a lenda tornou-se um mito, e assim Lerulian foi esquecida e enterrada por muitos anos".

Lerulian é um livro muito bem escrito e envolvente, que prende a atenção do leitor do início ao fim. Narrado em terceira pessoa, nos deparamos com personagens brilhantemente construídos, e que tiveram as suas peculiaridades bem destacadas. O autor usou de uma criatividade sem tamanho para compor as figuras fantásticas que surgem no enredo, enriquecendo ainda mais a trama.

Sorg é um personagem que amadurece devido a dor que lhe foi incutida e se mostra um verdadeiro guerreiro ao longo da história. Ele recebeu uma missão importante, e se dedica de corpo e alma para cumpri-la. Em meio a tantos perigos, ele descobre também o primeiro amor, de uma forma bem sutil e delicada.

"Eu andei por lugares que nunca imaginaria andar, fiz coisas que nunca imaginaria fazer, conheci um mundo que estava além das minhas muralhas. Formei grandes amizades, tão importantes que fico com receio de que acabe quando chegarmos ao nosso destino. E isso em apenas alguns meses! Conheci você... Não é motivo suficiente para ficar feliz?"

Gostei muito dos demais personagens da trama, em especial, do ruivão Rus. Ele é um guerreiro exímio e se torna um dos melhores amigos de Sorg. Os índios também são super engraçados, e apreciei a forma como foram incluídos no enredo.

Em suma, Lerulian é um livro que consegue te transportar para um universo paralelo, cheio de fantasia e permeado de lutas pelo poder. A escrita do autor é excelente, o que propiciou em um enredo agradável e fluído. Gostei da capa, que nos apresenta um mapa e a diagramação é simples, com fonte em bom tamanho. A revisão deixou passar alguns erros de digitação e português, mas nada que atrapalhe a leitura. Recomendo, principalmente para os fãs de uma boa literatura fantástica.

site: http://www.newsnessa.com/2013/08/resenha-lerulian-dan-albuk.html
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spoiler visualizar
Mateus Oliveira 27/04/2016minha estante
Gostei da resenha ;)




pontas 27/12/2011

Lerulian - A Queda da Cidade dos Homens
O livro conta a história de Vaan Sorg, garoto simples e de família simples que depois de uma tragédia e perseguição, recebe a missão de levar parte de uma espada em segurança para o Templo dos Escolários. Ele contará com a ajuda de Rus, Lothar, Null, Axel, Hólera e alguns índios para cumprir essa missão.

Curioso e hipnotizado, foi assim que fiquei quando recebi Lerulian. A capa teve todo um cuidado para ser feita, mostrando um mapa simples e bonito como imagem. Em alto relevo temos o titulo e a nome do autor. Porém, o que me deixou bem feliz, foi em perceber que atrás, o livro também recebeu cuidado. Alguns detalhes também são em alto relevo. A diagramação é simples, e o que me chamou mais atenção foi que os capítulos não têm números, somente o nomes e também tem um mapa que é a coisa mais linda, que nos situa do condado criado pelo autor.
Os personagens foram muito bem criados. O leitor percebe o quanto de empenho o autor teve com cada um, pois possuem características bem interessantes, como cor do cabelo, barba, e características físicas. Os detalhes são outro ponto forte, o Dan nos proporciona ótimas cenas com sua maneira simples e detalhada. Outro ponto forte é o ótimo uso de seres mitológicos, também com características detalhadas, o que faz o leitor ter medo, raiva ou admiração por algum. Com tudo isso é impossível você não se envolver, e sentir as dores dos personagens, eu quase gritei em um momento muito difícil para o Sorg.
Vemos também um romance fraco, que não foi muito explorado, mais que rendeu boas risadas, e por falar nisso, cenas hilárias de aguardam na história.
O ponto negativo que me deixou muito triste, foram os erros ortográficos. Uma frase ficou sem nexo, pontos e palavras erradas. Simplesmente o que me faz pensar se a Novo Século está tratando como se deve, os originais dos Novos Talentos Nacionais.
Se você é fã de literatura fantástica, esse livro é simplesmente para você, que vai devorá-lo muito rápido. E mesmo se você não é fã, vai gostar, porque a essência do livro vale muito a pena.
Ainda não vou dar a nota máxima, mais garanto que o Dan é um talento e tanto, e que vocês podem esperar boas coisas do próximo volume.
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Fabio Brust 18/07/2011

