Os Irmãos  Karamázovi

Os Irmãos Karamázovi Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Os Irmãos Karamázov


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v de vanisse 26/11/2023

CASOS DE FAMÍLIA
Eu sei que só o nome Fiódor Dostoiévski assusta de vez em quando MAS EU JURO que esse é o melhor livro que eu já li na minha vida. Aqui o nosso querido Dosto nos serviu uma fofoca de família bem quentinha. Tem traição, tem mentira, tem demônio? SÓ COISA BOA! Leiam, leiam, leiam! Esse livro é uma obra-prima!
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Gabriel.Bavaresco 20/11/2023

Absoluto
É um livro desafiador pela linguagem, temática e tamanho, definitivamente não deve ser usado como porta de entrada para as obras do autor e nem no intuito de se aprofundar nos clássicos. Isso não deixa de fazê-lo essencial. É atual em muitos momentos e também exemplifica costumes retrógados que ainda em 2023 se costuma validar.
Como estudante de Psicologia concordo com todas as questões psicológicas trabalhadas? Em suma maioria não, mas o ponto ñ é esse.
Dostoiévski coroa sua vida e obra com Os Irmãos Karamazov e tenho certeza que de forma satisfatória para si.
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Thais545 19/11/2023

Um aprendizado
Confesso que demorei muito para terminar esse livro, muitos diálogos intermináveis, porém no conjunto é uma obra magnífica e valeu a pena ter lido..
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Christiane.Sérgio 16/11/2023

Tenho o livro e.por anos tentei lê-lo, mas sem sucesso. Quando este mangá apareceu na minha frente, vi a oportunidade e não deixei escapar.

Acredito que este mangá não faz total juz ao livro, porém, me deu um apanhado geral do que se trata o livro.

Gostei bastante da leitura, mas senti que faltava alguma coisa. Claro que sei que seria impossível retratar toda a história, senão deixaria de ser um mangá para se tornar um livro, novamente.

A idéia é muito boa, mas não me deixou com vontade de o livro. Uma pena! Gostei da história, da construção e apresentação dos personagens.

Que drama esta família! Uma família totalmente desestruturada e com um patriarca totalmente descontrolado moralmente.

Um dia lerei o livro.
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Lety Valadares 15/11/2023

Um clássico magnifico
Esse livro é uma obra prima, cheio de discussões e reflexões profundas sobre o existencialismo, teologia e moral.
O personagem que eu mais gostei foi Ivan, inclusive ele é o protagonista dos três capítulos mais extraordinários: Revolta, O grande Inquisidor e O Diabo.
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Elizama 10/11/2023

Sempre ansiei muito a leitura desse livro, sempre achei mudaria a forma como eu vejo a literatura para sempre. Esse foi o meu grande erro, fui com muitas expectativas no início da leitura, achando que alguma coisa grandiosa iria acontecer ou Dostoievski me emocionaria como nenhum outro já me emocionou. E isso não aconteceu, mas aconteceu que mudou a forma que eu vejo a literatura. Sempre li também que Dostoievski era prolixo e que descrevia a psique humana esplendorosamente, sim, é verdade! Parece que eu conheço todos os personagens de longa data, parece que eles são da minha própria família, eu consigo compreender todas as motivações de todas as ações, isso nunca aconteceu comigo em nenhuma outra obra lida ou audiovisual. O livro em si é polifônico, são muitas vozes contando muitos detalhes que no final fazem sentido, é uma experiência muito diferente de tudo o que eu tinha imaginado que seria, ainda não sei se é um livro favoritado ou não, mas o que eu sei é que existem duas grandes passagens que nunca sairão da minha memória. A do Grande Inquisidor e a primeira reunião familiar, que tem um dos temas centrais do livro: se Deus não existe (Deus sendo a representação suprema e sagrada de moralidade), tudo é permitido? E se tudo é permitido, o homem tende mais ao mal ou ao bem? A liberdade, por ser envolta na moralidade cristã, gera um sentimento de culpabilidade e, consequentemente, a Igreja se aproveita para a manipulação das massas, além do sentido punitivista que afasta ainda mais o homem do Deus e dos seus iguais. "A ideia de que o seu crime não é crime, mas apenas uma rebelião contra uma força injusta e opressora. A sociedade amputa-o de si muito mecanicamente com a força triunfante que tem sobre ele e acompanha tal rejeição com ódio". Acho também que fui muito egocêntrica em pensar que entenderia a magnitude da obra em uma primeira e única leitura, com certeza é um livro que será necessária fazer um releitura em outro momento, em um futuro distante. Levei 2 meses para ler as primeiras 498 páginas e torno de 2 semanas para ler as outras quase 400 restantes. Resumidamente: o início foi muito difícil pra mim (coloco grande parte dessa culpa na edição que eu tenho), mas quando deu a virada na narrativa, a leitura fluiu bastante. Não gosto do último capítulo, a propósito, penso que é dispensável aqui para a história, mas isso também é assunto para outra conversa.
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Carla.Parreira 01/11/2023

