A Guerra dos Tronos

A Guerra dos Tronos George R. R. Martin...




Resenhas - A Guerra dos Tronos


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marcos 12/12/2014

SENSACIONAL,muito bom MESMO, recomendo a todos que gosta de Historias medievais
Graci 17/05/2020minha estante
Obrigadaaaa+! Vc me ajudou muito com a resenha


Rakel.Conka 03/12/2020minha estante
Estou lendo ?


VickyB 05/05/2022minha estante
Sabe que tem um livro sobre o Luc, né? Acabei de ler a série hoje, fiquei muita interessada no livro dele também, mas acho que vou dar um tempo desse universo para ler outras coisas...




Antonio Luiz 18/11/2010

Shakespeare no liquidificador
O primeiro livro da série "As Crônicas de Gelo e Fogo" do roteirista e escritor estadunidense George R. R. Martin, "A Guerra dos Tronos", chegou ao Brasil cercada de muita expectativa. Com sucesso maior que o esperado, a série inicialmente concebida como trilogia foi promovida a heptalogia e um quarto livro foi publicado, em 2005. Vendeu, até agora, 7 milhões de exemplares, metade dos quais nos EUA. A rede HBO programou um seriado baseado nas Crônicas, que deverá estrear a partir de março de 2011. Até lá, espera-se que saia o muito adiado quinto volume.

O autor publicou seis novelas (romances curtos) derivados, ambientados no mesmo mundo ou com os mesmos personagens, além de licenciar brinquedos, jogos de cartas e de tabuleiros, videogames, RPGs e assim por diante. O livro de 1996 e suas duas primeiras sequências, de 1998 e 2005, receberam o prêmio Locus e houve quem o saudasse como “a mais importante obra de fantasia desde que Bilbo encontrou o anel”.

Com certo exagero, deve-se ressalvar. Gostos variam, mas muitas obras de fantasia marcaram época entre "O Hobbit" de Tolkien (1937) e 1996, incluindo as séries "Gormenghast", de Marvin Peake (iniciada em 1946), "Elric de Melniboné", de Michael Moorcock (iniciada em 1972), e a satírica "Discworld" de Terry Pratchett (1983). Mesmo assim, o sucesso incomum da série de Martin, principalmente nos EUA, justifica alguma atenção.

Baseia-se em parte na Guerra das Duas Rosas, uma série de disputas dinásticas pelo trono da Inglaterra ao longo dos reinados de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III, de 1455 a 1485. Opôs as casas de York (cujos servidores usavam rosas brancas como emblema) e Lancaster (rosas vermelhas), que na obra de Martin, se tornam as casas Stark (simbolizada por um lobo) e Lannister (um leão), que disputam o poder em Westeros, cujo rei Robert Baratheon tomou o trono de um enlouquecido Aerys II Targaryen ao fim de uma violenta rebelião.

Fãs notam influências de Walter Scott (autor de "Ivanhoé"), Cervantes e Lovecraft, mas parece bem mais importante a de Shakespeare – embora Martin, ao contrário do grande dramaturgo inglês (súdito e adulador de Elizabeth I Tudor, herdeira do triunfo final dos Lancaster), faça dos Stark/York os heróis e dos Lannister/Lancaster os vilões. Outros arcos narrativos entram em jogo, mas o mais importante no primeiro volume é o de Eddard “Ned” Stark, chefe da sua casa, em torno do qual giram as histórias. A cada capítulo, muda o ponto de vista, passando pelo pai, pela esposa e por quatro dos seis filhos e filhas vivos, incluindo um bastardo. Há ainda capítulos narrados do ponto de vista de um dos Lannister e outros de Daenerys Targaryen, filha de Aerys II, aos quais voltaremos depois.

Eddard lembra de várias maneiras vários heróis de tragédias shakespearianas, a começar pela maneira como caminha inexoravelmente para a desgraça sob os olhos do leitor. Também como em Shakespeare, sua infelicidade se funda na decomposição dos valores feudais.

Um mundo perfeitamente feudal e medieval, esse tipo de tragédia não tem lugar: Cada um é chamado a cumprir sua tarefa atribuída pela ordem divina – orar, guerrear ou trabalhar. Só cabe o auto religioso, a representação imutável de papéis prescritos por toda a eternidade. O Senhor dos Anéis, por exemplo, é uma espécie de auto no qual Gandalf faz o papel de Cristo como pregador e líder dos apóstolos, Frodo, o Cristo sofredor que carrega a cruz e sobe o Gólgota e Aragorn, o Cristo-Rei que comanda os exércitos do bem no Apocalipse e todos aceitam seus papéis sem contestá-los. No mundo do capitalismo, também não cabe a tragédia shakespereana: as pessoas buscam seus direitos, lutam por seus interesses privados e acham isso justo. Cabe o drama, a luta do personagem por autoafirmação na concorrência com rivais.