"Lerulian - A queda da Cidade dos Homens", de Dan Albuk
"Lerulian - A queda da Cidade dos Homens", do escritor Dan Albuk, conta a história de Vaan Sorg, um garoto comum que mora no vilarejo de Quatro Folhas, próximo à Cidade dos Homens e tem uma vida pacata. As coisas começam a mudar quando, certa noite, ele avista, no céu, treze vultos voadores, e ele acorda no dia seguinte sem saber sobre seus pais e acusado de matá-los. Fugindo para a Floresta Viva, em busca de refúgio, ele recebe, de um desconhecido, uma missão: encontrar o Rei em seu castelo. O Rei lhe dá uma missão e, através dela, ele descobre qual ela é realmente: proteger uma das metades de Lerulian, uma poderosa espada, de seu verdadeiro dono, Val-Grahn, que busca, através dela, o poder de todo o continente de Yvion.

A história tem, de forma proposital ou não, muitas semelhanças à trilogia "O Senhor dos Anéis". Vaan Sorg é o jovem que deve proteger Lerulian, uma poderosa arma buscada por Val-Grahn a partir de sua fortaleza na ilha de Neihnhamp. Para conseguir o que deseja, Val-Grahn utiliza como soldados mulheres aladas (harpias, creio), que soltam um grito agudo e aterrorizante, e os terríveis silcs. Mas Sorg tem amigos que o ajudarão a sobreviver aos perigos que sua missão de levar Lerulian até seu destino final, o Templo dos Escolários. Entre seus amigos, estão Rus, um homem forte e valente, Lothar e Null, dois companheiros que servem como alívio cômico, Axel Amagog, um aprendiz de feiticeiro, Ahranny e outros índios, sábios aliados. Há na história, também, pigmeus e gigantes, além de uma passagem pela antiga fortaleza silc dentro de uma montanha, as ruínas de Tamboron.

Em "O Senhor dos Anéis", acompanhamos a história de Frodo Bolseiro, um jovem que deve proteger o Um Anel, uma poderosa arma buscada por Sauron a partir da terra das sombras, Mordor. Para conseguir o que deseja, Sauron utiliza como soldados os nâzgul, animais voadores que soltam um grito agudo característico a cada vez que aparecem, e os terríveis orcs. Mas Frodo tem amigos que o ajudarão a sobreviver aos perigos que sua missão de levar o Anel até seu destino final, a Montanha da Perdição. Entre seus amigos, estão Aragorn, um homem forte e valente, Merry e Pippin, dois companheiros que servem como alívio cômico, Gandalf (diferente de Axel) um mago experiente, Legolas e outros elfos, sábios aliados. Há na história, também, anões e trolls, além de uma passagem pelo antigo castelo dos anões dentro de uma montanha, as ruínas de Moria.

A história peca na originalidade em seu enredo principal, apesar de ter alguns acontecimentos (como o das bruxas na Trilha dos Gigantes) bastante originais e interessantes. Apesar da semelhança com os livros de Tolkien, a história de Dan Albuk tem algo que a trilogia não possui: ritmo.

Quando li "O Senhor dos Anéis", penei para ir em frente e passar por capítulos como "O Conselho de Elrond", enrolado ao extremo e demorado de ler, difícil de entender. "Lerulian", por outro lado, tem um ritmo interessantíssimo e que prende o leitor, com uma história boa e rápida de ler. Apesar de um ou outro erro (absolutamente comuns por parte do escritor, mas tristes em relação à revisão) na escrita, não ouso dizer uma palavra contra ela. Dan Albuk domina a narrativa de forma que poucos escritores conseguem. É difícil encontrar um escritor que se dê tão bem quanto Albuk com as palavras, sendo capaz de descrever cenários e personagens de forma primorosa, assim como acontecimentos e sequências de ação com muita habilidade. Isso sobrepõe, até certo ponto, a falta de originalidade do enredo.

