Lili Machado 12/09/2014E é óbvio o paralelo com o movimento hippie e as mudanças sociais dos anos 60.Num futuro longínquo, a Terra está sem água e a humanidade está espalhada por toda a galáxia, em mundos colônias cada um com longas histórias de milhares de anos ou mais cada um com sua própria cultura.
Um dos mundos mais estranhos é Borthan, onde os austeros colonizadores puritanos estabeleceram que a propriedade não deve existir, e que todos estão proibidos de revelar seus pensamentos ou sentimentos mais íntimos, uns aos outros crime punido com o exílio ou a morte.
Em Borthan, as palavras eu e meu são obscenidades. As pessoas escondem suas verdadeiras personalidades e escondem suas individualidades.
Porém, um visitante da Terra, Kinnall Darival, príncipe de Sala, exilado de seu próprio reino, arrisca-se para ensinar a esse povo, o real significado de ser um humano, ao compartilhar seus pensamentos com os outros.
Ele experimenta uma droga que altera a consciência e escreve um livro que transforma a sociedade. Torna-se, então, um Messias e um fugitivo.
Temos de nos lembrar que o livro foi escrito em 1971, em plena contra-cultura, numa América pós-Eisenhower. E é óbvio o paralelo com o movimento hippie e as mudanças sociais dos anos 60.