O trágico está na inadequação dos valores à realidade durante a transição para a modernidade. A noção de contrato de direito natural ainda não compete com a de juramento feudal, nem a de fidelidade com a de interesse. Ainda não há uma solução moderna para o problema da soberania e sua disputa se torna um empreendimento cínico e sem sentido, no qual o herói não consegue acreditar: “A vida é uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, significando nada”: Macbeth age como um discípulo de Maquiavel, mas julga a si mesmo como um moralista medieval. As paixões e necessidades do protagonista o impelem a agir contra os ideais herdados do feudalismo (ou deixar de agir a favor, no caso de Hamlet), mas não há outros nos quais possa acreditar.

Eddard não tem, porém, a envergadura de um herói trágico shakespeariano. É apenas patético, porque não interioriza a contradição. Ela é externa, projetada como o conflito entre ele e a corte. O patriarca Stark não é uma vontade moderna com uma consciência medieval, mas um senhor feudal da Alta Idade Média perdido na Renascença como um viajante no tempo. Vem de um feudo tradicionalista onde os senhores executam pessoalmente os condenados, governam de um castelo auto-suficiente entre aldeias esparsas e se impõem aos vassalos pela coragem física. Um rei tolo, incompetente e ocioso o nomeia principal ministro numa grande capital portuária e mercantil onde reina o dinheiro, para uma corte cujas intrigas estão além de sua compreensão. Para os Stark, honra é lealdade incondicional; para a corte e seus rivais Lannister, é pagar as dívidas (o que é tanto uma promessa quanto uma ameaça).

Eddard não consegue entender, por mais que lhe expliquem. O leitor acompanha, consternado, como insiste nos mesmos erros óbvios, confia em quem não deve, desafia as pessoas erradas na hora errada e reivindica uma autoridade moral que ninguém lhe reconhece. Acaba por parecer bronco demais para merecer admiração ou mesmo comiseração do leitor: é a tragicomédia do caipira inexperiente na cidade grande, caindo em todo conto do vigário que se lhe apresenta. A impressão de estupidez é reforçada pelo fato de que o segredo que luta por desvendar ao longo da maior parte do livro não só é conhecido da corte como revelado ao leitor nos primeiros capítulos: a rainha Cersei é amante do próprio irmão gêmeo, o belo Jaime Lannister. O curioso é que Eddard acaba por encontrar a resposta por meio de uma genética mendeliana inacessível aos mais brilhantes medievais.

Os filhos, mais vítimas das circunstâncias do que protagonistas, oferecem ao leitor intrigas secundárias e personagens para amar e odiar. Bran é um garoto que é aleijado pelo inimigo e reduzido a espectador impotente dos acontecimentos desde o início da história. Jon Snow, o bastardo, nos apresenta a Patrulha da Noite à qual é enviado, um corpo de guardas votado à castidade e à guarda da muralha que demarca a fronteira norte do reino de vagas ameaças anunciadas no prólogo, mas que só começam a se concretizar perto do fim do livro.

Sansa consegue ser mais simplória que o pai, o que não é dizer pouco. Vaidosa que sonha com os luxos da corte, os romances da cavalaria e o prometido casamento com o príncipe herdeiro, deixa os inimigos manipularem seu ingênuo egoísmo para a ruína da família. Arya é uma menina rebelde, esperta – em comparação com o pai e a irmã, bem entendido – que gosta de se portar como moleque, aprende habilidades “masculinas” e graças a isso se safa, provisoriamente, do desastre.

A corajosa esposa Catelyn, nascida na casa Tully, tem um papel mais importante e uma estatura mais respeitável. Como muitas heroínas shakespearianas – pense-se em Lady Macbeth, Julieta ou a Pórcia de O Mercador de Veneza –, mostra mais ousadia, astúcia, bom-senso e energia que seu parceiro na defesa dos interesses comuns.

Tyrion Lannister, irmão mais jovem da rainha e anão (no sentido clínico e não no mitológico), é o protagonista mais ambivalente do livro. Pertence à família dos vilões, mas se relaciona com ela pelo desprezo mútuo. Busca seu apoio nos momentos difíceis, mas de resto é um individualista astuto, que procura tirar da vida o melhor que sua condição lhe permite sem causar males desnecessários, apesar de ser impiedoso na vingança. Inteligente, cínico e descarado, proporciona os raros momentos de humor (embora sombrio) e percepções agudas em um livro na maior parte do tempo sério e obtuso como Eddard Stark.

A personagem mais impressionante é, porém, Daenerys, a herdeira dos Targaryen, que vive uma história independente da trama principal, embora destinada a cruzar-se com ela em futuros volumes. Aos treze anos, o irmão, exilado com ela no continente para além do Mar Estreito, a dá em casamento a Drogo, um grande chefe nômade à imagem e semelhança de Átila ou Gengis Khan, com a esperança de que este o ajude a reconquistar o trono usurpado a Aerys II. Numa série de improváveis peripécias, a garota tímida, medrosa e submissa se assume como dona do seu destino, se torna uma amante fogosa, uma rainha respeitada e por fim a líder temível de um povo feroz. Soma dois clichês algo racistas da literatura de aventura colonial – a mocinha branca submetida à lascívia de selvagens brutais e o solitário aventureiro europeu que mostra sua superioridade sobre os nativos e torna-se seu rei-deus –, mas a combinação e suas vias heterodoxas resultam numa inovação interessante.

