A Fugitiva

A Fugitiva Marcel Proust




Resenhas - A fugitiva


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Litchas 29/02/2020

Realistico e a frente de seu tempo
Proust tenta trazer ao máximo o funcionamento da mente no amor e no luto. É detalhista ao extremo e acaba se tornando bastante repetitivo o que faz a leitura ficar cansativa. Se o seu objetivo é estudar os fenômenos humanos, terá uma bela pesquisa, mas se deseja ler um romance instigante e emocionante, terá grandes chances de se decepcionar.
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Juliana 08/05/2023

Assim o que julgara não ser nada para mim era, simplesmente, toda a minha vida. Como a gente se conhece mal!
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Daniel 09/12/2013minha estante
Extraordinário.
Proust vai caminhando para a conclusão de sua obra magnífica surpreendendo o leitor com reviravoltas e revelações inesperadas.
Especialíssimas as reflexões sobre dor, perda, esquecimento e o correr do tempo, o grande personagem desta obra prima.
É mesmo muito linda, como você mencionou, a parte passada em Veneza: as descrições dos famosos canais (mescladas com as lembranças de Balbec do narrador) evocam a memória do leitor que já teve a felicidade de conhecer esta cidade tão especial.
Impressionante como Proust se supera a cada volume.


Aguinaldo 09/12/2013minha estante
mas agora daniel, tome um folego, o sétimo volume é uma conclusão tão completa do ciclo que parece que tudo o que lemos dele retorna para nós com outros matizes, outras descobertas. bom divertimento, boa leitura. aproveite.




Marafa 02/05/2022

Não entendi porque iniciar a coleção por este livro, já que ele, na verdade, faz parte uma sequência muito maior, e nem menos é o primeiro. É um livro difícil e maçante, não foi uma leitura tão prazerosa quanto eu imaginava, mas teve seus bons momentos. Tem parágrafos de três ou quatro páginas em alguns momentos. Ainda assim, traz a beleza da passagem do tempo, em como nossa relação com pessoas e coisas vai se alterando, e aquilo que era importante de repente não representa mais nada. É um livro bem denso, e é preciso um pouco de paciência. Mas, provavelmente, a beleza ainda compensa certos excessos
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Pateta 12/11/2021

SÃO AS PALAVRAS QUE FOGEM
Difícil, muito difícil encontrar as palavras certas para elogiar uma obra que transcende qualquer classificação, qualquer resenha, qualquer coisa. Obra prima. E ponto.
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Marcio 30/11/2021

A Prisioneira - volume 5/7
A Prisioneira - volume 5/7

Neste volume o tema dos ciúmes volta a cena. O que anteriormente foi relatado na pele de outro personagem, acontece agora com o próprio herói.
Mais uma vez temos a descrição "ad nauseam" dos ciúmes doentio, agora do protagonista, e as suas artimanhas e subterfúgios para cercar sua prisioneira e tentar controlá-la, submetendo-a de forma exaustiva e manipuladora a uma prisão psicológica e também física em determinados momentos.
Leitura difícil e cansativa, ao ler você também se sente sufocado pela loucura do narrador, em certo sentido o livro é bem sucedido tendo em vista o sentimento de repulsa ao final da leitura.
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Biblioteca Álvaro Guerra 11/06/2019

A fugitiva pode ser visto como um livro do luto. Um luto pesado. O protagonista, Marcel, que vem desfiando sua gigantesca teia de passado, se vê, de repente, sozinho. Sua Albertina, “pássaro maravilhoso”, escapa de suas mãos, e vai embora, sem deixar recados. Todo um círculo de ciúme, lamentação e invenção amorosa se abre diante dele. Quando essa construção, que se passa por dentro, no jogo obsessivo entre realidade e imaginação, atinge seu ápice, ele recebe a notícia dolorosa: a delicada Albertina fora lançada, pelo cavalo, contra uma árvore e morrera. Novo círculo, então, se abre, agora recompondo em vários níveis a relação entre os dois, desde os passeios de bicicleta por Balbec até as cartas finais, após a separação. Em Marcel Proust, todo resumo torna-se frágil diante das filigranas do seu estilo, que o leitor já vem acompanhando desde No caminho do Swann, primeiro volume desta monumental obra que é Em busca do tempo perdido. As ambiguidades do sentimento amoroso – entre a necessidade da presença da mulher de sua adoração e o desejo de seu total afastamento, com o filtro venenoso do ciúme – podem dirigir o olhar do leitor para uma narrativa até um tanto patética e doentia. No entanto, os fatos não estão no centro do romance, mas a memória, que preside cada linha traçada exaustivamente ao longo do livro. Uma dor é a separação amorosa, a outra, agora, é o caminho do esquecimento, que a morte preside: “Para me consolar, não era uma, eram inúmeras Albertines que eu deveria esquecer.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8525042307
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Sophia.DaAvila 07/08/2023