Além disso, os personagens são completamente verossímeis, assim como as relações entre eles. É notável a evolução dos personagens com o correr da história, e é incrível perceber como Dan Albuk consegue fazer com que o leitor se aproxime tanto deles a ponto de chegar ao final e sentir saudades deles. São personagens muito bem construídos, e, definitivamente, o forte do livro.

O livro vale muito a pena ser lido, com personagens marcantes e narrativa forte. Só não leva a nota máxima pelo roteiro previsível; ainda assim, é mais do que recomendado.

Outras resenhas (e mais) em www.fabiobrust.blogspot.com
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Nathália 22/04/2012

Há muitos anos a espada Lerulian corrompeu o espírito de Val-Grahn e se dividiu em duas partes que foram para partes distintas da Província de Ilen-Hol.
Depois de vários séculos uma parte da espada foi encontrada pelos povos inimigos dos moradores da Cidade dos Homens, os silcs, que vivem depois da Ponte Colossal.
Sorg, filho de um ferreiro não tem aparentemente nada com isso, certo? Aparentemente.
Depois que acontece um "acidente" na sua casa, ele foge para a Floresta Viva e lá recebe um recado para se encontrar com o rei Ulgul.
Do rei recebe uma missão de ir até Gravelt, para tentar se salvar.
No caminho, nosso jovem protagonista encontra vários amigos, mas, numa proporção bem maior, inimigos.
Será que Sorg consegue cumprir sua missão? Sobrevive para contar história?
Descubra isso e muito mais lento o livro Lerulian - A Queda da Cidade dos Homens.

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Estou nesse exato momento me perguntando por que demorei tanto assim para ler esse livro. Alguém aí tem uma resposta? Bem, vocês podem ter certeza que eu também não sei. o.O
Mas, independentemente do motivo, eu posso dizer que me arrependo muito, mais muito mesmo.
De alguma forma, Dan conseguiu, em poucas páginas, criar um mundo completamente novo. Criaturas novas, em um universo alternativo. E eu posso dizer que não é o primeiro livro que leio que contem esses elementos, O Nome do Vento também é assim. Não que eu goste de comparar livros, mas a base de ambos é a mesma: uma espécie de distopia com espadas, duelos e mortes.
A leitura flui rapidamente, eu li praticamente o livro todo hoje, ou ontem...
Os personagens são cativantes, e a cada página o autor faz com você apaixone ainda mais por Sorg e seus companheiros de viagem.
Dessa vez eu não tenho um personagem humano favorito. O personagem que eu mais gostei é um falcão peregrino chamado Yi. Pertence ao índio Ahranny, que se encontra com Sorg no meio da aventura.
E por falar nisso, preciso destacar que a aventura de Sorg e seus amigos é muito épica. Ele recebe uma missão do rei da Cidade dos Homens, precisa chegar até Gravelt o mais rápido possível, só que nada é tão fácil assim nos livros, não é verdade? Ele precisa passar pelo caminho mais longo em uma época que não existiam carros, se as pessoas precisavam chegar a algum lugar muito longe ou iam a pé ou a cavalo, só existiam essas duas opções. E como se isso já não bastasse, vários imprevisto acontecem o que duplica o tempo de viagem do jovem protagonista.
Mas pelo menos alguma coisa boa tem que acontecer não é verdade? Pois bem, no meio de sua jornada, Sorg conhece várias pessoas como Rus, Lothar, Null, Axel, Hélora, Ahranny, Ypê, Kayary e Kápua, além da loba Yuna e do falcão Yi.