Os capítulos de Daenerys foram publicados também como a novela independente "Blood of the Dragon" (O Sangue do Dragão), primeiro na Isaac Asimov Magazine e depois na antologia "Quartet: Four Tales from the Crossroads". Ganhou em 1997 o prêmio Hugo, o mais importante da fantasia e ficção científica estadunidense. Deve soar mais provocante que o livro completo, ao qual seus capítulos acrescentam pitadas bem-vindas de exotismo, sensualidade e fantasia mágica a um livro na maior parte do tempo puritano, monótono e “realista”.

Pode parecer um paradoxo que um épico de fantasia medieval se faça notar pelo realismo, mas essa é a característica mais apontada pelos admiradores, que o contrastam com o idealismo de autores como J. R. R. Tolkien e seus imitadores. A trama não é governada pelo enfrentamento entre o Bem e o Mal, mas por interesses materiais de famílias poderosas. Astúcia e força bruta usualmente prevalecem, seja qual for o lado que esteja com a razão ou represente o bom, o belo e o verdadeiro. Ao menos neste volume, não está em jogo a salvação do mundo ou a perdição da humanidade, mas um “mero” trono, a magia não tem papel importante (salvo na história de Daenerys) e os conflitos são meramente humanos. As ameaças sobrenaturais do gelo (os “zumbis” do norte) e do fogo (dragões) estão presentes, mas só no final do livro começam a insinuar que terão um papel importante nas sequências.

O realismo é também ressaltado pela rudeza e concretude aparente do cenário. A aparência física dos personagens é dada de maneira minuciosa e frequentemente impiedosa, com ênfase em defeitos físicos e cicatrizes horrorosas. Idem quanto a seu comportamento, incluindo a exata maneira como se embebedam, escarram, copulam, adoecem, sangram e morrem. Árvores, construções, paisagens e armas são descritos com pormenores que parecem querer proporcionar a sensação de se assistir a um filme em alta resolução.

Como geralmente se dá em Hollywood, este é um realismo ilusionista. Embora recorra aos diferentes pontos de vista de diferentes personagens, a narrativa (em terceira pessoa) quer mostrar o real “como é” e não como uma construção. O campo de visão é sempre parcial, mas dá impressão de objetividade, de acesso direto ao que cada personagem de fato vê, supõe ou sabe em determinado momento, sem mediação ou contradição. E o que mostra é quase sempre tradução de clichês do cinema e da literatura “realistas” atuais. O senso comum e as crenças do leitor – exceto, talvez, do mais inexperiente – raramente são desafiados.

Pode passar despercebido ao leitor, por exemplo, o quanto a história é maniqueísta, ainda que não da mesma forma que um "Nárnia" ou "O Senhor dos Anéis". Não há uma guerra explícita entre o Bem e o Mal, os bons não são em geral premiados nem os maus punidos e mesmo os melhores são imperfeitos e cometem erros morais, mas não há como se enganar sobre quais são os mocinhos e os bandidos. Não se mostra visões diferentes de futuro ou de moral, mas heróis leais e honrados contra antagonistas cínicos e perversos.

É fácil deixar de notar que todos os pontos de vista, sem exceção, pertencem a uma fração ínfima da sociedade, a aristocracia. A pequena nobreza e os sacerdotes não recebem muito mais atenção que os animais, as ferramentas e o mobiliário. Os plebeus, menos ainda.

Pode-se também não perceber que, apesar de muitas cenas de sexo, frequentemente com conotações de pedofilia (do ponto de vista moderno, bem entendido – meninas se casarem aos 12 ou 13 anos era rotina na Idade Média), trata-se de uma obra puritana. Como já foi notado por outros, o único casal sinceramente apaixonado e sem fim trágico à vista é o dos arquivilões, o chefe da guarda real Jaime Lannister e sua irmã gêmea Cersei, a rainha. Os outros aristocratas espalham filhos ilegítimos pelo mundo com indiferença ou orgulho, mas o herói Ned Stark se tortura (e é condenado pela família) por ter gerado um único bastardo.

Os “bons”, sempre tensos e angustiados a respeito de seus deveres, são contidos em seus apetites, mostram pouco afeto sincero (salvo por seus lobos de estimação), raramente se divertem e nunca são mostrados fazendo sexo, apesar de fazerem muitos filhos. Já a gentalha diverte-se com paixão grosseira e violenta e os vilões aristocratas, de maneira refinadamente perversa, com ênfase em adultério e no incesto. Calvino manda lembranças: a obra deixa sempre a sensação de que sexo, prazer e diversão são vis e pecaminosos.

A geografia do “gelo” e do “fogo” reforça os clichês. O extremo norte de Westeros é uma terra gélida e misteriosa, habitada por selvagens e criaturas legendárias. Uma muralha a separa do norte austero, frio, diligente e austero, de fazendas e cidades pequenas, ligada por um istmo a uma babilônia preguiçosa, luxuriosa e cálida. E a leste há um continente povoado por exóticos bárbaros orientais de costumes indecentes e apetites desenfreados. De lá vieram os dragões que talvez voltem, pois lá se exilaram os últimos descendentes dos Targaryen, reis que no passado conquistaram Westeros domando os monstros cuspidores de fogo, agora supostamente extintos.

