Os Robôs

Os Robôs Isaac Asimov




Resenhas - Os Robôs


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Erich 11/07/2022

A genialidade de Asimov nos presenteia uma mistura de romance policial com cenário futurista. E somos levados a avaliar dois estranhos cenários distópicos. O romance se passa em 4722 da era comum (daqui a 2700 anos, tempo suficiente para mudar completamente a cultura) e conhecemos nesse livro tanto a distopia que se tornou a Terra (com suas cavernas de aço) quanto a distopia que é Solaria. Ambos representam uma decadência, cada um ao seu modo. E fica latente, se pensarmos no restante da saga de Asimov, que se aprofundar em qualquer uma dessas distopia nunca levaria ao Império Galático.

Outro ponto, é satisfatório ver no romance a ideia da modelagem matemática das ciências sociais, o que já dá indícios sobre a futura área da psicohistória que será explorada mais profundamente na série Fundação.
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Will 18/01/2022

Curioso
É muito interessante ver um novo desenrolar de fatos e um ambiente totalmente novo e perceber o quanto a visão de Asimov estava a frente de seu tempo. Neste novo livros somos levados a um novo planeta, com uma cultura totalmente diferente, mas não menos curiosa. Apesar do livro se arrastar em certos momentos, ainda sim consegue nos prender nas novidades e aparentes diferenças do "novo mundo". Durante a leitura os personagens principais não são apresentados de forma a nos afeiçoarmos a eles, e sim pela visão neutra e pouco parcial de Bailey. É notável que a trama, apesar de não muito surpreende, pavimenta um caminho para um futuro intrigante e novas histórias que podem nos prender ainda mais. O planeta desconhecido com costumes novos se torna o principal atrativo da história e nos faz questionar elementos da realidade atual, quando é possível encaixar tantos aspectos no nosso dia a dia. Mesmo aqueles que chegam a ser chocantes.
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Deia 13/12/2021

Old but gold
O livro em si é antigo, mas mostra como o autor tinha ideias e suposições do futuro que são parte da nossa realidade atual.

Começa meio lento e sem muita informação sobra o caso que o Baley foi investigar. Só que da metade até o final tudo se resolve de forma rápida e com sentido.

Vale a leitura para quem gosta de investigação e quer um toque de ficção científica. SUPER RECOMENDO
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francis 24/04/2021

As implicações do desenvolvimento da robótica e da conquista do espaço levantadas de forma tão surpreendentes e ao mesmo tempo tão verossímil.
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Anjos 20/12/2020

Mais interessante e mais consistente que o primeiro livro sobre a parceria Bayle/Olivaw. A ambientação do planeta Solarium, tão diferente da Terra do primeiro livro, e os humanos diametralmente opostos. Leitura agradável e instigante.
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ju 13/06/2020

...
Adoro a saga dos robôs de Asimov. Leitura simples e muito bem escrita.
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Sandro 20/11/2019

O que cativa na história é o ambiente e os costumes do planeta Solaria: indivíduos isolados e telecomunicação quase exclusiva e sem contatos pessoais. Os robôs novamente rompem com o complexo de Frankenstein (mencionado na narrativa), sendo a abolição da Primeira Lei da Robótica (a de que robôs não podem cometer danos a humanos em hipótese alguma) é algo almejado por um humano para fins próprios e não pelos seres artificiais.
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Lane @juntodoslivros 09/02/2016

O Sol Desvelado - Isaac Asimov
Depois de sua primeira aventura em As Cavernas de Aço, o investigador Elijah Baley retorna. Agora, ao invés de investigar algo em sua Cidade, ele é mandado para fora da Terra. Elijah vai à Solária, um planeta Sideral, um dos Mundos Exteriores.

“– Para fora da Cidade de Nova York?
– Para bem longe. ” Página 24

Depois de seu caso muito bem resolvido em As Cavernas de Aço, Elijah ficou bem conceituado com alguns Siderais e por isso foi solicitado por esses para resolver um caso fora da Terra.

Em O Sol Desvelado, Elijah vai ter que enfrentar seu medo de espaço aberto. A população terrestre está tão acostumada a viver em suas cavernas de aço, que não sabem mais sentir-se bem em um espaço mais arejado e vasto, onde podem a ver tantas cores e luz.