"-Ei, Axel! - chamou Lothar. - Por que não tem um cajado daquele?
- E por que escolheu o chapéu? O cajado é muito mais imponente! Uma vez vi um feiticeiro na Cidade dos Homens, e o velho me deu medo só de apontar aquele troço para mim.
-Cajado é mania de velho - disse Axel com um suspiro. - Eles usam também como bengala.
- Um dia você ficará velho e não terá como se apoiar em um chapéu - falou Null logo atrás.
- Bem, aí eu pego a porcaria de um bambu, ou pedaço de madeira. E quando eu estiver velho, os jovens vão olhar para mim e falar: 'Nossa! Olha aquele feiticeiro! Aquele é o chapéu mais aterrorizante que eu já vi.'
Rus gargalhou alto.
- Eu quero viver para ver isso - riu o homem, alisando a grande barba vermelha."
Páginas 268 e 269.
Como sempre a diagramação da Novo Século é simples e clean, o que não polui a página e não deixa a leitura pesada.
Porém a Editora ainda comete alguns erros na revisão de seus livros, isso incomoda um pouco. Por ser uma editora conhecida, eu acredito que a revisão poderia ser mais cuidadosa.
Um aspecto que me chamou a atenção foi a presença de um mapa da Província de Ilen-Hol. Dá para ter uma noção da distância da jornada de Sorg por ele.

http://nathieseuslivros.blogspot.com.br/
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Lili 13/09/2011

Resenha: (escrita por Élisson)

A idéia da história em si é boa: as raças, os locais, o mundo; como toda história fantástica é diferente e aberta à imaginação. Apesar de algumas idéias não serem originais, a mudança de características dos personagens e outros conceitos os tornam únicos.

O final da história é a parte que mais gostei, pois fechou dando um suspense para dar início a outro livro e termina com mais ação e aventura.

A linguagem, em algumas partes do livro não está muito adequado ao estilo da época e como o público alvo são os jovens, acredito que deveria ser alterado.

Como todo livro de mundo fantástico tem seu começo de história onde dá as informações sobre as personagens, raças, o mundo e toda a idéia implantada pra depois dar o início da aventura, assim é o livro Lerulian, o que se tornou um pouco enfadonho, principalmente por dar tantas características de cenário e por focar muito nisso.

Mas recomendo a leitura de Lerulian, pois gostei muito do livro e li bem rapidamente já que prendeu minha atenção, e agora estou ansioso para ler o próximo livro da saga. (Élisson Gomes Fernandes)

Se quiser ler mais resenhas, acesse http://leiturasdeeliane.blogspot.com
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jacdeoliveira 05/07/2011

No início da história conhecemos Fal-Hal, o grande criador que presenteou seus três primeiros filhos com três diferentes armas.

“Para Hel- Lani, sua filha, entregou Celphica, a balança do equilíbrio.
Para Gol-Grahn, seu segundo filho, entregou Andahrion, o pergaminho da sabedoria.
Para Val-Grahn, seu primogênito, entregou Lerulian, a espada da força."

E é neste instante que a história realmente se inicia.
Vemos um pouco da história de Val-Grahn e seu último arrependimento. Após este terrível acontecimento conhecemos Vaan Sorg.
Sorg é um garoto de 17 anos, que mora num pequeno vilarejo chamado Quatro Folhas. Ele trabalhava com seu pai, Thorg, um ferreiro.
Todas as manhãs Sorg e seu pai iam trabalhar e encontravam Rhynna, sua vizinha misteriosa.
Certo dia Sorg estava sozinho observando as estrelas e viu uma criatura estranha passando. Quando se levantou para enxergar melhor notou que a criatura estava nos ombros de Rhynna e ela parecia hipnotizada, ele ficou bem curioso e decidiu contar o que havia visto para seu pai logo de manhã, então foi para casa.
Ao levantar-se na manhã seguinte, não encontrou seus pais e pensou que eles poderiam ter ido trabalhar mais cedo, mas ao chegar à ferraria não encontrou seus pais, somente uma multidão querendo suas espadas.
Quando chegou a sua casa teve uma enorme surpresa, encontrou dois cavalos degolados. Rhynna ficou revoltada e o acusou de ter assassinado seus pais. Graças a este terrível acontecimento, Sorg fugiu para a floresta, onde conhece o Homem Verde, que lhe dá um recado misterioso e o manda ir encontrar o Rei. Sorg então segue para o castelo.
Ao chegar ao castelo, teve uma grande surpresa, milhares de degraus. Quando chegou ao topo da Torre, encontrou um senhor sentado numa cadeira, era o Rei. Ele disse a Sorg o que ele tinha que fazer ir para Gravelt. Aquilo surpreendeu Sorg, mas ele não tinha outra escolha.
E então, a partir daquele momento a maior aventura da vida de Sorg havia se iniciado.