Westeros é separada de um grande continente por um “Mar Estreito”, seus habitantes têm nomes ingleses ligeiramente modificados e sua história evoca vagamente a Grã-Bretanha, mas suas dimensões são as de um pequeno continente. É grande o suficiente para que o norte semisselvagem onde está Winterfell, lar dos rudes e puros Stark, tenha um clima muito frio e seja tropicalmente quente o sul mais povoado e civilizado, sede dos luxuriosos Lannister e do antro de perdição que é Porto Real, a capital do reino. O sul cultua uma religião “pagã” de velas, templos, sacerdotes, imagens e hierarquias que evoca o catolicismo tradicional, enquanto o norte segue uma “Antiga Religião” baseada em um orações em bosques sagrados sem mediação de sacerdotes, que faz pensar nas formas mais radicais do protestantismo.

Uma peculiaridade desse mundo é que as “estações” duram vários anos, de maneira não muito previsível. Não se tenta encontrar nenhuma justificativa astronômica ou meteorológica, nem explicar como a vegetação, os animais e a agricultura se adaptam a isso. É antes uma metáfora: “O inverno está chegando” é o lema dos Stark e uma indicação do clima ambivalente do primeiro livro: parece indicar tanto o receio do fim da abundância quanto a esperança de que os valores puros da austeridade, do trabalho duro (para os camponeses) e do inverno voltem a prevalecer sobre as forças corruptoras do luxo, do prazer e do verão.

Vale notar que Westeros é formada por duas massas de terra, norte e sul, ligadas por um istmo, o “Gargalo”, o que vagamente a configuração das Américas. Em certo nível de interpretação, seria Winterfell a América do Norte e o sul a América Latina? No norte há neve e lobos e no sul abundam frutas sumarentas e se mencionam árvores de pau-brasil e pau-ferro. Estes nomes podem ser escolhas discutíveis do tradutor para os originais redwood e ironwood, que podem se referir também a espécies de climas temperados, mas Porto Real é uma grande cidade à beira-mar onde há morros, favelas e, nas palavras entusiasmadas do rei que tanto consternam Ned Stark, “as mulheres perdem toda a modéstia ao calor. Nadam nuas no rio, mesmo por baixo do castelo. Até nas ruas está calor demais para lã ou peles e elas andam por aí com aqueles vestidos curtos (…) quando começam a suar e o tecido lhes adere à pele, é como se andassem nuas”. Não soa como um clichê sobre o Rio de Janeiro?

Alguns admiradores brasileiros se queixam na internet da tradução: em vez de procurar um tradutor brasileiro, a portuguesa Leya comprou da editora Saída de Emergência os direitos para o Brasil da tradução portuguesa de Jorge Candeias (transação sem remuneração ou aviso ao tradutor, que se disse “estupefato”) e a adaptou superficialmente para o português brasileiro, substituindo mecanicamente construções em infinitivo por gerúndios, a segunda pessoa pela terceira e certos acentos e ditongos – por exemplo, de “o Inverno está a chegar” para “o inverno está chegando”, de “os mortos assustam-te” para “os mortos o assustam”, de de “crónicas” para “crônicas” e de “papoilas” para “papoulas”.

O tradutor original foi perfeitamente competente para o público português que tinha em vista. Do ponto de vista da compreensão das intenções do original, bem como da correção gramatical, o resultado é melhor do que muitas traduções de livros de fantasia feitas por brasileiros. Mas parece ter prejudicado a legibilidade da obra para o público-alvo de adolescentes e jovens adultos pouco acostumados ao português europeu. Não seria grande problema num conto ou romance curto, mas pode ser desencorajador em um livro de 592 páginas que seria o primeiro de uma série de sete. Para um brasileiro, a narrativa e os diálogos, mesmo “adaptados”, soam demasiado formais, além de carregados de termos pouco familiares, o que não está de acordo com o espírito do original.

Considerando tudo, vale a leitura? O leitor deve ser prevenido que a leitura é longa e inconclusiva, sem um fechamento satisfatório neste ou em qualquer dos volumes já publicados e a série, como muitos folhetins e telenovelas, corre o risco de ser encerrada pelo desinteresse do público ou do autor antes de chegar a uma conclusão lógica.

Tem algo de Shakespeare, mas sem suas percepções originais, voos de retórica, momentos de humor e desfechos grandiosos. É como um coquetel homogeneizado do Bardo de Avon com chavões da fantasia medieval, filtrado pelas lentes de um realismo psicológico e ilusionista moderno. À parte a rudeza e o clima peculiar, o mundo em que se passa a história é bastante convencional, salvo, talvez, por seus bárbaros nômades do Oriente. Os seres sobrenaturais citados – dragões, zumbis e outros – seguem clichês tradicionais.