Os irmãos Karamázov
Escrito em terceira pessoa, o livro tem um enredo que se desenrola em torno da família Karamázov. O pai, Fiódor Pavlovitch Karamázov é um viúvo de duas mulheres. Um homem de seus cinquenta e tantos anos; de situação financeira um tanto abastarda. Um beberrão despudorado, mentiroso, vil e sovino, embora esbanjador quando se trata dos seus prazeres. Mau marido, mau pai, enfim, um mau exemplo de pessoa. Porém, o personagem não nos deixa odiá-lo de todo. Talvez, por ele ser tremendamente engraçado e parecer fazer de suas palhaçadas sua autopunição pública. Com a primeira mulher, Fiódor teve o filho Dmitri Fiodorovitch. Com a segunda mulher ele teve outros dois filhos: Ivan e Aliêksei, mais conhecido como Aliócha. Os filhos, logo na infância, são retirados de sua casa e criados por terceiros após a morte da segunda mulher. Jovens, eles retornam à casa do pai, cada qual por seu motivo (mesmo sem saberem qual seja) e aí começam as confusões, pois o pai é uma pessoa tremendamente desagradável e a convivência com ele é difícil. Também há uma barreira a ser vencida entre os irmãos, pois praticamente eles são estranhos entre si. Ivan é intelectual e ateu. Ele evita se envolver emocionalmente e de forma direta nas questões familiares, sendo o que menos sabe do porquê de sua volta à casa paterna. Sua frieza é um tanto forçada por si mesmo. De certo modo, parece que ele retorna a casa do pai buscando reencontrar-se consigo mesmo através da sua família, ou seja, querendo encontrar ali as respostas para as suas questões existenciais. Sendo filosófico e especulativo, mostra-se no livro como um pensador livre que parece ironizar todos os sistemas religiosos ou filosóficos. Ele flerta com o ateísmo, mas discute teologia de igual para igual com Aliócha, que é o irmão caçula e aspira entrar para um monastério russo. Dmitri, o filho mais velho, é um ex-oficial do exercito e tem a personalidade um tanto semelhante ao do pai. Ele é noivo de uma moça, porém quer deixá-la após apaixonar-se por Grúchenka, uma jovem mulher de má fama e reputação duvidosa, a qual tem envolvimento com seu pai. O livro não coloca, contudo, Dmitri como um homem desonrado.
Dmitri exige uma parte da herança, alegando não tê-la recebido. Seu pai marca uma reunião no mosteiro para que o Zossima, um monge, líder do mosteiro e mentor espiritual de Aliócha, seja interventor dessa questão de herança. Por trás da questão do dinheiro também está à disputa pela mesma mulher. Como esperado, a coisa não termina bem. Quando Fiódor, o patriarca dos Karamázov, é assassinado nesse encontro, Dmitri surge como o principal suspeito. Questões morais ganham uma premência incontornável, que atormentam a todos. É em torno disso que a temática do livro se desenvolve enfatizando virtudes e defeitos, referenciando a humanidade toda no que ela tem de mais sublime e torpe. O livro levanta questões sociais e políticas do povo russo. A religião é abordada abertamente. O livro enfatiza uma espécie de anseio por um ?acerto de contas? com o divino. O capítulo intitulado como o grande inquisidor é um dos exemplos disso, pois o autor critica duramente os sacerdotes. O texto se dá através de uma conversa entre Ivan (o ateu) e Aliócha (o seminarista). Ivan escreve um poema (que não está em versus), no qual Jesus retorna a Terra, em Sevilha, no século XVI, e acaba preso pela inquisição espanhola. Quando o grande inquisidor o liberta, Cristo permanece calado e, antes de sair da cela, beija o inquisidor nos lábios. Em um dado momento da conversa, Aliócha beija o irmão imitando o Cristo do poema. Ele faz isso porque o irmão diz que vai partir e certamente não tornarão a ver-se tão cedo. É desta obra que surgiu a tão conhecida frase: ?Se Deus não existe, tudo é permitido?. Esta é a