“Azul, verde, ar, barulho, movimento – e, acima de tudo, brilhando, com fúria e de forma implacável e assustadora, estava a luz branca que vinha de uma bola no céu [...] Ele olhou para o sol desvelado.” Página 51

Em Solaria ocorreu um assassinato. Algo bastante incomum para uma sociedade que vive isolada em sua própria propriedade, em uma distância considerável de qualquer outra propriedade. Cada Solarina tem seu próprio pedaço de terra e tudo do qual ela venha a precisar já está em sua casa. Não existe mercado, shopping, hospital, cinema, restaurante, etc. A casa supre todas as necessidades. Cada propriedade é gerenciada por robôs e esses trabalham de maneira a deixar tudo em ordem para seu mestre. As pessoas não se vêm, elas apenas se 'olham'. As visitas são feitas através hologramas. Não existe um contato direto, apenas entre um casal e ainda assim de forma bastante limitada, com horários marcados para os encontros. Fora isso, cada conjugue fica em sua parte destinada da casa. Então como um assassinato pode ter acontecido? E por que? Elijah terá que descobrir.

Essa é uma sociedade bastante peculiar. Asimov criou tudo isso de forma bastante interessante. Um exemplo é a criação de um personagem do livro, sociólogo o Anselmo Quemot. Ele cita a sociedade de Esparta, como sendo uma inspiração para a sociedade de Solaria, já que em Solaria existem apenas 20 mil humanos e em torno de 200 milhões de robôs. Curioso para saber mais essa semelhança? É isso que Asimov faz com os leitores.

Enquanto lia o livro, me sentia em um romance da Agatha Christie, mas voltado para o ramo da ficção-científica. A trama policial ficava cada vez mais interessante e instigante. Como investigar e descobrir o assassino com tão poucos recursos para isso?

Durante a leitura, tanto de As Cavernas de Aço quanto O Sol Desvelado, percebemos a evolução de Elijah. Quanto maior seu conhecimento sobre os Siderais aumentava, mais ideias revolucionárias foram incorporadas nele. Aqui pudemos ampliar nossa visão desse mundo futurístico. Muito mais informação foi adicionada sobre um dos planetas dos Mundos Exteriores, o planeta Solaria. E também a visão, mais ampla, que nosso detetive Elijah Bayle vai tendo sobre a Terra, sobre como a população vive de certa maneira como Solaria: enclausurada. Asimov mais uma vez nos trás um romance policial maravilhoso e intrigante.

Algo magnífico nos livros do Asimov é que várias coisas parecem ser acrescentadas aleatoriamente, mas de modo algum são coisas descartadas ou sem nexo. São partes e são retalhos que formam uma colcha complexa. E isso nos dá abertura para um próximo livro. o/

“Tinha de nascer. Ele tinha de sair do útero. E uma vez que o útero tivesse sido abandonado, não era possível entrar de novo. Bayle tinha saído da Cidade e não conseguia voltar a entrar.”

site: http://www.lostgirlygirl.com/2016/01/resenha-780-o-sol-desvelado-isaac.html
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Rodrigo 23/10/2014

Acredito ser quase impossível alguém não gostar deste livro. Isso não só a quem curte ficção científica, mas também a qualquer leitor despretensioso. Instigante do início ao fim. É junto do investigador policial Elijah Baley, que o leitor terá grandes mistérios a descobrir.

Isaac Asimov mostra, através do planeta Solaria, uma sociedade com costumes e hábitos um tanto diferentes. O exemplo base dessa afirmação é o fato de que o planeta possui um número de robôs muito maior se comparado ao número de habitantes: 200 milhões de robôs para 20 mil pessoas. Por que tantos robôs assim? "Surge então a primeira pergunta."

Apesar da história ter como o tema principal "desvendar quem foi o autor de um crime ocorrido", coisas como perceber e avaliar os solarianos e seus aspectos sociais são também fundamentais. Sem dúvida alguma que analisar esse ponto é o que há de mais interessante.

Esses extra-terrestres não estabelecem contatos físicos um com os outros; somente contatos televisuais. Existem alguns casos excepcionais, mas são raros e breves. Estar pessoalmente com alguém, ou ter qualquer tipo de contato físico são coisas obscenas e repugnantes; até mesmo para os que são casados. Outros estranhos costumes ainda compõe a cultura desse povo...