O que tem de mais atraente, compartilha com as telenovelas e séries dramáticas: permite envolver-se com um grupo variado de personagens e com seu crescimento, suas aflições e suas intrigas intermináveis e esmiuçar sua psicologia à exaustão. Não faltam personagens sofredores e indefesos para se sentir compaixão, bem como malvadas e malvados, cínicos e arrogantes, para odiar com todas as forças. Só nos anexos do primeiro volume são listados cerca de 150 personagens vivos e 50 mortos – e isso inclui apenas as grandes casas aristocráticas e seus agregados, ignorando plebeus avulsos. O número de “tropos” ou chavões também é surpreendente: o site tvtropes.org lista mais de 500 para os livros já publicados!

O leitor que busca na literatura o que a tevê não sabe ou não quer dizer talvez investisse melhor seu tempo lendo algumas obras mais curtas, mas capazes de render mais em termos de surpresa, provocação ou diversão. Como, digamos, as peças de Shakespeare.
Nalí 15/03/2012minha estante
Não acho que sugerir Shakespeare pro público-padrão de Guerra dos Tronos seja muito eficaz. Gostei de sua resenha, tem apontamentos interessantes! Particularmente, gostei dessa tradução feita por um português, cheguei até a ler umas 200 páginas da edição da Saída de Emergência. Acho charmoso que se fale meio pomposo quando se trata de um plano de fundo medieval, com reis etc, soa mais adequado e não tenho problema de fluidez na leitura, por eu ter alguma experiência na literatura. O que não invalida seu argumento: não deve ser muito bom para o público adolescente/geração DDA.


Felipe 15/03/2012minha estante
Eu sou adolescente, pelo menos até onde eu sei 14 anos é ser adolescente. E em relação a tradução, eu gostei muito, foi uma literatura que ao mesmo tempo parecia charmosa, bonita, e ao mesmo tempo misturada com uma realidade feudal antiga, que me deu uma leitura leve e agradável, eu consegui terminar de ler esse livro em dois dias, por que eu lia, lia, lia e não conseguia parar. Eu poderia dizer que essas Cronicas são as minhas favoritas, pois não são tão clichê, assim como você diz, e em relação ao bom e mal, que você disse que praticamente estão definidos, eu não vejo assim, desde o primeiro livro não vejo Cersei ou Jaime como vilões, Cersei é apenas uma mulher frustrada com o casamento e Jaime é um soldado, e ao meu ver um bom soldado.


Eder 18/05/2012minha estante
Apesar de gostar da resenha, posso afirmar que boa parte do que foi apontado cai por terra nos próximos volumes. Foi feita uma análise muito profunda em cima de uma obra incopleta, gerando conclusões precipitadas.




Fernandes83 27/02/2022

Só lê!
Tirando as idades dos personagens que são bizarramente muito novos, o livro é incrível!
A história, não é só uma Guerra, é ótima. A profundidade e características dos personagens e suas casas. O entrelaçamento com os toques fantasiosos também são muito bem amarrados.
A riqueza de personagens, casas, elementos, mapas, elementos fantásticos é muito bem mesclada. Independente de ser tradução, a narração não é lenta, apesar de descritiva, é rica de momentos de alegria, misturados a muita ação e de imensa tristeza, uma montanha russa de emoções e paixões. INCRÍVEL!!!
Iszza 27/02/2022minha estante
Eu tenho o livro em casa só conseguir ler 3 cap???


Fernandes83 27/02/2022minha estante
Poxa, vc não gostou? Eu já tinha abandonado o livro umas 2 vezes, apesar de amar a série. Agora, demorei um mês, por falta de tempo mesmo, mas li tudo no Kindle. Um dia, espero q dê uma nova chance no seu ritmo mesmo.


Iszza 05/03/2022minha estante
Não, na verdade foi por causa da linguagem, eu achei muito complicado entender as coisas que se passam




Natalia Leal 27/09/2021

Guerra dos Tronos
Cara...fiquei seis meses "lendo" esse livro. Ritmo lento, inúmeras descrições. Precisa de paciência. Sendo sincera não gostei da escrita, o que me fez continuar foi a estória mesmo. Não sei se quero continuar a saga. Demorei demais com esse. Enfim, confia na estória, mas na minha opinião a escrita não é nada atraente. Poderia ser muito melhor.
yanes 27/09/2021minha estante
extremamente desanimador ler livros assim, pelo menos tem a série ksks, já viu? dizem que é boa


Paulin 14/10/2021minha estante
Você lia muito por dia? 6 meses é bastante tempo, quero ler mas a demora que vou levar pra terminar a série é o que mais me empaca kkkkk


Natalia Leal 14/10/2021minha estante
lia nada, tinha preguiça de ler esse livro por conta doq eu disse mesmo...o ritmo. Mas como eu queria acabar, fiquei uns 6 meses tanto lendo quanto enrolando




José 29/09/2014

Não se Apegue aos Personagens
George Martins possuí uma forma singular de escrita. O livro é enorme, repleto de bons diálogos e detalhes bem precisos e nada exagerados. Os personagens são encantadores, mas deixo um conselho aos que desejam se aventurar nesta saga: não se apegue aos personagens, pois George Martins não tem piedade de ninguém.
D. Felipe 03/10/2014minha estante
Essa saga me preparou para a leitura de tragédias. Nem sempre o personagem tem o fim que se deseja. Mas a série é muito boa, merece releitura.