ideia central sobre a temática religiosa que Dostoievski trata na obra. Eis alguns trechos do livro que mais gostei: ?...Sabei que não há nada mais elevado, nem mais forte, nem mais saudável, nem doravante mais útil para a vida que uma boa lembrança, sobretudo aquela trazia ainda na infância, da casa paterna. Muitos vos falam de vossa educação, mas uma lembrança maravilhosa, sagrada, conservada desde a infância, pode ser a melhor educação. Se o homem traz consigo muitas destas lembranças para sua vida, está salvo pelo resto da existência... O homem realmente inventou Deus. E o estranho, o surpreendente, não seria o fato de Deus realmente existir; o que, porém, surpreende, é que essa ideia ? a ideia da necessidade de Deus ? possa ter subido à cabeça de um animal tão selvagem e perverso como o homem... De fato, às vezes se fala da crueldade bestial do homem, mas isso é terrivelmente injusto e ofensivo para com os animais: a fera nunca pode ser tão cruel como o homem, tão artisticamente, tão esteticamente cruel... Acho que se o diabo não existe e, portanto, o homem o criou, então o criou à sua imagem e semelhança... Aquele que mente a si mesmo e escuta sua própria mentira vai ao ponto de não mais distinguir a verdade, nem em si, nem em torno de si; perde pois o respeito de si e dos outros. Não respeitando ninguém, deixa de amar; e para se ocupar, e para se distrair, na ausência de amor, entrega-se às paixões e aos gozos grosseiros; chega até a bestialidade em seus vícios, e tudo isso provém da mentira contínua a si mesmo e aos outros. Aquele que mente a si mesmo pode ser o primeiro a ofender-se. É por vezes bastante agradável ofender a si mesmo, não é verdade? Um indivíduo sabe que ninguém o ofendeu, mas que ele mesmo forjou uma ofensa e mente para embelezar, engrandecendo de propósito o quadro... Tanto mais amo a humanidade em geral, quanto menos amo as pessoas em particular, como indivíduos. Muitas vezes tenho sonhado apaixonadamente em servir à humanidade, e talvez tivesse verdadeiramente subido ao calvário por meus semelhantes, se tivesse sido preciso, muito embora não possa viver com ninguém dois dias no mesmo quarto. Seio por experiência. Desde que alguém está junto de mim, sua personalidade oprime meu amor-próprio e constrange minha liberdade. Em 24 horas, posso mesmo antipatizar com as melhores pessoas: uma, porque fica muito tempo na mesa, outra, porque está resfriada e só faz espirrar. Torno-me o inimigo, dos homens, apenas se acham eles em contato comigo. Em compensação, invariavelmente, quanto mais detesto as pessoas em particular, tanto mais ardo de amor pela humanidade em geral... Quanto mais tolo, mais claro. A tolice é concisa e sem armadilhas, enquanto a inteligência dá muitas voltas e nunca chega ao ponto certo. A inteligência é desleal; a tolice é honesta e vai direto ao assunto... Os ciumentos são os primeiros a perdoar, todas as mulheres sabem disso. Perdoariam (após uma cena terrível, bem entendido) uma traição quase flagrante, os abraços e beijos de que foram testemunhas, se fosse à derradeira vez, se seu rival desaparecesse, partisse para o fim do mundo e eles mesmos partissem com a bem-amada para um lugar onde ela não tornaria a encontrar mais o outro. A reconciliação, naturalmente, não é senão de curta duração, porque na ausência de um rival o ciumento inventaria um segundo. Ora, que vale tal amor, objeto de uma vigilância incessante? Mas um verdadeiro ciumento não o compreenderá nunca. Há, no entanto, entre eles, pessoas de sentimentos elevados e, coisa de espantar, quando se acham eles à escuta num esconderijo, ao mesmo tempo que compreendem a vergonha de sua conduta, não experimentam no momento nenhum remorso...?
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Marcianeysa 31/10/2023