Aparentemente esses seres assemelham-se aos humanos. Consideram-se superiores aos terrestres devido as suas faculdades mentais; intrinsecamente dizendo, a INTELIGÊNCIA. É mostrado o quão dispõe dessa capacidade. Principalmente em robótica. Criam robôs que são programados para fazer todos os tipos de tarefa; excluindo apenas as de maior importância.

Atenho-me a esclarecer outros merecidos detalhes. Certamente é possível constatar que os solarianos são individualistas, frios, racionais e que aparentemente não possuem qualquer tipo de sentimento. Simplesmente aceitam normalmente essas condições. Isso nos remete a pensar sobre os aspectos sociológicos e antropológicos deles. Até porque esse estilo de vida já é uma coisa pré-estabelecida em Solaria.

Durante a leitura foi-me possível refletir sobre diversos pontos. Desses diversos pontos, coloco um em questão:

Isaac, ao demonstrar a "sociedade desenvolvida" do fictício planeta Solaria, fez-me ver o quão parecida essa sociedade é com a nossa. Em outros termos quero dizer que Asimov previu o futuro da nossa sociedade. Parece que ela cada vez mais vem se tornando individualista. Em certos momentos de leitura pude sentir uma vasta angústia, por causa de algumas abordagens. Pelo o que entendo por ser HUMANO, é algo que encontra-se um tanto longe, ou mesmo apagado da mente daqueles seres "superiores". MAS É AÍ QUE ESTÁ... trata-se da grande questão à qual é possível nos depararmos na vida real. Chegará o dia em que as pessoas não mais estabelecerão qualquer tipo de contato físico? Será que o "racionalismo" resultante do homem científico mostrará que tudo o que se dá, ocorre em prol da evolução da espécie? Afinal, o que é evolução? Os robôs substituirão os humanos até que ponto? E até que mesmo ponto eles terão a capacidade de não se voltarem aos seus criadores e a todos? Inúmeras questões como essas brotarão de modo a se ver o quão próxima e parecida a Terra está para Solaria.





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vivi 15/10/2014

Isaac Asimov o the best da ficção- científica!
O policial Elijah Baley, que vive na terra, vai até o planeta Solaria solucionar um assassinato!
A trama se desenvolve na busca do policial em encontrar o culpado e a motivação e como ocorreu o crime, visto que, o planeta de Solaria é habitado por apenas 20 mil humanos, estes, na maioria das vezes somente se comunicam por telepresença!
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MarceloBighetti 19/08/2010

Acabei a segunda leitura deste livro sendo que a primeira ocorreu em 1991. Mais uma aventura de Elijah Baley, agora no planeta Solaria.

O que eu gostaria de focar em minha análise é sobre a sociedade Solariana que Asimov criou, e assim como ele, traçar um paralelo com nossa sociedade atual.

Os solarianos desenvolveram uma sociedade totalmente individualista e completamente privada. Estabeleceram como população ideal para todo o planeta apenas 20 mil pessoas, sendo que cada uma possui em média 10 mil robos a seu dispor. As grandes porções de terra foram divididas entre seus habitantes e desta forma fizeram com que os contatos pessoais, face a face, se tornassem totalmente desnecessários e uma prática repugnante. Todo o contato é feito por "telepresença". Todo o trabalho considerado desnecessário foi delegado aos robos. Os nascimentos são encomendas supervisionadas e não ocorrem mais de forma natural. Cada indivíduo se orgalha em ser o melhor em sua especialidade, e não podia ser diferente já que é o único na especialidade.

Com este cenário os solarianos se tornaram orgulhosos, prepotentes e racistas no que refere a sua pseudo superioridade. Com isto em mente fico a pensar o quanto nos tornamos semelhantes aos solarianos com algumas de nossas atitudes dos tempos modernos, agora que estamos pra terminar a primeira década do século XXI. Não quero aqui ser específico mas sim levantar o interesse em cada um de poder ver o que temos de semelhança com os solarianos e assim poder melhorar. Não quero também dizer que as ferramentas que temos hoje, sejam elas quais forem, e as facilidades tecnológicas são boas ou ruins e sim apenas despertar a consciência sobre o que estamos nos tornando com a globallização e a reclusão individual.
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