José 03/10/2014minha estante
George Martins realmente muda o conceito de que os bonzinhos sempre se dão bem. Confesso que é um dos poucos livros que não se consegue adivinhar o que há na última página.


Polícia Resenha 03/12/2014minha estante
Não é George Martins! É Martin!
Sua resenha está muito pequena. Falta mais opiniões sobre o plot em si e a escrita!
Revise o texto!




thuanysoares 21/09/2019

Um dos livros mais difíceis que eu já li.. não fluiu pra mim a história, pensei em desistir muitas vezes mas enfim consegui terminar. Não sei se aconteceu isso por ser muito igual a primeira temporada, e eu saber tudo que ia contecer...
Paula Souza 28/01/2020minha estante
Tbm não está fluindo muito bem pra mim.


thuanysoares 04/02/2020minha estante
Mas conseguiu terminar de ler? @lolaliterando


Paula Souza 05/02/2020minha estante
Infelizmente não




Luana.Andrade 27/07/2020

Lendo depois da série.
Fiquei receosa em ler, como a maioria, pelo tamanho e quantidade de livros, mas, esse livro pelo menos, te prende e a leitura é fluida. Estou acompanhando a leitura com um podcast que explica capítulo a capítulo (hodor cavalo) e está sendo muito esclarecedor.
Marcelo Arieugon 27/07/2020minha estante
Maravilhoso. O podcast das meninas tbm. O terceiro livro é indescritível, tudo pegando fogo do início ao fim kkkk


Luana.Andrade 27/07/2020minha estante
Eu passei um pouco as meninas já, daqui a pouco chego no terceiro. Não vejo a hora pq todo mundo fala horrores hahaha


Jailson 27/07/2020minha estante
Aaaaaa hodor cavalo tudo pra mim




Joao 14/05/2021

A Guerra dos Tronos - MAI/21
Tive que fingir demência em boa parte do livro? Sim... Mas ainda assim ter uma visão mais detalhada de cada personagem e o que eles estavam sentindo foi maravilhoso...

Agora que a bagunça começa... O inverso chegou
Marix 14/05/2021minha estante
A primeira temporada segue a risca o primeiro livro, bastante legal comparar e perceber todos os detalhes. O desfecho sobre a semente forte e o mistério envolvendo a descoberta do Ned é muito mais interessante , assim como a relação dele com as filhas


Joao 14/05/2021minha estante
Nossa sim, deu pra entender bem melhor a ligação entre os Starks, os primeiros homens e os filhos da floresta, a primeira temporada é até bem confusa em relação como o livro apresenta tudo.


Marix 15/05/2021minha estante
Acho que até o quarto livro dá pra fazer esse feedback dos dois universos. No quinto, as duas produções tomam rumos muito diferentes




Josiastds 21/02/2021

GAME OF THORNES OPINIÃO SEM SPOILER DE UM FÃ DE GRRM
Se ama guerras, intrigas entre familias, amigos, conhecidos e Dragões, diversos tipos de monstros que não usam poder, só carnificina se não aguenta para de ler, esse é o livro certo, sentir muita raiva no começo de muitos personagens, e isso é maravilhoso. O começo do livro é simplesmente incrível, pois o autor descreve uma cena épica de uma humilhação, estava querendo muito quefez esse personagem de início do livro sofresse, vou dá um exemplo do tipo de pessoa que esse personagem, sabe aquele boyzinho, filhinho de papai que se acha por que tem roupas, carro, casa e faculdade da elite era esse tipo de personagem... Conhecer aquela garotinha que eu iria simplesmente amar pra sempre, proteger de tudo e de todos essa é a Arya da casa Stark.

Não tem essa de um personagem fazer uma merda e ficar assim, ou ele está certo ele não fez isso foi uma armadilha pra ele ou realmente ele fez algo ruim e vai sofrer igual a um condemado, George R. R. Martin não passa pano autores famosos de séries, que o pessoal acha maravilhosa... Quero dá um exemplo de um traidor que teve a ousadia de trair a casa Stark, Theon Grejoy. Não vou falar o que fez, mais ele sofreu tanto com suas escolhas que tentou se matar. Isso é Game Of Thornes
Grazielle115 26/03/2021minha estante
preciso ler esse livro mas só estou enrolando ?


Josiastds 26/03/2021minha estante
@Anja se eu te falar que estou fazendo a mesma coisa com Evelyn Hugo?


Grazielle115 27/03/2021minha estante
ah amg leia Evelyn Hugo, é perfeito demais. Você não vai se arrepender, mesmo.




perrydelgay 08/03/2022

Leiam essa bagaça
muito bom mesmoooo vale a pena demais e vamos de ler a continuação, espero ler tudo até o fim do ano.
Aline 08/03/2022minha estante
Na minha opinião, o segundo e terceiro livros são os melhores! ?
A saga toda é incrível!


perrydelgay 08/03/2022minha estante
tô ansiosa já vou começar o segundo


Aline 14/03/2022minha estante
Vai gostar bastante, creio eu. ?