Desafiador
Ler esse livro foi um desafio, não só pela quantidade de páginas, mas pela densidade da história. Partes muito interessantes e outras nem tanto, muitas vezes demorava para avançar na leitura.
No entanto, considero interessantíssima a obra, tanto pelos personagens, quanto pela dramaticidade da história.
robertosoares 31/10/2023minha estante
Também estou sofrendo pra prosseguir, mas Dostoiévski é sempre especial.




Claudio.Berlin 31/10/2023

Bom mas prolixo
As partes boas já foram amplamente citadas aqui .
A dificuldade para mim , é que o autor é extremamente prolixo .
Torna a leitura desagradável e cansativa.
Li Guerra e Paz ( Tolstoi) , Os Miseráveis ( Victor Hugo) e uns outros calhamaços .
Todos extremamente prazerosos.
Já Karámazov foi um parto .
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Kelly313 31/10/2023

Os irmãos Karamázov
De modo geral, esse livro tem temas muitos reais, da atualidade. Como é realmente a sociedade, temas que não gostamos de abordar diariamente, gostamos mais do que é belo e simples, sem dor.
Notamos a toxidade da família Karamázov, os problemas sociais da época, os conflitos e as injustiças vividas por alguns personagens. Cada personagem possui sua própria singularidade e isso que os tornam mais interessantes e vivos.
Recomendo essa leitura rápida e intrigante.
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bequinha 31/10/2023

Nunca houve nada mais insuportável do que a liberdade
Me enche de tristeza dar 3 estrelas pra uma obra do Dostoiévski, mas infelizmente essa história não funcionou pra mim. E creio que tenha sido sobre a história mesmo, porque o autor é genial, o livro reflete um talento incrível, mas não me fisgou o enredo por mais que eu tenha sim conseguido me envolver com os personagens. Sendo muito sincera foi um calvário ler a primeira parte desse livro, já o segundo volume foi até melhor com a inserção da história das kids, mas mesmo assim não me encantou. Valeu a experiência pelo clássico que é o livro, mas ficou o gosto de decepção no final :(
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completamenteavoada 26/10/2023

Mulheres meio Karamazov e tals
Passei um tempão pra terminar de ler e não é pq é um livro ruim, pesado, truncado. Nada disso. É pq tava numa rotina insana de trabalho e a tradução desse e-book é horrível, tipo Google tradutor, fora os erros gramaticais. Tirando essas coisinhas, foi uma aventura ler essa obra. Eu fico igual uma paspalha quando os personagens de Dostoiévski entram em cena. Gente, ele é muito bom em descrever/desenhar/entregar personagens que estão quase "coringando". A humanidade que Dostoiévski põe em seus personagens me faz duvidar e ter curiosidade sobre minha própria humanidade. Eu falo num aspecto amplo da coisa. Os sentimentos, as ações, as relações travadas é tudo tão vivo, um fluxo tão cheio que é difícil emitir algum juízo de valor sobre as atitudes tomadas pelos personagens. Eu acredito que sim, todos nós somos um pouco Karamazov das ideias. Os capítulos do julgamento me deixaram de boca aberta, sério. Simplesmente bom para um 🤬 #$%!& . Pena que esse foi o último livro. Mas, me deixou com mais certeza de que lerei muito mais de Dostoiévski. ??
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