A fugitiva
Um livro calmo. Eu estranhei a falta de capítulos, mas isso faz a leitura ser expressiva e delicada.
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Everton Gonçalves 05/02/2021

A fugitiva é o sexto volume da grande obra "Em busca do tempo perdido" de Marcel Proust. Albertina foge do protagonista, daí o nome da obra. Ela escapa de suas mãos, e vai embora, deixando apenas um recado. Aí começa uma constante lamentação e muitas reflexões e divagações que para mim soaram muito cansativas. As ambiguidades do sentimento amoroso, marcadas pelo ciúme e até preconceitos da época, dão à narrativa grande variedade de tons: há passagens bem leves, poéticas e bonitas, e outras bem pesados e bizarras.
Os fatos não estão no centro do romance, mas sim a memória do narrador. A memória tem um papel central no romance. Com frequência se interrompe a sequência cronológica da narrativa, acrescentando acontecimentos já ocorridos, bem como sensações vividas, num vai e vem que por vezes confunde a compreensão do leitor.
Esta edição de A fugitiva teve a tradução de Carlos Drummond de Andrade.
É uma obra grandiosa, mas pessoalmente não me encantou a ponto de querer visitar o todo da "Busca do tempo perdido".
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Luana 22/01/2022

Que tédio!
Um livro de 328 páginas que conta sobre um amor não correspondido entre uma mulher lésbica e um homem que insiste em quere-la mesmo após sua morte, mas que também guarda em si um amor desconhecido.
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Bruna Peixoto 01/07/2022

Proust possui um estilo único. A leitura de seus livros exige bastante atenção, e algumas vezes se torna bastante cansativa. O livro continua com Marcel em sua saga de ciúmes e manipulação por Albertine.
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Giovanna 16/11/2022

mexe em feridas desconhecidas
"Não nos livramos de um sofrimento senão à custa de experimentá-lo com plenitude."

é a vida refletida em páginas.
é muito bom ver como o sofrimento do protagonista vai evoluindo de acordo com as conclusões a que ele chega no decorrer da história. ao mesmo tempo em que ele descreve seus pontos fracos em relação ao acontecimento que monta a trama, ele nota esses próprios furos e recomeça a refletir.
é uma história sem pausa clara, continuada (o que às vezes tornou ele maçante), mas que prende mesmo assim, justamente por ressaltar feridas das quais corremos todos os dias, e que acobertamos com o Hábito.

minhas ressalvas ficam pro final, que senti que fugiu um pouco do propósito da narrativa e pras partes que se alongaram sobre pontos não tão pertinentes pra compreensão da história.
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Ana 10/09/2023

Tédio total!!!
Pior leitura que já fiz. Levei uma eternidade pra terminar, e só não abandonei por ser livro físico.
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Eliane406 01/01/2024

Será que o Outro nos move?
?Proust analisa de sua percepção o Outro como sendo parte de um todo que nos move, a perda dessa parte traz angústias e uma sentença de pensamentos investigativos, o motivo do término que deve apaziguar a alma intranquila que não aceita a separação e busca respostas para fechar o ciclo.
O autor em sua prosa poética mostra a lembrança e a contemplação do Outro mergulhando em beleza e dor, transformando a narrativa em arte, os preâmbulos da aceitação na inteligência das paixões e do sentimento. Compreender o Outro era a motivação da personagem, o porque de ser diferente, o que o deixava maravilhado.

Obs.:Esta obra é o 6° volume de Em Busca do Tempo Perdido, adquiri essa por acaso em um Sebo, que faz parte separada de uma coleção da Folha. Não compromete a leitura do volume de Proust, mas ler a obra completa dá a referência das falas citadas.

?"[...]Somos apenas aquilo que possuímos senão o que nos está realmente presente, e tantas de nossas recordações, de nossos humores, de nossas ideias partem para viagens para longe de nós mesmos, em que o perdemos de vista! Então, já não podemos fazê-los entrar em linha de conta, nesse total que é o nosso ser.Tudo isso, porém, tem caminhos secretos para reentrar em nós.[...]"pág.80.
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