Um livro totalmente INCRÍVEL.
No começo da leitura, não consegui me prender tanto, mas quando se iniciou o capítulo 3, não consegui me desgrudar do livro. A história me conquistou.
A história tem em alguns momentos a cronologia inversa, o que deixou o livro ainda mais interessante, sem contar o mapa que existe no início do livro, ele havia me deixado totalmente curiosa, mas ao decorrer da história consegui interpretá-lo bem.
A escrita do autor é bem leve e de fácil entendimento, o que fez a leitura ser bem rápida e divertida.
Os personagens são bem interessantes, cada um com uma personalidade marcante e graças a isso ficou difícil escolher o meu personagem favorito. rs

Uma história marcante, diferente e extremamente interessante, estou super curiosa para a continuação do livro, afinal eu quero saber o que acontecerá com Sorg!
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Bruh 14/05/2011

Resenha por Bruna Fernandes
Lerulian se passa em um cenário imaginário habitado por diversas criaturas bastante excêntricas. Eu adorei imaginar cada uma delas... mesmo possuindo algumas características de fadas ou gnomos, por exemplo, cada criatura possui uma peculiaridade. Os 'silcs', por exemplo, são criaturas que lembram zumbis mas não consegui imaginá-los como tal. Cada criatura tem sua 'identidade', não se parece com nada do que já existe.

A trama começa com o jovem Vaan Sorg, morador da Cidade dos Homens. Ele trabalha como ferreiro no estabelecimento do pai, ’Fogo Amigo’.

Sorg vê a sua vida sendo completamente virada do avesso, quando se depara com um pedido, ou melhor, uma ordem do Rei Ulgl Aisem.

O jovem ferreiro é obrigado a deixar a Cidade dos Homens, sem saber exatamente o que o espera. Sua rota de viagem não é exatamente traçada e ele passa por muitos percalços no caminho. Rus Kaisir entrega á Sorg um pacote secreto e o acompanha pela viagem. A ingênuidade de Sorg misturada a perspicácia quase que maldosa de Rus são mescladas de uma forma dinâmica. Sorg é o herói que ainda não se deu conta de que é um... e Rus, mesmo sendo mais experiente, faz questão de tratar Sorg como um garoto comum.

A história se desenvolve de uma forma interessante, pois quando Sorg é incumbido da tarefa de ir até Gravelt, ele não tem idéia do que irá acontecer em cada ponto em que parar para descansar, nem mesmo se haverá comida para o dia seguinte. Cada dia é um dia e mesmo atravessando muitas dificuldades, Sorg não perde a sua personalidade amigável, se permitindo sentir medo e cultivar atos de bondade.

Ele não é o tipo de personagem principal que chama a atenção no primeiro momento, mas cativa o leitor ao longo da história.

Em alguns momentos, eu quase não quis ler, com ‘peninha’ dele... em outros, li rapidinho querendo saber como se desenrolaria aquela situação.

O livro garante momentos de aventura, perigo, valores e principalmente mostra que mesmo sem saber o que o aguarda no caminho, você ainda sim, deve segui-lo. A jornada é sempre dura quando a chegada vale á pena.

Sinceramente, gostaria de parabenizar o autor, pois este tipo de literatura fantástica, eu só havia visto em traduções de livros estrangeiros.

Me senti realmente lendo um livro com a qualidade que infelizmente muitos de nossos livros nacionais ainda não possuem.

