Os Irmãos  Karamázovi

Os Irmãos Karamázovi Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Os Irmãos Karamázov


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Ale 16/10/2023

Amo os russos e suas histórias sobre a vulnerabilidade humana. Ganhou um lugar especial na minha memória e rendeu discussões que vou levar pro resto da vida.
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candylices 13/10/2023

Faz um tempinho que eu li, mas eu ainda não consigo descrever a profundidade psicóloga que o Dostoievsky escreve os seus personagens, achei a história tão pura e seca, me deixou encantada, completamente enterrada, alguns momentos de dificuldades na hora de ler por causa da escrita, mas nada que me impediu de terminar a experiência incrível.
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THALES76 08/10/2023

A grande família: vileza, libertinagem e conflitos.
Logo de início somos apresentados a família Karamázov, e nessas primeiras páginas já percebemos que uma tensão orbita esse grupo e ficamos na expectativa de ver a bomba explodir.
Fiódor Pávlovitch (o patriarca) é um dos primeiros personagens que se tem contato, e de cara deixa uma impressão ruim, porque abandona seu primogênito Mítia para ser criado pelo tio.
Aliocha, o filho monge, aquele que todos têm apreço. Também tive essa percepção dele, e senti que se no conhecêssemos na vida real, certamente, seríamos amigos.
Mítia, eu resumiria numa palavra: ressentimento. E entendo completamente todo o seu rancor direcionado ao pai. Primeiro ele perde todo o seu dinheiro e depois o seu genitor ameaça roubar o amor de sua vida.
Gostei muito da leitura, pois ela não apresenta um mundo fantasioso da disney, cheio de filtros, apenas põe em evidência a vida como ela é.
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Miqueias.Machado 07/10/2023

Casos de família
Essa obra é praticamente "casos de família", onde vemos treta do filho primogênito querendo pegar a futura madrasta, e o papai da família, um completo vagabundo burguês que não vale nada, quer casar com uma novinha que na realidade quer ficar com o filho mais velho. Nessa obra, temos os 3 irmãos, cada um com sua personalidade distinta, o que torna a trama muito interessante. O irmão mais velho é até um pouco impulsivo e metido a valente, o irmão do meio é frio e calculista, acabando ficando doidinho... e o caçulinha abençoado que é um padre fofo e gentil. Também há uma reviravolta causada pelos pecados do passado do papai dos 3 irmãos que foi responsável pela morte dele. Recomendo a leitura para quem gosta de uma treta famíliar.
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fanny.Dyatlov 02/10/2023

Brutal
"Acredita-me, Aliócha, pode ser que eu viva até esse momento ou que ressuscite então, e exclamarei talvez com os outros, vendo a mãe beijar o carrasco de seu filho: ?Tu tens razão, Senhor Deus!?, mas será contra minha vontade. Enquanto ainda é tempo, recuso-me a aceitar essa harmonia superior. Acho que não vale ela uma lágrima de criança, daquela pequenina vítima que batia no peito e rezava ao ?bom Deus?, no seu canto infecto; não as vale, porque aquelas lágrimas não foram redimidas. Enquanto assim for, não se poderá falar de harmonia. Ora, não há possibilidade de redimi-las. Os carrascos sofrerão no inferno, dir-me-ás tu. Mas de que serve esse castigo, uma vez que as crianças tiveram também o seu inferno? Aliás, que vale essa harmonia que comporta um inferno? Quero o perdão, o beijo universal, a supressão do sofrimento. E, se o sofrimento das crianças serve para perfazer a soma das dores necessárias à aquisição da verdade, afirmo desde agora que essa verdade não vale tal preço. Não quero que a mãe perdoe ao carrasco, não tem esse direito. Que lhe perdoe seu sofrimento de mãe, mas não o que sofreu seu filho estraçalhado pelos cães. Ainda mesmo que seu filho perdoasse, não teria ela o direito. Se o direito de perdoar não existe, que vem a tornar-se a harmonia? Há no mundo um ser que tenha esse direito? Por amor pela humanidade é que não quero essa harmonia. Prefiro conservar meus sofrimentos não redimidos e minha indignação persistente, mesmo se não tivesse razão! Aliás, deram realce excessivo a essa harmonia, a entrada custa demasiado caro para nós. Prefiro entregar meu bilhete de entrada. Como homem de bem, tenho mesmo obrigação de devolvê-lo o mais cedo possível. É o que faço. Não recuso admitir Deus, mas muito respeitosamente devolvo-lhe meu bilhete.?

Uauu foi assustador e ao mesmo tempo incrível, além de ler sinto que acabei de assistir uma peça teatral e foi Espetacular. Me levou a refletir sobre a nossa humanidade, sobre o bem e o mal a razão e emoção, sobre religião e ateísmo.

Estou digerindo tudo, foi assustador.
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Josi 30/09/2023

? "- [...] Aquele que mente a si mesmo e escuta sua própria mentira vai ao ponto de não mais distinguir a verdade, nem em si, nem em torno de si; perde pois o respeito de si e dos outros. Não respeitando ninguém, deixa de amar; e para se ocupar, e para se distrair, na ausência de amor, entrega-se às paixões e aos gozos grosseiros; chega até a bestialidade em seus vícios, e tudo isso provém da mentira contínua a si mesmo e aos outros."

Essa foi uma leitura bastante intensa, por vezes desafiadora!

O enredo nos traz Fiódor Pavlovitch Karamázov, um devasso que negligencia a criação de seus três filhos, que acabam aos cuidados de criados e parentes de suas falecidas mães.

O mais velho, Dmitri, filho da primeira esposa, herdou do pai o gosto pela farra e vive em conflito com o mesmo pela herança da mãe, a qual acredita ter direito.