Carolina2647 10/08/2012

O inverno está chegando!
Antes que comece a ler a resenha já aviso que nem de perto ela ficará como eu gostaria e expressará a magnitude que é essa obra de George R. R. Martin. A Guerra dos Tronos é o tipo de livro que você ama e não esquece mais, e quando alguém te pergunta sobre ele você não sabe nem como começar. Vou tentar expressar ao máximo como é ler esse livro indescritível.


Tudo começa em Winterfell ao norte, quando Ned Stark está punindo um desertor da Patrulha da Noite que encontrou os Outros, seres nem vivos nem mortos, e conseguiu fugir de uma responsabilidade que ele teria que ter durante toda sua vida: patrulhar a Floresta Assombrada.
Na volta, Jon Snow, filho bastardo de Ned, encontra uma loba morta com seis filhotes de lobos, uma para cada um dos filhos de Ned: Robb, Brandon, Rickon, Sansa, Arya e Jon.


Os Setes Reinos de Westeros, que antes foi governado Aerys II da casa Targaryen, morto pelo regicida, é agora governada por Robert Baratheon. Mas depois da morte misteriosa de sua Mão Robert decide ir ao norte para fazer uma proposta ao seu velho amigo, Ned Stark, para ele seja a nova Mão do Rei.
Ned não tem como recusar um pedido do Rei, mesmo eles sendo amigos há anos, Ned não pode dizer que o que ele menos quer é ser a Mão e ir para o sul deixando a terra que ele ama e sua família.
Assim, Ned parte junto com toda a comitiva do Rei mais suas filhas Arya e Sansa e suas lobas. Sua esposa, Catelyn, e seus filhos ficam em Winterfell, sendo que Brandon sofreu um acidente misterioso e está de cama. E Jon acaba indo para a Patrulha da Noite, já que como bastardo ele não teria direito a nada e o único destino que lhe resta é ir servir como patrulheiro.


“Nunca se esqueça de quem é, porque é certo que o mundo não se lembrará. Faça disso sua força. Assim, não poderá ser nunca a sua fraqueza. Arme-se com esta lembrança, e ela nunca poderá ser usada para magoá-lo.” - Tyrion Lannister


Já no reino em Porto Real, Ned começa a desconfiar sobre a morte da Mão anterior, Jon Arryn, e ele acba descobrindo brejas que o leva a acreditar que Jon Arryn foi assassinado e que o Rei corre grande perigo.
Enquanto isso, Sansa está encantada e sonha em se casar com o Princípe Joffrey. Já Arya só pensa em treinar com a sua espada.


“Quando se joga o jogo dos tronos, ganha-se ou morre. Não existe meio-termo.” - Cersei


Do outro lado do mar, Daenerys Targaryen e Viserys Targaryen, os únicos sobreviventes da casa Targaryen que foi dizimada quando Robert Baratheon atacou seu reino para tomar o trono, fazem planos para retornar e tomar o poder de volta. Mas para isso, Viserys precisa de um exército. E para conseguir ele vende a irmã, Daenerys, para o khal Drogo, líder de um tribo Dothrakis, em troca de um exército.


“Os ventos frios estão se erguendo. O verão está no fim, e está para chegar um inverno como o mundo nunca viu." - Lorde Mormont


A narrativa alterna entre os personagens mostrando a visão dos principais, deixando difícil identificar os vilões e os mocinhos já que dá para entender certas atitudes tomadas pelos personagens. A escrita de Martin é bem realista e brutal, o livro contém linguagem inapropriada, violações, incesto, pedofilia e mortes brutais. E o autor não nos poupa, eu sofri com os personagens, chorei, me angustiei e me alegrei. Você vive o livro!
É impossível largar, o livro é cheio de reviravoltas e a cada página virada novas coisas vão acontecendo.
A trama é bem construída, os personagens são complexos e a escrita é espetacular. Simplesmente maravilhoso. É o tipo de livro que não se esquece tão facilmente. Afinal, "quando você joga o jogo dos tronos, você vence ou você morre".
Se você ainda não leu, não sabe o que está perdendo. Corra e vá ler!!!

>> Mais Resenhas: http://cantinhocarolina.blogspot.com.br/
Gabriel Aguilar 10/08/2012minha estante
Não é John e sim Jon,sem o "h" .


Carolina2647 10/08/2012minha estante
Gabriel, obrigada por corrigir meu erro.
Já está devidamente arrumando.


Gabriel Aguilar 14/08/2012minha estante
Não quero passar a impressão de ser um chato perfeccionista,desculpa se ofendi de alguma maneira.




lightweaver 10/02/2021

Monólogo e Divagação. Ah, a inspiração.
O Norte, um lugar frio e severo, no inverno e até mesmo no verão, fortes nevascas, chuvas fortes e frias, clima implacável e o eterno abraço do frio era constante. A família era antiga, sangue dos primeiros homens e de Reis corriam pelas veias de seus membros, seus mortos eram enterrados em tumbas com estátuas próprias e com o símbolo da casa aos seus pés e espadas em seus colos. Honra era a moeda de troca do líder desta família, nessa época da história, ele prezava a honra acima de todas as coisas, até mesmo acima do bom senso, mas, ele amou. Ele amou com intensidade, sem saber que o amor é o veneno da honra, a morte do dever, vento e palavras quando somos apenas humanos, falhos até o final. O preço foi pago, a cabeça foi cortada, a consequência… inevitável. É aqui que os jogos começam, quando se joga o jogo dos tronos, você vence ou você morre. Não existe meio termo. Dois Reis, Uma Rainha, Um Trono. O inverno pode não ter chegado mas a chuva vai cair vermelha, os ventos vão carregar o odor de decomposição e a temperatura não vai precisar cair para semear a desesperança e a desolação.
Fox 11/02/2021minha estante
Ue não vai ter a LC mais!?