Atualmente, o autor está desenvolvendo o projeto do segundo volume da série Lerulian, que já está conquistando fans sólidos.

Para quem procura um bom livro neste gênero, fica uma ótima dica.
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Bruh 24/05/2011minha estante
http://fazdiconta.blogspot.com/




Geovane 11/03/2014

É...
Uma das coisas que mais gosto de fazer quando visito a bienal do livro, é me aventurar com minhas novas aquisições literárias. Muitas vezes me surpreendo com uma estória realmente maravilhosa, mas em outros casos, me pego passando as páginas dos livros mais desestimulantes que já encontrei. Infelizmente Lerulian fica com o segundo grupo.

Achei o livro extremamente caricato, e em algumas situações até mesmo bobo, hora beirando uma maturidade forçada, outra se afundando em um desenrolar totalmente infantil.

Devo comentar também sobre a escrita do livro, que chegava a ser tão pueril que irritava, com diálogos maçantes e ridículos, e uma narrativa genérica, sem polimento.

Outro fator é a própria revisão do livro, que parece não ter recebido a menor atenção. Erros gramaticais são comumente encontrados durante a leitura, principalmente quanto a pontuação, que em determinados momentos chegam a serem gritantes. Acho que um cuidado maior com essa parte, e uma atenção maior ao trabalho do autor por parte da editora poderia melhorar a situação.

A estória parece ser uma colagem do que há de mais básico na fantasia e transformado em um livro simples, sem algo de realmente original e inovador. De fato, originalidade e a capacidade de se criar algo que realmente soe novo é tarefa árdua atualmente, mas não vejo esse esforço claro aqui, no máximo um temperinho tupiniquim.

Enfim, desestimulante.
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Cah 12/07/2011

O livro começa com uma pequena história, onde Fal-Hal, o criador, dá uma arma para cada um de seus três filhos, para sua filha Hel-Lani entrega Celphica a balança do equilíbrio, para seu filho Gol-Grahn entrega o pergaminho da sabedoria e para Val-Grahn, Lerulian, a espada da força. Esta espada faz do guerreiro um homem indestrutível, com uma vontade incontrolável de sangue, mas quem manipula a espada, acaba sendo manipulado por ela. Após anos de destruição, Val-Grahn quebra a espada em duas e espalha pelas terras do território de Yvion.

Lerulian é um livro cheio de aventura, nele conhecemos a história de Vaan Sorg, o filho do ferreiro mais conhecido da região. Sua vida vira de cabeça para baixo. A ponte Colossal volta a se acender. O perigo está próximo e uma guerra prestes a começar.

Durante o caminho que Vaan deverá trilhar, você acaba conhecendo personagens apaixonantes, criaturas diferentes, como o (liiiindo) Mantah Carregador (queria um pra mim) e outras um tanto aterrorizantes.

Nessa história, você conhece o mundo dos índios, dos malévolos silcs e a beleza da natureza na Floresta Viva e todo território de Yvion.

Você não pode deixar de conhecer este novo mundo.

Além de todo o cenário ser ótimo, a escrita de Dan nos deixa a par de cada detalhe, você literalmente entra nas páginas e aterriza na Cidade dos Homens.


LEIA MAIS EM: http://emocoesempaginas.blogspot.com
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BODE 22/06/2011

www.OPASTODOBODE.com.br em: Lerulian
Livro: Lerulian – a queda da cidade dos homens
Autor: Dan Albuk
Páginas: 288
Editora: Novo Século
Resenha por: Edivaldo Muniz (Bode)

O livro nos leva para um lugar parecido com a Terra só que habitado por varias criaturas míticas , e um humano comum conhecido como Vaan Sorg, um rapaz como outro qualquer, jovem e trabalhador, filho de ferreiro, profissão que acabada exercendo por osmose, um filho exemplar e um fiel amigo .
Sua vida corre calma e rotineira, até que um dia ele chega em casa e se depara com cavalos degolados dentro de sua casa, e uma vizinha furiosa acusando-o de matar os pais.
Uma fuga alucinada acaba levando o nosso mocinho ao encontro de uma Homem Verde, que da um recado muito estranho, recado esse que leva ao rei, que leva a Rus um companheiro nada fácil, que acaba levando você a maior aventura de sua vida!!!