Do segundo casamento, Ivan é um intelectual frio e taciturno e Alieksei, um jovem doce e carismático, com fortes inclinações religiosas e que, ao longo da narrativa, atua como mediador dos conflitos familiares.

Os embates se intensificam quando Dmitri e o pai se apaixonam pela mesma mulher e passam a alimentar uma rivalidade extrema, cujo desfecho leva a família à ruína.

Como é característico do autor, a narrativa é permeada por questões filosóficas e dilemas morais e se desenvolve em várias camadas. O narrador se sobresai em alguns momentos, assumindo um papel ativo e conversando diretamente com o leitor, e ainda que se mantenha anônimo, por vezes se coloca como testemunha dos acontecimentos.

É um livro marcante, que me deixou impactada, principalmente nos capítulos finais. De negativo, destaco apenas 2 pontos. Primeiro, acredito que algumas passagens poderiam ter sido resumidas, sem prejuízo ao enredo, porque são cansativas e acabam não acrescentando nada de relevante à história. Em segundo lugar, o final é inconclusivo, e deixa aquela interrogação sobre o que aconteceu com cada personagem.

Enfim, foi uma leitura difícil, mas sensacional. Recomendo a todos que, como eu, amam os clássicos!
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Luã 26/09/2023

Sempre me perguntei o porquê de "Os irmãos Karamazóv" ser uma obra tão aclamada, ao ponto de ser considerada por alguns como a maior da literatura universal. Lendo-a, descobri o motivo. Trata-se de uma obra profundamente filosófica, teológica e intelectual, onde cada personagem é um arquétipo das experiências e contradições humanas.
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Helena 15/09/2023

O advogado de defesa fez a seguinte pergunta no julgamento: "o que é ser pai?" e apesar de toda extensão do livro, vejo que essa questão é a mais importante da história. Não pela história em si, mas pela própria psicologia que Dostoievski utilizou para compor a narrativa.
Os Irmãos Karamázov é uma obra bastante cansativa, não tem uma leitura fluída e muitas vezes temos que nos forçar a continuar lendo. E digo que vale a pena o esforço. As cenas finais do julgamento tem dois monólogos tão ricos em detalhes e contradições que podemos ser levados pelas duas opiniões. Isso que é maravilhoso da escrita de Dostoievski, há e não há dualidade entre bem e mal, certo ou errado. Não importa somente fatos e lógicas; o ser humano é mais complexo que isso.
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Alemão 13/09/2023

Os irmãos Karamázov vol. 2
A conclusão deste romance histórico (segundo Volume) é realmente muito boa. Fiodor Dostoiévski consegue mostrar através de seus inúmeros personagens um retrato da Rússia do século XIX, com uma narrativa brilhante. Ao mesmo tempo, o autor consegue adentrar os recantos mais sombrios e luminosos da alma humana, através destes personagens!!! Indico a todos a leitura desta obra prima!!!
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GabrielMacambira 09/09/2023

Os Irmãos Karamázov por Guilherme Beaurepaire

?Os Irmãos Karamázov? é o último romance publicado de Dostoiévski. E considero, entre todos que li, o mais complexo. Muitas discussões estão embutidas nesse romance, muitas facetas diferentes da vida. Penso que a tentativa de isolar algumas de suas ideias principais e analisá-las isoladamente destrói a unidade essencial do romance. Talvez, penso eu, a grandeza dessa obra esteja na capacidade do autor de integrar diversos elementos divergentes em um todo unificado.

?Os Irmãos Karamazov? explora diversas questões, como o livre-arbítrio, apresentando e contestando diferentes explicações do comportamento humano. O romance desafia a noção de que, na ausência de leis morais, o homem é livre para fazer o que ele escolhe, ou seja, tudo é permitido: personagens que defendem uma liberdade amoral tendem a ser mais ansiosos e autodestrutivos no romance. Mas o romance também desafia o determinismo psicológico e social, isto é, a ideia de que tanto nossa composição psicológica como nossa posição na sociedade controla o modo como agimos.
Alice Aras 11/09/2023minha estante
Ótima resenha! Espero ler esse romance em breve.




Isa 07/09/2023

Esse livro é um daqueles que te faz refletir do início ao fim, são tantas questões levantadas desde religião até psicologia que não tem como terminar de ler e continuar ileso. Eu amei, não só a trama, mas principalmente as reflexões e a escrita. Com certeza vale a pena a leitura, fica a recomendação.
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Vanessa1139 31/08/2023

Nunca li um livro tão grande com tanta rapidez, li em uma semana, mas eu estava de férias e o livro nem era meu, tinha um prazo pra devolvê-lo.
Como qualquer história do Dostoiévski, essa é incrível, muito bem escrita e com tantos desdobramentos que te prende do início ao fim, o problema é a quantidade de nomes que cada personagem tem, o que acaba te confundindo às vezes, e também aquela sensação de que seria necessário um segundo volume pra fechar toda a história de uma forma mais satisfatória.
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Eduardo.Weiland 27/08/2023

No geral, gostei de como a história se desenvolveu. Ao longo dela, o autor foi descrevendo os episódio com uma grande riqueza de detalhes, e sempre apontando pequenos acontecimentos que pareciam insignificantes no momento e declarando que eles seriam relevantes mais a frente. Acho que isso ajudou a manter o interesse pela história até o fim, o que foi bem importante, considerando-se o tamanho da obra. Apesar disso, em alguns trechos mais "filosóficos", a história se tornava um monólogo repetitivo e cansativo, quase me fazendo desistir da leitura. Mas, no geral, foi uma boa experiência, melhor do que eu esperava quando comecei a ler.
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