lightweaver 11/02/2021minha estante
Eu sou um traidor, Babis, eu estou sabotando a minha própria LC. Mas vai ter a LC, eu só estou me adiantando um pouco, Não me guilhotine. Ç.Ç


Fox 11/02/2021minha estante
KKKKKKKK seu leitor compulsivo. Tá tudo bem




eru26 10/10/2011

Obra Prima
Guerra dos Tronos sinceramente me surpreendeu; não que eu pensasse que era ruim, e sim não imaginava que fosse tão denso, tão estupeficante... Personagens bem trabalhados, ambientação magnífica de tão extensa, mistérios e lendas ricas e (intencionalmente) não trabalhadas colocam o caríssimo Sr. Martin num patamar elevadíssimo. A Guerra dos Tronos é merecidamente chamado de O Senhor dos Anéis dos dias atuais (claramente guardadas as devidas proporções), notoriamente vendo-se diferenças entre os dois Mestres R. R. Como não partir instantaneamente para o "A Fúria dos Reis"? Como não apaixonar-se pela inocente e selvagem Daenerys? Ou rir com as cenas do grandioso Tyrion? E o que falar dos Stark e sua honra e seus emblemáticos, indomáveis e ferozes lobos gigantes? Simplesmente fascinante... Começar a ler esta obra é tarefa para heróis, pois é impossível pará-la sanamente, e são mais de seis centos de páginas somente neste primeiro volume, já sucedido por outros tantos volumes... Enfim, se costumo dizer que O Hobbit é leitura obrigatória para crianças e O Senhor dos Anéis para adolescentes, afirmo que a série As Crônicas de Gelo e Fogo seria um ritual de passagem para a vida adulta.
Guilherme 11/10/2011minha estante
Esse livro?Rito de passagem?
Será mesmo?Vou apresentá-lo ao meu irmão de 13 anos.


Kennedy 12/10/2011minha estante
George Martin melhor que Tolkien? Ah ta...


eru26 12/10/2011minha estante
Ah, não, de maneira alguma, não há comparação, caro Kennedy, Tolkien foi um mestre inigualável, e sem ele nem teríamos estas Crônicas, a bem da verdade. Desculpe-me se soei assim, não foi a intenção. =)




Giovanna 05/06/2021

Essa deve ser a terceira ou quarta vez que leio esse livro. Toda vez fazia planos de ler todos e toda vez desistia pra assistir a série e ficava tudo confuso na minha cabeça, então lá ia eu mais uma vez ler os livros desde o primeiro.
Agora faz alguns anos desde que desisti pela última vez e julguei que era tempo o suficiente pra eu tentar de novo ler todos (e de novo desde o início, pra relembrar os detalhes).
Já sabia de cor e salteado todas as mortes e todos os acontecimentos mais importantes e obviamente nada me impactou como da primeira vez, mas não posso deixar de reconhecer o quanto esse livro é magnífico.
A apresentação do mundo, dos personagens, dos cenários. As histórias, os mitos, as religiões. Os sonhos, as vontades, os medos. Fico abismada com como uma pessoa tem criatividade o suficiente pra fazer tudo isso e com tamanha perfeição.
A Guerra dos Tronos é uma introdução sensacional pra uma série de livros que não sei por que raios eu deixei de lado pra assistir a série que foi só decepção.
Renato Thomaz 05/06/2021minha estante
Uma pena os livros ainda não terem um final. Faltam dois para serem lançados ?


Giovanna 06/06/2021minha estante
Espero que até eu terminar tudo já tenha lançado pelo menos mais um kkkkk


Renato Thomaz 06/06/2021minha estante
Na torcida pra lançar logo haah




luomobuono 22/03/2021

iradíssimo
eu li a triologia senhor dos anéis antes de ler esse livro, e, sabendo que o Martin é fã assíduo do Tolkien, posso dizer que o cara conseguiu sintetizar tudo que o seu "mestre" tem de melhor e fez um livro que supera em muito o primeiro do Senhor dos Anéis. Leitura fluida, história cativante, adulta, sem clichês e, mesmo sendo fantasia, desnuda bastante a realidade daquele tempo. IRADO!
Joana 22/03/2021minha estante
Vc acha que é importante ler senhor dos anéis antes?


luomobuono 22/03/2021minha estante
nãoo, eu diria que é um plus, mas nem tão plus assim. é bacana perceber as semelhanças entre eles mas não algo que vai mudar completamente sua leitura


Joana 23/03/2021minha estante
Ok, obrigadaa!




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