Uau!!! Foi o que eu disse ao terminar de ler, fiquei besta (caipira mode on) do inicio ao fim, já comecei gostando do livro pelo simples fato de ter um mapa logo de cara, ( me sinto melhor quando sei por onde os personagens estão passando) depois foi a narrativa do Albuk, nossa, já tinha um tempo que um livro dessa estilo não me prendia tanto.
A descrição de cada personagem por mais simples que seja, me deu bastante pano pra manga, as lutas iniciais eram de tirar o folego. O tempo em Lerulian, passou rápido, porém nada que tenha estragado a trajetória da historia.
Não pude deixar de fazer algumas comparações com alguns livros do gênero, achei sim que teve uma pegada de Eragon com Senhor do Anéis , but (gringo mode on) conversando com o próprio Dan, pude esclarecer essas duvidas, não, ele nunca leu Eragon e nem LOTR, e o mesmo disse que é meio impossível uma aventura acontecer sem ter os elementos do qual eu o questionei.
Achei algo bem legal a cronologia inversa que acontece em algumas partes do livro, isso nos situa dentro do universo de Lerulian.
Vou terminar como comecei, Uau!!! Indico Lerulian a queda da cidade dos homens para qualquer um que tenha apreço por esse tipo de leitura, pois vale apena mesmo, e para você que não gosta também, porque aposto que você vai se amarrar nas aventura de Sorg e sua turma ( Monica Gangs mode on)
Vlw Galera
Um berro do Bode para vocês.!
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@apilhadathay 04/07/2011

F.O.R.T.E.
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Começou, como sempre, na busca pelo poder. (p. 15)
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Em LERULIAN - A QUEDA DA CIDADE DOS HOMENS, os homens eram meros coadjuvantes na mão dela... Lerulian. Mas tudo começa em uma pacata vila.

Vaan Sorg recebe do próprio Rei um pacote, com a recomendação de que o entregasse a Axel Amagog, em Gravelt. No caminho, conhece o exilado Rus Kaisir, que fora contratado para protegê-lo durante a missão. Ao longo da jornada desses rapazes, encaramos os horrores da Terra Morta e momentos de revirar o estômago. Também há cenas que nos fazem pensar... E se eu estivesse no lugar dele?

Sorg descobriu mais do passado de sua família, também do Rei e ainda tomou conhecimento da Mão Branca, que tanto respeito inspira nos esperançosos daquelas terras abandonadas pela fé.

Entre conspirações, inúmeras sequências de ação e de perigo na jornada, em um mundo cheio de paisagens deslumbrantes, como a Floresta Viva, o Vale Ygara e Halluanda, Sorg faz novos amigos – os índios, Null e Lothar, que definitivamente é o meu personagem favorito! Além, é claro de Axel e de Hélora, a mocinha mais bad ass da literatura nacional atualmente.

A Ponte Colossal está acesa e a Língua Negra, em vias de ação.

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A noite havia chegado como um manto negro aos olhos... (p. 187)
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Na segunda vez em que a gente lê uma história, é comum notar coisas que passaram despercebidas; ao mesmo tempo, outros detalhezinhos acabam se fixando na sua cabeça e definem o tom do livro. Eu simplesmente, adoro esta história e foi muito mais divertido lê-la no formato livro!! Nesta releitura, novas questões se juntaram às antigas, e ainda me impressiona a criatividade de Dan, sua escrita madura, típica de um fã de Tolkien, com fortes doses do horror de King. Aqui e ali, uma pitada de Julius Verne pode ser registrada.

Novamente, gostaria apenas que a revisão da editora tivesse sido mais generosa, porque este é um aspecto extremamente importante. Mas continuo amando esta história e desejando que vá parar nas telonas o quanto antes - mesmo com algumas cenas que terão alta classificação hehehe.



Recomendo!
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